Total de visualizações de página

domingo, 25 de maio de 2014

Inflação corrói nova classe média

Gipope - Mercado & Opinião®.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Internacional -.$:$.- Economia & Mercados - Recessão & Crise - Inflação & Juros - ]{ Estatística & Levantamento }[


Alta de preços reduz em R$ 73 bilhões consumo de brasileiros que subiram na pirâmide social

.|$|.___________________________________________________________________________________.|$|.
|%|__============================......=================......===============================___|%|
.|$|.___________________________________________________________________________________.|$|.





Gabriela Valente (Email)
Publicado:
Postado às 16h15m


Catia Soares, com as duas filhas (Beatriz, de branco, e Isabela, de azul) precisou adequar os hábitos de consumo: criou o ‘dia da carne’ e o ‘dia da fruta’
Foto: Guito Moreto / O GLOBO
Catia Soares, com as duas filhas (Beatriz, de branco, e Isabela, de azul) precisou adequar os hábitos de consumo: criou o ‘dia da carne’ e o ‘dia da fruta’ Guito Moreto / O GLOBO
BRASÍLIA e RIO - A escalada da inflação atinge de forma perversa a parcela da população brasileira que ascendeu para a classe C e passou a consumir produtos e serviços antes inatingíveis. O dragão abocanhou R$ 73,4 bilhões desse grupo nos últimos 12 meses, segundo estudo do Instituto Data Popular, feito a pedido do GLOBO. 

A classe C movimenta cerca de R$ 1,17 trilhão por ano, calcula o instituto. Nos últimos 12 meses, a inflação acumula alta de 6,28%, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A mordida no orçamento só não foi mais doída porque a renda da classe C continuou a subir. 

No entanto, ainda em fase de expansão, a nova classe média já está dividida. Boa parte se encontra em uma “zona de rebaixamento” e corre o risco de voltar à classe D por causa das condições da economia brasileira: combinação de inflação persistente e juros altos.

Segundo uma estimativa construída pela corretora Gradual, dos 108 milhões de pessoas da classe C, cerca de 10 milhões estariam na fronteira da classe D e seriam mais vulneráveis a um rebaixamento. 

Elas ascenderam à classe média (grupo que, segundo os critérios da Data Popular, tem renda familiar de R$ 1.216 a R$ 4.256) com o aumento dos ganhos salariais no passado, mas ainda têm renda errante que pode diminuir ao sabor do quadro econômico.

— O dilema na mesa do Banco Central é se deve controlar a inflação de serviços, que atualmente roda em 8,99%, por meio de uma elevação da taxa básica de juros a tal patamar que jogaria a nova classe C de volta ao subconsumo da classe D (com o aumento do juro, o crédito fica mais caro) — explica o economista-chefe da Gradual, André Perfeito.

Na visão de Perfeito, o governo tem gasto além da conta e isso coloca combustível na inflação, que prejudica não apenas a classe média, mas principalmente os mais pobres.
O presidente do Data Popular, Renato Meirelles, acrescenta que o debate tem de ser ainda mais amplo: a melhoria de vida da população passa necessariamente por aumento da produtividade e de investimentos.

— Não dá para ficar apenas na corda bamba de segurar a demanda num país que tem demandas tão reprimidas como o Brasil — afirma Meirelles.

A assistente social carioca Cátia Soares de Sant'Anna trabalha em Angra dos Reis de segunda a quarta. As filhas ficam sob o cuidado da mãe dela no Rio. Desde o ano passado, diz que sentiu os preços subirem e alterou hábitos de consumo.

— Antes eu fazia compras num mercado e só me preocupava com o produto. Hoje me preocupo com o valor. Compras, só no "dia da carne" ou no "dia da fruta". Vestuário também é preciso pesquisar. Não tem outra saída, tenho que planejar o que fazer com o salário — conta.

E esse planejamento incluiu o lazer das filhas: evitar ao máximo gastar fora de casa é uma regra. Se a família sai, o lanche vai preparado na bolsa. Cátia tem renda de R$ 1.335 — era de R$ 7 mil até 2012, quando se separou e perdeu o emprego.

Vaudiram Mendes Novais ganhava cerca de R$ 1.600 como garçom. Precisou sair do emprego e passar um tempo com a família na Bahia. Quando voltou para Brasília, não achou mais vaga em bares e restaurantes com o mesmo rendimento. Resolveu trabalhar como vendedor no quiosque de livros do cunhado e o salário caiu para R$ 1.200.

— No supermercado, já senti o aumento dos preços e com a queda do meu salário cortei o supérfluo, como doces e biscoitos, e fiquei com o necessário: arroz, feijão e carne. E consegui baixar a conta do mercado de R$ 300 para R$ 200.

70% acreditam que preços subirão
Vaudiram não é o único que teve de ajustar as compras ao limite do orçamento. De acordo com o levantamento do Data Popular, 85% dos brasileiros acham que não conseguem ter mais o que adquiriam no passado com os mesmos recursos. Além de comprar menos, a pesquisa de preço voltou a ser tendência para os consumidores.

— O brasileiro está mais criterioso e pesquisa mais preços na hora de comprar e isso não é só a classe C, é geral — diz Renato Meirelles.
Segundo o Instituto Data Popular, 70% dos brasileiros apostam que os preços aumentarão ainda mais em 2014. E duas em cada três pessoas acham que não está fácil pagar as contas.

Rochelle Matos é uma delas. Até melhorou de vida no último ano. Deixou de ser caixa de supermercado para vender artigos esportivos. O salário saltou de R$ 1.108 para cerca de R$ 1.500. O dinheiro, entretanto, parece estar mais curto. 

Na hora de listar o que deixou de comprar, ela dispara sem nenhuma dúvida:
— Roupa e sapato! — conta antes de dar uma boa risada. — Isso era uma coisa que eu comprava muito mais antes.

Já na família da recepcionista Kelly Lucy Pimenta, o corte no orçamento foi carnívoro. Ela, o irmão gari, a irmã manicure e a mãe podóloga tiraram a picanha do fim de semana da lista de compras. O contrafilé também desapareceu da geladeira. E sonhos de consumo foram adiados.

— Queria trocar de celular e comprar um tablet, mas só Deus sabe quando.
Kelly está entre os 54% da população do país que fazem parte da classe média, segundo os critérios do Instituto Data Popular. Mesmo com os brasileiros que estão na zona de rebaixamento, a projeção é que essa camada da população aumente e chegue a 58% em 2023, ou seja, 125 milhões de pessoas.

— Só que para caber mais gente no andar de cima da pirâmide social será preciso investir e estancar o processo inflacionário estrutural em curso— arremata o economista André Perfeito.

* Colaboraram Clarice Spitz e Luciano Abreu

PT, PSDB e PSB montam estratégias para conter boatos nas redes sociais

Gipope - Opinião & Estratégia®.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Brasil -.$:$.- Poder & Política - Eleições 2014 & Cidadania - Redes Sociais & Participações - }[ Mídia & Opinião ]{

Partidos monitoram informações sobre candidatos e cogitam ir à Justiça.
Informações falsas são difundidas em massa por e-mails e sites.
.|$|.___________________________________________________________________________________.|$|.
|%|__============================......=================......===============================___|%|
.|$|.___________________________________________________________________________________.|$|.

25/05/2014 08h11 - Atualizado em 25/05/2014 08h11
Postado às 08h35m
Nathalia Passarinho e Priscilla Mendes Do G1, em Brasília



A cinco meses das eleições, PT, PSDB e PSB se organizam para monitorar e combater a guerra de insultos e boatos contra os principais candidatos à Presidência da República na internet, sobretudo nas redes sociais.

Anônimas, as publicações reproduzidas em massa por meio de e-mails, Facebook e Twitter são vistas pelos partidos políticos como potenciais ameaças às campanhas oficiais.
O lamentável é que existe um gansgsterismo digital. A gente, quando atua enquanto PT, a gente bota a nossa marca. O que sair na rede do PT é responsabilidade nossa. Esses caras não têm compromisso com a verdade."

Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, coordenador de
O vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, que coordena área de redes sociais do partido, disse que está “coletando” todos os posts ofensivos a lideranças petistas e à presidente Dilma Rousseff para pedir à Justiça Eleitoral que sejam retirados do ar.

Para ele, existe um “gangsterismo” na internet, com a reprodução de informações “inverídicas” e “ofensivas” sobre os candidatos à Presidência da República“Estamos juntando tudo o que é feito para exigir a retirada disso na Justiça. 

Somos contra a censura, mas cada um tem que ter responsabilidade pelo que diz. Vamos querer a responsabilização dessas pessoas que difamam as lideranças e candidatos do PT”, afirmou.

Cantalice disse ainda que tenta, por meio do Facebook oficial do PT, “desmentir mentiras” divulgadas na internet sobre os governos de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Fizemos recentemente uma postagem com as 13 mentiras contadas sobre o PT, desmistificando um por um os boatos lançados. O lamentável é que existe um gansgsterismo digital. A gente, quando atua enquanto PT, a gente bota a nossa marca. 

O que sair na rede do PT é responsabilidade nossa. Esses caras não têm compromisso com a verdade”, disse o dirigente petista sobre publicações anônimas que circulam na internet.


Quando percebermos que existe por trás do boato divulgado na internet a máquina do partido adversário ou uma voz oficial com o objetivo de desequilibrar a campanha, vamos à Justiça Eleitoral cobrar a punição dos responsáveis."

Deputado Carlos Sampaio (SP), secretário jurídico do PSDB
O PSDB montou uma equipe para monitorar a circulação de informações na internet e adotar providências nos casos de divulgação por militantes das siglas adversárias de dados considerados “falsos”.

“Temos um escritório cuidando de monitorar ações criminosas, que transgridam as regras eleitorais. Quando percebermos que existe por trás do boato divulgado na internet a máquina do partido adversário ou uma voz oficial com o objetivo de desequilibrar a campanha, vamos à Justiça Eleitoral cobrar a punição dos responsáveis”, disse o secretário jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP).

O tucano reconheceu, porém, que é difícil identificar a autoria das informações que circulam pela internet. Ele criticou, por exemplo, boatos na rede de que o candidato Aécio Neves acabará com o programa Bolsa Família caso seja eleito presidente.

“É muito difícil identificar o autor dos boatos. Não nos preocupa tanto a informação produzida e repassada por internautas, mas sim os boatos encabeçados por partidos ou candidatos adversários”, disse Sampaio.

Com menor tempo de rádio e televisão, o PSB pretende usar a internet como arma de campanha, divulgando as plataformas do candidato Eduardo Campos no Facebook, Twitter, Instragram, Youtube e Flickr.


PSB pretende usar a internet como arma de campanha, divulgando as plataformas do candidato Eduardo Campos no Facebook, Twitter, Instragram, Youtube e Flickr. Estratégia para reduzir o impacto dos boatos será a ampla divulgação das propostas de Campos nas redes sociais.

Segundo integrantes do partido ouvidos pelo G1, a estratégia para reduzir o impacto dos boatos será a ampla divulgação das propostas de Campos nas redes sociais.

Twitter e Facebook
Paralelamente aos esforços do partido, as próprias redes sociais se preparam para atender a eventuais determinações da Justiça Eleitoral, como a retirada do ar de conteúdos que afrontem a lei eleitoral.

A assessoria do Facebook informou ao G1 que tem uma equipe atuando dia e noite para analisar conteúdos denunciados.

“O Facebook está preparado para atender às demandas da Justiça Eleitoral e tem uma equipe que opera 24 horas por dia e sete dias por semana para analisar qualquer tipo de conteúdo denunciado por meio do site”, disse a assessoria em nota.

O site de relacionamento ressaltou que não “não age espontaneamente sobre conteúdo que esteja de acordo com suas políticas e termos da comunidade”, mas atende “determinação de autoridade que tenha a atribuição de avaliar se o conteúdo é legal ou não".

O Twitter informou não ter política específica para atuação em campanha eleitoral, mas adota regras para controlar conteúdos fraudulentos, perfis falsos e uso incorreto de marcas registradas por usuários.

Interação
Para especialistas ouvidos pelo G1, a chamada “guerrilha de internet” pode acabar prejudicando a campanha eleitoral, reduzindo o espaço de discussão programática.


Para o especialista em redes sociais Lúcio Teles, professor da Universidade de Brasília, os comitês de campanha podem minimizar os danos monitorando a divulgação de boatos, esclarecendo as informações falsas e se distanciando desse tipo de militância.

Segundo ele, posts agressivos, com montagens de fotos e informações falsas podem  acabar favorecendo o próprio candidato que a militância procura ofender e atrapalham a campanha oficial promovida pelos partidos políticos.

“As equipes de campanha precisam tomar cuidado, porque esses ataques ferozes sem informação sólida podem prejudicar. Grande parte dos eleitores não se motiva positivamente com baixaria e palavras de baixo calão. Então, esses ataques anônimos têm que ser claramente separadas da política de campanha oficial”, afirmou.

Professor titular da USP e consultor político e de comunicação, Gaudêncio Torquato diz que cada candidato, em especial Dilma e Aécio, contam com “exércitos” que certamente farão guerra de “versões e contraversões” na internet.

“Alguma boataria pode até colar, algum discurso, por exemplo, no sentido de que um candidato pode cortar um ou outro programa, mas haverá contrarreação, e os exércitos na internet, que estão muito afinados, vão reagir”, declarou.

Os dois professores concordam que a internet deve ser aproveitada pelos partidos como espaço de interação com o eleitor, em vez de ser utilizada somente para propagar informações ou “versões”. 

“Há participação cada vez mais intensa por parte dos usuários da internet no processo político, o que é saudável. Grande parte dos eleitores que não tem acesso aos jornais diários têm acesso à internet”, disse Torquato.

Para Lúcio Teles, o candidato que se dispuser a dialogar diretamente com o internauta por meio de redes sociais vai ter vantagem na campanha.

“Quem ganha é quem puder dialogar com o eleitor na internet de forma continuada. Os candidatos não mais terão de fazer a campanha somente em comício, mas também interagir continuamente com os eleitores pelas redes sociais.”

O professor afirma ainda que a internet será instrumento importante para medir a resposta dos eleitores às campanhas tradicionais- programa de TV e comícios.

“Caberá às equipes dos candidatos avaliar, por meio da internet, a resposta da população às propagandas tradicionais, aos debates televisivos. Eles têm que monitorar a internet para identificar as posições do eleitor e através disso saber as fraquezas.”

 |||--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||
|||::|||  Celular. -:) 075 - 9830 - 7582 -.- 9989 - 9970 -.- 8299 - 8117 -.- 9163 - 9259  |||::|||
|||=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=-=-=-=-=-=|||
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia - Brasil.
Funcionamento:
das 05:00 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

|||----------------------------------------------------------------   ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar &  Lanches.    ._._._._._|||
|||--------------------------------------------------------___________________------ ----------------_-----------------------------------|||
|||=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=-=-=-=-=-=|||
<<.<<.. |||::|||   Atendimento personalizado com recepção Vip! |||::|||  ..>>.>>
|||---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||