Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Arqueólogos de Israel anunciaram nesta quinta-feira (24) que encontraram uma pequena escultura durante escavações de um terreno de Yahud, próximo a Tel Aviv. A peça representa um homem pensativo, sentado sobre um vaso de cerâmica.
Segundo a Autoridade Israelense sobre Antiguidades (IAA), o boneco foi esculpido ainda na Idade do Bronze, há pelo menos 3.800 anos.
Escultura da Idade do Bronze foi encontrada em Israel e lembra ‘O pensador’, de Rodin (Foto: Menahem Kahana/AFP)
A peça tem cerca de 18 centímetros de altura. O objeto foi encontrado em meados de outubro, durante obras em um terreno onde serão construídas casas populares, mas o anúncio oficial, com informações sobre a peça, só aconteceu nesta quinta-feira.
Nas últimas semanas, os restauradores tiveram de limpá-la e remontar os pedaços soltos – embora a escultura tenha sido encontrada em excelente estado de conservação.
Não só a idade avançada da peça impressionou os arqueólogos, mas também a qualidade com a qual foi esculpida. É possível notar, com clareza, que o boneco está sentado, com o queixo apoiado sobre uma das mãos. Ele exibe no rosto uma expressão pensativa e ainda leva um chapéu na cabeça.
A escultura também chama a atenção pela semelhança com a obra O pensador, criada pelo artista francês Auguste Rodin, no século 20. "O nível de precisão e atenção aos detalhes nesta peça criada há quase quatro mil anos é realmente impressionante”, diz Gilad Itach, diretor de escavações da IAA.
Além do boneco pensativo, foram encontrados outros objetos nas escavações, como pontas de flechas, vasos funerários, peças menores de metal, partes de um machado e ainda ossos de ovelhas e macacos.
Pelo estilo dos artigos encontrados, os arqueólogos acreditam que o local deve ter sido o mausoléu de um membro da nobreza desta comunidade, que habitou a região na Idade de Bronze.
"Essa é a primeira vez que uma coleção tão extensa de objetos funerários é encontrada em Israel”, afirma Itach.
Grandes ladeiras podem ser vistas na segunda maior cidade do Acre (Foto: Anny Barbosa/G1)
"Vou descer até o Centro". A frase pode parecer força de expressão, mas para quem mora na segunda maior cidade do Acre, Cruzeiro do Sul, faz todo sentido. Conhecido por suas grandes ladeiras, o município sempre é alvo de piadas. As ondulações das ladeiras da cidade, inclusive, já inspiraram músicas de artistas da região.
Algumas de suas ladeiras foram batizadas com nomes inusitados pelos próprios moradores. Quem passar pela cidade, pode conhecer a Ladeira do Bode, da Remela e até o famoso Morro dos Quibes. E não há como não se impressionar com suas subidas íngremes pelos morros. Um dos mais altos é o Morro da Glória, localizado na região central. O local é considerado pelos cruzeirenses como cartão postal, pois muita gente sobe para tirar fotos da Catedral, monumento histórico da cidade. O nome é uma homenagem à padroeira Nossa Senhora da Glória, que teve a primeira igreja construída no alto do morro por arquitetos alemães na década de 1930. Tanto sobe e desce tem explicação. E, segundo o engenheiro agrônomo e doutor em ciência do solo Edson Alves de Araújo, da Universidade Federal do Acre (Ufac), a terra cruzeirense sofreu modificações até tomar como forma as enormes curvas.
Moradores fazem piadas com ladeiras na esportiva (Foto: Anny Barbosa/G1)
O professor explica que a resposta para a formação do relevo ondulado pode ser encontrada no Peru, país que faz fronteira com o Acre. Isso porque, de acordo com Araújo, a formação geológica seria resultado do choque entre duas placas tectônicas: a de Nazca e a Sul-Americana, fenômeno que deu origem ainda à Cordilheira dos Andes, cerca de 4 milhões de anos atrás.
Professor explica que, antes de choque de placas, a região do Acre era tomada por mar (Foto: Anny Barbosa/G1)
“Nossa região não possuía essa formação ondulada. Tratava-se de uma área aplanada, uma antiga planície, que, por conta das mudanças climáticas, alternância entre o clima frio e seco, houve esse esculpimento da área. O motivo dessas ladeiras serem tão grandes é justamente porque o solo é mais fácil de ser penetrado pelas águas por ser um material arenoso”, conta Araújo. O professor disse ainda que a região do Acre era toda tomada pelo mar até o choque das placas tectônicas, que deram origem à Cordilheira dos Andes e a formação do solo se iniciou. “Toda essa extensão era mar, era mar correndo de leste a oeste. Do Amazonas até o Acre. Com a colisão das placas, houve um levantamento da cordilheira, o que provocou o surgimento da terra, sendo esculpida pelas águas”, finaliza.
Segunda maior cidade é conhecida por suas ladeiras e morros íngremes (Foto: Anny Barbosa/G1)