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terça-feira, 12 de abril de 2011

IRONIA DO DESTINO!

Reconhecidos...


Dois padres mineiros resolveram tirar férias e viajaram para Niterói a fim de curtir praias, sol e etc...
No entanto, decidiram que estas deveriam ser mesmo férias e portanto nada deveria identificá-los como membros do clero. Logo que chegaram lá, dirigiram-se a uma loja de surfistas em Icaraí e compraram a última moda em calções, sandálias, t-shirts e óculos de sol.
Na manhã seguinte, foram até à praia dos surfistas em Itacoatiara, vestidos como verdadeiros turistas. Estavam sentados nas suas cadeiras de praia a tomar uma caipirinha, e enquanto gozavam o calor do sol, uma loura de topless, de fazer qualquer um perder a cabeça, sorriu e individualmente cumprimentou-os:
- Bom dia, Senhor Padre... Bom dia, Senhor Padre - com um ligeiro aceno de cabeça e continuou no seu caminho.
Ficaram os dois siderados, como era possível que ela os reconhecesse como padres?
No dia seguinte, dirigiram-se de novo à loja de surfistas e compraram roupas ainda mais berrantes. De novo os dois padres se dirigiram para a praia para gozar o sol, tomando uma caipirinha... Quando a mesma loura de fazer perder a cabeça, desta vez numa tanguinha ultra reveladora, se aproximou deles e os cumprimentou:
- Bom dia, Senhor Padre... Bom dia, Senhor Padre...
O padre mais velho não se conteve e chamou-a:
- Um momento, menina...
- Sim - respondeu ela, com um sorriso nos lábios bem definidos e sensuais.
- Nós, de fato, somos padres e temos orgulho em sê-lo, mas como conseguiu descobrir?!
- Senhor Padre, sou eu!!! A Irmã Amelinha do convento de Beraba, uái!

Riqueza aos Cinquenta!...

"Os Cinquentões!..."


 ** - RIQUEZA DEPOIS DOS CINQUENTA ANOS... - **

Nunca pensei que a partir dos cinquenta anos pudéssemos ter uma riqueza tão grande! Prata nos cabelos; Ouro nos dentes; Pedras nos rins; Açúcar no sangue; Chumbo nos pés; Ferro nas articulações; Catarata nos olhos... E uma fonte inesgotável de gás natural. ------------------------------------------------------------------------

Óculos da PM que reconhecem criminosos são apresentados em SP.

""Aparelho foi apresentado nesta terça-feira (12) em SP.
Ele será usado para identificar criminosos e pessoas desaparecidas.
""


Os óculos especiais da Polícia Militar foram apresentados nesta terça-feira (12) em São Paulo. O aparelho será usado para ajudar os policiais a identificar criminosos, pessoas desaparecidas, procuradas e até torcedores envolvidos em brigas. Os óculos contam com um sistema de biometria facial ligado ao banco de dados da polícia. A tecnologia é de origem israelense (Foto: Márcio Fernandes / AE)

A Polícia sul-coreana descobriu R$ 16 milhões em meio a uma plantação de alho...

"As autoridades suspeitam que o dinheiro seja  o resultado de apostas ilegais feitas na internet."



Moeda de Euro.

##= A polícia da Coreia do Sul descobriu o equivalente a R$ 16 milhões enterrados em uma plantação de alho na cidade de Gimje, no sudoeste do país.

As autoridades suspeitam que o dinheiro seja resultado de apostas ilegais feitas na internet.

De acordo com a agência de notícias Yonhap, a polícia acredita que o dono da plantação, cunhado de dois irmãos acusados de ganhos ilegais com jogos, tenha ajudado a enterrar o dinheiro na lavoura. Depois, ele teria pego parte da quantia para si.

Um dos dois irmãos acusados já estava na cadeia antes da descoberta. Imagens de televisão mostram policiais desenterrando dúzias de recipientes repletos de notas de dinheiro na plantação.

Segundo a polícia, os dois irmãos, pressionados pelas investigações sobre jogos ilegais, pediram ao cunhado, identificado apenas como Lee, que escondesse seus ganhos na plantação. O produtor teria trabalhado dia e noite para enterrar o dinheiro.

Ganância
No entanto, de acordo com as autoridades, foi a própria ganância de Lee que o levou a ser pego. Primeiro, sem dizer nada aos cunhados, ele pegou 400 milhões de won (cerca de R$ 580 mil).

Depois, ele acusou um trabalhador que o ajudou na lavoura de roubar parte do dinheiro. Alegando ter sido falsamente acusado, o homem foi à polícia, o que levou a uma investigação sobre a plantação de alho.

As autoridades interrogaram familiares de Lee, o que as levou a descobrir dinheiro escondido em um carro e em um apartamento.

De acordo com a Yonhap, os 11 bilhões de won enterrados na plantação eram apenas parte de um total de 17 bilhões de won ganhos pelos cunhados de Lee ao operar um site de jogo ilegal, cujos servidores ficavam em Hong Kong.

'Nós vasculhamos todo o campo e não acreditamos que haja mais dinheiro lá. Nós vamos estimar o valor do dinheiro descoberto e interrogar o irmão que já está preso sobre os lucros ilegais', disse um investigador citado pela Yonhap.

A polícia deverá confiscar o dinheiro e buscar um mandado de prisão contra Lee.
R$ 16 MILHÕES ACHADOS AQUI!...

Há exatos 50 anos, o primeiro homem chegava ao espaço...fato inédito e inusitado para a época!

** - Yuri Gagarin - **

"Durante 108 minutos, Yuri Gagarin deu uma volta na Terra e retornou.
Cápsula Vostok 1 tinha apenas 2,3 m de diâmetro
."


##= Na manhã de 12 de abril de 1961, o soviético Alekseyevich fez um café-da-manhã inédito. Flutuando a 327 km acima da superfície terrestre, o homem de apenas 27 anos comeu e bebeu dentro de uma bola de apenas 2,3 m. Ficou conhecido para a posteridade como Yuri Gagarin e seu desjejum matinal foi apenas um feito dentro de outro maior: o primeiro voo de um humano no espaço.

Foi a segunda refeição do dia para o piloto da força aérea da extinta URSS. Horas antes, na companhia do seu substituto imediato German Titov, o cosmonauta já havia recebido “comida do espaço” para se acostumar à rotina durante a missão.

Gagarin foi o escolhido entre mais de 3,5 mil aspirantes à missão, após intensos testes de resistência física e psicológica. Somente seis homens foram selecionados como possíveis candidatos à primeira aventura do homem no espaço. A decisão sobre quem iria estar a bordo da nave redonda Vostok 1 foi comunicada ao grupo apenas quatro dias antes da missão.

À época, a extinta União Soviética e os Estados Unidos travavam uma batalha silenciosa para saber qual nação levaria o primeiro ser humano à Lua. Os norte-americanos venceram a disputa em 1969, com o “pisão” inaugural de Neil Armstrong no satélite natural da Terra, mas nos oito anos anteriores, os soviéticos sempre estiveram à frente - inclusive no lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik, em 1957.


Os Estados Unidos só levariam o primeiro homem ao espaço alguns meses mais tarde, durante a viagem de Alan Shepard no voo da Freedom 7, em 5 de maio de 1961. Porém somente em 7 de fevereiro de 1962, durante a missão Friendship, com John Glenn, o país teve seu primeiro astronauta completando uma volta inteira ao redor do planeta. Ambos os feitos fizeram parte do Projeto Mercury, da agência espacial norte-americana (Nasa).

‘Poyekhali’
O voo de Gagarin começou às 09h07 no horário de Moscou, com o lançamento da cápsula Vostok 1 com o foguete R-7. Antes de decolar, o cosmonauta gritou “Poyekhali!” (“Vamos nessa!", em tradução livre).

A nave partiu das instalações do então secreto Cosmódromo de Baikonur, conhecido à época também como Tyuratam, localizado atualmente nas estepes do Cazaquistão – uma das ex-repúblicas soviéticas.

Onze minutos após a decolagem, o combustível do foguete acabou, a cápsula redonda Vostok foi liberada e a humanidade entrava em órbita pela primeira vez.

Gagarin 4 (Foto: Nasa)Yuri Gagarin ao ser transportado para o lançamento da Vostok 1, na manhã de 12 de abril de 1961. Ao fundo da imagem está German Titov, piloto reserva da missão, que foi ao espaço na missão Vostok 2. (Foto: Nasa)

Para girar ao redor do planeta, a Vostok precisou alcançar uma velocidade média de 28 mil km/h. Gagarin não chegou a controlar a nave, ainda que os controles para uma operação manual da Vostok 1 estivessem disponíveis ao piloto soviético.

Durante os 108 minutos de duração da missão, Gagarin deu uma volta inteira em torno da Terra. Os relatos do cosmonauta narram a sensação de estar sob o efeito de uma gravidade menor, além de uma preocupação constante sobre os dados do voo – ao solicitá-los à equipe responsável na Terra.

O cosmonauta retornou ao solo terrestre às 10h55 em uma área de plantação em Smelovka, na província de Saratov, a 300 km de onde deveria ter pousado. De volta ao planeta, Gagarin recebeu seu terceiro café-da-manhã naquele dia: leite e pão de Anna Takhtarova, uma avó espantada com a figura de um homem vestido em trajes laranjas e com um capacete, vindo do espaço.

Vostok 1a (Foto: ESA)A cápsula Vostok 1, com apenas 2,3 m de diâmetro,
após aterrissar de volta na Terra. (Foto: ESA)

Legado
Gagarin virou um herói soviético após retornar ao planeta que ele reconheceu como “azul”. Foi poupado de outras missões pelo medo de um acidente encerrar a vida de um dos principais ícones soviéticos durante a Guerra Fria.

Ironicamente, o temor se justificou em 28 de maio de 1968, quando em um acidente ainda envolto em mistério, Gagarin morreu durante testes em um avião MiG.

Após a tragédia, uma cratera na Lua e um asteroide foram nomeados em homenagem ao cosmonauta.

Depois de Gagarin, mais de 400 pessoas – de 30 países diferentes – já estiveram no espaço. A maior distância já percorrida por humanos foi pouco maior que 400 mil quilômetros, durante a quase fatal missão Apollo 13, da Nasa.

Pesquisadores da USP desenvolvem equipamentos que poderão ajudar pessoas com dificuldade de locomoção

No futuro, exoesqueletos poderão ajudar pessoas com deficiências físicas e incapazes de se locomover sem cadeira de rodas
##= Um grupo de pesquisadores da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo) está desenvolvendo equipamentos que, no futuro, poderão ser usados para ajudar pessoas com deficiências físicas e incapazes de se locomover sem cadeira de rodas. Os exoesqueletos robóticos – estruturas rígidas, feitas geralmente de metal e plástico, projetadas para auxiliar o movimento humano – agora fazem parte de duas pesquisas coordenadas pelo professor Arturo Forner-Cordero no Brasil.

De acordo com o professor, inicialmente o projeto em desenvolvimento vai ajudar “a entender o funcionamento dos movimentos do corpo humano. Esse conhecimento vai gerar dispositivos para ajudar as pessoas que perderam os movimentos em algum acidente, ou por alguma doença”, completa.

Ainda de acordo com o professor, o aparelho é um “esqueleto que fica fora do corpo, com o qual podemos nos conectar para fazer movimentos normais”, diz. Os equipamentos serão capazes de amplificar o movimento de pacientes que apresentam alguma contração muscular, mas não conseguem fazer movimentos com o membro afetado, como braços e pernas. Ou impor movimentos pré-definidos a pessoas que não tenham nenhuma capacidade de contração muscular.

Projetos

Forner-Cordero explica que, quando o ser humano caminha, usa a chamada dinâmica passiva do movimento – um mecanismo inconsciente que poupa os músculos nessa atividade. “O resultado é que gastamos menos energia”, diz o pesquisador. “Com aproximadamente a energia que gastamos para andar 1,4 mil metros, os robôs bípedes atuais caminhariam por volta de 30-50 metros. Agora, nós estamos tentando entender como o nosso corpo faz isso, para aplicar ao exoesqueleto robótico e, futuramente, a uma nova geração de robôs bípedes.”

Segundo o professor, “caminhar é um dos objetivos, mas no meio do caminho temos muitas coisas intermediárias que podem ser mais acessíveis”, como segurar um copo ou uma colher para comer.

No momento o grupo de pesquisadores têm dois projetos aprovados. Um deles pela FAPESP (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo), que visa criar um equipamento que auxilie o braço, envolvendo articulações de ombro, cotovelo e punho. E outro, bancado pela CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para que seja desenvolvido um acessório robótico que, quando vestido, pode desenvolver a autonomia das pernas.

Desafios


O trabalho no Brasil começou em janeiro deste ano e a primeira fase, que deve durar dez anos, visa também a implantação do Laboratório de Biomecatrônica na Poli, destinado aos estudos neuromotores auxiliares por exoesqueleto. Segundo o pesquisador, esses equipamentos vêm sendo desenvolvidos em várias partes do mundo, além do Brasil.

Forner-Cordero afirma ainda que dentre os desafios do projeto está a necessidade de encontrar fontes de energia, como baterias de baixo peso, mas com grande autonomia, e motores de baixo consumo, mas com a potência suficiente para mover um membro humano. A ideia é copiar os mecanismos da natureza para melhorar a estabilidade do movimento e reduzir o custo energético – por isso, os exoesqueletos que estamos desenvolvendo se chamam biomiméticos.

Japão emite alerta nuclear em nível equivalente ao de Chernobyl

""Nível sete foi adotado depois da medição da radioatividade na usina de Fukushima Daiichi.""


##= Autoridades no Japão elevaram a gravidade da crise nuclear no país para o nível máximo.

A decisão foi tomada depois da medição da radioatividade na usina de Fukushima Daiichi, segundo informações da rede NHK.

O nível mais alto para acidentes nucleares, sete, só havia sido usado anteriormente durante o desastre de Chernobyl, em 1986.

No Leste do Japão, um novo tremor de magnitude 6,3 pôde ser sentido nesta terça-feira, o segundo em apenas dois dias. O Aeroporto Internacional de Narita fechou suas pistas temporariamente e os serviços de trem e metrô foram interrompidos, na capital, Tóquio.

Os tremores secundários acontecem um mês depois que um violento terremoto e um tsunami atingiram o país, deixando quase 28 mil pessoas mortas ou desaparecidas.

Vazamentos

Um representante da Comissão de Segurança Nuclear do Japão anunciou na TV que a classificação da crise na usina de Fukushima Daiichi estava sendo elevada, afirmando que se tratava de uma avaliação preliminar que ainda precisa ser confirmada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

O nível sete significa "um grande acidente" com "consequências mais amplas" que o nível anterior, segundo as explicações dos especialistas.

"Estamos elevando o nível de gravidade para sete já que o impacto dos vazamentos de radiação se alastrou pelo ar, alimentos, água encanada e o mar", disse Minoru Oogoda, da Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão.

Segundo a agência de notícias Reuters, um representante da Tepco, a empresa que opera a usina de Fukushima, disse que os vazamentos radioativos não pararam completamente e poderiam acabar excedendo aqueles de Chernobyl.

No entanto, um porta-voz da Agência de Segurança Nuclear japonesa afirmou que os vazamentos ainda são pequenos se comparados ao da usina na Ucrânia, que ainda era parte da União Soviética na época do acidente.

"Em termos de volume de materiais radioativos liberados, nossas estimativas mostram que se trata de cerca de 10% do vazamento de Chernobyl", disse ele.

Zona de evacuação

A decisão de elevar o nível de ameaça do acidente nuclear foi tomada depois que especialistas estimaram o nível de radiação em 10 mil terabecquerels por hora na usina de Fukushima por várias horas.

A medição seria compatível com a classificação de nível sete, segundo a Escala Internacional de Eventos Nucleares.

Não ficou claro quando exatamente este nível foi atingido, mas os níveis teriam em seguida caído para menos de um terabecquerel por hora, segundo relatos locais.

Até agora, o grau de gravidade da crise nuclear no Japão estava no nível cinco, o mesmo do acidente em Three Mile Island, nos Estados Unidos, em 1979.

O Japão também decidiu ampliar a zona de evacuação em torno da usina nuclear afetada, por causa da preocupação com o vazamento radioativo.

A zona passará a incluir cinco comunidades fora do raio de 20 quilômetros estabelecido anteriormente, após novas informações sobre os níveis de radiação acumulada, que teriam ultrapassado os limites anuais em áreas 60 quilômetros a noroeste da usina e cerca de 40 quilômetros a sul-sudoeste do local.

Premiê japonês pede calma após aumento do nível de gravidade da crise

"Em discurso na TV, Naoto Kan pediu que população siga focada na recuperação dos desastres."

Primeiro-ministro do Japão em entrevista nesta terça-feira
TÓQUIO - O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, pediu à população que não entre em pânico, após o governo aumentar o nível de gravidade da crise nuclear no país para o nível máximo. Nesta terça-feira, 12, em um discurso televisionado, Kan pediu que as pessoas continuem focadas na recuperação dos desastres.
Segundo o primeiro-ministro, a situação na usina de Fukushima está se estabilizando "passo a passo", porém ainda está em uma fase em que não é possível "baixar a guarda". O nível mais alto para acidentes nucleares, sete, só havia sido usado anteriormente durante o desastre de Chernobyl, em 1986.
Um novo tremor de magnitude 6,3 pôde ser sentido no leste do Japão nesta terça-feira, o segundo em apenas dois dias. O Aeroporto Internacional de Narita fechou suas pistas temporariamente e os serviços de trem e metrô foram interrompidos, na capital, Tóquio.
Os tremores secundários acontecem um mês depois que um violento terremoto e um tsunami atingiram o país, deixando quase 28 mil pessoas mortas ou desaparecidas.
Em uma entrevista coletiva, Naoto Kan também pediu aos japoneses que retomem sua rotina após o terremoto e que se inspirem na dura experiência dos anos posteriores a Segunda Guerra Mundial, quando o país também teve que ser reconstruído. O primeiro-ministro lembrou que após a derrota na guerra, o país se levantou das cinzas e tornou-se a segunda maior economia mundial, posto que manteve entre 1968 até 2010, quando foi superado pela China.
Um mês depois do terremoto e tsunami que causou ao menos 13.228 mortes e deixa 14.529 pessoas desaparecidas, Kan acredita que este seja o momento da população japonesa seguir a vida normal.
Ele também pediu que os japoneses consumam produtos das zonas afetadas pelo desastre, "como forma de mostrar solidariedade com os mais afetados pela catástrofe", ponderou Kan. O primeiro-ministro acredita que a reconstrução do país após o terremoto e tsunami não deve ser feita apenas para restaurar a situação anterior, mas para criar um novo futuro.

Um dia por Miraflores, a Ipanema de Lima, no Peru

LIMA - Jogadas na grama, duas turistas aproveitam a sombra de uma árvore enquanto um casal namora sem se dar conta do que se passa ao redor em uma tarde ensolarada no Parque do Amor, uma das mais concorridas áreas verdes com vista para o Oceano Pacífico de Miraflores. Dali, a dupla ainda observa o voo do parapente que acabou de decolar de uma pista da vizinhança. Um dos bairros mais charmosos de Lima, o lugar está para a cidade assim como Ipanema está para o Rio.

Inaugurado em 1993, o Parque do Amor chama a atenção pelos sinuosos bancos decorados com mosaicos coloridos inspirados no Parque Güell, uma das maravilhas arquitetônicas desenhadas por Gaudí para Barcelona. No parque peruano, há ainda a escultura gigante "El beso" ("O beijo"), de Victor Delfin. O monumento confere um toque kitsch ao lugar, uma das muitas razões pelas quais Lima não deve ser tratada apenas como uma conexão para outros destinos mais procurados do país como Cuzco e Machu Picchu.

Parques repletos de flores - que justificam o nome do bairro, praia e até um famoso shopping (Larcomar) construído ao ar livre numa encosta de frente para o Pacífico fazem de Miraflores "o" lugar para se estar em Lima. Ponto de encontro, o centro comercial, com área de jogos eletrônicos e salas de cinema, reúne locais e turistas interessados em compras ou na social em um dos vários bares e restaurantes estrategicamente posicionados de cara para o mar. Nos fins de tarde, o lugar também atrai gente atrás daquela vista privilegiada para o pôr do sol.
O restaurante La Rosa Nautica, construído num píer sobre o Pacífico, combina gastronomia e visual impactante em Miraflores, em Lima / Foto: Zean Bravo
Ao olhar para baixo dali, é impossível não avistar o restaurante La Rosa Náutica, construção ao estilo inglês fincada no fim de um píer que avança pelo oceano. Não é preciso ser dotado de muita imaginação para adivinhar que as estrelas do cardápio vêm do mar, incluindo o onipresente ceviche.

Antes (ou depois) da refeição naquele restaurante vale andar pela orla de Miraflores. Durante o passeio, não é difícil esbarrar em um peruano vestido com bermuda colorida oferecendo aulas de surfe para iniciantes. O mar gelado - a praia é de pedra, sem faixa de areia - pode ser convidativo para esportistas. Mas os simples banhistas preferem mergulhar em outras praias distantes do bairro.

Uma caminhada de minutos liga o Shopping Larcomar até o Parque do Amor. Com um pouco mais de disposição, é possível chegar a pé - descendo escadas de pedra - ao píer do La Rosa Náutica. Já uma curta corrida de táxi separa a orla de Miraflores do movimentado Parque Kennedy, outra área cercada por inúmeras lojas de todos os tipos. Nos arredores da praça, também há uma infindável oferta de bares e restaurantes.
Haca Pucllana, sítio arqueológico em pleno bairro de Miraflores, em Lima / Foto: Zean Bravo
As barraquinhas espalhadas pela praça merecem uma atenção especial dos que apreciam comidinhas de rua. São doces, salgados e bebidas locais, como chica morada, uma espécie de suco avermelhado extremamente doce preparado com um tipo de milho. A mistura é tão apreciada pelos peruanos quanto a Inca Kola, refrigerante amarelo (como um detergente) com gosto de chiclete que também é uma mania nacional.

O roteiro por Miraflores inclui uma passagem pelo sítio arqueológico Huaca Pucllana, construção do período pré-colombiano hoje fincada em meio aos prédios modernos do bairro. Depois da visita guiada pelas ruínas - que não dura mais do que uma hora - reserve um tempo para o restaurante do local. A vista para o impressionante centro arqueológico compensa a ausência do mar.