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Local pode ser extensão de Canopo, destruída por terremotos e avanço do mar; parte das peças ficará no sítio.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por France Presse
Postado em 21 de Agosto de 2.025 às 16h15m
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Mergulhadores comemoram enquanto um guindaste puxa um artefato das
águas da baía de Abu Qir, em Alexandria, no dia 21 de agosto de 2025,
como parte de um evento organizado pelo Ministério do Turismo e das
Antiguidades para recuperar antiguidades submersas. — Foto: Khaled
DESOUKI / AFP
O Egito apresentou, nesta quinta-feira (21), vestígios de uma cidade submersa em frente à costa de Alexandria, que incluem edifícios, tumbas, tanques para peixes e um cais, todos com mais de 2 mil anos.
Segundo as autoridades, o sítio, localizado na baía de Abu Qir, pode corresponder a uma extensão da antiga cidade de Canopo, importante centro da dinastia ptolemaica - que governou o Egito por quase três séculos - e, posteriormente, do Império Romano, que permaneceu ali por aproximadamente 600 anos.
Mergulhadores observam enquanto um guindaste puxa uma estátua das águas
da baía de Abu Qir, em Alexandria, no dia 21 de agosto de 2025, como
parte de um evento organizado pelo Ministério do Turismo e das
Antiguidades para recuperar antiguidades submersas — Foto: Khaled
DESOUKI / AFP
Com o tempo, uma série de terremotos e o aumento do nível do mar submergiram a cidade e o porto vizinho de Heracleion.
Nesta quinta-feira, guindantes retiraram várias estátuas. "Há muitos elementos embaixo d'água, mas o que podemos recuperar é limitado; são apenas peças selecionadas de acordo com critérios rigorosos", declarou o ministro de Turismo e Antiguidades, Sherif Fathi.
"O restante permanecerá como parte integral de nosso patrimônio subaquático", acrescentou.
As descobertas incluem edifícios de pedra calcária que teriam servido como locais de culto, casas ou estruturas comerciais e artesanais.
Artefatos recuperados são exibidos na baía de Abu Qir, em Alexandria,
no dia 21 de agosto de 2025, como parte de um evento organizado pelo
Ministério do Turismo e das Antiguidades para recuperar antiguidades
submersas. — Foto: Khaled DESOUKI / AFP
Também foram identificados depósitos e tanques escavados na rocha, destinados tanto à aquicultura quanto ao armazenamento de água para consumo doméstico.
Entre as peças mais notáveis estão estátuas reais e esfinges anteriores ao período romano, incluindo uma parcialmente preservada de Ramsés II.
Foram encontrados, ainda, um navio mercante, âncoras de pedra e um guindaste portuário no local onde ficava um cais de 125 metros, utilizado como porto para embarcações menores durante as épocas romana e bizantina.
Ameaça atual
Sítio de grande riqueza arqueológica, Alexandria está atualmente ameaçada pelas mesmas águas que submergiram Canopo e Heracleion.
A cidade costeira afunda mais de três milímetros por ano e está entre as áreas mais vulneráveis às mudanças climáticas e ao aumento do nível do mar.
Mesmo no cenário mais otimista elaborado pela ONU, um terço de Alexandria estará submerso ou inabitável em 2050.
COP30 - O que são as mudanças climáticas?
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