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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Sonda New Horizons, da Nasa: por que o 1º dia do ano promete ser histórico para a exploração espacial

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Sonda sobrevoará objeto celeste mais distante já explorado – a cerca de 6,5 ​​bilhões de quilômetros da Terra.
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Por BBC 

Postado em 31 de dezembro de 2018 às 21h00m 
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Ultima Thule: concepção artística mostra o que, por enquanto, os cientistas podem apenas especular sobre a aparência do corpo celeste — Foto: NASA/JHU-APL/SWRIUltima Thule: concepção artística mostra o que, por enquanto, os cientistas podem apenas especular sobre a aparência do corpo celeste — Foto: NASA/JHU-APL/SWRI

O primeiro dia de 2019 promete ser um marco para a exploração espacial. A sonda New Horizons, da Nasa, agência espacial americana, vai passar pelo corpo celeste conhecido como Ultima Thule, nos confins do Sistema Solar.

O sobrevoo estabelecerá um novo recorde para o objeto celeste mais distante já explorado – a cerca de 6,5 ​​bilhões de quilômetros da Terra.

A New Horizons deve chegar a cerca de 3,5 mil quilômetros da superfície de Ultima Thule, sendo o momento de maior aproximação previsto para as 3h33 (horário de Brasília) da madrugada desta terça-feira (1º).

A sonda está programada para capturar fotografias e fazer análises científicas nas horas que antecedem e logo após o esperado "encontro".

A Ultima Thule tem cerca de 30 quilômetros de diâmetro e está localizada no chamado cinturão de Kuiper – composto principalmente por corpos celestes de gelo, supostamente remanescentes da formação do Sistema Solar –, além da órbita de Netuno. E fica ainda mais longe do que o planeta anão Plutão, por onde a New Horizons passou em julho de 2015.

Hal Weaver, cientista da missão e pesquisador do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, disse que o corpo celeste diminuto é "provavelmente o objeto mais primitivo já encontrado por uma espaçonave, a melhor relíquia possível do antigo Sistema Solar".

Por que a New Horizons vai passar por Ultima Thule?
A Nasa queria explorar algo além de Plutão e esse objeto era alcançável. Curiosamente, só foi descoberto há quatro anos pelo telescópio Hubble.
Trajetória da New Horizons — Foto: Infográfico: BBCTrajetória da New Horizons — Foto: Infográfico: BBC

Catalogado inicialmente como (486958) 2014 MU69, o corpo celeste recebeu o nome de Ultima Thule com base em uma consulta pública promovida pela Nasa. É um termo em latim que significa algo como "um lugar além do mundo conhecido".

Como muitos objetos do cinturão de Kuiper que têm seu tamanho, é provável que seja composto por muito gelo, poeira e talvez alguns fragmentos de rochas maiores, que se juntaram nos primórdios do Sistema Solar.

Uma teoria sugere que esses corpos têm uma forma alongada ou semelhante a um lóbulo. Imagine uma batata ou amendoim.

Observações telescópicas distantes sugerem que sua superfície é muito escura, com uma coloração levemente avermelhada. Essa escuridão (que reflete apenas cerca de 10% da luz que bate em sua superfície) se deve ao fato de ter sido "queimada" durante eras por radiação de alta energia – como raios cósmicos e raios-X.

A New Horizons estudará a forma, a rotação, a composição e o ambiente de Ultima Thule.
Os cientistas querem saber como esses mundos longínquos surgiram. Uma teoria é que eles foram criados a partir da acumulação de massa de um grande número de grãos do tamanho de uma pedra.

O que podemos esperar do sobrevoo?
Se você piscar, pode perder. Ao contrário do encontro com Plutão em julho de 2015, não haverá imagens progressivas da aproximação para serem admiradas. Ultima Thule permanecerá um borrão no visor praticamente até as últimas horas do sobrevoo.

No entanto, a proximidade entre a sonda e Ultima Thule (3,5 mil km versus 12,5 mil km do planeta anão) significa que detalhes mais refinados da sua superfície poderão ser observados.

Como a New Horizons precisa girar para apontar sua câmera, ela não consegue manter a antena na mira da Terra enquanto está coletando dados.

Por isso, os controladores vão precisar esperar até mais tarde para dar o sinal de que a missão foi bem-sucedida e começar a transmissão das imagens – o que deve acontecer por volta de 13h28 (horário de Brasília).
New Horizon capta imagem de Plutão: expectativa é de que os detalhes em alta resolução da Ultimate Thule sejam ainda melhores porque a sonda estará mais perto do corpo celeste. — Foto: NASA/JHU-APL/SWRINew Horizon capta imagem de Plutão: expectativa é de que os detalhes em alta resolução da Ultimate Thule sejam ainda melhores porque a sonda estará mais perto do corpo celeste. — Foto: NASA/JHU-APL/SWRI

Qual o tamanho do desafio?
De certa maneira, esse evento é mais difícil do que a passagem por Plutão.

O objeto no visor é quase cem vezes menor.
A New Horizons vai chegar mais perto de Ultima Thule do que de Plutão, o que é bom para o nível de detalhamento das imagens; mas isso significa que se estiver apontando para fora, a sonda pode enviar fotos do espaço vazio.

E isso é realmente uma grande preocupação. 
Como a Ultima Thule só foi descoberta há quatro anos, sua posição e movimentação no espaço são muito mais incertas que as coordenadas de Plutão.

E, lembre-se, tudo isso está sendo realizado a uma distância de 6,5 bilhões de quilômetros da Terra.

Devido à distância, os sinais de rádio levam seis horas e oito minutos para chegar ao nosso planeta.

Além disso, as taxas de transferência de dados são de cerca de 1 mil bits por segundo.

Por isso, na tarde desta terça-feira deverão ser enviadas apenas algumas poucas imagens selecionadas – e apenas em setembro de 2020 será finalizada a transmissão de todos os dados coletados pela New Horizons.

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sábado, 29 de dezembro de 2018

Tsunami na Indonésia: o dramático colapso do vulcão por trás da tragédia que matou mais de 400

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Imagens de satélite indicam que o Anak Krakatau perdeu mais de dois terços de sua altura e volume após entrar em erupção.
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Por BBC 

Postado em 29 de dezembro de 2018 às 14h45m 
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Imagens de radar do satélite JAXA's ALOS-2 mostram a ilha vulcânica Anak Krakatau em 20 e 24 de dezembro, antes e depois da erupção.  — Foto: Geospatial Information Authority of Japan via APImagens de radar do satélite JAXA's ALOS-2 mostram a ilha vulcânica Anak Krakatau em 20 e 24 de dezembro, antes e depois da erupção. — Foto: Geospatial Information Authority of Japan via AP

A escala do dramático colapso do vulcão na Indonésia que levou a um devastador tsunami há uma semana no Estreito de Sunda, que liga o Mar de Java ao Oceano Índico, está se tornando mais clara.

Pesquisadores examinaram imagens de satélite do Anak Krakatau para calcular a quantidade de rocha e cinzas que foram lançadas no mar. Eles dizem que o vulcão perdeu mais de dois terços de sua altura e volume na semana passada.
Vulcão que gerou tsunami perdeu 2/3 de altura e volume
Vulcão que gerou tsunami perdeu 2/3 de altura e volume

Grande parte disso poderia ter deslizado para o mar em um único movimento. Isso certamente explicaria o deslocamento de água e a geração de ondas de até cinco metros de altura que inundaram as costas próximas de Java e Sumatra.

A agência de desastres da Indonésia afirma que mais de 400 mortes já foram confirmadas e que 20 pessoas ainda estão desaparecidas. Mais de 40 mil ficaram desabrigadas.
O Centro de Vulcanologia e Mitigação de Perigos Geológicos (PVMBG) do país tem estudado imagens de vários satélites de radar, que têm a vantagem de enxergar a superfície terrestre de dia ou noite e ultrapassar nuvens.

Isso permitiu algumas medições iniciais da estatura perdida pelo Anak Krakatau, em particular no seu lado oeste.

O que antes era um cone vulcânico de 340 metros de altura tem hoje apenas 110 metros de altura, diz o PVMBG. Em termos de volume, 150 a 170 milhões de metros cúbicos de material foram eliminados, restando apenas 40 a 70 milhões de metros cúbicos.
Vulcão Anak Krakatau, na Indonésia, em erupção  — Foto: Antara Foto/Bisnis Indonesia/Nurul Hidayat/ via REUTERS
Vulcão Anak Krakatau, na Indonésia, em erupção — Foto: Antara Foto/Bisnis Indonesia/Nurul Hidayat/ via REUTERS

Desastre havia sido previsto por cientistas
Quanta massa foi perdida no dia 22 de dezembro em si e quanto disso se deu nos dias seguintes ainda é desconhecido. Os cientistas poderão ter uma ideia melhor depois de terem a oportunidade de visitar o vulcão e realizar pesquisas mais extensas.

Mas, com as erupções ainda em curso e uma zona de exclusão de segurança em vigor, ninguém pode chegar perto do Anak Krakatau.
O colapso do cone com a geração do tsunami era considerado um risco em potencial antes do último sábado.

Os cientistas haviam previsto esta possibilidade seis anos atrás e identificado que o lado oeste do Anak Krakatau como a seção com maior probabilidade de entrar em colapso.

O estudo, embora tenha simulado um evento de escala ainda maior, previu onda com altura e tempos de inundação costeira que foram semelhantes ao que realmente aconteceu.
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    sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

    Desemprego cai para 11,6% em novembro, diz IBGE

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    Desocupação ainda atinge 12,2 milhões de brasileiros; melhora foi puxada novamente pela informalidade.
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    Por G1 

    Postado em 28 de 2018 às 18h05m 
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    Desempregados fazem fila em mutirão de emprego no Vale do Anhangabaú, Centro de São Paulo — Foto: Werther Santana/Estadão ConteúdoDesempregados fazem fila em mutirão de emprego no Vale do Anhangabaú, Centro de São Paulo — Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

    A taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,6% no trimestre encerrado em novembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28). A queda foi influenciada mais uma vez pelo crescimento do trabalho informal e dos brasileiros que atuam por conta própria. Na pesquisa de outubro, a desocupação no país era de 11,7%.

    Há um ano, a desocupação era de 12%.
    Foi a oitava queda mensal seguida do desemprego no país. Em termos de contingente, o desemprego ainda atinge 12,2 milhões de brasileiros, uma redução de 3,9% (queda de 501 mil pessoas) na comparação com o trimestre anterior e de 2,9% (menos 364 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2017.

    Evolução da taxa de desemprego
    Índice no trimestre móvel, em %
    12.74012.74012.57112.57112.31112.31112.68912.68913.12113.12113.68913.68913.41313.41313.23513.23512.96612.96612.86812.86812.70712.70712.49212.49212.35112.35112.20612.206ago-set-out/17set-out-nov/17out-nov-dez/17nov-dez-jan/18dez-jan-fev/18jan-fev-mar/18fev-mar-abr/18mar-abr-mai/18abr-mai-jun/18mai-jun-jul/18jun-jul-ago/18jul-ago-set/18ago-set-out/18set-out-nov/1802,5k5k7,5k10k12,5k15k
    jun-jul-ago/18
    12.707

    ago-set-out/17
    12,2
    Fonte: IBGE

    A ligeira melhora do mercado de trabalho pode ser explicada pelo aumento dos trabalhadores que atuam no setor privado sem carteira de trabalho. Em novembro, esse contingente subiu 4,5% (crescimento de 498 mil pessoas) na comparação com o trimestre anterior e chegou a 11,689 milhões - o maior patamar da série histórica iniciada em 2012. Na comparação com o mesmo período de 2017, o avanço foi de 4,7% (mais de 522 mil trabalhadores).

    Houve contribuição também do crescimento dos trabalhadores que atuam por conta própria. Esse contingente chegou a 23,8 milhões, também recorde na série histórica. Houve aumento de 2,3% (mais 528 mil pessoas) na comparação com o trimestre anterior e de 3,3% (aumento de 771 trabalhadores) em relação ao mesmo trimestre de 2017.

    "Desde o segundo trimestre de 2018, percebeu-se queda significativa da desocupação, o que seria uma notícia excelente não fosse o fato de ela vir acompanhada por informalidade. Ou seja, em termos de qualidade, há uma falha nesse processo de recuperação já que desde 2012, esse é o maior índice de informalidade medido pela PNAD Contínua", disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

    De forma geral, a população ocupada chegou a 93,189 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em novembro, um avanço de 1,2% (1,1 milhão) em relação ao trimestre de junho a agosto e crescimento de 1,3% (1,2 milhão) na comparação com o mesmo período do ano anterior.

    É importante que o mercado de trabalho volte a gerar postos com carteira para retornar a um círculo virtuoso de geração de emprego e renda", afirmou Cimar.

    Os dados do IBGE ainda apontaram que a renda do trabalhador brasileiro segue estagnada. No trimestre encerrado em novembro, o rendimento foi de R$ R$2.238, praticamente estável em relação aos R$ 2.235 observados na leitura encerrada em outubro e na pesquisa de um ano atrás.

    Evolução do número de desempregados
    Em número de desocupados no trimestre móvel
    Created with Highcharts 5.0.912.74012.74012.57112.57112.31112.31112.68912.68913.12113.12113.68913.68913.41313.41313.23513.23512.96612.96612.86812.86812.70712.70712.49212.49212.35112.35112.20612.206ago-set-out/17set-out-nov/17out-nov-dez/17nov-dez-jan/18dez-jan-fev/18jan-fev-mar/18fev-mar-abr/18mar-abr-mai/18abr-mai-jun/18mai-jun-jul/18jun-jul-ago/18jul-ago-set/18ago-set-out/18set-out-nov/1802,5k5k7,5k10k12,5k15k
    Fonte: IBGE

    Subocupação
    Segundo o IBGE, o contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas foi estimado em aproximadamente 7 milhões no trimestre encerrado em novembro, o que representa um aumento de 4,7% em relação ao trimestre anterior, ou seja, um adicional de 317 mil pessoas nessa condição.

    Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve crescimento de 8,8%, quando 6,5 milhões de pessoas estavam subocupadas.

    Subutilização segue em 27 milhões
    Em novembro, o IBGE também apurou que 27 milhões de brasileiros seguem subutilizados - uma redução de 478 mil (-1,7%) pessoas frente ao trimestre de junho a agosto. Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, no entanto, houve aumento de 486 mil (aumento de 1,8%) pessoas subutilizadas.

    O grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas), os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.

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