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Réptil com plumas de 247 milhões de anos intriga cientistas e levanta nova teoria sobre as penas.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1
Postado em 24 de Julho de 2.025 às 11h15m
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Pesquisadores descobrem réptil com penas de milhões de anos a partir de
fóssil e reproduzem imagem computadorizada de como ele seria — Foto:
Gabriel Ugueto
Paleontólogos alemães descobriram um fóssil de 247 milhões de anos de um réptil com uma fileira bizarra de plumas nas costas. Essas plumas, na verdade, segundo os pesquisadores, têm semelhanças com as penas, apesar de o réptil não ter nenhuma relação com as aves.
A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira (23) na revista Nature, uma das mais renomadas do meio científico. Segundo o estudo, liderado pelo paleontólogo Stephan Spiekman, do Museu Estatal de História Natural de Stuttgart, na Alemanha, a descoberta pode mudar a forma como os cientistas pensam a origem das penas na história.
Nas aves, elas existem por causa de uma rede de genes que as faz brotar na pele dos animais. Agora, o que os pesquisadores analisam é se parte dessa rede pode ter evoluído nos primeiros répteis, há mais de 300 milhões de anos.
Caso isso se confirme, significa que esses animais no passado eram muito diferentes do que imaginávamos e do que temos hoje.
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O que a pesquisa descobriu?
O fóssil foi desenterrado em 1939 por Louis Grauvogel, um paleontólogo francês. Quando ele viu o fóssil, imaginou que a estrutura era de uma barbatana, como a dos peixes.
Mais de 80 anos depois, Spiekman e sua equipe voltaram a analisar a coleção do paleontólogo francês e notaram que a barbatana, na verdade, estava saindo de um osso de réptil em uma das extremidades. O restante do osso estava escondido na rocha e, por isso, não tinha sido identificado no passado.
Uma inspeção mais aprofundada da coleção de fósseis de Grauvogel revelou mais cristas, juntamente com um segundo esqueleto.
Fóssil tem mais de 200 milhões de anos — Foto: Museu de História Natural
Apesar de ter milhões de anos, ele estava tão preservado que os pesquisadores conseguiram estudar sua crista em detalhes microscópicos e inspecionar o crânio.
A análise mostra que o animal, batizado de Mirasaura grauvogeli, pertencia a uma linhagem extinta de répteis especializados em viver em árvores. Essa linhagem tem apenas um parentesco distante com aves e dinossauros, tendo se separado por conta própria há mais de 300 milhões de anos.
Quanto à forma como o Mirasaura usava sua crista, os pesquisadores descartam a ideia de "saltos de paraquedas" das árvores. Os novos fósseis mostram claramente que a crista ficava ereta nas costas do animal, uma posição que não era propícia para desacelerar a queda.
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