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sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Brasil fica entre 10 países mais perigosos do mundo em 2025; veja ranking

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Índice de conflitos publicado pela organização não governamental ACLED (Armed Conflict Event Location and Data Project) também destaca México, Equador e Haiti
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Mauricio Torres, da CNN em Espanhol
12/12/25 às 10:46 | Atualizado 12/12/25 às 10:52
Postado em 12 de Dezembro de 2.025 às 11h00m
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Megaoperação no Rio de Janeiro se torna a mais letal da história do estado  • CNN

Brasil, México, Equador e Haiti compartilham uma característica neste ano que, longe de ser motivo de orgulho, é motivo de preocupação para seus governos e sociedades.

Todos os quatro países latino-americanos estão entre os 10 mais perigosos do mundo em 2025, de acordo com o índice de conflitos publicado nesta quinta-feira pela organização não governamental ACLED (Armed Conflict Event Location and Data Project)Veja o ranking no final da matéria.

Com base em quatro indicadores – mortalidade, perigo para civis, abrangência geográfica dos conflitos e número de grupos armados –, o ranking coloca o México em quarto lugar, a mesma posição que ocupava em 2024, ficando atrás apenas da Palestina, Mianmar e Síria, locais assolados por guerras nos últimos anos.

Leia mais:

O Equador ocupa a sexta posição no indicador ACLED para 2025. Para o país sul-americano, isso representa uma ascensão de 36 posições em comparação com 2024, após um aumento significativo nos níveis de violência neste ano devido a confrontos entre grupos criminosos locais.

Brasil e Haiti, por sua vez, ocupam a sétima e oitava posições no ranking, situação decorrente da atuação de gangues que disputam o controle de territórios e, no caso do Haiti, se aproveitam da constante instabilidade política no país.

A CNN entrou em contato com os governos dos quatro países para comentar o índice e aguarda uma resposta.

México, dividido entre a disputa em Sinaloa e a violência contra políticos

Segundo a ACLED, o aumento da violência é comum em toda a América Latina. Essa tendência varia de país para país e, no México, Equador, Brasil e Haiti, seus piores efeitos foram sentidos ao longo de 2025, acrescenta o relatório.

No caso do México, a organização atribui o aumento dos incidentes violentos a fatores como a guerra interna que começou no Cartel de Sinaloa após a prisão de Ismael El Mayo Zambada, um de seus líderes históricos, em julho de 2024.

Zambada foi preso nos Estados Unidos, onde alega ter sido enganado por Joaquín Guzmán López, filho de JoaquínEl Chapo Guzmán.

Recente onda de violência em Sinaloa. • Reuters
Recente onda de violência em Sinaloa. • Reuters

Este conflito remodelou a dinâmica criminal em vários estados, dada a abrangência nacional do grupo, e essa reorganização provavelmente continuará a alimentar a violência em novas áreas ao longo do próximo ano, afirma a ACLED sobre o caso.

Em agosto, a CNN noticiou que o número de homicídios em Sinaloa aumentou 400% no ano seguinte à captura de Zambada. Esse dado contrasta fortemente com as mensagens do governo da presidente Claudia Sheinbaum, que enfatizam continuamente a queda nas estatísticas de homicídios em todo o país.

A ACLED, por sua vez, também destaca os atos de violência contra políticos e funcionários públicos no México. Segundo a organização, foram registrados 360 incidentes de violência contra esse setor no último ano.

A violência provavelmente é impulsionada tanto por grupos criminosos que buscam obter o controle de instituições e recursos locais quanto pela competição política, particularmente em estados como Veracruz, onde houve eleições locais em 2025, afirma a ACLED, e menciona que um exemplo dessa situação é o assassinato de Carlos Manzo, prefeito de Uruapan, que havia denunciado a atuação de gangues criminosas nesse município de Michoacán.ngues colocam em xeque Equador, Brasil e Haiti

No Equador, a organização alerta que os níveis de violência devem atingir recordes históricos em 2025. Segundo ela, a taxa de homicídios poderá ser a mais alta da América Latina pelo terceiro ano consecutivo e a violência relacionada a gangues já resultou na morte de mais de 3.600 pessoas.

Segundo a ACLED, isso se explica por pelo menos três fatores: 1) a luta entre os grupos criminosos Los Lobos e Los Choneros; 2) a fragmentação das gangues devido à prisão, morte ou exílio de seus líderes; 3) a "crescente relevância" do país no tráfico de drogas regional e transnacional.

Com o aumento contínuo da produção de cocaína, o Equador está se tornando um ponto estratégico crucial, com gangues equatorianas expandindo suas redes por toda a região e além, afirma a organização.

O presidente [Daniel] Noboa enfrenta uma onda de crimes violentos que não dá sinais de arrefecimento, com capital político reduzido e expectativas crescentes, acrescenta.

Uma situação semelhante ocorre no Brasil, onde gangues disputam o controle de grandes áreas. Em outubro, uma operação policial no Rio de Janeiro contra a organização Comando Vermelho resultou em mais de 120 mortes.

Enquanto isso, no Haiti, esses grupos estão se aproveitando da instabilidade política que o país enfrenta desde 2021, após o assassinato do presidente Jovenel Moïse , para ganhar mais terreno e poder.

Segundo a ACLED, a atividade de gangues no Haiti está concentrada em Porto Príncipe, a capital, mas tem se espalhado para outras áreas.

Em resposta a essa situação, o Conselho de Segurança da ONU aprovou este ano a criação de uma nova força multinacional, composta por mais de 5.000 pessoas, com o objetivo de reprimir esses grupos.

Usar a força militar é uma resposta ineficaz

Por que a violência está aumentando nesses países da América Latina, apesar de seus governos anunciarem medidas como o envio de mais forças de segurança?

Sandra Pellegrini, analista sênior da ACLED para a América Latina e o Caribe, acredita que um elemento fundamental reside no fato de que, de sua perspectiva, enviar mais militares ou policiais às ruas pode gerar uma diminuição dos eventos violentos no curto prazo, mas não de forma duradoura.

Pellegrini disse à CNN que isso ocorre porque, a médio e longo prazo, a "militarização" das tarefas de segurança pública pode causar maior fragmentação entre os grupos criminosos e, portanto, provocar mais violência, além de aumentar o risco de abusos por parte das próprias forças do Estado.

"Esta é uma reflexão que deve ser levada aos tomadores de decisão que implementam esses tipos de políticas que, em muitos casos, não levam aos resultados esperados", explicou ele.

Para Pellegrini, no entanto, existe atualmente um cenário desfavorável para que os governos da região avaliem suas ações e ajustem suas estratégias, principalmente porque a política de "tolerância zero" com o crime é popular em diversos setores sociais e o governo dos Estados Unidos pressiona as nações latino-americanas – sejam elas aliadas ou não – a tomarem medidas contra narcotraficantes e outros grupos criminosos.

Essa tendência à militarização já existia antes do segundo mandato de [Donald] Trump. Aconteceu antes em El Salvador, seguido por Honduras, e também temos Trinidad e Tobago, que começou a declarar estado de emergência no ano passado. Portanto, já havia uma tendência, disse o analista.

Claramente, a posição dos Estados Unidos contribui para que os países da região adotem essas medidas.

Veja o ranking dos 10 países mais perigosos do mundo em 2025, segundo ACLED

  1. Palestina (mesma posição de 2024)
  2. Mianmar (mesma posição de 2024)
  3. Síria (mesma posição de 2024)
  4. México (mesma posição de 2024)
  5. Nigéria (mesma posição de 2024)
  6. Equador (subiu 36 posições em comparação com 2024)
  7. Brasil (desceu 1 posição em comparação com 2024)
  8. Haiti (subiu 3 posições em comparação com 2024)
  9. Sudão (mesma posição de 2024)
  10. Paquistão (subiu 2 posições em comparação com 2024)

Esse conteúdo foi publicado originalmente em

espanhol   Ver original 

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Bahia amplia folga na liderança em participações do Nordeste na Série A; Vitória toma 2º lugar do Sport

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Ranking tem dupla Ba-Vi nas duas primeiras posições; veja lista
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Por Tiago Lemos — Salvador

Postado em 12 de Dezembro de 2.025 às 07h00m
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Atrás do gol: Rainan Peralva mostra bastidores da permanência do Vitória
Atrás do gol: Rainan Peralva mostra bastidores da permanência do Vitória

Com os rebaixamentos de Ceará, Fortaleza e Sport, o Brasileirão 2026 vai ter apenas dois clubes do Nordeste, uma atualização que afeta diretamente o ranking de participações de clubes da região na era dos pontos corridos.

Líder em participações do Nordeste na era dos pontos corridos, o Bahia vai para a 14ª em 2026 e abrir distância para o Sport, que abriu o Campeonato Brasileiro 2025 no segundo lugar. Com o rebaixamento do leão pernambucano, o Vitória assume a vice-liderança na lista, com 13.

+ Veja como ficou a tabela do Brasileirão

Baralhas e Ronald em Sport x Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Baralhas e Ronald em Sport x Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Fortaleza, com 10 participações, e Ceará, com oito, fecham o top-5 do Nordeste.

Participações de times do Nordeste na era dos pontos corridos

Clube Melhor campanha Total de participações
Bahia 7º lugar com 60 pontos em 2025 14 (2003, 2011-2014, 2017-2021 e 2023-2026)
Vitória 5º lugar com 59 pontos em 2013 13 (2003-2004, 2008-2010, 2013-2014, 2016-2018 e 2024-2026)
Sport 6º lugar com 59 pontos em 2015 12 (2007-2009, 2012, 2014-2018, 2020-2021 e 2025)
Fortaleza 4º lugar com 68 pontos em 2024 10 (2003, 2005-2006 e 2019-2025)
Ceará 11º lugar com 52 pontos em 2020 8 (2010-2011, 2018-2022 e 2025)
Náutico 12º lugar com 49 pontos em 2012 5 (2007-2009 e 2012-2013)
Santa Cruz 19º lugar com 28 pontos em 2016 2 (2006 e 2016)
América-RN 20º lugar com 17 pontos em 2007 1 (2007)
CSA 18º lugar com 32 pontos em 2019 1 (2019)

No ranking geral de participações na história do Campeonato Brasileiro, o Bahia vai para a 53ª campanha na Série A 2026. Neste caso, o Sport mantém o segundo lugar, com 43. Já o Vitória está na terceira posição, com 42 aparições na elite do futebol brasileiro.

Top 10 dos clubes nordestinos com mais participações em Brasileiros

Clube Taça Brasil Roberto Gomes Pedrosa Brasileiro de 1971 a 2002 Pontos corridos Total
Bahia 6 3 30 14 53
Sport 3 - 28 12 43
Vitória 2 - 27 13 42
Náutico 6 1 22 5 34
Ceará 4 - 15 8 27
Fortaleza 5 - 12 10 27
Santa Cruz 1 2 19 2 24
CSA 6 - 12 1 19
América-RN 1 - 13 1 15
ABC 7 - 7 - 14

No total, 42 clubes do Nordeste já disputaram o Campeonato Brasileiro. Sampaio Corrêa, Sergipe, CRB, Moto Club e Campinense estão entre as equipes que ultrapassaram a marca de dez participações.

Veja outros clubes nordestinos que participaram da Série A:

  • Doze participações - Sampaio Corrêa e Sergipe;
  • Onze participações - CRB, Moto Club e Campinense;
  • Nove participações - Treze;
  • Oito participações - River-PI e Confiança;
  • Sete participações - Botafogo-PB e Flamengo-PI
  • Seis participações - Ferroviário;
  • Cinco participações - Tiradentes-PI e Itabaiana;
  • Quatro participações - Fluminense de Feira e Piauí;
  • Três participações - Leônico, Maranhão e Alecrim;
  • Dois participações - Capelense, Galícia, Itabuna, Central e Santa Cruz-SE;
  • Uma participação - ASA, Catuense, América-CE, Ferroviário-MA, Auto Esporte-PB, Estrela do Mar, Auto Esporte-PI, Potiguar de Mossoró e América de Propriá.

Em relação às melhores campanhas, o Tricolor baiano fez a segunda melhor da história de um nordestino nos pontos corridos nesta temporada, com 60 pontos (sétimo lugar), atrás apenas dos 68 somados pelo Fortaleza no ano passado (quarta colocação).

Estado da Bahia no topo

Jogadores do Bahia comemoram resultado — Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia
Jogadores do Bahia comemoram resultado — Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia

O estado da Bahia lidera o ranking por estado em participações do Nordeste na Série A. Com o Brasileirão 2026 somado, são 108 vezes com presença de clubes baianos na principal competição do país.

A lista ainda tem Pernambuco (103), Ceará (61), Alagoas e Rio Grande do Norte (33), Paraíba (29), Sergipe (28), Maranhão (27) e Piauí (25).

Ao longo da história, a Bahia também já teve sete representantes diferentes na Primeira Divisão. Piauí, Paraíba e Sergipe aparecem logo atrás.

Clubes nordestinos que já disputaram o Brasileiro desde 1959:

  • Bahia (sete clubes) - Bahia, Catuense, Fluminense de Feira, Galícia, Itabuna, Leônico e Vitória;
  • Paraíba (cinco clubes) - Auto Esporte-PB, Botafogo-PB, Campinense, Estrela do Mar e Treze;
  • Piauí (cinco clubes) - Auto Esporte-PI, Flamengo-PI, Piauí, River-PI e Tiradentes-PI;
  • Sergipe (cinco clubes) - América-SE, Confiança, Itabaiana, Santa Cruz-SE e Sergipe;
  • Alagoas (quatro clubes) - ASA, Capelense, CRB e CSA;
  • Ceará (quatro clubes) - América-CE, Ceará, Ferroviário e Fortaleza;
  • Maranhão (quatro clubes) - Ferroviário-MA, Maranhão, Moto Club e Sampaio Corrêa;
  • Pernambuco (quatro clubes) - Central, Náutico, Santa Cruz e Sport;
  • Rio Grande do Norte (quatro clubes) - ABC, Alecrim, América-RN e Potiguar de Mossoró.
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