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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

'Prévia do PIB' do Banco Central tem alta de 2,9% em 2022 e indica desaceleração da economia

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Números do IBC-Br, entretanto, nem sempre batem com o PIB, que será divulgado em 2 de março. Desaceleração acontece em cenário de juros altos para combater pressões inflacionárias.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 16 de fevereiro de 2023 às 11h05m

 #.*Post. - N.\ 10.687*.#

O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão de 2,9% em 2022 na comparação com o ano anterior, informou a instituição nesta quinta-feira (16).

Como são períodos iguais, o resultado foi calculado sem ajuste sazonal — que é um tipo de "compensação" para comparar épocas diferentes do ano.

Apesar do crescimento em 2022, o ritmo de alta mostrou desaceleração em relação ao ano anterior, quando houve uma expansão maior: de 4,68%.

'Prévia' do PIB do Banco Central
% sem ajuste sazonal
1,051,05-4,2-4,24,684,682,92,92019202020212022-6-4-20246
Fonte: Banco Central

O resultado oficial do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, será divulgado somente em 2 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

  • O mercado, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, estima uma alta de 3% para a economia brasileira em 2022.
Razões para a desaceleração

A queda no ritmo de crescimento da economia brasileira aconteceu em um cenário de alta da taxa básica de juros para conter pressões inflacionárias.

No ano passado, em meio à campanha eleitoral para a Presidência da República, a Selic, fixada pelo Banco Central, subiu de 9,25% para 13,75% ao ano — o maior nível em seis anos.

Preocupado com o impacto do juro alto no crescimento, nos investimentos e no emprego, o patamar da taxa de juros está sendo questionado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

Mudança na meta de inflação não vai ser discutida pelo CMN, diz HaddadMudança na meta de inflação não vai ser discutida pelo CMN, diz Haddad

Ele tem cobrado o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a reduzir a Selic. Também tem indicado que pode manobrar para mudar as metas de inflação dos próximos anos, o que possibilitaria, em tese, uma redução mais rápida dos juros nos próximos meses.

Campos Neto, que tem mandato até 2024 em um BC autônomo, entretanto, tem alertado que um aumento da meta de inflação, neste momento, pode ter o efeito contrário ao desejado, ou seja, impulsionaria ainda mais a alta dos preços.

Além dos juros elevados, o alto nível de endividamento da população, e uma inflação ainda acima das metas fixadas pelo governo, também têm freado nível mais alto do nível de atividade econômica.

PIB x IBC-Br

Os resultados do IBC-Br são considerados uma "prévia do PIB". Porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do Produto Interno Bruto.

O cálculo dos dois é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

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A China e uma nova globalização

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A China oferece ao mundo uma globalização inclusiva, tolerante, pacifista e que gere valor e riqueza material a todos os países envolvidos nos projetos do Cinturão e Rota.
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Por Elias Jabbour – do Rio de Janeiro
História por CdB • Há 35 m
Postado em 16 de fevereiro de 2023 às 08h35m


 #.*Post. - N.\ 10.686*.#

Desde o início do processo de financeirização da economia internacional e , no início da década de 1990, o fim das primeiras experiências socialistas, o mundo tornou-se cada vez mais instável com crises financeiras recorrentes que trazem consigo um imenso rastro de destruição em todos os aspectos.

A China oferece ao mundo uma globalização inclusiva, tolerante e pacifista
A China oferece ao mundo uma globalização inclusiva, tolerante e pacifista© Fornecido por Correio do Brasil

A pobreza, a concentração de renda e a falta de esperança de populações inteiras no futuro têm aberto condições a um mundo cada vez mais intolerante e onde ideologias de extrema-direita, em sua maioria nascidas e desenvolvidas nos Estado Unidos e exportadas ao mundo, ganham terreno. Por exemplo, nos Estados Unidos o racismo praticado dentro do país se transforma em política de Estado quando este país age fora de seu território. O fascismo, o neocolonialismo e o imperialismo estão, mais do que nunca, presentes no horizonte internacional. 

“Globalização financeira”

Muitos analistas anunciaram o fim da globalização. Não acreditamos nisso. O que está chegando ao fim é uma forma não inclusiva de globalização. Uma globalização voltada aos interesses de um único país, que patrocinou uma chamada globalização financeira, e que em nenhum momento atendeu aos interesses dos povos da periferia do sistema. Esta globalização está em seu fim. Um fim melancólico com a potência hegemônica do mundo patrocinando guerras e intolerância por toda parte. Por outro lado, a República Popular da China com a Iniciativa Cinturão e Rota e a decisão firme de construir uma comunidade de destino compartilhado oferece ao mundo uma outra globalização: inclusiva, tolerante, pacifista e que gere valor e riqueza material a todos os países envolvidos nos projetos do Cinturão e Rota. 

Cinturão e Rota para a Saúde

Mas esta iniciativa não se encerra somente na construção de grandes obras de infraestruturas. Enquanto alguns países estavam buscando politizar a questão da pandemia, a China foi pioneira no lançamento do Cinturão e Rota para a Saúde. Outras iniciativas com o mesmo espírito inclusivo têm sido diariamente debatidas entre autoridades chinesas e estrangeiras. Porém, a que nos tem chamado muito a atenção é a chamada construção de uma comunidade de intercâmbio cultural. Esta iniciativa chinesa leva em consideração que os grandes desafios que enfrenta hoje a humanidade não passam somente por maior integração econômica entre os países ou cooperação em áreas-chave no setor de ciência, tecnologia e inovação.

Existe uma questão nodal que é a necessidade da construção de uma outra subjetividade no mundo que também acompanhe a superação da globalização financeira proposta pelos EUA cujos resultados estão aí: guerras, fome, desemprego, racismo, fascismo, intolerância. 

Essa iniciativa chinesa de construir uma comunidade de intercâmbio cultural é parte da necessidade de se construir um ambiente onde as diferentes formas de pensar e de sistemas políticos ou mesmo de ideologia deixem de ser obstáculos para a construção de um mundo melhor. Ao contrário, das grandes diferenças e do diálogo podem se encontrar soluções a um grande problema que afeta a humanidade: a falta de confiança entre os diferentes países e diferentes povos e civilizações. Todos nós sabemos que a época em que um único país ou o que chamam de Ocidente podiam ditar as regras para o restante do mundo e usar as diferenças entre povos e países como forma de atingir seus próprios interesses. Grandes parcelas da humanidade que inclui países como a China, Índia, Rússia, Brasil, República Islâmica do Irã e parcelas significantes da América Latina e Ásia já perceberam que juntos e exercitando a tolerância mútua o mundo poderá atingir um outro patamar de convivência e tolerância. 

Comunidade de intercâmbio cultural

Devemos louvar e levar às últimas consequências esta iniciativa chinesa de construção de uma comunidade de intercâmbio cultural. Por exemplo, em um país como o Brasil são várias as iniciativas neste sentido. Desde a promoção de viagens de grandes delegações de estudantes, professores, jornalistas e profissionais de diversas áreas de atuação até a ação do Instituto Confúcio. Este instituto não pode ser visto somente como um meio de divulgar a língua e a cultura chinesas. É um instrumento efetivo de difusão de cultura de paz e tolerância. A base material do mundo mudou significativamente nas últimas quatro décadas. Povos e países clamam por voz e igualdade nas relações internacionais. Clamam por tolerância e pelo fim da pilhagem e da violência. Repetimos: devemos ir às últimas consequências no sentido de apoiar essa iniciativa de construção de uma comunidade de intercâmbio cultural.

 

Elias Jabbouré doutor e mestre em Geografia Humana (FFLCH-USP). Professor Adjunto da FCE/UERJ. Membro do Comitê Central do PCdoB.

As opiniões aqui expostas não representam necessariamente a opinião do Correio do Brasil

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