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quinta-feira, 18 de julho de 2019

50 anos após chegada à Lua, Nasa planeja enviar 1ª mulher e criar base para escala até Marte

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Entenda o cronograma de construção do projeto Gateway, que faz parte da missão lançada pela Nasa para 'colonizar' a Lua. 
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 Por Carolina Dantas e Fabio Manzano, G1  

 Postado em 18 de julho de 2019 às 14h00m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A nova fase de exploração da Lua deve servir para testar novas tecnologias para serem usadas em Marte — Foto: Nasa
A nova fase de exploração da Lua deve servir para testar novas tecnologias para serem usadas em Marte — Foto: Nasa

Cinquenta anos depois de a missão Apollo 11 pousar na Lua pela primeira vez, chegou a hora de voltar. Novas viagens tripuladas estão previstas, além da criação de uma base orbital e da chegada da primeira mulher ao satélite. Qual é a razão de tudo isso? Se aproximar de um projeto de "Lua colonizável" e, assim, criar um lugar para fazer escala antes de chegar até Marte.

A agência espacial americana (Nasa) quer estabelecer presença humana permanente na Lua na próxima década. A nave Gateway está em fase de projeto e deverá orbitar o satélite natural. Ela será um "escritório" para os astronautas a cinco dias de viagem da Terra.

A primeira parte da Gateway deverá ser lançada em 2022. Depois, o Sistema de Lançamento Espacial (SLS, sigla em inglês) levará dois novos módulos para acoplar à nave orbital.

Toda essa infraestrutura será o núcleo para a exploração humana da Lua, transformando-a em uma base para a próxima missão. Os testes devem começar em uma missão não tripulada no ano que vem.
Projeto da nave Gateway, da Nasa — Foto: Wagner Magalhães/G1
Projeto da nave Gateway, da Nasa — Foto: Wagner Magalhães/G1

ISS - Lua - Marte
A viagem até a Lua é mil vezes mais distante do que até a Estação Espacial Internacional (ISS) – a atual estrutura de pesquisas na órbita da Terra. O próximo passo da Nasa será incentivar mais o uso de recursos privados para manter a ISS e investir dinheiro americano (de parceria público-privada) nas pesquisas lunares.

O governo deve incluir 1,6 bilhão de dólares (R$ 6 bilhões) a mais no orçamento da agência em 2020. As novas ferramentas, instrumentos e equipamentos implantados precisam abrir caminho para a chegada até Marte.

Jim Bridenstine, diretor-administrativo da Nasa, anunciou em abril deste ano que os planos de exploração têm duas etapas principais: levar a primeira mulher à Lua até 2024 e estabelecer missões sustentáveis até 2028.
Na celebração de 50 anos do Apolo 11, Nasa confirma que mulher será próxima a pisar na lua
Na celebração de 50 anos do Apolo 11, Nasa confirma que mulher será próxima a pisar na lua

A primeira astronauta
O envio da primeira mulher à Lua é questão de igualdade. Até hoje, doze seres humanos pisaram no satélite, e todos são homens.

As missões Apollo, que há meio século encabeçaram a corrida espacial dos Estados Unidos contra a União Soviética, não extravasaram para uma discussão de igualdade nas agências espaciais. Na verdade, isso nem era possível, porque a carreira de astronauta na década de 60 exigia testes militares. E o exército americano, assim como acontecia na maior parte do mundo, não aceitava mulheres.
Neil A. Armstrong, comandante da Apollo 11, dentro da nave que o levou até a Lua em 1969 — Foto: Nasa
Neil A. Armstrong, comandante da Apollo 11, dentro da nave que o levou até a Lua em 1969 — Foto: Nasa
"Com o final da Guerra Fria, os orçamentos dos programas espaciais minguaram e a aventura humana no espaço ficou cara", explicou o professor de astronomia da USP João Steiner.
Dali em diante, as missões usaram robôs e sondas. Com a ajuda da tecnologia, o homem já chegou a Marte, Plutão, Saturno, Júpiter e até ao Sol.

Uma missão americana com uma mulher só ocorreu em 1978, com Sally Ride; os russos foram os pioneiros e enviaram Valentina Tereshkova, em 1963. Desde então, o mundo já realizou 138 lançamentos, com 60 mulheres a bordo. Mas até hoje nenhuma pisou na Lua.
Os 50 anos do homem na Lua
Os 50 anos do homem na Lua

Artemis
Essa reparação histórica está prevista para acontecer até 2024. A agência americana vai lançar a Artemis, a nova missão para o satélite. O nome é uma homenagem à gêmea de Apollo, a deusa da Lua.
"O retorno do ser humano tem a ver com a parte humana das descobertas, nem tanto política. O homem, quando pisa em alguma coisa, entende melhor. Na realidade, robôs fazem coisas maravilhosas sem a presença humana, mas gostamos de ir lá e ver com os próprios olhos." - Daniela Lazzaro, pesquisadora do Observatório Nacional.
Em toda a história, o homem ficou 80 horas sobre superfície lunar. Por isso, ainda não houve contato científico maior com o regolito, material disponível no solo.

A Artemis pretende descobrir:
  • Como se mover com segurança e desvendar o material do solo da Lua;
  • Como conseguir montar uma estrutura em solo lunar;
  • Testar tecnologias que podem ser aplicadas nas pesquisas em Marte;
  • Como manter seres humanos mais tempo fora da Terra.
O plano inclui também a tentativa de chegar pela primeira vez ao polo Sul da Lua, onde há evidências de gelo, mas ainda sem comprovação se isso de fato representa uma reserva aquática extraterrestre.
"Na realidade, sobre a Lua, uma coisa de que ainda temos dúvida é sobre a quantidade de água. Isso é muito importante para uma possibilidade de ter realmente uma colônia fora da Terra. Se não tiver água, vamos levar. A mesma coisa em Marte, e isso é importante também para estabelecer custos", explica Daniela.
Protótipo de como será o pouso futuro do ser humano na Lua — Foto: Nasa
Protótipo de como será o pouso futuro do ser humano na Lua — Foto: Nasa

Novas tecnologias
Para chegar mais longe, é preciso mais tecnologia. A cientista Parvathy Prem, formada em Cingapura e que trabalha no Laboratório de Física Aplicada de Johns Hopkins, projetou um software para a Nasa que pode contribuir com essa nova fase.

Seu programa é capaz de pulverizar cerca de 300 litros de água e outros gases a quilômetros do pouso. Isso pode ajudar os astronautas a andar uma distância maior.

Parvathy, segundo a Nasa, trabalha para entender como a água se comporta na Lua. Ela se acomoda na superfície? Como fazer um reservatório? São algumas respostas que a Artemis pode vir a responder.

Caminho até Marte
Mineiro, formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, Ivair Gontijo trabalha na missão Mars 2020. Essa não é a primeira experiência: ele ajudou na descida do robô Curiosity. Essa missão triunfou desde 2012 e encontrou moléculas orgânicas, desvendou detalhes sobre as estações climáticas marcianas e detalhou as variações de temperatura do planeta – faz -90ºC nas noites de inverno e 0ºC nas noites de verão.

Só de descobrir a temperatura é possível entender que colonizar Marte não é uma missão simples. Por isso, Gontijo conta que a permanência na Lua pode ajudar no desenvolvimento de tecnologias para produzir oxigênio e alimentos para chegar até o planeta vermelho no futuro.

"É importante levar as matérias primas para a Lua e depois usar as mesmas até Marte", disse. Gontijo escreveu um livro, o "A caminho de Marte: A incrível jornada de um cientista brasileiro até a Nasa", onde comenta essa relação e explica as comprovações científicas da chegada do homem à Lua.
Ivan Gontijo, brasileiro que trabalha nas missões espaciais a Marte — Foto: Carolina Dantas/G1
Ivan Gontijo, brasileiro que trabalha nas missões espaciais a Marte — Foto: Carolina Dantas/G1

Segundo Gontijo, são movimentos paralelos nas pesquisas espaciais. A missão Mars 2020 também levará instrumentos para a produção de oxigênio. Eles pretendem observar reações químicas, um caminho para encontrar vida no planeta vermelho.

Daniela Lazzaro, do Observatório Nacional, explica que o grande problema para mandar missões tripuladas para Marte é o tempo que demora para chegar até lá. A Lua pode funcionar como uma estação antes de chegar.

"O nosso corpo não aguentaria. Se você quebra uma perna no espaço e fica 15 dias parado, o seu músculo já afina. Imagina meses e meses sem gravidade
"Uma base na Lua poderia ajudar a ir mais longe. Seria uma escala e também um laboratório para a gente se adaptar às viagens no espaço", diz Daniela Lazzaro, do Observatório Nacional. 
Nasa
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Francês de 72 anos atravessa o Atlântico em um tonel sem motor, levado pelas correntes e pelo vento

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Viagem durou mais do que o esperado, a comida acabou e os equipamentos para pesca também; francês recebeu alimentos de dois navios que encontrou no caminho.
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 Por RFI  

 Postado em 18 de julho de 2019 às 10h40m  
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Francês de 72 anos atravessa o Atlântico em tonel sem motor, levado por correntes e vento
Francês de 72 anos atravessa o Atlântico em tonel sem motor, levado por correntes e vento

Como uma garrafa abandonada nas Ilhas Canárias, Jean-Jacques Savin cruzou o oceano Atlântico e foi parar no Caribe. O aventureiro – que apesar dos 72 anos, tem ousadia de garoto – foi o primeiro a fazer a travessia a bordo de um tonel, levado apenas pela força das correntes marítimas e os ventos.
O equipamento, especialmente concebido para a proeza, tem apenas dois metros de altura e uma área de 6 metros quadrados – um desafio e tanto para quem passou 127 dias em uma viagem solitária. Savin partiu de El Hierro, na Espanha, e desembarcou no norte de Porto Rico. Ele se inspirou na façanha de seu conterrâneo Alain Bombard, que há quase 70 anos tentou reproduzir a experiência de um náufrago e se lançou no mar praticamente sem infraestrutura.
Foi uma comunhão comigo mesmo e com a natureza. Pude me esvaziar durante quatro meses e gostaria que o Atlântico fosse ainda mais extenso e o trajeto fosse de 7 mil quilômetros, e não 5,5 mil, porque foi uma plenitude. Foi fabuloso, conta o marinheiro e ex-militar paraquedista, em entrevista à RFI.
Sujeita aos caprichos da natureza, a aventura durou um mês a mais do que o previsto – o que significa que o francês ficou sem mantimentos. Ele capturou muitos peixes ao longo do trajeto, mas os equipamentos para pesca também terminaram.
O projeto só não foi abortado porque dois navios pararam para dar alimentos a Savin.
Na solidão, amizade é com cardumes
No caminho, apreciou como poucos a biodiversidade marinha e a experiência de viver ao lado dos peixes.
Imagem da embarcação em forma de barril — Foto: Jean-Jacques Savin / Facebook
Imagem da embarcação em forma de barril — Foto: Jean-Jacques Savin / Facebook

Eu tinha quatro janelinhas e a tampa do tonel, como se fosse um imenso aquário, que era a minha televisão. Pude ver uma baleia, tartarugas, duas baleias jubarte e o tonel até foi atacado por um tubarão. Mas o que mais vou lembrar é dos cardumes de pequenos peixes que me acompanharam durante dois meses, cada um, relembra o francês. É nesses momentos que a natureza dialoga com você. A cada vez que eu saía para limpar o casco do tonel das algas, os peixes ficavam com medo, no início. Mas, logo, eles perceberam que a limpeza trazia comida para eles e vinham direto na minha mão. Era uma alegria, uma felicidade para eles.

A comunhão com seus amigos peixes foi tal que, ao ser resgatado por um petroleiro americano, no fim da viagem, Savin saltou novamente à agua para dizer adeus aos companheiros de viagem.

A gente acaba se apegando a qualquer coisa, quando não tem nada em volta e a comunicação com o exterior é tão limitada, indica. Mas o que mais me fez falta foi não ter encontrado nenhuma sereia. Poderíamos ter passado uma boa noite, brinca o marinheiro, que ao ser perguntado sobre se a idade não foi uma barreira, respondeu que ela "é apenas um número". "Idade é um estado de espírito."

Sem tempo para tédio
O francês Jean-Jacques Savin faz ajustes finais no interior de seu tonel em Ares, no sul da França, em foto de novembro de 2018 — Foto: Georges Gobet/AFP
O francês Jean-Jacques Savin faz ajustes finais no interior de seu tonel em Ares, no sul da França, em foto de novembro de 2018 — Foto: Georges Gobet/AFP

Ao contrário do que possa parecer, Savin garante: não teve um único momento de tédio. Mais de 25 mil fãs acompanharam a travessia pelas redes sociais, possível graças ao telefone por satélite pelo qual o ex-militar se comunicava com a equipe de apoio em terra firme.
Os dias passam super rápido. A contemplação é simplesmente magnífica. Todos os dias, o nascer e o pôr do sol são diferentes, o mar está sempre mudando, frisa. É um prazer incrível poder nadar com 6 mil metros de profundidade abaixo dos seus pés. Você está no meio daquele imenso azul, que te embebeda. 

Tempestade mostra que “tudo passa”
Em todo o trajeto, Savin só enfrentou uma noite de tempestade em alto mar. O tonel se virou três vezes de lado, mas acabou retornando à posição correta, sempre na superfície. Muito mais do que um susto, para o aventureiro francês, a experiência reforçou a lição de que tudo passa na vida.

Ninguém se acostuma com uma tempestade. É um momento que é bastante singular. Também peguei ventos de 70 km/h, relata. Passar por isso é difícil, mas depois voltam os ventos mais tranquilos, de 40 ou 50km/h, e tudo fica bem. Você sabe que vai passar e fica sereno. Uma tempestade ou uma depressão duram isso: uma noite, ou várias horas.

A experiência de Jean Jacques Savin vai virar um livro e, já no ano que vem, ele planeja voltar ao mar – ainda não decidiu se para o Atlântico norte ou o Pacífico.

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Incerteza tirou quase R$ 40 bilhões da economia em 2018, mostra estudo

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Levantamento da consultoria Tendências revela que o Brasil poderia ter crescido 1,7% no ano passado se a incerteza não tivesse sido tão alta e prejudicado o desempenho dos investimentos.
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 Por Luiz Guilherme Gerbelli, G1  

 Postado em 18 de julho de 2019 às 08h15m  
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Incerteza em alta afeta desempenho dos investimentos — Foto: AFPIncerteza em alta afeta desempenho dos investimentos — Foto: AFP

A incerteza com o futuro da economia tem um impacto bilionário para o Brasil. Apenas no ano passado, a falta de clareza sobre o rumo do país custou quase R$ 40 bilhões.

Os números foram calculados pela consultoria Tendências e tiveram como base o Indicador de Incerteza da Economia apurado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

A conclusão do estudo da Tendências é que, se a incerteza no país tivesse permanecido num patamar neutro, o Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado teria avançado 1,7%, acima do índice de 1,1% apurado oficialmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dessa forma, se tivesse ocorrido um avanço mais acelerado do PIB num cenário de baixa incerteza, a economia teria alcançado um tamanho de R$ 6,832 trilhões, e não de R$ 6,794 trilhões em 2018. A diferença de quase R$ 40 bilhões é maior, por exemplo, do que o orçamento do programa Bolsa Família, estimado inicialmente em R$ 30 bilhões neste ano.

"O ano passado foi marcado por uma eleição presidencial, o que já traz alguma incerteza", afirma o economista da Tendências e responsável pelo estudo, Lucas Silva. "Houve ainda a greve dos caminhoneiros (em maio de 2018), que mostrou que um setor pode parar toda a economia."

Em 2018, a média do Indicador de Incerteza da Economia foi de 114 pontos. Um índice neutro – ou seja, aquele que não prejudica a atividade econômica – é de 101,9 pontos, segundo a Tendências.
Futuro incerto — Foto: Diana Yukari/Arte G1 
Futuro incerto — Foto: Diana Yukari/Arte G1

A magnitude da incerteza numa economia é bastante importante. Quando ele sobe e, portanto, há pouca clareza quanto ao futuro do país, investimentos são postergados pelos empresários e consumidores adiam a compra de bens, dificultando o crescimento econômico.

O levantamento mostrou, por exemplo, que num quadro de incerteza neutra, os investimentos teriam crescido 11% no ano passado. A alta apurada pelo IBGE, no entanto, foi de 4,1%. "O baixo crescimento do país está muito atrelado ao desempenho do investimento", afirma Lucas. "E o investimento é bastante sensível ao quadro de incerteza."

Incerteza segue em alta
Em junho, no último dado divulgado, o Indicador de Incerteza da Economia, medido pelo Ibre/FGV, ficou em 119,1 pontos. Houve apenas uma queda de 0,4 ponto na comparação com maio, e o indicador segue num patamar elevado.

A economia brasileira lida com um quadro de incerteza elevada há quatro anos. De lá para cá, o país começou a enfrentar uma severa crise fiscal, que culminou com a perda do grau de investimento pelas agências de classificação de risco, passou pelo processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, encarou a inédita greve dos caminhoneiros, e absorveu os impactos da eleição presidencial do ano passado, marcada pela polarização.

"A incerteza está num patamar elevado desde 2015", afirma o superintendente de estatísticas públicas do Ibre/FGV, Aloisio Campelo. "Nesses anos, a exceção se deu em apenas seis meses, entre os quatro últimos meses de 2017 e os primeiros dois meses de 2018", diz.

Atualmente, o alto grau de incerteza é explicado pela necessidade de o governo conseguir tirar do papel uma robusta agenda de reformas que seja capaz de acelerar o crescimento do país. A principal delas é a da Previdência, considerada fundamental para o acerto das contas públicas. Ela já foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, e o projeto deve ser votado novamente no início de agosto, antes de seguir para o Senado.

"A incerteza deve cair com a aprovação da reforma, mas não espero um cenário de explosão de investimentos", afirma o pesquisador do Ibre. "A incerteza só vai recuar se for consolidada uma relação entre executivo e legislativo (para a aprovação de novas medidas)."

De fato, há um consenso entre os economistas de que a reforma da Previdência, sozinha, não vai ser capaz de trazer um crescimento mais forte e sustentado. O governo vai ter de endereçar uma série de medidas, como resolver a questão tributária e melhorar o ambiente de negócios do país, para ajudar na retomada da expansão econômica. "A reforma é importante, mas vamos ter de dar outros passos para a atividade melhorar", afirma Campelo.

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