Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Porsche Mission E (Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters)
Depois de surpreender com a estreia do conceito Mission E no Salão de Frankfurt em setembro, a Porsche deu "sinal verde" para seu primeiro esportivo 100% elétrico, com um investimento de € 1 bilhão (cerca de R$ 4,1 bilhões).
Parte do grupo Volkswagen, a Porsche também teve a imagem manchada com o escândalo de fraude nas emissões de poluentes dos motores a diesel do grupo. "Estamos estabelecendo uma clara posição quanto ao futuro da marca", afirmou em nota Wolfgang Porsche, presidente do conselho da Porsche AG. A empresa afirma que seu primeiro modelo totalmente elétrico estará pronto até o final da década, ou seja, até 2020. Do total, aproximadamente € 700 milhões serão gastos para modernizar a maior fábrica da marca, em Stuttgart-Zuffenhausen.
Porsche Mission E (Foto: Divulgação)
Mission E O futuro esportivo elétrico da Porsche deve ser parecido com o conceito mostrado no Salão de Frankfurt, onde recebeu muitos elogios. O veículo tem 4 bancos individuais e potência total acima de 600 cavalos (440 kW). A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em menos de 3,5 segundos, segundo a fabricante. As baterias de íons de lítio são integradas ao assoalho para melhor distribuição do peso e possuem autonomia de cerca de 500 quilômetros. Com um novo sistema de recarga rápida, seria possível chegar a 80% em apenas 15 minutos, conforme divulgou a fabricante.
A previsão dos economistas do mercado financeiro é que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche 2015 em 10,44% e o Produto Interno Bruto (PIB) registre queda de 3,5%. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando houve retração de 4,35%.
PREVISÃO PARA PIB DE 2015
em %
Fonte: BC
Os valores estão acima das estimativas divulgadas na semana anterior pelo boletim Focus, do Banco Central. No último boletim, o mercado previa que o IPCA chegaria a 10,38% no final deste ano e que o PIB recuaria 3,19%. Para 2016, a expectativa subiu para a inflação oficial, para 6,7%, e para a queda do PIB, -2,31%. IPCA Essa foi a décima primeira alta seguida no indicador de inflação. O BC informou, no fim de setembro, que estima um IPCA de 9,5% para este ano. Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Recentemente, o BC admitiu que não conseguirá trazer o IPCA para a meta central de 4,5% no próximo ano. Segundo a autoridade monetária, isso será possível somente em 2017.
ESTIMATIVA PARA INFLAÇÃO
em %, em 12 meses
Fonte: BC
PIB Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registrará dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem início em 1948. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. No mês passado, a "prévia" do PIB do BC indicou uma contração de 3,38% até setembro. Na semana passada, o IBGE informou que a economia brasileira registrou retração de 1,7% no segundo trimestre de 2015 em relação aos três meses anteriores, e o país segue em recessão. No segundo trimestre, o PIB teve baixa de 2,1% (dado revisado). Taxa de juros Após o Banco Central ter mantido os juros estáveis em 14,25% em novembro, o maior patamar em nove anos, o mercado subiu a estimativa da Selic em 2016 de 14,13% para 14,25% ao ano. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Câmbio, balança e investimentos Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 ficou mantida em R$ 3,95 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 4,20. A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 ficou igual ao da última projeção: US$ 15 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit recuou de US$ 31,68 bilhões para US$ 31,44 bilhões. Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil caiu de US$ 62,8 bilhões para 62,60. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte caiu de US$ 58 bilhões para US$ 57 bilhões.