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domingo, 15 de outubro de 2017

'Pássaros encardidos' revelam desconhecido grau de poluição do ar

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Pesquisadores americanos estudaram vestígios de carbono negro preso nas penas de aves para entender a magnitude da poluição na área industrial dos Estados Unidos no século 19.

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Por BBC

Imagem do pica-pau de 1901 (em cima) e de 1982 (embaixo) (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)Imagem do pica-pau de 1901 (em cima) e de 1982 (embaixo) (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)

Partículas de fuligem que se enroscaram nas penas de pássaros e com eles voaram pelos céus nos últimos 100 anos estão levando cientistas a repensarem os dados da poluição do ar no mundo.

Pesquisadores americanos mediram os índices de carbono negro encontrado em 1,3 mil exemplares de alpacas, pica-paus e pardais no último século.

Eles produziram a imagem mais completa que já se viu da qualidade histórica do ar em partes industriais dos Estados Unidos.
O estudo também ajuda a compreender como as mudanças climáticas têm acontecido ao longo da história.

Ar cheio de fumaça
O carbono negro, um composto da fuligem, é resultado da queima de madeira ou combustíveis fósseis.

O ar sujo tornou-se um grande problema na medida em que a industrialização avançava em toda a Europa e nos Estados Unidos no final do século 19.

As cidades logo foram cobertas pela fuligem graças à queima de carvão não regulamentada em casas e fábricas.

Embora o enorme impacto do carbono negro sobre a saúde das pessoas que vivem em centros urbanos tenha sido reconhecido há décadas, só nos últimos anos os cientistas entenderam o papel que ele desempenha nas mudanças climáticas.

Quando essa substância está suspensa no ar, ela absorve a luz do sol e faz aumentar o aquecimento da atmosfera.
Comparação do calhandra-cornuda - o da esquerda foi coletado dentro da área industrial dos EUA e o da direita fora, no século 20 (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)Comparação do calhandra-cornuda - o da esquerda foi coletado dentro da área industrial dos EUA e o da direita fora, no século 20 (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)

Quando ela atinge o solo, aumenta a velocidade do derretimento da neve e do gelo - a presença do carbono negro tem sido associada à diminuição das geleiras na região do Ártico.

Estudo
Pesquisadores americanos têm tido dificuldades para encontrar registros precisos da quantidade de carbono negro emitido pelo chamado "cinturão da indústria" dos Estados Unidos - nas regiões de Chicago, Detroit e Pittsburgh - no final do século 19.

Esse novo estudo usa uma abordagem pouco comum para medir a escala de fuligem dessa região dos Estados Unidos nos últimos 100 anos.

Os cientistas percorreram coleções de museus de história natural da região e estudaram os vestígios de carbono negro preso nas penas e asas de pássaros enquanto voavam pelo ar cheio de fumaça.

Os pesquisadores conseguiram estimar com precisão a quantidade de fuligem em cada pássaro fotografando todos eles e medindo a quantidade de luz que era refletida.

"Nós recorremos aos museus de história natural e vimos que aves de 100 anos atrás estavam sujas, cobertas de fuligem", afirmou Shane DuBay, da Universidade de Chicago, que é co-autor do estudo.

"Nós vimos que os pássaros de hoje em dia estavam mais 'limpos' e sabíamos que, em algum momento do tempo, os pássaros haviam 'se limpado' - quando nós fizemos a primeira análise usando o reflexo das fotos, nós ficamos perplexos: 'uau, aqui há uma precisão enorme!'".

A análise em cerca de mil pássaros mostra que os níveis de carbono negro chegaram a um pico na primeira década de 1900 e que a qualidade do ar na virada do século estava pior do que havia se pensado antes.

O estudo mostra que, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, o uso do carvão diminuiu. Ele voltou a se intensificar durante a Segunda Guerra Mundial, mas começou a ter nova queda logo depois, quando novos combustíveis, como gás, passaram a ser utilizados para o aquecimento de casas - e quando formas de carvão menos poluidoras passaram a ser queimadas.

Além de ter trazido mais precisão para a ideia que se tinha da linha do tempo da poluição na parte industrial dos Estados Unidos, essa pesquisa também indica que os estoques de emissões atuais subestimam os níveis atmosféricos de carbono negro no início da era industrial.
O Pipilo erythrophthalmus de from 1906 (em cima) e o de 2012 (embaixo) (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)O Pipilo erythrophthalmus de from 1906 (em cima) e o de 2012 (embaixo) (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)

"A maior descoberta e implicação do nosso estudo é que nós estamos recuperando concentrações relativas de carbono negro atmosférico que são mais altas do que estimamos previamente com outros métodos", disse Shane DuBay.

"Isso ajuda a compreender qual foi o papel do carbono negro no clima no passado. E entendendo isso, podemos pensar de maneira mais precisa em qual será o cenário do clima no futuro".

Agora a ideia é refinar essa abordagem inovadora de pesquisa para que ela possa ser adaptada e utilizada em outras partes do mundo que também têm um grande histórico de poluição industrial.

"Estamos muito animados com a perspectiva de expandir o projeto para o Reino Unido, que também tem uma história ainda mais longa na indústria e mais antiga de coleta da história natural", afirmou outro co-autor, Carl Fuldner.

"Alguns dos materiais dos museus do Reino Unido vão ainda mais longe no passado, então os resultados que poderíamos encontrar em um estudo comparativo desse seriam muito emocionantes".

O estudo foi divulgado na publicação científica "Proceedings of the Natcional Academy of Sciences (PNAS)".
Calhandra-cornuda de 1904 (em cima) e de 1966 (embaixo) (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)Calhandra-cornuda de 1904 (em cima) e de 1966 (embaixo) (Foto: Divulgação/Carl Fuldner and Shane Dubay)
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Com renda menor, trabalhadores sem carteira e autônomos puxam recuperação do emprego em 2017

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Quantidade de empregados com carteira assinada cai na comparação com o ano anterior, mas salário médio aumenta; entre as pessoas sem carteira e trabalhadores por conta própria o cenário é inverso.

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Por Daniel Silveira e Karina Trevizan, G1

A recuperação do mercado de trabalho brasileiro em 2017 é puxada pela expansão de vagas que tradicionalmente pagam menos e estão ligadas à economia informal: os empregos sem carteira assinada e os profissionais autônomos, os chamados trabalhadores por conta própria. E, neste ano, seus rendimentos médios estão ainda menores do que em 2016. No mercado formal, a situação é a oposta – há menos gente trabalhando com carteira assinada, mas o salário médio aumentou.

É o que apontam dados da última Pesquisa Nacional de Domicílios (Pnad) Contínua, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). O desemprego vem caindo mês a mês desde fevereiro.

Em agosto, último dado divulgado, o número de desempregados no Brasil caiu 4,8%. Em relação ao mesmo período de 2016, no entanto, o número de pessoas sem trabalho aumentou 9,1%.
Desigualdades no mercado de trabalho (Foto: G1 )Desigualdades no mercado de trabalho (Foto: G1 )

A realidade do mercado de trabalho brasileira é bastante desigual. Enquanto a quantidade de empregados com carteira assinada caiu 2,2% no trimestre encerrado em agosto, na comparação anual, a de trabalhadores sem carteira subiu 5,4%.

Aumentou também o número de pessoas trabalhando por conta própria, com alta de 2,8%. O IBGE classifica o trabalhador por conta própria como aquele que desenvolve a própria atividade econômica e não possui empregado. A categoria abrange de camelôs a advogados.
Depois de 8 anos trabalhando com carteira assinada, Carlos perdeu o emprego e busca refazer as finanças como motorista da Uber (Foto: Arquivo pessoal)Depois de 8 anos trabalhando com carteira assinada, Carlos perdeu o emprego e busca refazer as finanças como motorista da Uber (Foto: Arquivo pessoal)

Um dos que deixou o emprego formal na crise e voltou ao mercado de trabalho como autônomo foi Carlos Junho, de 45 anos. Depois de 8 anos trabalhando com carteira assinada na área de administração, ele ficou desempregado em 2014. Sem conseguir emprego, apelou para a informalidade. Há um ano, ele trabalha como motorista na Uber.
A decisão foi tomada no desespero mesmo. Tendo que pagar pensão [alimentícia], eu não tinha outra fonte de renda”, conta ele.
O trabalho de motorista de Uber paga as contas, mas Carlos Junho não está confortável com a condição informal do trabalho. O problema é você não ter garantia nenhuma. Hoje você tem, amanhã, quem sabe?, destacou.

Renda menor
Os dados também mostram que os trabalhadores por conta própria e sem carteira assinada estão ganhando menos. Enquanto os trabalhadores com carteira tiveram aumento médio de 3% em seus rendimentos, os que não possuem carteira tiveram queda de 2,2% e os que trabalham por conta própria, de 2,4%, já considerando os efeitos da inflação. Ao mesmo tempo, o rendimento dos empregadores subiu 8%.
Essas pessoas estão ficando para trás na recuperação da economia”, comenta o economista Everton Carneiro, analista da RC Consultores, sobre o rendimento dos trabalhadores sem carteira e por conta própria.
Ele destaca ainda que, entre os profissionais autônomos, os mais prejudicados são os informais. A vasta maioria dessas pessoas está em situação mais difícil. A gente tem muito mais camelôs do que advogados e contadores, ilustra Carneiro.

Segundo o IBGE, 81,6% dos trabalhadores por conta própria são informais - não tem Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) - e 70% não contribuem com a Previdência Social. Dentre os quase 13 milhões de trabalhadores sem carteira assinada, 80,6% também não contribuem com a Previdência.

Do emprego formal ao bico
Sem emprego, Francisco e a família passaram preparar marmitas em casa para vendê-las na rua (Foto: Daniel Silveira/G1)Sem emprego, Francisco e a família passaram preparar marmitas em casa para vendê-las na rua (Foto: Daniel Silveira/G1)

Francisco Cleiton, de 38 anos, trabalhou por mais de 15 anos no ramo de construção civil. Perdeu o emprego com carteira assinada na crise em 2015, junto com outros familiares. Hoje, a família faz comida em casa e vende marmitas na rua.

Cleiton conta que a quantidade de horas trabalhadas caiu – assim como a renda familiar. O lado positivo de trabalhar informal é que a gente chega aqui, vende e quando acaba vai embora. Não tem que cumprir horário. O lado negativo, enfatiza ele, é a incerteza quanto ao futuro do negócio e o fato de estar desprovido de garantias trabalhistas, como férias, 13º salário e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Sou mais feliz seguro. A informalidade não me dá essa segurança”, lamenta Cleiton.
Situação de emergência
O crescimento do trabalho sem carteira e por conta própria, mesmo com menos garantias e rendimento menor, “é reflexo da crise acentuada que tivemos”, como explica o economista Sergio Firpo, professor do Insper. “Isso faz com que o novo trabalhador acabe, nessa situação emergencial, aceitando salários menores do que o de costume, e possivelmente no mercado informal.”
Trabalhadores por conta própria
Pessoas com mais de 14 anos trabalhando, em milhares
Created with Highcharts 5.0.9em milharespessoas ocupadasjun-jul-ago 2016set-out-nov 2016dez-jan-fev 2017mar-abr-mai2017mar-abr-mai 2017jun-jul-ago 201721.75022.00022.25022.50022.75023.000
Fonte: IBGE

O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, diz que a condição de informalidade não é boa no médio e longo prazo.

Quando essas pessoas não estão amparadas pelo emprego formal, elas não têm acesso ao crédito, por exemplo. Isso é prejudicial tanto para o trabalhador quanto para o próprio país, já que você tem menos gente contribuindo com a Previdência e menos gente tendo acesso ao consumo, diz Azeredo.

Trabalhadores com carteira assinada
Pessoas com mais de 14 anos trabalhando, em milhares
Created with Highcharts 5.0.9em milharespessoas ocupadasjun-jul-ago 2016set-out-nov 2016dez-jan-fev 2017mar-abr-mai2017mar-abr-mai 2017jun-jul-ago 201733.00033.25033.50033.75034.00034.250
Fonte: IBGE

Novos postos: salários menores e menos qualificação
As vagas formais criadas neste ano oferecem salários menores que os postos que foram fechados. Firpo, do Insper, aponta que aqueles que perderam o emprego no segundo trimestre de 2017 tinham uma renda 9,7% maior, em média, do que os que foram contratados no mesmo período.

Mas a diferença de valores já foi maior em 2016, de cerca de 12,6%, e vem diminuindo. Firpo explica que, em um movimento de recuperação de crise como o de agora, o mercado de trabalho formal geralmente reabsorve primeiro os empregados de menor custo para as empresas – ou seja, os menos qualificados são os primeiros a se reposicionar. As pessoas com menos experiência, mais jovens, têm um custo menor para a empresa empregar, aponta o economista.

Francisco Cleiton sentiu isso pessoalmente enquanto procurava emprego. No auge da construção tinham vagas de encarregado de obras de R$ 4 mil. Agora a oferta é de R$ 1,8 mil, diz ele, que mesmo fazendo "quentinhas" para vender, segue tentando uma vaga com carteira assinada na área em que atuava antes.

Isso não tem acontecido só na construção civil. A analista financeira Luíza Baeta, de 28 anos, procura emprego desde julho, quando a empresa na qual trabalhava informou aos funcionários que iria encerrar as atividades em setembro. Em três meses de procura, não conseguiu outro trabalho.
“Já fiz umas dez entrevistas. Em todas elas, os salários oferecidos estão, em média, 20% a 30% mais baixos e nem sempre oferecem todos os benefícios. O que estão oferecendo hoje é menos do que eu ganhava há dois anos”, conta Luíza.
Os economistas explicam que a oferta de salários menores é comum num momento de retomada da economia. Você está diante de uma recessão, onde as empresas estão tentando reduzir gastos de todas as formas. É natural que isso se reflita, também, na oferta salarial, aponta Azeredo.

Não é só teoria, como mostra a experiência de Cleiton. Recentemente eu perdi uma vaga de pintor porque a empresa disse que minha capacitação era maior do que podiam pagar.
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