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quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Dados internos de Israel apontam que 83% dos mortos em Gaza são civis, diz jornal

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Segundo investigação conjunta do 'Guardian' e de publicações israelenses, inteligência militar identificou que combatentes de grupos terroristas eram 8.900 do 53 mil mortos na guerra na Faixa de Gaza até maio deste ano.
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Por Redação g1

Postado em 21 de Agosto de 2.025 às 18h35m

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Palestinos começam a fugir da Cidade de Gaza
Palestinos começam a fugir da Cidade de Gaza

Em um banco de dados confidencial, as Forças Armadas de Israel identificaram como membros de grupos terroristas apenas 17% do total de mortos por conta da guerra na Faixa de Gaza até maio deste ano.

Os 83% restantes — cerca de 42 mil pessoas, até aquela data — eram civis.

O banco de dados, que pertence ao serviço de inteligência militar de Israel, foi encontrado por uma investigação conjunta do jornal "The Guardian", da revista israelo-palestina "+972 Magazine" e do site israelense Local Call.

Segundo a investigação, a agência de inteligência israelense listou os 8.900 combatentes mortos, todos pertencentes ao Hamas e à Jihad Islâmica, os dois principais grupos terroristas que atuam em Gaza.

Na ocasião, o balanço do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, apontava que o número de mortes no território palestino desde o início da guerra era de 53 mil pessoas.

Essa proporção de civis entre os mortos seria excepcionalmente alta, especialmente considerando que isso já acontece há tanto tempo, disse ao The Guardian Therése Pettersson, do Programa de Dados de Conflitos de Uppsala, que monitora as baixas civis em todo o mundo.

Se você destacar uma cidade ou batalha específica em outro conflito, poderá encontrar taxas semelhantes, mas muito raras no geral.

Prédios destruídos durante as operações terrestres e aéreas israelenses no norte da Faixa de Gaza, vistos do sul de Israel, sexta-feira, 8 de agosto de 2025. — Foto: Leo Correa/AP
Prédios destruídos durante as operações terrestres e aéreas israelenses no norte da Faixa de Gaza, vistos do sul de Israel, sexta-feira, 8 de agosto de 2025. — Foto: Leo Correa/AP

Segundo o banco de dados do Programa de Uppsala, apenas três episódios nas últimas três décadas ultrapassaram a proporção de civis mortos em Gaza: o genocídio de Ruanda (1994), o cerco russo a Mariupol em 2022 e o massacre de Srebrenica (entre 1992 e 1995, na Bósnia e Herzegovina).

O governo israelense ainda não havia se manifestado sobre a investigação até a última atualização desta reportagem.

A Organização das Nações Unidas (ONU), que verifica os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza, já afirmou que a maioria dos mortos na Faixa de Gaza é de civis, muitos deles mulheres e crianças.

O ataque do Hamas em outubro de 2023, que desencadeou a guerra, provocou a morte de 1.219 pessoas, segundo um balanço da agência de notícias AFP baseado em números oficiais. A ofensiva israelense matou mais de 61.500 palestinos, segundo números do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

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Egito revela vestígios de cidade submersa com mais de 2 mil anos; FOTOS

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Local pode ser extensão de Canopo, destruída por terremotos e avanço do mar; parte das peças ficará no sítio.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 21 de Agosto de 2.025 às 16h15m

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Mergulhadores comemoram enquanto um guindaste puxa um artefato das águas da baía de Abu Qir, em Alexandria, no dia 21 de agosto de 2025, como parte de um evento organizado pelo Ministério do Turismo e das Antiguidades para recuperar antiguidades submersas. — Foto: Khaled DESOUKI / AFP
Mergulhadores comemoram enquanto um guindaste puxa um artefato das águas da baía de Abu Qir, em Alexandria, no dia 21 de agosto de 2025, como parte de um evento organizado pelo Ministério do Turismo e das Antiguidades para recuperar antiguidades submersas. — Foto: Khaled DESOUKI / AFP

O Egito apresentou, nesta quinta-feira (21), vestígios de uma cidade submersa em frente à costa de Alexandria, que incluem edifícios, tumbas, tanques para peixes e um cais, todos com mais de 2 mil anos.

Segundo as autoridades, o sítio, localizado na baía de Abu Qir, pode corresponder a uma extensão da antiga cidade de Canopo, importante centro da dinastia ptolemaica - que governou o Egito por quase três séculos - e, posteriormente, do Império Romano, que permaneceu ali por aproximadamente 600 anos.

Mergulhadores observam enquanto um guindaste puxa uma estátua das águas da baía de Abu Qir, em Alexandria, no dia 21 de agosto de 2025, como parte de um evento organizado pelo Ministério do Turismo e das Antiguidades para recuperar antiguidades submersas — Foto: Khaled DESOUKI / AFP
Mergulhadores observam enquanto um guindaste puxa uma estátua das águas da baía de Abu Qir, em Alexandria, no dia 21 de agosto de 2025, como parte de um evento organizado pelo Ministério do Turismo e das Antiguidades para recuperar antiguidades submersas — Foto: Khaled DESOUKI / AFP

Com o tempo, uma série de terremotos e o aumento do nível do mar submergiram a cidade e o porto vizinho de Heracleion.

Nesta quinta-feira, guindantes retiraram várias estátuas. "Há muitos elementos embaixo d'água, mas o que podemos recuperar é limitado; são apenas peças selecionadas de acordo com critérios rigorosos", declarou o ministro de Turismo e Antiguidades, Sherif Fathi.

"O restante permanecerá como parte integral de nosso patrimônio subaquático", acrescentou.

As descobertas incluem edifícios de pedra calcária que teriam servido como locais de culto, casas ou estruturas comerciais e artesanais.

Artefatos recuperados são exibidos na baía de Abu Qir, em Alexandria, no dia 21 de agosto de 2025, como parte de um evento organizado pelo Ministério do Turismo e das Antiguidades para recuperar antiguidades submersas. — Foto: Khaled DESOUKI / AFP
Artefatos recuperados são exibidos na baía de Abu Qir, em Alexandria, no dia 21 de agosto de 2025, como parte de um evento organizado pelo Ministério do Turismo e das Antiguidades para recuperar antiguidades submersas. — Foto: Khaled DESOUKI / AFP

Também foram identificados depósitos e tanques escavados na rocha, destinados tanto à aquicultura quanto ao armazenamento de água para consumo doméstico.

Entre as peças mais notáveis estão estátuas reais e esfinges anteriores ao período romano, incluindo uma parcialmente preservada de Ramsés II.

Foram encontrados, ainda, um navio mercante, âncoras de pedra e um guindaste portuário no local onde ficava um cais de 125 metros, utilizado como porto para embarcações menores durante as épocas romana e bizantina.

Ameaça atual

Sítio de grande riqueza arqueológica, Alexandria está atualmente ameaçada pelas mesmas águas que submergiram Canopo e Heracleion.

A cidade costeira afunda mais de três milímetros por ano e está entre as áreas mais vulneráveis às mudanças climáticas e ao aumento do nível do mar.

Mesmo no cenário mais otimista elaborado pela ONU, um terço de Alexandria estará submerso ou inabitável em 2050.

COP30 - O que são as mudanças climáticas?
COP30 - O que são as mudanças climáticas?

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