Total de visualizações de página

quinta-feira, 31 de março de 2016

BC prevê estouro da meta de inflação em 2016 e retração de 3,5% no PIB

..________------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________..
/==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\

 Gipope  - Mercado & Logística®.
NOTÍCIAS  &  INFORMAÇÕES.
 Brasil  -.x.x.-> Economia & Mercados - Recessão & Crise - Infação & Juros - }{> Estatística & Númetos <}{

Se confirmado, será 2º ano seguido que meta de inflação será descumprida.
Previsões do BC para IPCA e PIB ainda são melhores que as do mercado.

==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
\..________-------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________../
Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
31/03/2016 08h31 - Atualizado em 31/03/2016 09h55
Postado às 10h05m
A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar entre 6,6% e 6,9% neste ano, segundo estimativa divulgada pelo Banco Central.

Com isso, deverá ficar, pelo segundo ano seguido, acima do teto de 6,5% determinado pelo sistema de metas de inflação do Banco Central. Em 2015, a inflação somou 10,67%, a maior taxa desde 2002.
No relatório de inflação do primeiro trimestre deste ano, divulgado nesta quinta-feira (31), o BC prevê ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) deve "encolher" 3,5% em 2016.

Se confirmado este cenário, será a segunda retração seguida da economia brasileira, que já despencou 3,8% no ano passado - a maior queda em 25 anos. Dois anos seguidos de recuo do PIB não acontecem desde o início da série histórica do IBGE - em 1948.

No relatório de inflação do quarto trimestre do ano passado, divulgado em dezembro de 2015, o Banco Central estimava uma inflação de 6,2% a 6,3% para este ano e uma contração de 1,9% para a economia brasileira em 2016.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos dentro do país, e serve para medir o comportamento da atividade econômica. De acordo com dados oficiais, a economia brasileira já está em recessão técnica.

Previsões do mercado
Apesar da deterioração, as estimativas do Banco Central ainda estão melhores do que as do mercado financeiro. Na semana passada, segundo pesquisa realizada pela própria autoridade monetária com analistas de mais de 100 bancos, a expectativa de inflação para este ano ficou em 7,31%. Para o PIB, a estimativa é de uma contração de 3,66%.


Inflação e taxa de juros
Apesar de ter previsto novo estouro da meta de inflação neste ano, o Banco Central tem dito que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para um patamar inferior a 6,5%) e, também, fazer a inflação voltar para a meta de 4,5%, em 2017.


O principal instrumento do BC para tentar conter as pressões inflacionárias é a taxa básica de juros da economia brasileira, que serve de referência para o mercado financeiro. Em 14,25% ao ano, a taxa Selic está no maior patamar em quase 10 anos e, também, em um dos níveis mais elevados do planeta em termos reais (após o abatimento da inflação prevista para os próximos doze meses).

Com uma taxa mais alta de juros, o Banco Central tenta controlar o crédito e o consumo, atuando assim para segurar a inflação. Por outro lado, ao tornar o crédito e o investimento mais caros, os juros elevados prejudicam o crescimento da economia.

Neste mês, o BC informou, por meio da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) - que manteve os juros estáveis - que impacto da recessão (hiato do produto mais "desinflacionário") na inflação será maior do que o estimado anteriormente, reduzindo as pressões sobre os preços.

Com isso, adotou um tom mais suave, um indício de que a taxa Selic pode ser reduzida ainda neste ano - conforme aposta de parte dos analistas do mercado financeiro.

Segundo análise do BC, o "ainda elevado" patamar da inflação é reflexo dos processos de ajustes de preços relativos (alta do dólar e de tarifas públicas) ocorridos em 2015, bem como do processo de "recomposição de receitas tributárias" (aumentos de tributos) observado nos níveis federal e estadual, no início deste ano, e que fazem com que a inflação "mostre resistência".

Probabilidade de estouro da meta de inflação
Segundo informou o Banco Central no relatório de inflação divulgado nesta quinta-feira (31), a probabilidade de a inflação ficar acima do teto de 6,5% neste ano é de 55% a 65%. Ou seja, a possibilidade maior é de que a meta de inflação seja mesmo descumprida neste ano.


Quando a inflação fica mais alta do que o teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro, os dirigentes do BC não são demitidos. O presidente do Banco Central apenas precisa escrever uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando as razões que motivaram o "estouro" da meta formal - como aconteceu no início deste ano.

Produto Interno Bruto
No relatório de inflação, o BC avaliou que a retração de 3,8% no PIB registrada na economia brasileira em 2015 decorreu, em parte, dos ajustes macroeconômicos em curso, intensificados pelos "desdobramentos de eventos não econômicos, entre o quais as repercussões da Operação Lava Jato sobre alguns setores da economia e, particularmente no quarto trimestre, pelo impacto do acidente ambiental em Minas Gerais que impactou a produção de minério de ferro".


Olhando para frente, o BC informou que "emergem perspectivas de retomada da atividade em setores específicos da indústria, especialmente nos beneficiados por ganhos de competividade decorrentes do ajuste cambial [alta do dólar, que estimula as exportações] observado em 2015". 

"Adicionalmente, a trajetória de acomodação de alguns indicadores de confiança, tanto de consumidores quanto de empresários, sinaliza ambiente mais favorável para o crescimento da atividade econômica no médio prazo", acrescentou.

Componentes do PIB
Segundo as previsões do Banco Central, a indústria deverá continuar registrando retração neste ano. A estimativa do BC é de um crescimento de 0,2% para a agropecuária neste ano, contra uma expansão de 1,8% no ano passado. Já a indústria deverá ter uma queda de 5,8% em 2016, contra uma contração de 6,2% no ano passado.


Para a indústria de transformação, a previsão da autoridade monetária é de um forte "encolhimento" de 8% em 2016 - após o tombo de 9,7% no ano passado. Já a construção civil deverá registrar, segundo a autoridade monetária, uma retração de 5% neste ano, em comparação com uma queda de 7,6% em 2015.

Ao mesmo tempo, o setor de serviçços deverá registrar contração de 2,4% neste ano, contra um recuo de 2,7% em 2015. O comércio, por sua vez, tem queda estimada pelo BC em 7% em 2016, contra um recuo de 8,9% no ano passado.

Ainda de acordo com o Banco Central, pelo lado da demanda, o consumo das famílias deverá recuar 3,3% em 2016 (contra uma queda de 4% no ano passado) e a chamada "formação bruta de capital fixo" - a taxa de investimentos - deverá ter retração de 13% em 2016, contra um recuo de 14,1% em 2015.

 Post.N.\6.932 
.__-______________________________________________________________________________________-__.
        .<<.<<.. |||::|||       Atendimento Personalizado com recepção Vip!         |||::||| ..>>.>>.
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

     |||---------------________--_____________--------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.         ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
|||::||| Celular.-:) 075 -  99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98262 - 7946 |||::||| *
.__-______________________________________________________________________________________-__.

Contas públicas têm pior mês de fevereiro e 1º bimestre em 15 anos

..________------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________..
/==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\

 Gipope  - Mercado & Opinião®.
NOTÍCIAS  &  INFORMAÇÕES.
 Brasil  -.x.x.->   Economia & Mercados - Recessão & Crise - Receitas & Despesas - ]]> Estatística & Levantamento <[[

No mês passado, foi registrado déficit primário de R$ 23 bilhões, diz BC.
No 1º bimestre de 2016, foi contabilizado superávit de R$ 4,87 bilhões.

==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
\..________-------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________../
Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
30/03/2016 10h31 - Atualizado em 30/03/2016 12h38
Postado em 31 de março de 2016 às 08h40m
As contas do setor público consolidadas, que englobam governo, estados, municípios e as empresas estatais, registraram o pior resultado para fevereiro desde o início da série histórica do Banco Central (BC), em 2002 – ou seja, em 15 anos. Segundo informou o BC nesta quarta-feira (30), no mês passado houve R$ 23,04 bilhões de déficit primário, que são despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública.

No resultado do primeiro bimestre de 2016, houve R$ 4,87 bilhões de superávit primário, que é a economia feita para pagar os juros da dívida. Apesar de ter havido superávit, o resultado também foi o pior para o período desde o início da série histórica do BC.

Contas públicas - fevereiro
Em 2016, mês teve pior resultado da série histórica
Created with @product.name@ @product.version@fevereiroR$ bilhões-23,04-2,2992,13-3,0319,5147,9133,1743,3837,8045,5864,5314,8856,9876,9584,655em R$ bilhões200520102015-20-10010-3020
O fraco desempenho das contas públicas acontece em meio à forte recessão da economia brasileira, que tem diminuído o emprego, a renda, e a demanda por bens e serviços – o que reduz as receitas da União, dos estados e dos municípios.

"O resultado deixa evidente o descompasso entre as receitas e as despesas neste período [em fevereiro]. As receitas recuaram em termos reais algo entre 12% e 13%, refletindo em grande parte o ciclo de atividade econômico [recessão]. E as despesas, sobretudo as obrigatórias, seguem crescendo", avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.

Meta fiscal
Os números do BC não favorecem a meta fiscal fixada no orçamento de superávit primário de 0,5% do PIB – o equivalente a R$ 30,5 bilhões – para o setor público.

A parte somente do governo federal é de R$ 24 bilhões (0,4% do PIB), enquanto R$ 6,5 bilhões são a meta de estados e municípios (0,1% do PIB).

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, já enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e, com isso, permitir que as contas do governo tenham um rombo de até R$ 96,6 bilhões em 2016.

É a terceira vez que o governo tenta reduzir a meta fiscal deste ano.
Se houver novo déficit nas contas públicas em 2016, será o terceiro ano seguido no vermelho. Em 2014, o déficit foi de R$ 32,5 bilhões e, em 2015, houve rombo recorde de R$ 111 bilhões. 

Nestes dois anos, o Executivo teve que pedir ao Congresso a revisão formal das metas para não sofrer sanções.

Contas públicas - 1º bimestre
Houve superávit, mas resultado foi o pior em 15 anos
Created with @product.name@ @product.version@bimestreR$ bilhões4,87318,76322,05127,2235,3525,66119,25810,59628,32621,07210,95617,67217,21714,70711,165em R$ bilhões2005201020150102030402002 em R$ bilhões: 11,165
Déficit nominal
Quando se incorporam os juros da dívida pública na conta, no conceito conhecido no mercado como resultado "nominal", é registrado déficit de R$ 52,82 bilhões no mês passado e de R$ 81,13 bilhões no primeiro bimestre de 2016.


Em doze meses até fevereiro deste ano, o resultado negativo somou R$ 638 bilhões, o equivalente a 10,75% do PIB. Trata-se de um valor historicamente elevado.
Esse número é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco na determinação da nota dos países. Neste patamar, o déficit do Brasil é um dos maiores do mundo.

O resultado nominal das contas do setor público sofre impacto do processo de aumento dos juros (Selic), para conter a inflação, atualmente em 14,25% ao ano – o maior patamar em quase 10 anos.

Também houve efeitos dos contratos de swaps cambiais, cujos ganhos, que são abatidos dos juros da dívida pública, somaram R$ 11,71 bilhões em fevereiro. O pagamento de juros nominais, em doze meses até fevereiro deste ano, ainda de acordo com números do BC, somou R$ 513 bilhões (8,64% do PIB).

Dívida líquida sobe
Segundo números do Banco Central, a dívida líquida do setor público avançou de R$ 2,12 trilhões em janeiro (35,8% do PIB) para R$ 2,18 trilhões em fevereiro deste ano (36,8% do PIB).


A dívida líquida considera os ativos do país como, por exemplo, as reservas internacionais, atualmente em torno de US$ 370 bilhões.

Dívida bruta também avança
No caso da dívida bruta do setor público, uma das principais formas de comparação internacional (que não considera os ativos dos países), o endividamento brasileiro também cresceu no mês passado. Esse é outro número acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco.


Em janeiro deste ano, a dívida estava em R$ 3,99 trilhões (67,4% do PIB). Em fevereiro, avançou para R$ 4,01 trilhões (67,6% do PIB). Alguns bancos já projetam a dívida bruta acima de 80% do PIB nos próximos anos – patamar elevado para padrões internacionais.

Perda do grau de investimento
A consequência de as contas públicas registrarem aumento do déficit nominal é a piora da dívida bruta, utilizada para comparações internacionais, e mais pressões inflacionárias.


Por conta do fraco desempenho na economia, das dificuldades para aprovar medidas necessárias no Congresso Nacional e da piora do endividamento, o Brasil já perdeu o chamado "grau de investimento" – uma recomendação para investir no país – pelas três maiores agências de classificação de risco (Standard & Poors, Fitch e Moody´s).

Com isso, alguns fundos de pensão, devido as suas regras, têm de retirar investimentos do país. Dados indicam que quase US$ 10 bilhões já deixaram a economia brasileira neste ano. Segundo números do BC, as aplicações de estrangeiros em ações e renda fixa no Brasil estão recuando.

Além de pressionar o dólar, economistas avaliam que a perda do grau de investimento também está elevando a taxa de juros cobrada de investidores brasileiros no exterior. Com isso, empresas e os bancos também estão reduzindo empréstimos buscados no exterior.

 Post.N.\6.931 
.__-______________________________________________________________________________________-__.
        .<<.<<.. |||::|||       Atendimento Personalizado com recepção Vip!         |||::||| ..>>.>>.
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

     |||---------------________--_____________--------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.         ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
|||::||| Celular.-:) 075 -  99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98262 - 7946 |||::||| *
.__-______________________________________________________________________________________-__.