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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Eventos climáticos extremos devem ser cada vez mais fatais

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Recentes enchentes no Japão e onda de calor no Canadá mataram centenas. Segundo especialistas, tendência é crescente, e vítimas podem chegar a mais de 150 mil por ano na Europa. Acordo de Paris segue como esperança.
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Por Deutsche Welle 
Recentemente, chuvas pesadas e inundações fizeram 200 vítimas no oeste do Japão, enquanto no Canadá uma onda de calor sem precedentes deixou cerca de 70 mortos. Em meio a esse cenário, climatologistas advertem que mortes provocadas por condições meteorológicas extremas podem se multiplicar, caso as emissões de gases do efeito estufa não sejam controladas.

O número de eventos atmosféricos extremos aumentou nas últimas décadas, aponta Stefan Rahmstorf, copresidente do setor de pesquisa Análise do Sistema Terrestre no Instituto de Potsdam de Pesquisa do Impacto Climático (PIK).

"Nossa Terra está mais uma vez sendo atingida por fenômenos meteorológicos extremos, incluindo calor e incêndios incontroláveis na Califórnia e enchentes pluviais devastadoras no Japão. Com base nas leis da física, em face do aquecimento global nós temos que contar com eventos mais frequentes e piores."

Tais fenômenos extremos – que incluem tempestades severas, inundações inesperadas e imprevisíveis, ondas de calor e ondas de frio fora de época – já mataram centenas de milhares e prejudicaram milhões nos últimos 20 anos, aponta um relatório conjunto de 2015, da Organização Meteorológica Mundial (WMO) e da Organização das Nações Unidas (ONU).

Cientistas apontam que as mudanças clima´ticas estão aumentando a frequência e a intensidade de eventos extremos do tipo, fazendo com que seja mais difícil que governos se preparem e respondam a desastres. Isso significa um custo de bilhões de dólares para governos mundo afora, e um impacto incalculável sobre vidas humanas.

Europa na mira do clima
Segundo um estudo de 2017 publicado na revista especializada The Lancet Planetary Health, entre 2071 e 2100, cerca de 152 mil pessoas na Europa poderiam morrer por ano em consequência direta de intempéries – número 50 vezes superior ao registrado de 1981 a 2010.

Empregando métodos ultramodernos para analisar os desastres meteorológicos dos anos recentes e projetando os padrões detectados sobre populações futuras, os autores atribuem 99% das mortes estimadas a ondas de calor.

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Giovanni Forzieri, coautor de um estudo do Centro Conjunto de Pesquisa da União Europeia na Itália, afirmou que as projeções poderiam ser ainda mais drásticas.

"Essas estimativas são realmente alarmantes, mas nosso cenário não é o pior que poderíamos escolher: é o cenário médio de emissões de gases do efeito estufa", disse.

Os europeus enfrentam um aumento de riscos de mais de 90%, devido às mudanças climáticas, acrescentou. As mudanças projetadas são dominadas pelo aquecimento global e pelo incremento de riscos de fundo meteorológico, como frentes frias e ondas de calor.

Dados simplificados demais?
Por sua vez, Clare Nullis, encarregada de imprensa da WMO, alerta contra correlações diretas demais.

"Precisamos ser cuidadosos com os dados, porque há cenários demais a se considerar. O ano passado foi um dos mais caros já registrados, devido às perdas econômicas relacionadas à temporada de furacões. No entanto, o número de mortes nem chegou perto dos níveis vistos algumas décadas atrás", afirma.

Também segundo Ovais Sarmad, vice-diretor da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, em Bonn, Alemanha, é possível que os resultados sejam supersimplificados, considerando-se diversos fatores durante a coleta de dados.

"Embora haja tentativas de fixar esses dados, isso se tem provado extremamente difícil, devido a imprecisões, registros insuficientes e dados pouco confiáveis", aponta.

Sarmad também ressalta que a metade das vidas perdidas se deve a impactos secundários, como deslizamentos de terra em seguida a chuvas torrenciais, sendo extremamente difíceis de registrar.

Forzieri já antecipara as ressalvas: "Apesar do fato de nossas estimativas estarem sujeitas a incerteza, elas não deixam de ressaltar tendências importantes. Aquecimento global, transformações demográficas e expansão urbana podem resultar num rápido aumento dos efeitos dos perigos relacionados às intempéries sobre os seres humanos da Europa."

Acordo de Paris segue valendo
Os especialistas concordam que, apesar da variação das cifras, para contrapor essa dinâmica preocupante o mundo precisa adotar e implementar o Acordo do Clima de Paris – "rápida e integralmente", a fim de "estabilizar nosso clima", diz Rahmstorf.

Igualmente enfatizando a importância do pacto internacional, Sarmad lembra que a ONU tem atuado junto a governos e empresas, em todos os níveis: 178 países ratificaram o Acordo de Paris, e o setor privado tem investido mais tempo e esforços para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, frisa o funcionário das Nações Unidas.

"A ONU tem colaborado com grupos de interesse não partidários e com governos para reduzir os gases do efeito estufa, de forma a darmos fim ao número preocupante de mortes relacionadas a desastres meteorológicos. Isso é encorajador e mostra a importância de deixar um meio ambiente melhor para a próxima geração."

Algumas dessas colaborações incluem melhores métodos de prevenção, os quais, segundo Nullis, são outro aspecto-chave no combate à alarmante tendência.

"As mudanças climáticas estão certamente tendo um forte impacto em diversos aspectos de nossa vida, incluindo segurança alimentar, saúde, gestão hídrica e deslocamentos demográficos. Porém melhores previsões e redução dos riscos de desastres têm ajudado a salvar vidas."

Apesar de um certo sentimento de desânimo quanto a metas de proteção do clima, muitos governos seguem comprometidos com a limitação dos impactos das mudanças climáticas. Num relatório divulgado em 2017, dois anos após a adoção do Acordo de Paris, a União Europeia afirmou que reduziria suas emissões em no mínimo 40% até 2030.
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    Em que parte da África, exatamente, surgiu o Homo sapiens? Em várias

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    Superinteressante

     
    Postado em 18 de julho de 2018 às 17h30m 

    Série Carros Antigos - N. 002





















    © iStock Os quatro. Ou cinco. Ou seis berços africanos da humanidade_HOME 

    Que o ser humano surgiu na África há no mínimo 200 mil anos, ninguém duvida. Mas os detalhes dessa história sempre foram nebulosos. A hipótese mais aceita, e que costuma figurar nos livros escolares, é a de que o berço da civilização é o atual território da Etiópia. É ali que nosso ancestral comum com os chimpanzés teria se isolado geograficamente — e então sido presenteado pela evolução com um cérebro enorme, postura ereta e os demais traços anatômicos e comportamentais que nos tornam únicos.
    Pena que essa está longe de ser a versão definitiva. De tempos em tempos surge uma nova descoberta para virar a explicação mainstream de ponta-cabeça. A última bomba veio em junho do ano passado: foram encontrados quatro esqueletos humanos de anatomia razoavelmente moderna na região de Marrakesh, no Marrocos. Eles viveram a 5,5 mil quilômetros de distância do suposto epicentro das migrações humanas, e 100 mil anos antes da data que, por décadas, foi adotada como marco inicial do Homo sapiens. Mesmo assim, você não veria diferença quase nenhuma se pegasse um ônibus com eles.
    Isso nos dá uma noção completamente diferente da evolução da nossa espécie, disse na época o arqueólogo Jean-Jacques Hublin, responsável pela pesquisa. Ela surgiu muito antes do esperado e, pelo jeito, já estava presente em toda a África há 300 mil anos. Se houve um Jardim do Éden, então ele foi do tamanho do continente.
    Essa citação não está aqui à toa: Hublin praticamente profetizou um artigo científico recente, publicado no último dia 11. Um grupo com mais de 20 arqueólogos, antropólogos e geneticistas influentes fez uma revisão detalhada das evidências científicas disponíveis sobre a origem do ser humano. E concluiu que elas de fato apontam para uma origem múltipla — em que várias populações isoladas, nos quatro cantos da África, desenvolveram ferramentas e anatomias ligeiramente diferentes ao longo da pré-história.
    Os fósseis de Homo sapiens mais antigos não demonstram uma progressão linear simples na direção da morfologia humana contemporânea, afirma o novo estudo. Na verdade, eles exibem grande variedade morfológica e distribuição geográfica ampla (…) Essas informações são consistentes com a visão de que a nossa espécie se originou e diversificou em populações fortemente subdivididas, provavelmente espalhadas pela África.
    Eleanor Scerri, arqueóloga da Universidade de Oxford que montou a equipe multidisciplinar e liderou a análise, afirma que é preciso superar as disputas egocêntricas entre especialistas em evolução humana — que sempre tentam puxar a sardinha para a importância de suas próprias descobertas — e criar uma linha do tempo mais isenta, que integre todos os pontos de vista disponíveis de forma coerente.
    Em outras palavras: se foi encontrado um crânio assim na África do Sul o outro crânio assado, ligeiramente diferente, no Marrocos, não há porque brigar para ver qual dos dois é o mais correto. Ambos são peças válidas do mesmo quebra-cabeça, e se essas peças não encaixam tão bem, é sinal de que a realidade é mais complicada do que queremos acreditar.  
    A ideia de Scerri não é fornecer respostas. E sim estimular um jeito diferente de fazer as perguntas. Por exemplo: os estudos genéticos com populações africanas se beneficiariam se passassem a buscar sinais de transferência de genes entre populações diferentes em vez de considerar apenas a transmissão em árvores muito bem delimitadas, que se ramificam de um ponto de origem comum. Afinal, se havia vários agrupamentos evoluindo em paralelo, eles sem dúvida se encontraram esporadicamente e fabricaram bebês no processo — da mesma maneira que o Homo sapiens cruzou com os Neandertais quando alcançou a Europa.
    Bom, ninguém disse que escrever nossa própria história seria fácil. A ciência existe para isso mesmo: questionar a si própria. E a parte mais difícil sem dúvida é admitir que é hora de olhar as coisas de outro ponto de vista.
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    Projeções para o PIB do ano pioram após greve dos caminhoneiros

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    Órgãos, bancos, consultorias apontam que impactos da paralisação devem se estender além dos dias em que atividade ficou parada; incertezas sobre eleições também pesam.
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    Por Karina Trevizan, G1 

    A greve dos caminhoneiros impactou fortemente os indicadores econômicos dos meses de maio e junho. Além dos efeitos nesses meses, as revisões de projeções do crescimento para este ano indicam que os prejuízos da greve à economia devem se estender além dos 21 dias em que os caminhoneiros ficaram parados.
    Projeções para o PIB antes da greve dos caminhoneiros e agora (Foto: Fernanda Garrafiel/G1) 
    Projeções para o PIB antes da greve dos caminhoneiros e agora (Foto: Fernanda Garrafiel/G1)

    Um dos órgãos que piorou as expectativas para o crescimento da economia brasileira neste ano citando a greve entre as justificativas foi o Fundo Monetário Internacional (FMI). A projeção em abril para o Produto Interno Bruto (PIB) era de alta de 2,3%. Agora, é de 1,8%.

    O próprio governo deve revisar as projeções. O ministério da Fazenda também deve reduzir de 2,5% para 1,6% a previsão de alta do PIB, segundo o colunista do G1 Valdo Cruz. O Banco Central já reduziu de 2,6% para 1,6%. Bancos, consultorias e analistas do mercado financeiro também pioraram suas expectativas para o ano, incluindo a greve em suas justificativas.

    Confiança recua
    A paralisação veio em um momento em que já havia incertezas sobre a economia. O cenário eleitoral incerto já estava sob as atenções dos empresários e consumidores, e o internacional desfavorável também preocupava (com o aumento da taxa de juros dos Estados Unidos e temores sobre uma guerra comercial). Com a greve, os índices de confiança, que já vinham apresentando sinais de recuo, ampliaram as perdas.
    A economia já estava fraca, e a greve veio como a pá de cal, resume o economista Everton Carneiro, analista da RC Consultores.
    Índices de confiança em 2018
    Confiança dos consumidores e dos empresários, em pontos
    Created with Highcharts 5.0.9em pontosConsumidorEmpresáriojanfevmarabrmaijun8082,58587,59092,595

    jun
    Empresário: 90,5
    Fonte: FGV

    Analistas apontam que, além dos efeitos dos 21 dias de produção e comércio parados sobre a atividade econômica, a greve também teve impacto sobre a percepção de força do governo.

    Essa falta de reação do governo trouxe a sensação de que as instituições podem demorar muito tempo para resolver um problema e nos deixar reféns de uma categoria, como foi o caso, analisa César Caselani, da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Foi um baque muito grande no governo, o poder de reação foi mínimo, concorda Carneiro. O governo já estava fraco e ficou absolutamente debilitado, e isso contribui para colocar as expectativas para baixo, complementa o economista, apontando que o questionamento que se faz é sobre a capacidade do governo de promover medidas para tentar reequilibrar as contas públicas.

    Juliana Inhasz, professora de economia do Insper, comenta os efeitos que a greve ainda pode causar, já que a maior parte das medidas que foram prometidas para encerrar a paralisação ainda estão em discussão.
    "A greve pode ficar ainda mais presente na nossa vida no segundo semestre do que esteve no primeiro", analisa Inhasz.
    "A tabela de fretes ainda em discussão, o preço do diesel nas refinarias que pode subir muito por conta do tempo represado. Tudo isso pode criar um elemento a mais de incerteza. [Esses fatores] podem fazer com que a gente tenha a sensação de que a greve dos caminhoneiros não foi uma coisa que passou", diz ela.

    Economia parada
    Os economistas afirmam que os agentes econômicos – empresários e consumidores – estão em compasso de espera para retomar a atividade.

    O governo perdeu confiança, e isso atrasa os investimentos. Gente que estava pensando em investir resolveu segurar. No fundo, o que está acontecendo é que todo mundo está esperando a eleição acabar, diz Carneiro.

    Eu acho pouco provável que alguma coisa mude antes das eleições, concorda o professor Caselani. Não dá para a gente sonhar com a volta do crescimento sem a volta da confiança dos agentes econômicos. Se eu não melhorar a perspectiva de emprego ou de abrir uma nova empresa, por exemplo, nem consumidores nem empresários vão dar uma guinada em termos positivos.
    Homem em meio a caminhões parados em greve no Rio de Janeiro, em foto de arquivo (Foto: EPA)Homem em meio a caminhões parados em greve no Rio de Janeiro, em foto de arquivo (Foto: EPA)

    Dados já fechados
    Além da queda nas projeções para a economia do ano, alguns indicadores já mostram as perdas de diversos setores nos meses afetados pela greve. Um deles é o que mede o desempenho dos serviços, que tem peso importante no PIB. A queda foi de 3,8% no mês em que começou a paralisação.

    Enquanto isso, a inflação voltou a ganhar força. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu para 1,26% em junho, na maior taxa para o mês de junho desde 1995.

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