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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Juventus de Turim realiza sonho e inaugura novo estádio


Realização de um sonho


ESPORTES -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.




08/09/2011 às 20:46

Agência Estado

!*::=-=::*! A Juventus viveu neste quinta-feira um dia que já entrou para sua história. Mais de um século após ser fundada (114 anos), a equipe de Turim finalmente tem um estádio particular. Perante 41 mil torcedores, foi inaugurado nesta noite o Juventus Stadium, nome provisório da nova casa do clube.

A festa de abertura, nos moldes olímpicos, teve shows de luzes e fogos, um espetáculo nas arquibancadas e homenagens a diversos ídolos históricos do clube, ovacionados em campo pela torcida. O presidente do clube, Andrea Agnelli, foi quem cortou a faixa inaugural.

Depois da festa, a bola rolou para um amistoso entre a Juventus e o Notts County, da Inglaterra, clube profissional mais antigo do mundo, e que inspirou o uniforme alvinegro dos italianos. O placar de 1 a 1 nada atrapalhou a festa. O primeiro gol do novo estádio foi marcado por Luca Toni.

O Stadium Juventus substitui o antigo Delle Alpi, construído para a Copa do Mundo de 1990, e que não caiu no gosto nem dos torcedores da Juventus nem dos do Torino, que continuaram preferindo o Estádio Olímpico, erguido para a Copa de 1934 e reformado recentemente para a Olimpíada de Inverno de 2006. Ali continuará sendo a casa do Torino.

Em 2003, a Juventus comprou o Delle Alpi da prefeitura de Turim e só cinco anos depois o demoliu. A construção do moderno Juventus Stadium consumiu, de acordo com o clube, apenas 120 milhões de euros (cerca de R$ 275 milhões). O Itaquerão deve custar R$ 820 milhões, mais de quatro vezes o valor do novo estádio da Juventus.
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'Bush queria o 11 de Setembro', diz mãe de terrorista

Amor a toda prova


INTERNACIONAL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.



10 ANOS DO 11 DE SETEMBRO  --  -- RETROSPECTIVA -\- Uma história de muitas vidas!




David Usborne, do Independent



Aicha el-Wafi não acredita que seu filho tenha participado dos ataques terroristas do 11/09 / AP
*:*//-||-\\*:* LONDRES - Na fotografia na sala de estar de sua mãe, Zacarias Moussaoui é um rapaz de 20 anos alegre e de rosto confiável. Nas fotos em cima do aparador, ele é um menino doce de 7 anos brincando com outras crianças às margens de um rio terroso na Alsácia.


Essas e outras fotos - como a de Zacarias começando a andar e como um estudante barbudo em Londres - decoram o bangalô de Aicha el-Wafi na cidade vinícola de Narbonne, na França.


Foi nessa casa, com uma figueira no jardim e a vista de uma das lagoas paralelas à costa de Languedoc, que a partir de 1982 Zacarias Moussaoui, seu irmão e suas irmãs cresceram.


- Eu sempre penso no Zacarias quando a gente chegou nesta casa, com 13 anos - disse Aicha - Ele sempre foi um menino muito afetuoso e amigável. Toda manhã, era o primeiro a acordar e falar para mim, ainda de cuecas, sorrindo e se espreguiçando: 'Vamos mãe, e o café?'. Agora, você sabe, eu não consigo mais beber café sem pensar no Zacarias, enterrado vivo nessa cela nos Estados Unidos.


Para o mundo, Zacarias Moussaoui, 43, é um dos "20 sequestradores", um homem sinistro com um rosto barbudo inchado e arredondado. Ele é o homem que amaldiçoou os Estado Unidos e os judeus durante seu bizarro julgamento na Alexandria, em Virgínia, em 2006. É a única pessoa julgada especificamente por tomar parte nos ataques terroristas do 11 de Setembro. Dúvidas consideráveis foram levantadas sobre o papel que ele desempenhou na conspiração - se é que ele teve um papel.


Sem comunicação por 6 anos

Em maio de 2006, Moussaoui foi sentenciado à prisão perpétua, sem a possibilidade de uma condicional, na "Alcatraz of the Rockies" (algo como Alcatraz das Montanhas Rochosas, em tradução livre) - a Instituição Máxima de Administração Penitenciária dos Estados Unidos (ADX), em Florence, Colorado.


Há cerca de seis anos, sua mãe não fala com ele, ou recebe respostas para as muitas cartas que enviou. As autoridades americanas dizem que o filho se recusa a falar com a mãe. Ela acredita que o isolamento foi imposto como parte da punição.


Aisha está convencida de que Moussaoui não tinha nada a ver com os ataques ao Pentágono e às Torres Gêmeas. Para ela, o filho é um bode expiatório e está sendo "punido pelo que ele disse (no julgamento)... não pelo que fez.


Ela admite que o filho, enquanto estudava para o mestrado em Londres entre 1993 e 1005, tornou-se um islamita e um extremista sem que ela notasse. Aisha culpa, entre outras coisas, o divórcio entre ela e o pai abusivo quando Moussaoui tinha 4 anos. A mãe do suposto terrorista também responsabiliza dois incidentes dolorosos da sua adolescência francesa.


O primeiro foi o dia em que o conselheiro vocacional da escola o empurrou, por mais que ele fosse um excelente aluno, a estudos técnicos menores.


A implicação clara era que ele era apenas um árabe e não precisaria de mais do que isso, avalia Aisha.
A segunda "cicatriz psicológica" foi o dia em que o pai de sua namoradinha adolescente o advertiu a terminar o relacionamento, novamente porque ele era árabe.
- Eu não acho que você vai colocar os pés debaixo da minha mesa nunca - disse o homem.



Zacarias Moussaoui em seu uniforme de prisioneiro / AP

'Quem vai amar Zacarias senão sua mãe?'


Na última década, Aisha, de 65 aos, defendeu o filho publicamente enquanto fazia campanhas contra o extremismo. Ficou amiga de cinco famílias de vítimas do 11 de Setembro nos Estados Unidos e se uniu a um grupo feminista francês "Nem Putas, Nem Submissas" ("Ni Putes, Ni Soumises"), que tenta persuadir mulheres francesas de origens africanas ou árabes a resistir à opressão masculina.


Ela visita escolas para dar palestrar a meninas de origem norte-africana sobre os males de uma casamento arranjado. Aos 14 anos, Aicha Wafi se casou no Marrocos com um homem que não conhecia.


- Eu amo meu filho mais do que nunca - disse, beijando uma das fotografias. - Algumas pessoas acham isso estranho, mas, para mim, não é. Foi fácil amar o menininho que corria por aqui, cheio de vida. Quem vai amar Zacarias agora, em sua cela no subsolo dos Estados Unidos, senão sua mãe?


A mãe de Zacarias diz que ficou - e continua - enojada pela carnificina do 11 de Setembro. Com raiva, ela dispensa as formas extremistas do Islã caracterizando-as como "perversas", uma "obsessão com o poder", e "nada a ver com o Islã de verdade, que é sobre amor, respeito e tolerância". Ela está convencida, no entanto, que os radicais são apenas em parte responsáveis pelo que aconteceu.


- Também foi Bush. Eu acredito que o governo Bush queria que isso acontecesse, mesmo que não estivesse diretamente envolvido. Eu acredito que Osama bin Laden sempre trabalhou próximo aos americanos - afirma. - Eu quero dizer o governo, não o povo. Sempre foi uma questão de poder e dinheiro. Bush queria uma desculpa para atacar o Iraque.


Aisha é calorosa e articulada, mas continua, depois de dez anos, uma mulher com raiva. Raiva da França, diz, por ter ensinado seu filho a ser francês, e depois dito a ele que não era bom o bastante para isso; raiva dos britânicos por dar liberdade aos pregadores radicais em Londres, que, acredita, converteram seu filho a uma forma "venenosa e pervertida" do Islã; raiva do outro filho, Abd Samad Moussaoui, que, segundo ela, ajudou o serviço de segurança francês nas investigações sobre Zacarias após o 11/9.


Curiosamente, porém, ela não consegue ter raiva do próprio Moussaoui. Ele foi preso nos Estados Unidos um mês depois do 11 de Setembro sob uma pequena acusação relacionada a imigração. Estava sob custódia em Minnesota na hora dos ataques. Ele fez parte do treinamento de voo e dos programas de simulação nos Estados Unidos - e foi reprovado. De acordo com uma versão dos acontecimentos, ele era uma membro "reserva" da equipe 11/09.


Segundo os relatos conflitantes do próprio Moussaoui, mais tarde retirados, ele deveria ser parte de um ataque seguido ao do homem bomba do sapato, Richard Reid. Moussaoui foi condenado por conspiração para cometer atos de terrorismo, pirataria e destruição de aeronave. Na sua sentença, disse que os EUA "nunca pegariam Bin Laden". Enquanto ele era levado do tribunal, disse ainda: "EUA, vocês perderam, e eu ganhei".


- Eu estou convencida de que não tinha nada a ver com o 11 de Setembro. Algumas das coisas que ele disse no julgamento foram abomináveis, inaceitáveis. Mas você deve pegar prisão perpétua por isso? Ok, ele participou do treinamento de piloto. Mas muitas pessoas fazem isso. Não prova nada. No máximo, você pode dizer que ele pode ter desejado ser terrorista, mas não existe um pingo de provas de que ele ajudou a planejar o 11 de Setembro. Até onde eu sei, as pessoas que o colocaram em uma cela de quatro metros quadrados para a vida inteira são monstros. E você pode escrever monstros com letra maiúscula.


Bem educado e com oportunidades

Mesmo depois do conselho vocacional na escola, Moussaoui obteve um diploma em Administração na França e um doutorado na South Bank University em Londres. Ele era um talentoso jogador de handebol e estava longe de ser um rapaz sem futuro. Como muitos outros jovens muçulmanos, franceses ou britânicos, que se filiam às vertentes extremistas do Islã, ele era um rapaz inteligente com perspectivas.


- Você sabe que eu coloquei essa questão ao Zacarias eu mesma, antes do julgamento, quando eu ainda podia telefonar para ele todas as terças-feiras. Eu disse a ele que ele tinha uma vida boa e uma educação boa na França. Mesmo como uma mulher solteira árabe, eu consegui dar a ele uma boa infância. Ele respondeu: 'mamãe, a diferença é que você era jovem e bonita e uma mulher. Eu era um homem árabe. Eu não fui aceito e nunca seria aceito. Eu sabia disso.


Quando fomos embora, Aisha orgulhosamente mostrou seu jardim e sua vista para a lagoa do Mediterrâneo. Ela insistiu que eu comesse alguns dos seus deliciosos figos.


- Eu comecei a cuidar deles de novo recentemente depois de tudo isso. Os últimos 10 anos foram 10 anos de miséria. É como se a minha vida tivesse sido congelada no momento em que eles me mostraram o rosto do Zacarias na televisão e disseram que ele tinha sido preso nos Estado Unidos. Por que a minha vida foi assim? E se eu não tivesse sido forçada a casar aos 14 anos? Por que o Zacarias ouviu aqueles pregadores em Londres? E se ele tivesse casado e tido filhos? Todas as vezes que eu vejo seus amigos da escola com suas esposas e filhos, eu penso: "Por que ele não? Por que eu não?.


Enquanto isso, nada se sabe dos membros das famílias dos outros 19 sequestradores. Elas estavam livres para repatriar os restos mortais deles, mas as autoridades de Nova York nunca receberam nenhum pedido. Só as autoridades da Pensilvânia tem algum registro de pedidos sobre os sequestradores, que nunca foram concluídos. 
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Quase metade dos restos mortais achados no WTC ainda aguarda identificação



Sofrimento sem fim...

RETROSPECTIVA



INTERNACIONAL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.



O GloboCom AP


Momento do segundo ataque ao WTC, no dia 11 de setembro de 2001/Reuters

*.=||-=-||=.* NOVA YORK - Sua família ainda guarda seu uniforme de bombeiro, mas não o que Scott Kopytko usou no dia 11 de setembro de 2001. Morto nos ataques ao World Trade Center, os restos mortais de Kopytko nunca foram identificados, um legado sofrido para uma família que ainda procura respostas ou uma confirmação final sobre o destino do bombeiro.



- É muito doloroso - descreve Russell Mercer, padrasto de Kopytko.
A história da família do bombeiro é recorrente entre parentes das vítimas do maior atentado da História. Uma década depois da tragédia, quase 9 mil restos mortais continuam sem identificação. O número equivale a pouco menos da metade dos 20 mil pedaços de corpos retirados dos escombros das Torres Gêmeas. Mais de 1.100 vítimas não tiveram qualquer parte de seus restos mortais encontrada.


O governo já gastou dezenas de milhões de dólares na perícia e na extração de DNA de tecidos e ossos encontrados no local, mas o investimento não foi suficiente e os avanços seguem a passos lentos: nos últimos cinco anos, apenas 26 restos mortais foram identificados. A última mostra de DNA a ser concluída, em agosto passado, foi a de Ernest James, de 40 anos, que trabalhava na Torre Norte.


- Eu não posso dizer quando a próxima identificação estará pronta, nem se chegaremos a concluí-la. Mas estamos trabalhando sem parar - afirmou Mark Desire, chefe da unidade de identificação das vítimas do World Trade Center.


Cinco cientistas trabalham todos os dias nas pesquisas

Cinco cientistas trabalham sete dias por semana em um laboratório ultramoderno de Manhattan para tentar conseguir novos avanços nas pesquisas. Cerca de 400 ossos são analisados por mês. Os exames de DNA são feitos a partir da comparação dos pedaços de corpos com amostras de material genético de parentes ou até antigos objetos das vítimas, como escovas de dente.


Para extrair o DNA, os fragmentos são examinados, limpos e pulverizados. O processo pode demorar mais de uma semana. Mas a maioria dos DNAs revelados até agora são de vítimas que já haviam sido identificadas.


Quando um corpo é atribuído a alguém, os restos mortais são entregues à família. Mas, às vezes, nada sobra após o processo para extrair material genético, e os parentes têm que se contentar com os sacos plásticos, que durante anos serviram de embalagem para os restos de seus parentes.


Apesar da imensa dificuldade, Desire garante que a equipe de médicos legistas não vai desistir.


- A dedicação da equipe continua tão forte quanto há dez anos - afirmou ele, em recente entrevista.
Mas a longa busca cansa família, como a de Kopytko:
" Você consegue encontrar o DNA de combatentes da Guerra Civil, das duas Guerras Mundiais. Mas não encontramos o DNA dos socorristas e civis do WTC? "

- Você consegue encontrar o DNA de combatentes da Guerra Civil, das duas Guerras Mundiais. Mas não encontramos o DNA dos socorristas e civis do WTC? - indaga Mercer.


A luta pela identificação de corpos começou quase que imediatamente após os ataques de 11 de Setembro em Nova York, no Pentágono e na Pensilvânia, onde um voo da United Airlines caiu após passageiros conseguirem tirar terroristas do comando do avião.


Equipes de médicos legistas dos três estados enfrentaram desafios para encontrar os corpos das vítimas e dos sequestradores. Na Pensilvânia, o calor fez com que 92% dos restos humanos evaporizassem, alguns deles permanecem até hoje incorporados ao campo onde o avião caiu.


Já em Washington, a maioria das 184 vítimas foram identificadas por DNA, apenas cinco restos humanos continuam sem dono. E pouquíssimos corpos inteiros foram resgatados nos locais dos ataques terroristas.


Em 2005, o trabalho de identificação chegou a ser suspenso, mas em 2006 os esforços foram retomados, depois que uma busca nos destroços das Torres Gêmeas descobriu cerca de 2 mil novos restos humanos.

Famílias se recusam a depositar restos mortais em museu Em New Jersey, memorial traz nomes de todas as vítimas do WTC/AFP

O que fazer com os restos humanos identificados também se tornou uma questão angustiante para as famílias de parentes. Com a proximidade da abertura do memorial no Marco Zero, famílias voltaram a rejeitar a ideia de depositar os restos humanos em uma das sessões do museu.


- É uma ideia péssima, horrenda. Eles são nossas preciosidades, restos sagrados de nossos entes amados - disse Rosemary Cain, que perdeu o filho George, que tinha 35 anos.


O memorial e várias outras famílias, no entanto, concordaram com a criação de um local só para os restos mortais, onde também haveria um local reservado apenas para parentes das vítimas. Para alguns, esta será uma espécie de homenagem.


A falha na identificação afetou muitas pessoas ao longo dos anos. Logo após os ataques, por exemplo, a lista de mortos chegou a 7 mil, mas o número foi reduzido a 2.752 em menos de um ano.


Três nomes ainda foram retirados em 2004, mas um deles voltou para lista após a família entrar na Justiça, alegando que a filha, uma médica que foi vista pela última vez no dia 10 de setembro de 2001, só poderia estar nas Torres Gêmeas.


Dez anos depois, nem a ciência foi capaz de resolver os mistérios sobre os mortos nos atentados. Mas os cientistas garantem que não vão desistir.


- É uma investigação em aberto. Algumas das vítimas, no entanto, podem de fato nunca serem identificadas - explicou Desire. 
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Promotor do TPI diz que prisão de Kadafi é questão de tempo e pede ajuda da Interpol


Haia


INTERNACIONAL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.


Revoltas Árabes


O GloboCom agências internacionais

A mensagem de áudio foi transmitida emissora de televisão Al-Rai TV - Foto: AFP

*^:^~.~^:^* TRÍPOLI e HAIA, Holanda - O promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Luis Moreno-Ocampo, disse nesta quinta-feira que a prisão de Muamar Kadafi é questão de tempo e pediu que a Interpol emita um mandado de busca. Os rumores são de que o ditador espera apenas uma brecha para fugir da Líbia, mas ele, em nova mensagem de áudio, garantiu que não vai deixar o país.

Ocampo solicitou ajuda da Interpol também para prender Saif al-Islam, filho de Kadafi, e Abdullah al-Sanoussi, chefe de inteligência do regime. Em junho, o TPI emitiu uma ordem de detenção para os três por crimes contra a Humanidade, mas não tem força policial para prendê-los.

- Prender Kadafi é apenas uma questão de tempo - disse o promotor.
Mesmo diante de uma eventual prisão, a Otan disse nesta quinta que as forças leais ao ditador podem continuar a resistência e que, por isso, os bombardeios vão prosseguir enquanto for necessário.

Ditador promete não abandonar Líbia
De seu esconderijo, Kadafi negou rumores de que teria fugido da Líbia e prometeu "nunca deixar a terra de seus antepassados" em uma nova mensagem divulgada em áudio, nesta quinta-feira, em um canal de televisão leal ao ditador líbio. Pouco depois, tropas fiéis ao ditador deram nova demonstração de resistência, disparando foguetes da cidade de Bani Walid, cercada pelos rebeldes.

Pelo menos 10 fortes explosões foram ouvidas nos arredores da cidade do deserto e a fumaça provocada pelo ataque chegou a Wadi Dinar, a cerca de 15 quilômetros. Na mensagem de áudio de cinco minutos, transmitida pela emissora Al-Rai TV, Kadafi convocou seus seguidores para a luta.

O ditador também criticou os rebeldes, classificados por ele como "um bando de mercenários, assassinos e traidores", e conclamou seus seguidores a pegar em armas.

"Estamos prontos para começar a luta em Trípoli e em todo lugar, e se levantem contra eles", disse Kadafi. "Todos esses germes, ratos e vermes não são líbios, pergunte a qualquer um. Eles têm colaborado com a Otan... Kadafi não vai deixar a terra de seus antepasssados", acrescentou o ditador.

Kadafi não aparece em público há meses e seu paradeiro é desconhecido há mais de duas semanas, quando os rebeldes invadiram Trípoli, em 21 de agosto. Os combatentes que tentam concluir a derrubada do ditador ainda lutam contra forças leais a ele em três bastiões: Bani Walid, Sabha e Sirta.

Confrontos aconteceram nesta quinta-feira perto da cidade de Bani Walid, a sudeste de Trípoli. Tiroteios e explosões duraram várias horas, mas diminuiram ao amanhecer.

A liderança rebelde confirmou nesta quinta-feira que o banco central líbio vendeu 29 toneladas de ouro (20% do estoque do país) entre abril e maio, quando ainda tinha o regime Kadafi no controle. O CNT, que está no comando do BC desde que tomou Trípoli, garantiu que não tomará grandes decisões econômicas enquanto estiver na liderança de forma interina.
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Inflação: um problema que não pode ser esquecido

Retrospectiva...


ECONOMIA & MERCADO.


Da hiperinflação da década de 80 à inflação na casa de um dígito que se vê hoje, o Brasil passou por uma longa história de instabilidade e aflição em relação a preços



Hugo Passarelli, do Estadão.com.br

]}-%$=$%-{[ SÃO PAULO - Se hoje a preocupação com a inflação brasileira é se IPCA fechará o ano acima do teto da meta estipulada para o governo - de 6,5% ao ano -, nas décadas de 80 e 90 a população se "armava" com calculadoras para checar o real valor do suado dinheiro.

 - Reprodução
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"No auge dessa hiperinflação, o trabalhador recebia o salário no dia 1º e já corria para o mercado porque sabia que no dia 30 estaria com toda aquela inflação embutida, mesmo que ela não viesse a ocorrer", diz José Kobori, professor do Ibmec. Para ele, a indexação da economia, isto é, quando os preços são ajustados diante de uma expectativa, foi um agravante da escalada inflacionária brasileira.


Fruto do esgotamento do modelo econômico adotado pelo regime militar, o Brasil entrou na década de 80 com PIB fraco e inflação em alta. Na tentativa de conter o aumento dos preços, planos econômicos e ministros se sucediam em curto espaço de tempo. Desde 1981, o Brasil teve seis moedas diferentes e 16 ministros da Fazenda. Diante da escalada inflacionária, as palavras "recorde" e "histórico" eram frequentes nas manchetes dos jornais. Ao fim da década de 80, o País acumulava uma inflação de 36.850.000%, como apontava reportagem de O Estado de S.Paulo da época.


Naquela época, cada novo ministro que chegava trazia uma novidade para tentar colocar um freio no desgoverno dos preços, mas as iniciativas se mostravam infrutíferas  e às vezes completamente desastrosas.


Um dos projetos de estabilização econômica, o Plano Cruzado, foi instaurado em março de 1986. Ele previa o congelamento de preços e salários e o abono de 8% para todos os trabalhadores.  A nova moeda, o cruzado, equivalia a mil cruzeiros. Como resultado, o governo de José Sarney terminou em 1990 com a inflação de 1764,86%.


Mas foi o Plano Brasil Novo (Collor) o exemplo mais crítico. No primeiro dia do governo de Fernando Collor de Mello a moeda foi mudada mais uma vez, de cruzado novo para cruzeiro e as cadernetas de poupança superiores a 50 mil cruzados novos, bem como outras aplicações, foram confiscadas para tentar resolver o problema da inflação. Em 1990 os preços voltaram a avançar e foi anunciado o Plano Collor 2, que reeditou o congelamento de preços e salários.  
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Leia em PDF a íntegra das reportagens sobre hiperinflação
No pico, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 6821,31% em abril de 1990 (no acumulado de 12 meses), segundo dados compilados pela LCA Consultores.
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Os índices considerados oficiais pelo governo também variavam bastante. Uma reportagem do Estado em 89 registrava "a dança dos índices". Em novembro de 1985, o então presidente José Sarney deixou de usar o IGP (índice Geral de Preços) como balizador da política econômica e adotou o IPCA, que logo depois perderia o 'A' e assistiria a pequenas variações de metodologia, até assumir a forma que tem hoje. Um bom número de reportagens da época também procurava esclarecer as diferenças entre cada índice de inflação e apontava quais deles deveriam ser olhados pela população.


Uma matéria do Estado de 1992 mostrava um desdobramento curioso desse fenômeno. "Pelo menos cinco cidades da região de Ribeirão Preto - Franca, São Carlos, Jaboticabal, Araraquara, além da própria Ribeirão, já pesquisam há algum tempo o Índice do Custo de Vida (ICV)", dizia o texto. A reportagem credita a iniciativa à constatação de que os índices gerais não captavam naquela ocasião as peculiaridades de cada município, principalmente no que diz respeito aos reajustes salariais.


Solução
Após o impeachment de Fernando Collor de Mello, em outubro de 1992, restou ao vice Itamar Franco reorganizar a situação e tentar resolver os probelas econômicos. O então ministro das Relações Exteriores, Fernando Henrique Cardoso, assumiu o Ministério da Fazenda e lançou em dezembro de 1992 o Plano de Estabilização Econômica, que preparou a economia para uma nova moeda, o real, que passaria a circular em julho de 1994. Antes dela, foi adotada a Unidade Real de Valor (URV), instaurada como indexadora única da economia.



Em 1999, o governo estabelece o sistema de metas de inflação, o câmbio flutuante e as metas de superávits primários. Baseada nesse tripé, a economia seguiu a trajetória de estabilização, com a inflação entrando no governo Lula já sob controle.
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BC abre mão de R$ 18,6 bi para que bancos do Proer paguem suas dívidas


Notícias & Informação


ECONOMIA & NEGÓCIOS.



Banorte, Econômico, Mercantil de Pernambuco e Nacional devem R$ 61,7 bi, mas com desconto do Refis da Crise débito cai para R$ 43 bi



Edna Simão / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

*/-/=-=\-\* O Banco Central vai abrir mão de R$ 18,6 bilhões para que quatro bancos que quebraram nos anos 90 quitem suas dívidas. Essas instituições estão inscritas no Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer).



Em dezembro do ano passado, a dívida de Banorte, Econômico, Mercantil de Pernambuco e Nacional, que estão em liquidação, somava R$ 61,705 bilhões. Com os descontos proporcionados pelo Refis da Crise, eles podem quitar os débitos por R$ 43,048 bilhões.


Mesmo com o desconto, a guerra nos bastidores persiste. Os cálculos feitos pelos bancos divergem dos números do BC, que, por sua vez, não está disposto a negociar valores. Pela interpretação dos bancos falidos, a Lei do Refis garante um abatimento de R$ 25,186 bilhões, ou seja, o endividamento seria reduzido para R$ 36,518 bilhões.


Em entrevista ao Estado, o procurador-geral do BC, Isaac Sidney, afirmou que as contas feitas pelo governo impedem uma perda de R$ 6,529 bilhões para os cofres públicos. Segundo ele, "o BC não está fazendo um acordo com os bancos liquidados, mas apenas aplicando a lei que determinou a concessão de desconto aos devedores e a aceitação de títulos públicos federais como forma de pagamento".


Sidney ressaltou ainda que os devedores, para terem direito ao desconto, não poderão questionar o débito administrativamente ou judicialmente. "Se eles não concordarem com o cálculo do BC, perderão o direito ao desconto previsto por lei. Essa é a regra do jogo", destacou, acrescentando que a dívida será executada.


Na avaliação do procurador, essa é uma oportunidade única para que esses banqueiros acertem as contas com o BC, o que seria um passo importante para o fim das liquidações extrajudiciais que se arrastam há 16 anos. "Os bancos quebraram por má gestão, alguns inclusive por gestão fraudulenta. Não faria o menor sentido o poder público conceder mais benefícios do que concederia ao cidadão comum."


Pegar ou largar. Para não deixar dúvidas de interpretação da Lei do Refis, o BC e a Advocacia- Geral da União (AGU) definiram critérios para consolidar o valor da dívida. Dentre os principais itens está o fato de que não serão aceitos créditos do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) para abatimento da dívida, mas apenas títulos como CVS (FCVS já convertidos em título), LFT (Letras Financeiras do Tesouro) e NTN-A3 (Notas do Tesouro Nacional Subsérie A3) - dados como garantia da ajuda financeira do governo. Havia uma grande pressão dos bancos para que o governo aceitasse essas "moedas podres". O estoque de FCVS dessas instituições é de R$ 33,005 bilhões.


Também ficou definido que o valor do título - nominal ou de mercado - para abatimento da dívida será escolhido pelo governo, para amenizar o prejuízo ao erário. Os contratos serão individualizados. Com isso, o devedor não tem o direito de escolher quais contratos quer amortizar. Ficou estabelecido que as amortizações devem ser feitas inicialmente sobre os encargos pactuados e os descontos previstos incidem apenas sobre os encargos (juros e correção monetária).


Para se beneficiarem com o Refis da Crise os bancos falidos desistiram, no fim de 2010, de ações judiciais contra o BC.


Pela legislação, o pagamento à vista da dívida garante desconto de 100% nas multas de mora e ofício e 45% nos juros. Também podem parcelar em 180 meses, porém, quanto maior o prazo menor o abatimento. Se aceitarem fazer o pagamento dos débitos, os bancos terão de quitar à vista a dívida do Proer, mas o restante poderá ser pago em prestações.

PARA LEMBRAR
Governo FHC salvou bancos


Em novembro de 1995, o governo FHC criou o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer) para salvar os bancos de um colapso. Com a estabilização da moeda, muitas instituições que dependiam de ganhos inflacionários tiveram dificuldades em manter suas operações. Para impedir a contaminação de todo o sistema financeiro, o BC interveio, injetando recursos públicos. Muitos bancos faliram e estão em liquidação extrajudicial. Na época, sete instituições tiveram acesso às linhas de financiamento do programa: Nacional, Econômico, Bamerindus, Mercantil, Banorte, Pontual e Crefisul. Apenas os bancos Pontual e Crefisul não estão mais na lista do BC. O uso de dinheiro público para salvar bancos foi alvo de CPI, mas o governo foi inocentado.              
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Serra Pelada prepara retomada da exploração de ouro 20 anos depois

08/09/2011 05h00 - Atualizado em 08/09/2011 05h06


ECONOMIA -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.


Previsão de reabertura é em 2012, após parceria com empresa canadense.
G1 visitou local de onde se prevê extrair 50 ton de minério em dez anos.



Iara Lemos Do G1, em Serra Pelada

Ponto de atraç

*¨=:|:=¨* Ponto de atração de trabalhadores de todo o país que migravam em busca de riqueza no início dos anos 1980, o garimpo de Serra Pelada, distrito do município de Curionópolis, no sul do Pará, começa a renascer.


Há mais de 30 anos, a exploração começou em um imenso buraco, aberto manualmente e interditado pelo governo federal em 1992 devido à falta de segurança. Agora, quase 20 anos após ser fechado, o garimpo se prepara para uma nova fase de exploração, prevista para se iniciar em 2012. Ao lado da cava onde muitos perderam a vida soterrados, uma nova mina, desta vez toda mecanizada, está em fase final de construção.


Em 17 e 18 de agosto, o G1 esteve em Serra Pelada e mostra em uma série de reportagens o projeto e a estrutura da nova mina, o cotidiano da localidade e a esperança dos que ainda não desistiram do sonho de encontrar ouro.


Arte Serra Pelada cronograma correto de reportagens (Foto: Arte G1)

A nova estrutura faz renascer a fase de exploração na localidade, que chegou a ser considerada a mais farta em ouro do Brasil. A expectativa da empresa responsável pela nova exploração é de que ainda existam cerca de 50 toneladas de minério, entre ouro, paládio e platina, prontos para serem extraídos nos próximos dez anos.


O novo garimpo de Serra Pelada é resultado de uma parceria entre a Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) e a empresa de mineração Colossus, do Canadá.
A aliança, firmada em 2008, gerou uma terceira empresa, a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM), detentora da portaria de lavra, documento concedido pelo governo federal que permite a retirada de minério do local.


A portaria inicialmente foi repassada para a cooperativa, que, depois do fechamento da mina, ganhou o termo de posse do governo federal. Mas, sem recursos para realizar pesquisas que apontassem a existência de minerais, a cooperativa firmou parceria com a Colossus.

“Existe o produto e se acredita no projeto. É natural que todos os garimpeiros sonhem, como eu sonho muito, de que tem muito ouro ainda aqui. Mas se acontecer de não ser da forma como esperamos, vamos ter de esperar. O sonho do meu irmão garimpeiro é o meu sonho. E eu sonho alto. Queremos ficar”, afirma o presidente da Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), Gessé Simão.

O empreendimento
O terreno onde a nova mina subterrânea está sendo instalada tem cem hectares. Para fins de comparação, é pouco menor que a área do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, ou equivalente a quase toda a área do Vaticano. O terreno fica ao lado da antiga cava aberta pelos garimpeiros, atualmente desativada e transformada em um grande lago.



Ao todo, a Coomigasp detém três áreas de exploração no distrito de Serra Pelada, com um total de 1.089 hectares. Além do local que já está sendo transformado em nova mina por meio da parceria com a Colossus, a cooperativa ainda tem outras duas áreas, uma de 123 hectares e outra de 700, que estão sendo avaliadas pela empresa canadense.


Caso seja constatada a presença de minerais também nessas duas regiões, a cooperativa pretende firmar parceria com a Colossus, nos mesmos moldes da efetuada na nova mina de Serra Pelada.


Segundo o diretor-geral da Colossus no Brasil, Paulo de Tarso Serpa Fagundes, até 2013, a empresa canadense deve investir R$ 320 milhões, a fim de que a nova mina de Serra Pelada traga os resultados esperados.


Desde 2008, quando a parceria com a cooperativa dos garimpeiros foi firmada, já foram injetados na região R$ 190 milhões pela empresa canadense, segundo afirma o diretor da empresa.


“Este é um projeto pioneiro. Não existe empresa canadense listada em bolsa que invista o volume de recursos que a Colossus está investindo. No momento em que colocarmos a mina em funcionamento, esse modelo vai acabar servindo de exemplo para outras parcerias”, acredita Fagundes.

Serra Pelada info (Foto: Editoria de Arte / G1)


Exploração mecanizada
Diferentemente da antiga mina de Serra Pelada, onde a exploração era artesanal e na superfície – o que deu ao local o apelido de “formigueiro humano” –, na nova mina a exploração será mecanizada e subterrânea.


Pelo menos 350 metros de mina subterrânea já foram escavados, segundo a empresa, e a expectativa da Colossus é de que a mina alcance cerca de 400 metros de profundidade, o equivalente a um prédio de 120 andares, com rampas e acessos subterrâneos.


Abertas com o emprego de dinamite, as galerias de onde serão extraídos os minérios estão sendo concretadas, a fim de se evitar possíveis desmoronamentos. A cada explosão, avança-se três metros.


O túnel principal da mina, por onde passam os veículos e circulam os funcionários, também está recebendo telas de contenção e camadas de concreto. A movimentação da rocha é acompanhada periodicamente por meio de medidores instalados ao longo do trajeto da mina.

Garias internas da nova mina de Serra Pelada. (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
Galerias internas da nova mina de Serra Pelada.
(Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
Segurança

Antes de seguir pelo longo túnel que já dá forma à nova mina, os funcionários precisam passar por uma série de procedimentos de segurança.


O primeiro é um curso específico com 30 horas de treinamento, onde o funcionário recebe informação sobre primeiros-socorros e orientações sobre como se portar a tantos metros de profundidade.
“Segurança para nós é primordial”, afirma o coordenador da mina, Hélio Machado Filho.


Em geral, cada funcionário permanece até seis horas dentro da mina, sob uma iluminação que se assemelha à de uma casa à noite. Protetores de ouvido e colete sinalizador são de uso obrigatório, além de máscaras para respiração e outra chamada máscara de fuga, que tem vida útil de 25 a 120 minutos de oxigênio, em caso de possível desmoronamento. Antes de entrar na mina, todos ainda precisam verificar a pressão arterial.


As regras de segurança não faziam parte da realidade dos antigos garimpeiros, como Zaquel Neto, 42 anos. “Naquela época, a gente ia para a cava e não sabia se voltaria. Todo dia, morria gente lá dentro. Agora, vai ser diferente”, afirma o ex-garimpeiro, que trabalhou na antiga mina e agora é funcionário da empresa responsável pela abertura da nova.


O trabalho dentro da mina é realizado durante 24 horas por dia. Enquanto a nova Serra Pelada não começa a extração, cerca de 200 funcionários se revezam em três turnos de trabalho.
Banheiros químicos foram instalados ao longo da mina, e os funcionários podem sair de dentro do local até três vezes ao dia, para fazer as refeições no refeitório da empresa.



Quando a mina estiver pronta para começar a exploração, as refeições devem passar a ser servidas em um espaço dentro da mina, segundo explica o gerente de Saúde, Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Comunidade da Colossus, Raimundo Júnior.


“Vamos levar a refeição até eles [garimpeiros], já que por medidas de segurança não podemos preparar a alimentação na mina”, explica Júnior.

Garimpeiro da nova mina de Serra Pelada, com equipamentos de segurança para entrar na mina. (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)Garimpeiro na entrada da nova mina de Serra Pelada, com equipamentos de segurança para entrar na mina. (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
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