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sexta-feira, 14 de março de 2014

Estudo revela que 9,1% dos domicílios brasileiros não utilizam qualquer serviço de telecomunicação

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Por outro lado, mais de 40% dos domicílios do país possuem acesso à internet.
Cresce o número de residências sem telefonia fixa no país
Segundo pesquisa do Ipea, quase metade das casas tem computador.
BRASÍLIA - Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que 9,1% dos domicílios brasileiros não utilizam qualquer serviço de telecomunicações, como internet, telefonia fixa, móvel ou TV por assinatura. Em 45,6% das casas, não há telefonia fixa e em 15,5% delas os moradores não possuem sequer um celular.

Por outro lado, a pesquisa mostra que 40,8% dos domicílios no país possuem acesso à internet – o que abrange todas as tecnologias de acesso domiciliar à rede mundial de computadores. O dado coloca o Brasil na quarta posição da América do Sul em proporção de domicílios com acesso à rede, atrás de Uruguai, Argentina e Chile. Os números, no entanto, revelam desníveis regionais. 

No primeiro patamar está a região Sudeste, com 51,5% das casas com acesso à internet. Em seguida, estão Centro-Oeste e Sul, com índices de 40,7% e 42,9%, respectivamente. No terceiro patamar, estão o Norte e o Nordeste, com 20,7% e 29,2%.

— O número de pessoas com banda larga está crescendo e o desafio é levar não apenas a internet, mas a alta velocidade. Hoje, não adianta mais chegar com 256Kbps — destaca o consultor em telecomunicações Eduardo Tude, da Teleco. — É preciso investir na ampliação da infraestrutura, tanto na banda larga fixa como na móvel.

Na avaliação do pesquisador do Ipea João Maria de Oliveira, as residências que ainda não têm acesso a qualquer serviço de telecomunicações, provavelmente, estão situadas na zona rural ou são de renda mais baixa.

— Possivelmente, são domicílios que estão em área rural, em periferias de grandes cidades ou por questões geográficas, de relevo, não têm basicamente o serviço mais fácil, que é o de telefonia móvel, quanto mais TV por assinatura e telefone fixo — disse o pesquisador.

A seu ver, a quantidade cada vez maior de casas sem telefone fixo indica o efeito substituição gerado pelo crescimento da telefonia móvel no país. Dos entrevistados que não possuem telefone fixo no domicílio, quase dois terços afirmaram que o celular substitui o telefone fixo. Para Oliveira, a opção pelo celular é uma decisão "econômica e racional”. 

Os consumidores preferem comprar um aparelho que oferece mobilidade, na maioria das vezes com serviço pré-pago, a pagar a assinatura de um telefone fixo.
— Esse não é um fenômeno especificamente brasileiro. É mundial. O telefone fixo ainda terá espaço no mercado na medida em que a convergência tecnológica começar a ser realidade, pois o domicílio poderá contratar tudo no pacote — observou.

Foi a decisão tomada pela escritora Fernanda Belém, que quando se casou, há um ano, decidiu que sua nova casa não teria telefone fixo.
— Antes eu morava com a minha mãe e, pelo fixo, só recebíamos ligações de serviços de telemarketing. 

Nunca era ninguém importante, porque chamadas importantes sempre chegavam pelo celular — explicou a niteroiense de 31 anos. — Praticamente todo meu círculo de amizade pensa dessa forma. Minha mãe ainda está pensando se cancela o fixo ou não.

A escritora se comunica com a família e amigos por meio do celular. Segundo ela, além de proporcionar mobilidade, o aparelho também é vantajoso do ponto de vista financeiro:
— As operadoras oferecem ligações gratuitas ilimitadas para clientes da mesma companhia, então não pago nada para falar com o meu marido.

Fernanda já recusou diversas promoções de combos que unem internet, TV a cabo e telefone. Ela contou que, além de não precisar do fixo, já teve experiências ruins com combos no passado - prestaram serviços ruins e impuseram dificuldades para cancelamento.

Eduardo Tude lembra que a penetração da telefonia fixa no país nunca foi alta, devido aos altos preços cobrados pelas linhas até a abertura do mercado, no fim da década de 1990. Apesar do movimento de substituição, acentuado em alguns países como os EUA, o telefone ainda resiste.

— Olhando o mundo, o número de instalações se mantém praticamente estável, com alguns países com tendência de queda — diz. — Ele não tem mais a importância que tinha antes, mas ainda tem o seu espaço. O escritório, por exemplo, vai ter o telefone por um bom tempo.

O psicólogo Lauro Pontes vive há quatro anos sem telefone fixo. Para ele, o celular chega a ser uma extensão do seu computador, já que lhe permite estar on-line o tempo todo. Mas ele ainda enfrenta resistências na família.

— Está difícil convencer minha noiva, que virar morar comigo daqui a três semanas. Ela é literalmente apegada emocionalmente ao fixo. Já quase brigamos por isso — brincou o psicólogo.

Convergência tecnológica
Uma análise dos números do Ipea revela que 70,6% dos domicílios brasileiros contratam os serviços de telecomunicações separadamente. Na avaliação do instituto, o dado mostra que o processo de convergência tecnológica, com vários serviços incluídos em um pacote, ainda não é realidade no mercado de telecomunicações brasileiro.

De acordo com a pesquisa, esse cenário pode ser consequência, sobretudo, do fato de as famílias contratarem os serviços de prestadores diferentes ou da ausência da oferta de pacotes em todas as áreas. 

Além disso, a oferta de pacotes combinados pode não ser acessível financeiramente para as famílias. Oliveira disse que, provavelmente, a baixa cobertura da TV por assinatura tem impacto sobre o avanço do processo de convergência tecnológica no país.

— A convergência tecnológica é a possibilidade de compartilhar infraestrutura para consumir serviços de voz, de dados, de TV e até de telefonia móvel. Isso em outros países é realidade — disse. — No Brasil, o que alavanca os pacotes é a TV por assinatura. Nós acreditamos que essa convergência vai se tornar realidade na medida em que a TV por assinatura começar a ampliar seu nível de cobertura — acrescentou Oliveira.

Nos pacotes existentes, há o predomínio dos serviços de telefonia fixa e de banda larga. A telefonia fixa está presente em 80% dos pacotes, enquanto a banda larga está em 91,2%. Aqueles em que ambos os serviços estão presentes representam 76,4% do total.

Telefonia móvel
Cada vez mais no gosto dos consumidores, a telefonia móvel é considerada boa por 65,5% de seus usuários, mas ainda tem a pior avaliação entre os serviços de telecomunicações ofertados no Brasil.

— Quem avalia melhor são os usuários da modalidade pré-paga (que respondem por 82,5% dos domicílios). Para os poucos que usam a pós-paga, a avaliação é extremamente negativa, talvez porque eles utilizem mais serviços — disse o pesquisador do Ipea.

Outro problema apontado pela pesquisa é que os entrevistados não conhecem as principais regras dos serviços contratados. No que diz respeito ao uso do celular para acesso à internet, por exemplo, 38,1% dos brasileiros declararam que pelo menos uma pessoa no domicílio acessa a rede mundial utilizando o aparelho móvel. 

Quando indagados se o plano de acesso à internet contratado possuía limitação de volume de dados trafegados, 38,7% afirmaram não saber. Outros 25,4% disseram que o plano não tinha limitação de volume de dados e 35,9% responderam saber que o plano tinha limitação. 

Destes últimos, mais da metade não soube informar o que ocorre após alcançar o limite de volume de dados. Na avaliação do Ipea, possivelmente, a falta de transparência na relação dê origem à grande massa de reclamações registradas nos órgãos de defesa do consumidor do país.

Desigualdade
Segundo o Ipea, 48,1% dos domicílios brasileiros possuem computador. A posse de computador no domicílio é considerada um dos fatores limitadores do acesso à internet em banda larga. O principal motivo para os domicílios não possuírem computador era o custo elevado. 

Entre os que não possuíam o aparelho, 34% dos entrevistados responderam que pagariam entre R$ 300 e R$ 800 pelo equipamento. Outros 29,3%, porém, declararam que não estão dispostos a comprar um computador.

O levantamento revela a disparidade entre as regiões do país. Enquanto Sul e Sudeste têm proporção de domicílios com posse de computador de 53,5% e 54,6%, respectivamente, Norte e Nordeste apresentam percentuais de 39,6% e 35,3%, respectivamente.

A pesquisa ouviu 3.810 domicílios. Do total de entrevistados, 42,1% são da região Sudeste, 28% da Nordeste, 14,6% da Sul, 7,9% da Norte e 7,5% da Centro-Oeste.

Brasil confirma para dezembro o lançamento do satélite Cbers-4


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Segundo Agência Espacial Brasileira, produção do satélite já foi iniciada.
Projeto foi adiantado após fracasso no lançamento do Cbers-3.

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14/03/2014 06h30 - Atualizado em 14/03/2014 06h30
Postado às 13h55m
Eduardo Carvalho e Carlos Santos Do G1, em São Paulo e São José dos Campos

A Agência Espacial Brasileira (AEB) confirmou para a primeira quinzena de dezembro o lançamento do Cbers-4, o quinto Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres feito em parceria entre Brasil e China. O equipamento teve sua produção adiantada após o fracasso na tentativa de enviar ao espaço o Cbers-3, em dezembro passado.

De acordo com a AEB, a montagem já é feita desde dezembro de 2013 na China e no Brasil. O Instituto Nacional de pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos (SP), é o responsável pela produção nacional do material.


O Cbers-4 terá o mesmo formato e mecanismos do Cbers-3, com modernização da tecnologia das câmeras de observação da Terra, segundo a AEB. O equipamento deve ser concluído em setembro e transportado para a base de lançamento chinesa em outubro, localizada na província de Sanxi, a 700 km de Pequim.

Apesar do corte sofrido de 10% no orçamento da agência brasileira – caiu de R$ 345 milhões em 2013 para R$ 310 milhões em 2014 – o investimento no novo satélite deve permanecer o mesmo aplicado no Cbers-3, cerca de R$ 160 milhões. A participação na construção permanece dividida em 50% para a China e 50% para o Brasil.

O equipamento tem o objetivo de captar imagens que serão usadas pelo governo brasileiro para monitorar os setores agrícola, florestal, e no controle do meio ambiente.
Satélite Cbers-3 no Laboratório de Integração e Testes (LIT) em São José dos Campos (SP) (Foto: Divulgação/Inpe)
Satélite Cbers-3 no Laboratório de Integração e
Testes (LIT) em São José dos Campos (SP)
(Foto: Divulgação/Inpe)

Falha em foguete
O Cbers-3 foi lançado no dia 9 de dezembro, mas uma falha em um dos estágios do foguete chinês Longa Marcha 4B prejudicou o equipamento, que não alcançou velocidade e altura suficientes para orbitar a Terra e, por isso, retornou ao planeta. Ele foi destruído ao entrar na atmosfera.


Em entrevista concedida ao G1 no fim do ano passado, Petrônio Noronha de Souza, diretor da AEB, informou que a falha foi fortuita e não afetaria o programa espacial do país. Segundo Souza, além do Cbers-4, outras duas etapas consideradas importantes dentro do cronograma do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites) seriam prioridades em 2014.

São elas: a montagem e funcionamento do modelo elétrico, que é a reprodução fiel do foguete, mas sem o combustível, prevista para o segundo semestre deste ano, e a certificação comercial do sistema de navegação do foguete. Para o diretor da AEB, as metas abrem caminho para que o VLS seja completado.

Em encontro da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), ocorrido no fim do ano passado, o Brasil e a China confirmaram ainda a produção de um sexto satélite dentro do Programa Cbers.

O molde do Cbers-5 já está em desenvolvimento e o lançamento está previsto para acontecer em 2017. O valor do projeto ainda não foi fechado.


Orçamento enxuto
Em 2013, o montante destinado ao desenvolvimento do lançador de foguetes e a produção e pesquisa de novos satélites no Inpe foi de R$ 345 milhões. Em 2014, a verba diminuiu em R$ 30 milhões e o valor atual fixado para gastos é de R$ 310 milhões.

Comparativamente, o dinheiro destinado no ano passado à agência espacial americana, a Nasa, principal hub aeroespacial do planeta, foi de R$ 41,2 bilhões. A agência chinesa, que vem ganhando destaque nos últimos tempos com megaprojetos, como uma estação espacial própria, investiu neste ano o montante de R$ 4,6 bilhões.

A Índia, outro país que luta para combater a pobreza ao mesmo tempo em que almeja consolidar-se como potência global, investiu R$ 2 bilhões em seu programa espacial.


Questionado à época sobre o orçamento enxuto do Brasil, o diretor da AEB reconheceu que o valor não é suficiente para bancar todos os investimentos do setor, mas que agência entendia que "suas aspirações devem ser conciliadas a outras prioridades nacionais".
Imagem do Cbers-3, que terá vida útil de 3 anos e vai fornecer imagens ao Brasil, China e outros países parceiros (Foto: Divulgação/Inpe)Cbers-4 terá o mesmo formato e mecanismos que tinha o Cbers-3 (acima) (Foto: Divulgação/Inpe)

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