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quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Brasil anuncia menor taxa de desmatamento na Amazônia em 11 anos

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Segundo análise do Inpe, desmatamento foi de 5.796 km², o que representa uma queda de 11%.
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Por Poliana Casemiro, Kellen Barreto, g1

Postado em 30 de Outubro de 2.025 às 15h30m
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Por que o fogo passou a ter papel de destaque no desmatamento na Amazônia?
Por que o fogo passou a ter papel de destaque no desmatamento na Amazônia?

A área desmatada na Amazônia foi de 5.796 km² entre agosto de 2024 e julho de 2025, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

➡️ O número representa uma queda de 11% no índice de desmatamento com relação aos 12 meses anteriores, quando o desmatamento estava em 6.288 km².

A taxa é a menor taxa já registrada em 11 anos e vem em uma sequência de quatro anos de queda. (Veja o gráfico abaixo)

🔴Os dados vêm acompanhada de um alerta. Pesquisadores identificaram um aumento expressivo da degradação florestal, processo em que a floresta perde cobertura vegetal de forma progressiva, sem chegar a ser totalmente derrubada. (Leia mais abaixo)

📈 Os números são do relatório anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), considerado o mais preciso para medir as taxas anuais. Ele é diferente do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que mostra os alertas mensais – e que já sinalizava quedas na devastação nos últimos meses e no último ano.

As taxas na Amazônia vinham crescendo desde 2015, mas tiveram um salto chegando a 13 mil km² em 2021. O índice só voltou a cair no último ano do governo de Jair Bolsonaro, em 2022, com a marca de 11.594 km².

O anúncio foi feito em uma coletiva em Brasília há pouco menos de duas semanas para a COP30 e é uma boa notícia para o governo Lula, que quer apresentar no evento o Fundo Tropical das Florestas (TFFF), que vai permitir o financiamento para a proteção de florestas florestais, o que inclui a Amazônia.

Segundo o governo federal, a redução é resultado de uma melhor fiscalização e ações de combate na região e representa um passo promissor na meta de chegar ao desmatamento zero até 2030 -- uma meta do governo Lula.

Queda histórica, mas com alertas sobre degradação

Apesar do número histórico, pesquisadores alertam sobre o risco no aumento das áreas de degradação ambiental. Segundo o pesquisador o Inpe, a taxa este ano foi de 38%.

Os números da degradação ano a ano:

  • 2022: 7%
  • 2023: 20%
  • 2024: 27%
  • 2025: 38%

Na prática, isso significa que grandes trechos da floresta estão sendo enfraquecidos por cortes seletivos de árvores, incêndios e secas mais intensas.

O secretário João Paulo Capobianco observou que, se não houvesse o impacto do fogo e da seca extrema, teríamos o menor índice de corte raso da história. O alerta reflete a nova dinâmica da destruição na Amazônia — menos motosserra, mais fogo e degradação silenciosa.

O que explica a queda no desmatamento na visão do governo?

  • Fiscalização: o número de operações subiu para 9.540 ações em um ano, com 4 mil autos de infração e mais de 3 mil fazendas embargadas. A repressão direta aos grandes desmatadores foi apontada como um dos fatores centrais.
  • Crédito rural: o governo integrou o controle ambiental ao sistema financeiro, bloqueando R$ 6 bilhões em operações de crédito para produtores com histórico de desmate.
  • Municípios engajados: nos municípios que aderiram ao programa federal de combate ao desmatamento, a queda chegou a 65,5%, em média, impulsionada por R$ 800 milhões em investimentos e pela criação de escritórios locais de meio ambiente.
  • Tecnologia e monitoramento: o Inpe aprimorou o rastreamento das áreas prioritárias. O cruzamento entre alertas do Deter e análises do Prodes permitiu maior precisão na medição das taxas anuais.
  • Ação coordenada: MMA destacou a atuação conjunta com Polícia Federal e Incra, fortalecendo investigações sobre grilagem e incêndios, além do uso de embargo remoto por imagens de satélite.
  • Financiamento: a retomada do Fundo Amazônia, com R$ 3,6 bilhões aplicados em três anos e a adesão de oito países doadores, garantiu recursos para projetos de restauração e pagamento por serviços ambientais.
  • Regras mais rígidas: a nova Resolução Conama 510/2025 e a taxonomia sustentável brasileira estabelecem critérios para distinguir o desmate legal do ilegal, criando parâmetros mais claros para a fiscalização.
Queda no desmatamento entre os estados

A redução vem de uma sequência de quedas no desmatamento nos estados em que há vegetação amazônica. Veja abaixo:

  • Tocantins: 62,5%
  • Amapá: 48,15%
  • Roraima: 37,39%
  • Rondônia: 33,61%
  • Acre: 27,62%
  • Maranhão: 26,06
  • Amazonas: 16,93
  • Pará: 12,40%
O único estado que houve alta foi o Mato Grosso, com um aumento de 26,05%.

Aplicação do dobro de multas por crimes na Amazônia

As ações de fiscalização contra o desmatamento na Amazônia aumentaram 80% nos últimos três anos, segundo dados do governo federal que comparam o período de 2023 a 2025 com o triênio anterior (2020 a 2022).

💵 O valor total das multas aplicadas subiu 63%, atingindo R$ 8 bilhões. As apreensões de bens e produtos ilegais somaram 12.219 ocorrências, crescimento de 42%.

No total, foram realizadas 25.226 operações de fiscalização, contra 14.051 no período anterior. O número de autos de infração relacionados à flora também cresceu 81%, passando de 6.849 para 12.410 registros.

Entre todos os indicadores, o valor das apreensões teve o maior salto: 172%, passando de R$ 726 milhões para quase R$ 2 bilhões.

Os dados indicam um reforço na presença dos órgãos de controle ambiental, especialmente do Ibama e do ICMBio, na Amazônia — resultado de uma retomada das operações de campo e do uso de tecnologia para monitorar e punir o desmatamento ilegal.

Desmatamento no Cerrado

O desmatamento no Cerrado somou 7.235 km² entre agosto de 2024 e julho de 2025, segundo dados do Prodes Cerrado, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número representa uma queda de 11% no desmatamento do bioma.

O Cerrado, segundo o Inpe, segue como o bioma mais pressionado pela expansão agropecuária e pela abertura de novas áreas de cultivo. O bioma é considerado crucial para o equilíbrio climático e a conservação dos recursos hídricos do país.

Apesar disso, o cenário apresentado neste balanço anual é a com a menor taxa em cinco anos.

'Torpedo do Juízo Final': conheça Poseidon, o míssil testado por Putin que pode causar 'tsunami' radioativo

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Especialistas afirmam que a arma desafia normas tradicionais de dissuasão e pode devastar regiões costeiras. Teste envia recados para a Ucrânia e países do Ocidente.
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Por Redação g1

Postado em 30 de Outubro de 2.025 às 05h00m
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Rússia testa novo míssil movido a energia nuclear
Rússia testa novo míssil movido a energia nuclear

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta quarta-feira (29) que testou com sucesso o Poseidon, um torpedo nuclear movido a energia atômica. Segundo analistas, esse tipo de arma tem potencial de provocar "tsunamis radioativos". Por causa disso, ele ficou conhecido como "torpedo do Juízo Final".

Nos últimos dias, Putin tem feito demonstrações de força nuclear. No dia 21 de outubro, a Rússia testou o míssil de cruzeiro Burevestnik. No dia seguinte, realizou exercícios com armas nucleares.

💥 Ainda há poucas informações confirmadas sobre o Poseidon. O artefato combina características de torpedo e drone, podendo ser lançado a partir de submarinos.

  • Ele foi batizado com o nome do deus grego do mar, em uma referência à capacidade do torpedo de provocar ondas gigantes e devastar regiões costeiras.
  • De acordo com estimativas de especialistas, o torpedo tem 20 metros de comprimento, pesa cerca de 100 toneladas e tem um alcance de até 10 mil quilômetros.
  • Além disso, o armamento seria capaz de transportar uma ogiva de até dois megatons — o que representa 2 milhões de toneladas de TNT.
  • Isso equivale à energia liberada por 133 bombas atômicas iguais à que foi lançada contra Hiroshima, no Japão, em 1945.
Poseidon é classificado como o 'torpedo do Juízo Final' — Foto: Gui Sousa/Arte g1
Poseidon é classificado como o 'torpedo do Juízo Final' — Foto: Gui Sousa/Arte g1

O sistema do Poseidon seria alimentado por um reator resfriado a metal líquido, tecnologia que permite longos períodos de operação subaquática. Especialistas em controle de armas afirmam que o torpedo desafia as regras tradicionais que definem e limitam o uso de armas nucleares.

Pela primeira vez, conseguimos não apenas lançá-lo com um motor de partida a partir de um submarino lançador, mas também ativar a unidade de energia nuclear, com a qual o dispositivo operou por um determinado período de tempo, disse Putin.

Não há nada igual a isso, completou, dizendo que não há como interceptar o Poseidon.

Putin afirmou ainda que o poder do Poseidon supera o do Sarmat, míssil intercontinental também conhecido como "Satan II".

Desde que anunciou o desenvolvimento de armas do tipo, em 2018, Putin diz que os projetos são uma resposta à expansão da Otan para o leste e à decisão dos Estados Unidos, em 2001, de sair do Tratado Antimísseis de 1972.

O teste do Poseidon e o lançamento do Burevestnik, segundo analistas, têm o objetivo de enviar um recado de que a Rússia não vai ceder à pressão sobre a guerra na Ucrânia.

Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, reagiu dizendo que Putin deveria encerrar a guerra na Ucrânia em vez de testar mísseis movidos a energia nuclear.

Simulação mostra Poseidon em ação — Foto: Ministério de Defesa da Rússia

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