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terça-feira, 12 de agosto de 2025

Tarifaço: Lula diz que medida de ajuda a exportadores começará com R$ 30 bilhões em crédito

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Medida será anunciada oficialmente nesta quarta (13); MP faz parte do pacote de ajuda do governo às empresas afetadas pelas taxas impostas pelo presidente Donald Trump.
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Por Isabella Calzolari, g1 — Brasília

Postado em 12 de Agosto de 2.025 às 19h20m

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Miriam Leitão: Tarifaço vai ajudar a derrubar inflação
Miriam Leitão: Tarifaço vai ajudar a derrubar inflação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (12) que assinará uma Medida Provisória (MP) com uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para a exportadores afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos.

Segundo Lula, a medida será anunciada oficialmente nesta quarta-feira (13) pelo governo federal. A MP faz parte do pacote de ajuda do governo brasileiro às empresas afetadas pelas taxas impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump.

"Amanhã eu vou assinar uma MP que cria uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para as empresas brasileiras que, porventura, tiverem prejuízos com a taxação do Trump. [...] R$ 30 bilhões é o começo. O começo. Você não pode colocar mais, você não sabe quanto é", disse Lula.

 O presidente deu a declaração ao jornalista Reinaldo Azevedo no programa "O É da Coisa", da rádio BandNews.

Segundo Lula, os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), devem participar do anúncio das medidas.

Presidente Lula em entrevista para a Reuters — Foto: Adriano Machado/Reuters
Presidente Lula em entrevista para a Reuters — Foto: Adriano Machado/Reuters

Segundo Lula, o valor será direcionado a empresas que perderam competitividade no mercado externo devido ao aumento das taxas de importação.

"Vai ser extremamente importante para que a gente possa mostrar que ninguém ficar desamparado por conta da taxação do presidente Trump, de que nós vamos cuidar dos trabalhadores dessas empresas, vamos procurar achar outros mercados para essas empresas. Nós estamos mandando a lista dos produtos que a gente vendia para os Estados Unidos, para outros países", afirmou o presidente.
Novos mercados e briga judicial

O presidente também afirmou que vai acionar os presidentes de países que conhece para tentar abrir novos mercados para os produtos brasileiros e também analisar o que pode ser vantajoso importar para o Brasil destes locais.

"Também [quero] incentivar os empresários a brigar pelos mercados. Não dá para deixar barato a taxa do Trump. Tem lei nos Estados Unidos que eles podem abrir processo, eles podem brigar lá. É isso que nós queremos que aconteça e eu acho que vai dar certo", afirmou.

Nos últimos dias, Lula manteve conversas com os líderes de países que formam o Brics. O presidente brasileiro conversou com: Xi Jinping, da China; Vladimir Putin, da Rússia; e Narendra Modi, da Índia.

O tarifaço de Trump

O governo brasileiro já havia informado que trabalhava em um plano emergencial para mitigar os prejuízos de exportadores e preservar empregos nos setores mais afetados.

Além do pacote econômico, o Palácio do Planalto estuda medidas pontuais de reciprocidade contra produtos norte-americanos, previstas na nova Lei de Reciprocidade, aprovada pelo Congresso e regulamentada dias após o anúncio das tarifas pelos EUA.

A proposta é de que eventuais retaliações sejam específicas e negociadas com setores produtivos, para evitar impacto negativo na economia interna.

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Dólar cai abaixo dos R$ 5,40 após dados de inflação do Brasil e dos EUA

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Na véspera, a moeda americana fechou em alta de 0,14%, cotada a R$ 5,4434. Já a bolsa encerrou em queda de 0,21%, aos 135.623 pontos.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 12 de Agosto de 2.025 às 09h30m

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Ipsos-Ipec: 49% concordam que Brasil deve retaliar tarifaço; 43% discordam
Ipsos-Ipec: 49% concordam que Brasil deve retaliar tarifaço; 43% discordam

O dólar abriu a sessão desta terça-feira (12) em queda, acompanhando os dados inflacionários do Brasil e dos Estados Unidos. Por volta das 15h23, a moeda americana caía 1%, a R$ 5,389. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, subia 1,89%, aos 138.190 pontos.

▶️ O IBGE divulgou às 9h o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), termômetro oficial da inflação no Brasil, referente a julho. No mês, a alta foi de 0,26%, e nos últimos 12 meses, avançou 5,23% — abaixo das expectativas do mercado. (Veja mais abaixo)

▶️Também foi divulgado o índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês). O indicador avançou a 2,7% em 12 meses, abaixo da expectativa do mercado, de alta a 2,8%.

▶️ Na agenda política, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de audiência pública sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Há ainda a expectativa pelo plano de contingência do governo em relação às sobretaxas aos produtos brasileiros nos EUA.

▶️Já a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prevê encontros com ministros ao longo do dia. Ontem à noite, ele teve uma conversa por telefone com o presidente da China, Xi Jinping, sobre o papel do G20 e do BRICS na defesa do multilateralismo.

▶️ No exterior, Donald Trump anunciou ontem a nomeação do economista E.J. Antoni como novo comissário do Bureau of Labor Statistics (BLS), órgão responsável pela divulgação dos principais indicadores econômicos do país.

Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

  • Acumulado da semana: +0,14%;
  • Acumulado do mês: -2,81%;
  • Acumulado do ano: -11,91%.
📈Ibovespa

  • Acumulado da semana: -0,21%;
  • Acumulado do mês: +1,92%;
  • Acumulado do ano: +12,75%.
IPCA de julho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, aponta que os preços subiram 0,26% em julho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma alta 0,02 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,24% de junho.

No ano, o IPCA acumula alta de 3,26% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,23%, abaixo dos 5,35% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2024, a variação havia sido de 0,38%.

O resultado ficou levemente abaixo das projeções do mercado. Especialistas ouvidos pela Reuters previam uma alta mensal de 0,37%, e de 5,34% nos últimos 12 meses.

Um dos principais alívios veio da queda dos preços dos alimentos — com destaque para a queda do preço do em arroz, feijão, ovos, carnes vermelhas e itens in natura, como batata-inglesa, frutas e hortaliças.

"Qualitativamente, o resultado foi misto, mas melhor do que o esperado. Olhando à frente, mantemos nossa projeção de inflação para 2025 em 5,1%. Seguimos observando um balanço de riscos equilibrado, com efeitos líquidos desinflacionários da guerra tarifária", avalia Igor Cadilhac, economista do PicPay,

Cadilhac destaca que, com exceção dos serviços (0,59%), todas as demais medidas vieram melhores do que as projeções. No entanto, como os serviços subjacentes (0,49%) representam uma das principais métricas qualitativas, ele ressalta que o resultado deve ser interpretado com cautela.

Lula conversa por telefone com Xi Jinping

Em meio às tarifas dos EUA, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o líder chinês Xi Jinping nesta segunda-feira (11) em meio ao tarifaço dos Estados Unidos imposto pelo presidente americano Donald Trump. A realização da ligação foi confirmada pelo Planalto.

De acordo com fontes do governo, a conversa, feita a pedido de Lula, também tratou das relações bilaterais entre os países e a conjuntura geopolítica internacional.

Em nota, o governo informou que a ligação durou cerca de uma hora e que os dois países "concordaram sobre o papel do G20 e do BRICS na defesa do multilateralismo".

Quando o governo americano aumentou tarifas de importação de mercadorias brasileiras para 50%, o Planalto classificou a medida como unilateral.

Mercados globais

As bolsas de Wall Street abriram em alta nesta terça-feira (12), com os investidores americanos reagindo a uma inflação menor do que o esperado.

O índice de preços ao consumidor (CPI) registrou alta de 2,7% nos últimos 12 meses, ficando abaixo da previsão do mercado, que era de 2,8%.

Com esses dados, o mercado aumenta as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) reduza os juros na reunião de setembro, o que deixaria a taxa entre 4,00% e 4,25% ao ano.

Após a divulgação dos dados, Donald Trump voltou a pedir que o Federal Reserve reduza a taxa de juros dos Estados Unidos. O presidente citou "uma grande ação judicial" contra o chair do banco central americano, Jerome Powell, por causa da reforma do prédio do banco central.

"Jerome 'Tarde Demais' Powell deve AGORA baixar os juros", escreveu Trump em sua rede social. No entanto, estou considerando permitir que uma grande ação judicial contra Powell avance por causa do trabalho horrível e grosseiramente incompetente que ele fez ao gerenciar a obra dos prédios do Fed."

Ainda nos EUA, Trump anunciou hoje a nomeação do economista E.J. Antoni como novo comissário do Bureau of Labor Statistics (BLS), órgão responsável pela divulgação dos principais indicadores econômicos do país.

A decisão ocorre dez dias após a demissão de Erika McEntarfer, ex-líder da agência, acusada por Trump — sem apresentar provas — de manipular dados do mercado de trabalho.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta após Donald Trump estender por mais 90 dias a suspensão das tarifas sobre importações chinesas.

A trégua tarifária entre Pequim e Washington venceria em 12 de agosto. Nesta semana, Trump já havia sinalizado que a China estava colaborando nas negociações com os EUA.

Na mesma direção dos mercados asiáticos e americano, os principais índices da Europa fecharam em alta nesta terça-feira (12). O índice Stoxx 600 encerrou o dia com alta de 0,24%, alcançando 548,07 pontos.

Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,20%, chegando a 9.147,81 pontos. Já o DAX, de Frankfurt, registrou queda de -0,23%, fechando aos 24.024,78 pontos. Em Paris, o CAC 40 teve valorização de 0,71%, atingindo 7.753,42 pontos.

Notas de dólar. — Foto: Luisa Gonzalez/ Reuters
Notas de dólar. — Foto: Luisa Gonzalez/ Reuters

* Com informações da agência de notícias Reuters

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Guerra em Gaza: Pelo menos 180 jornalistas foram mortos desde 2023

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Assassinato de profissionais da emissora Al Jazeera foi condenado por organizações internacionais
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Da CNN
11/08/25 às 16:00 | Atualizado 11/08/25 às 17:31
Postado em 12 de Agosto de 2.025 às 06h15m

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O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) afirmou que pelo menos 180 jornalistas foram mortos na guerra Israel-Gaza desde outubro de 2023. Segundo a organização, "178 desses jornalistas eram palestinos mortos por Israel".

O levantamento foi divulgado após um ataque israelense matar cinco funcionários da emissora Al Jazeera. As Forças de Defesa de Israel disseram que tinham como alvo o correspondente Anas Al-Sharif, após acusá-lo de liderar uma célula do Hamas. A Al Jazeera nega veementemente que Al-Sharif tivesse ligação com o grupo palestino.

A ONU chamou o ataque de grave violação do direito internacional humanitário. O secretário-geral António Guterres pediu uma "uma investigação independente e imparcial" sobre os ataques.

• CNN
CNN

"Jornalistas e profissionais da mídia devem ser respeitados, devem ser protegidos e devem ter permissão para realizar seu trabalho livremente, livres de medo e assédio", disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral. Dujarric acrescentou que pelo menos 242 jornalistas foram mortos em Gaza desde o início da guerra, número ainda maior do que o divulgado pelo Comitê de Proteção a Jornalistas.

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Além dos funcionários da Al Jazeera, o ataque também teria matado Mohammad Al-Khaldi, um repórter freelancer local, segundo médicos do Hospital Al Shifa.

Palestinos se reuniram nesta segunda-feira (11) na Cidade de Gaza para velar os corpos.

Entenda a guerra na Faixa de Gaza

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista contra Israel.

Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início da guerra, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério, controlado pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino. De acordo com a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado. 



Esse conteúdo foi publicado originalmente em

inglês                  Ver original   


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