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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Vencedor do Nobel de Economia, Thaler ajudou a explicar crise de 2008 com Selena Gomez em filme 'A grande aposta'

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Economista participou de cena com a cantora em um cassino para demonstrar o que é um CDO sintético e como esse instrumento fez com que a economia dos EUA entrasse em colapso.

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Por Karina Trevizan, G1



Richard Thaler e Selena Gomez no filme A Grande Aposta (Foto: Reprodução)Richard Thaler e Selena Gomez no filme A Grande Aposta (Foto: Reprodução)

O vencedor do Nobel de Economia de 2017, Richard Thaler, participou do filme A grande aposta, de 2016, ao lado da cantora pop Selena Gomez, para ajudar a explicar a origem da crise financeira que eclodiu nos Estados Unidos em 2008 e se espalhou por diversos países. A obra, que foi dirigida por Adam McKay, foi indicada ao Oscar de melhor filme.

No trecho de que participa, Thaler é apresentado como o pai da economia comportamental. A cena em que o especialista aparece ao lado da cantora é utilizada para explicar, como diz o narrador do filme ao som de Sweet Child O' Mine do Guns N' Roses, o que diabos é um CDO sintético.
O economista Richard Thaler e a cantora Selena Gomez durante as gravações de 'A grande aposta' (Foto: Paramount Movies/Divulgação)
O economista Richard Thaler e a cantora Selena Gomez durante as gravações de 'A grande aposta' (Foto: Paramount Movies/Divulgação)

Mas ‘o que diabos’ é um CDO sintético?
A cena mostra Selena jogando em um cassino, em uma sequência de jogadas bem-sucedidas. As pessoas à sua volta, então, passam a apostar que ela seguirá vencendo, e baseiam suas próprias apostas nesse sentimento. Acreditando que ela não irá perder, elas passam a fazer apostas sobre o desempenho cantora. 

Em seguida, outras pessoas começam a apostar em sequência sobre o desempenho alheio, em um efeito cascata. Essasapostas sobre apostas são o que o filme aponta como CDO sintético.
No entanto, Selena acaba perdendo e todos que haviam apostado sobre seu desempenho (e nas apostas sobre seu desempenho) se desesperam.
Selena Gomez 'perde' jogo em cassino no filme 'A grande aposta', ao lado do economista Richard Thaler (Foto: Paramount Movies/Divulgação)Selena Gomez 'perde' jogo em cassino no filme 'A grande aposta', ao lado do economista Richard Thaler (Foto: Paramount Movies/Divulgação)

Thaler explica que essa síndrome da mão quente, em que as pessoas apostam que as sucessivas vitórias de um jogador no presente seguirão ocorrendo no futuro, foi o que aconteceu com a bolha imobiliária dos Estados Unidos. Durante o boom imobiliário, os mercados subiam e subiam, e as pessoas pensavam que nunca iriam cair, explicou o economista no filme.

CDO é a sigla em inglês para Obrigação de Dívida Colateralizada. Funciona assim: uma pessoa toma um empréstimo com um banco, por exemplo, e dá como garantia algum ativo que possua. Em seguida, o banco vende para outra pessoa o direito de receber os juros e o dinheiro daquele empréstimo futuramente.

O CDO sintético, explicado por Thaler no filme, é uma variação desse mecanismo financeiro que busca ganhar sobre swaps de inadimplência – ou seja, é uma aposta sobre o desempenho do primeiro tomador do empréstimo.

Quando passou a dar errado
A crise nos Estados Unidos começou com o estouro da bolha imobiliária em 2008. Isso aconteceu porque, com os juros baixos, os bancos concederam crédito imobiliário a clientes com histórico de maus pagadores para conseguir taxas maiores, no segmento chamado subprime.

Os bancos, por sua vez, venderam essas carteiras de crédito para investidores do mercado financeiro. Quando os juros voltaram a subir, a inadimplência aumentou e a bolha estourou. O valor dos imóveis não cobria as dívidas e o mercado financeiro reagiu de maneira caótica. Um dos pontos mais críticos foi a queda do banco americano Lehman Brothers, em setembro do mesmo ano.
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Construção civil se retrai em 2017 e segura recuperação da economia

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Setor acumula em 4 anos tombo de 14,3% e perda de quase 1 milhão de vagas; confiança do setor volta a subir e reforça previsão de retomada do crescimento em 2018. 

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Por Darlan Alvarenga, G1







Construção civil ainda não se recuperou da crise e segura crescimento da economia (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)Construção civil ainda não se recuperou da crise e segura crescimento da economia (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)

A construção civil ainda está em retração em 2017 e seu desempenho segura a recuperação da economia brasileira. Um levantamento do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) em parceria com a LCA Consultores mostra que a construção é o componente do Produto Interno Bruto (PIB) com a queda mais intensa entre todos os setores em 2017.

No 1º semestre, o PIB da construção caiu 6,6%, frente ao 1º semestre de 2016, puxando para baixo o resultado geral da indústria (-1,6%) e do PIB total, que acumulou variação zero nessa base de comparação. Veja tabela abaixo
 (Foto: Arte G1)(Foto: Arte G1)

Os dados mostram que a construção caiu mais do que a média da economia nos últimos 3 anos e tem sentido a crise de forma mais profunda. Desde o 2º trimestre de 2013, a queda acumulada é de 14,3%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), enquanto que o PIB total recuou 5,5% nos últimos 4 anos. Neste período, quase 1 milhão dos 2,7 milhões de vagas formais que deixaram de existir no país foram na construção.

No segundo semestre, o emprego no setor ensaia uma leve recuperação e teve a segunda alta mensal em agosto, com a criação de 1.017 novos postos de trabalho com carteira assinada no mês. No acumulado do ano, a construção civil fechou 30.330 vagas, de acordo com dados do Ministério do Trabalho.

"A economia brasileira está melhorando, mas a construção que é um setor que tem um impacto enorme não está. O PIB da construção já caiu 3 anos seguidos e continua caindo", resume Petrônio Lerche Vieira, diretor-executivo do Sinicon.

O economista do Ibre/FGV, Júlio Mereb, projeta que a construção civil fechará 2017 com queda de 5,7% ante uma alta de 0,8% do PIB do Brasil.
"Realmente, esse deve ser o último setor da indústria a se recuperar e o desempenho ruim da construção é um dos principais fatores a ainda frear a recuperação do investimento no curto prazo", afirma.
Além de ser um setor intensivo em mão de obra, a retomada mais lenta da construção civil preocupa porque ela responde por cerca de 50% dos investimentos da economia. No 2º trimestre, a taxa de investimentos no país foi de 15,5%, segundo o IBGE, a menor para o segundo trimestre da série histórica iniciada em 1996.

O fraco desempenho da construção civil nos últimos anos é reflexo do encolhimento das construtoras envolvidas na operação Lava Jato, da forte queda nos investimentos públicos e do esfriamento do mercado imobiliário, além da própria crise econômica, disseram os especialistas consultados pelo G1.
Esquina do desemprego: local no Centro de SP reúne desempregados da construção civil
Esquina do desemprego: local no Centro de SP reúne desempregados da construção civil

'Mão de obra dizimada'
Ao todo, há 2,21 milhões de pessoas trabalhando em vagas com carteira assinada na construção, um número ainda muito aquém dos 3,21 milhões registrados em agosto de 2013.

A mão de obra do setor foi dizimada. Enquanto a economia perdeu 5% dos empregos com carteira, a construção perdeu 35%. É um número estupidamente maior, afirma Petrônio Lerche Vieira, diretor-executivo do Sinicon.
Desempregados da construção civil se reúnem diariamente no Centro de São Paulo, na esquina das ruas Barão de Itapetininga e Dom José de Barros, à procura de uma oferta de emprego (Foto: Darlan Alvarenga/G1)Desempregados da construção civil se reúnem diariamente no Centro de São Paulo, na esquina das ruas Barão de Itapetininga e Dom José de Barros, à procura de uma oferta de emprego (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

Na esquina das ruas Barão de Itapetininga e Dom José de Barros, no Centro de São Paulo, desempregados da construção civil se reúnem diariamente à procura de uma oferta de trabalho. No local, as histórias se repetem.

São pedreiros, marceneiros e ajudantes gerais que afirmam já ter trabalhado em grandes canteiros de obras e que atualmente sofrem para encontrar "bicos". Veja vídeo acima
"Sempre quando eu saía de um emprego, antes de eu receber a rescisão, já me mandava para outro, agora está complicado. Não está aparecendo nada. Só promessa" , diz Francisco Aparecido Siqueira Silva, de 44 anos, desempregado há 2 anos.
Francisco Aparecido Siqueira Silva não sabe o que é um emprego com registro há mais de 2 anos: Francisco Aparecido Siqueira Silva não sabe o que é um emprego com registro há mais de 2 anos: "Só promessa". (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

José Eduardo de Araújo, de 63 anos, desempregado há 5 meses, diz que em outros tempos andava pela cidade à procura de vaga nos canteiros de obra. "Não existe mais. Você anda em todo lugar tem canteiro de obras, e grandes, mas tudo parado", observa.

A baixa escolaridade e qualificação da mão de obra do setor dificulta a recolocação profissional. Segundo o Sinicon, 50% não têm o ensino médio completo e 53% têm entre 30 e 49 anos.

O pedreiro Santino Borges, de 47 anos, desempregado há 3 meses, diz que os trabalhos que conseguiu nos últimos anos foi como ajudante de limpeza. "Obra fracassou, não tem mais serviço mesmo, é muito difícil", afirma.

Emprego na construção civil
Saldo de demissões e contratações nos últimos anos
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Fonte: Caged/Ministério do Trabalho

Obras paradas
A crise fiscal levou o governo federal e os estados e municípios a colocar o pé no freio nos investimentos (veja números no gráfico abaixo). O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também emprestou menos. Os desembolsos do banco para projetos de infraestrutura diminuíram pela metade, de R$ 38,8 bilhões em 2015 para R$ 19,5 bilhões em 2016.

Evolução dos investimentos públicos (Foto: Divulgação/Sinicon/LCA)Evolução dos investimentos públicos (Foto: Divulgação/Sinicon/LCA)

As grandes construtoras brasileiras enfrentam uma grave crise econômica. Grupos como Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez encolheram de 2014 para cá. E outras construtoras que vinham em expansão, como UTC e Galvão Engenharia, pediram recuperação judicial.

Há mais de 8,2 mil obras paralisadas em todo o Brasil, segundo um estudo de setembro da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Outras 11,2 mil deveriam estar em andamento, mas não foram sequer iniciadas por atraso no repasse de recursos previstos no orçamento da União.

Imóveis encalhados
Além das obras de infraestrutura, o mercado imobiliário é outro segmento da construção civil que ainda sofre com a crise. O número de imóveis novos ofertados no país começou a cair em 2017. O estoque, no entanto, continua elevado e acima da média do período pré-crise.

Levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) mostra que a oferta total média disponível em 2017 está em 119.823 unidades, ante 116.308 em 2016.
Evolução da oferta de imóveis novos, em número de unidades
Estoque cresceu mesmo com a queda das vendas e do número de lançamentos
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Fonte: Abrainc/Fipe

Essa é a pior crise que o setor já teve. Nessa, a queda foi abrupta", afirma José Carlos Martins, presidente da CBIC Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). "Uma coisa é você estar caminhando e tropeçar. Outra, é você estar correndo e tropeçar. O tombo é muito maior.

Ele explica que a atual crise chegou também após um ciclo de grande aquecimento do mercado, que teve nos últimos anos um "boom" de lançamentos imobiliários.

No mercado imobiliário, a expectativa é que a recuperação comece um pouco antes, uma vez que a atividade é menos dependente de investimento público e de projetos de concessão ou licitação. A retomada dos lançamentos, entretanto, continua sendo limitada pelo excesso de oferta, demanda ainda fraca e preços em queda.

Por mais que o mercado imobiliário tenha começado a dar uma recuperada, ainda é ínfimo ao que foi há algum tempo atrás. Nos últimos 2 anos, tivemos menos lançamentos do que vendas. Ou seja, mesmo que as vendas tenham caído, os lançamentos caíram muito mais", disse José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Nos últimos meses, os indicadores de vendas e crédito imobiliário começaram a apontar para uma recuperação, mas o mercado imobiliário ainda segue distante dos patamares pré-crise. O crédito imobiliário com recursos da poupança, por exemplo, encolheu de um patamar R$ 112,9 bilhões em 2014 para uma previsão de R$ 45 bilhões em 2017.

Recuperação em 2018
Se por um lado o setor de construção civil tende a se recuperar de maneira mais lenta do que o restante da economia, aumenta o otimismo em relação a 2018. O índice de confiança da construção acumula 4 meses seguidos de alta e já recuperou o patamar de 2015, segundo a FGV.

Para Ventura, por se tratar de um setor em que as decisões são de longo prazo, a recuperação da confiança de investidores e compradores é fundamental. A demanda existe, a questão que impacta é realmente o contexto econômico e os indicadores como confiança, a disponibilidade de financiamentos e a questão do emprego que acabam impactando o apetite dos investidores, afirma.
'Não existe mais', diz José Eduardo de Araújo, desempregado há 5 meses. (Foto: Darlan Alvarenga/G1)'Não existe mais', diz José Eduardo de Araújo, desempregado há 5 meses. (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

Entre os fatores que podem contribuir para a retomada estão a queda das taxas de juros, a melhora do crédito, a própria recuperação da economia e do mercado de trabalho, e a perspectiva de volta dos investimentos em infraestrutura em meio a série de privatizações e concessões promovidas pelo governo federal
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