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quinta-feira, 14 de março de 2024

'Arroz de carne': cientistas da Coreia do Sul desenvolvem células de carne em grãos de arroz

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Pesquisadores acreditam que o arroz bovino poderá servir como fonte sustentável de proteína, especialmente em ambientes onde a pecuária tradicional é impraticável.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 14 de março de 2024 às 13h05m

#.*Post. - N.\ 11.132*.#


Cientistas da Coreia do Sul conseguiram desenvolver células de carne em grãos de arroz

Pesquisadores sul-coreanos conseguiram cultivar células bovinas em grãos de arroz. O feito é um grande passo para alcançar uma fonte de proteína sustentável, acessível e ecologicamente correta que poderia potencialmente substituir a criação de gado por carne.

O professor Jinkee Hong, da Universidade Yonsei, em Seul, que liderou o trabalho publicado na revista Matter este mês, disse que o arroz bovino é o primeiro de seu tipo a usar partículas de grãos como base para o cultivo de músculos animais e células de gordura.

Os grãos de arroz tratados com enzimas para criar um ambiente ideal para o crescimento celular são infundidos com células bovinas que são cultivadas para obter o produto híbrido final que mantém a forma do grão de arroz, mas apresenta uma cor rosada.

A equipe Yonsei não é a primeira a tentar trazer para a mesa produtos derivados da carne cultivados em laboratório. Empresas em todo o mundo já lançaram carne cultivada. Frango e enguia à base de plantas cultivados a partir de soja já estão à venda em Cingapura.

Mas a equipe de Hong disse que o arroz representa uma base excepcionalmente segura para o cultivo de células animais em relação à soja ou nozes, devido a uma incidência muito menor de alergia.

Se for desenvolvido com sucesso em produtos alimentares, o arroz bovino cultivado poderá servir como uma fonte sustentável de proteína, especialmente em ambientes onde a pecuária tradicional é impraticável, disse ele.

O arroz bovino híbrido contém aproximadamente 8% mais proteína e 7% mais gordura do que o arroz convencional. Hong observou que a proteína em particular é 18% de origem animal, o que significa que é uma fonte rica em aminoácidos essenciais.

Custando aproximadamente US$ 2 por quilo e com uma pegada de carbono muito menor, o arroz bovino cultivado é uma opção atraente que pode potencialmente competir com os produtos tradicionais de carne bovina, disse Hong.

Arroz de carne desenvolvido por cientistas da Coreia do Sul — Foto: Reuters
Arroz de carne desenvolvido por cientistas da Coreia do Sul — Foto: Reuters

O professor disse que os desafios permanecem não apenas do ponto de vista técnico, mas também para conquistar clientes com o sabor e a textura certos.

Keum Dong-kyu, gerente da Mongbeulli, que recentemente provou carne de arroz em uma churrascaria coreana em Seul, disse que a ideia é claramente inovadora. Mas, honestamente, não acho que possa replicar a suculência ou a textura da carne bovina real.

Christian Krammel, da Alemanha, foi mais positivo. Agora ainda não se compara à carne bovina, mas como vejo que a pesquisa está em estágio inicial, eu diria que é um ótimo caminho a seguir.

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Suíça e Noruega têm os melhores Índices de Desenvolvimento Humano do mundo; Somália e Sudão do Sul, os piores: veja ranking

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Suíça, Noruega e Islândia aparecem como primeiras colocadas. O Brasil caiu duas posições em relação aos dados do ano passado para o 89º lugar, em lista de 193 países. O ranking de IDH divulgado nesta quarta (13) é referente ao ano de 2022.
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Por g1

Postado em 14 de março de 2024 às 10h10m

#.*Post. - N.\ 11.131*.#

A Suíça é o país com maior IDH do mundo (0,967), segundo ranking divulgado pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (PNUD), da ONU. — Foto: Denis Balibouse/Reuters
A Suíça é o país com maior IDH do mundo (0,967), segundo ranking divulgado pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (PNUD), da ONU. — Foto: Denis Balibouse/Reuters

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesta quarta-feira (13) o ranking de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países do mundo. Os dados são referentes ao ano de 2022. Veja a lista dos dez melhores e dos dez piores países.

O Brasil obteve um IDH de 0,760 em 2022 e caiu duas posições no ranking, ocupando a posição 89 da lista, que tem 193 países.

O IDH mede dados como os de expectativa de vida, renda e escolaridade da população a partir de um índice que vai de 0 a 1 – quanto mais perto de 1, melhor.

Dez melhores países

Dez piores países

  • Somália (193º) - 0,380
  • Sudão do Sul (192º) - 0,381
  • República Centro-Africana (191º) - 0,387
  • Níger (190º) - 0,394
  • Chade (189º) - 0,394
  • Mali (188º) - 0,410
  • Burundi (187º) - 0,420
  • Iêmen (186º) - 0,424
  • Burquina Faso (9º) - 0,438
  • Serra Leoa (10º) - 0,458

No mundo inteiro, o IDH avançou, mas de forma de desigual, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que elabora o ranking anual. A partir dos dados dos 193 países -- todos referentes a 2022 -- o PNUD diz ter observado que a recuperação dos anos da pandemia tem sido um processo "parcial, incompleto e desigual":

  • Por um lado, países ricos alcançaram índices recorde e mostraram que já se recuperaram das perdas geradas nos anos da pandemia de Covid-19;
  • Por outro, metade das nações mais pobres regrediu e caiu de posição no ranking.

Pela primeira vez em três décadas, IDH mundial cai por dois anos seguidos

Brasil

O Brasil caiu duas posições no ranking do IDH e passou a ocupar a posição 89 da lista, que tem 193 países. Os dados coletados para a elaboração do ranking divulgado nesta quarta (13) são de 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Brasil obteve um IDH de 0,760 em 2022. O índice é semelhante ao que o país tinha antes da pandemia, quando ocupava a posição de número 84, e está um pouco acima da média mundial, de 0,739.

Apesar do desempenho estagnado há uma década no ranking, país permanece no grupo de nações com alto índice de desenvolvimento humano.

Entre os entraves para o desempenho brasileiro, segundo a ONU, está a dificuldade em dar continuidade para políticas públicas.

Isso prejudica, por exemplo, o desempenho na educação. Neste caso, o tempo médio de permanência na escola subiu muito pouco entre 2021 e 2022, chegando a 8,2 anos de estudo.

O tempo mínimo de estudo só na educação básica são 12 anos – do início da alfabetização até a conclusão do Ensino Médio.

Na América do Sul, o Brasil está atrás do Chile (44º lugar), Argentina (48º) e Uruguai (52º).

Mundo

Além do crescimento de desigualdades, o mundo vive também um momento de grande polarização e de divisão geopolítica sem precedentes, ainda de acordo como relatório do IDH elaborado pelo PNUD.

Segundo o PNUD, mais da metade dos países menos desenvolvidos não se recuperou do impacto da pandemia, a maioria deles no continente africano.

Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2022 de países do mundo. O Brasil está na 89ª posição, com 0,760. O valor varia de 0 a 1 e quanto mais perto de 1, melhor. — Foto: Reprodução/Jornal Hoje
Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2022 de países do mundo. O Brasil está na 89ª posição, com 0,760. O valor varia de 0 a 1 e quanto mais perto de 1, melhor. — Foto: Reprodução/Jornal Hoje

Há ainda "um grupo extremo" de países como o Sudão, o Afeganistão e Mianmar, onde, segundo o PNUD, "a combinação da pandemia, crises fiscais e conflitos, às vezes guerras civis, os levou a uma situação na qual a recuperação nem sequer está na agenda", disse à agência de notícias AFP o coordenador da PNUD, Achim Steiner.

O Afeganistão, por exemplo, perdeu dez anos em termos de desenvolvimento humano e, na Ucrânia, o índice está no nível mais baixo desde 2004.

"Vivemos num mundo mais rico do que em qualquer outro momento da história da humanidade, pelo menos em termos financeiros (…). Mas há mais pessoas famintas, mais pessoas pobres do que há dez anos. Há cada vez mais guerras em todo o mundo, com dezenas de milhões de refugiados", disse Steiner à AFP.

"É um mundo mais arriscado, que se volta contra si mesmo", acrescentou o coordenador da PNUD.

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