Total de visualizações de página

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Análise: Encontro entre Xi e Trump é visto como vitória para a China

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Governo chinês respondeu as tarifas impostas por Washington com suas próprias medidas e ganhou destaque para exibir sua força econômica
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Simone McCarthy, da CNN
29/10/25 às 05:00 | Atualizado 29/10/25 às 06:09
Postado em 29 de Outubro de 2.025 às 06h15m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
#.* --  Post. - Nº.\  11.924 --  *.#

Presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, durante reunião do G20, em Osaka, no Japão, em 2019
Presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, durante reunião do G20, em Osaka, no Japão, em 2019  • 29/06/2019 REUTERS/Kevin Lamarque

Para o líder chinês Xi Jinping, um encontro histórico com Donald Trump, esperado para esta semana, é uma oportunidade de mostrar algo que Pequim há muito busca: a China como igual aos Estados Unidos no cenário global.

A guerra comercial do presidente americano contra a China desafiou a ambição de Xi por crescimento e inovação, mas também deu a Pequim o presente inesperado de um grande destaque para exibir sua força econômica.

Enquanto grande parte do resto do mundo se apressava em agradar Trump e negociar a redução das tarifas globais impostas nesta primavera, a China respondeu com suas próprias medidas – até que ambos os lados foram forçados à mesa para uma trégua.

Nas últimas semanas, após regras dos EUA afetarem o acesso da China à tecnologia americana e mirarem sua indústria de transporte, Pequim reagiu anunciando uma ampla expansão dos controles de exportação sobre minerais raros críticos – uma medida que abalou Washington e levou Trump a ameaçar impor tarifas adicionais de 100% sobre produtos chineses.

Ambos os lados parecem ter recuado dessa última escalada após negociações de comércio de última hora entre os principais negociadores neste fim de semana na Malásia.

Xi e Trump agora devem se encontrar à margem de uma cúpula internacional na Coreia do Sul nesta quarta-feira (29) – seu primeiro encontro cara a cara no segundo mandato de Trump, onde se espera que concordem com um quadro para gerir suas relações econômicas. (Pequim, ao contrário de Washington, ainda não confirmou oficialmente as conversas.)

Ainda não está claro o que cada lado concordou em ceder para chegar a esse ponto – e este é apenas um marco em uma competição complexa e volátil entre superpotências.

Mas também será um momento em que Xi entra na sala após consolidar uma nova realidade nas relações EUA-China: a China negociará, mas não se deixará intimidar.

Leia Mais

Tudo isso não significa que os riscos não sejam altos para Xi.

Em vez de EUA e China trabalharem juntos nas ameaças globais como umG2 das economias mais poderosas do mundo, Pequim vê os EUA tentando frear sua ascensão com tarifas, controles de exportação de alta tecnologia e atritos políticos.

As tarifas atuais dos EUA sobre produtos chineses – que chegam a mais de 50% em média – estão pressionando a economia do país, que já está em desaceleração, e esses impostos poderiam mais do que dobrar caso os dois líderes não encontrem um acordo.

Enquanto autoridades dos EUA destacam a habilidade de Trump em criar alavancagem para pressionar a China, do lado de Pequim, o país também vê sucesso em sua estratégia.

Por lá, a percepção é que a China está pronta para esse confronto: criou alavancagem natural por meio do domínio estratégico sobre a cadeia global de minerais raros; diversificou o comércio para depender menos do mercado norte-americano; e tem buscado acelerar a inovação que permitiria reduzir a dependência de produtos americanos, como semicondutores de ponta.

Pequim estava totalmente preparadapara como Trump poderia agir em relação à China ao iniciar seu segundo mandato, segundo Wang Yiwei, diretor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade Renmin, em Pequim.

Mas, do lado dos EUA, qualquer tarifa ou medida tomada pela China ajudou o presidente Trump a perceber que a capacidade da China é diferente de oito anos atrás… e ele entende que o que mudou é que os EUA não são mais a potência dominante, disse Wang.

Pequim também continua a se proteger contra choques futuros – incluindo no seu próximo plano quinquenal, que busca aprofundar um impulso de cima para baixo pela autossuficiência tecnológica e industrial.

A China está muito calma diante de todos esses conflitos e dificuldades criados pelos Estados Unidos, disse Wang Wen, reitor do think tank Chongyang Institute for Financial Studies da Universidade Renmin, em Pequim, a um grupo de jornalistas na semana passada.

Os Estados Unidos ainda são um parceiro importante, mas, no panorama da China, os EUA estão perdendo sua importância, acrescentou Wang.

Dois homens fortes

Ambos os lados deram sinais positivos após as negociações comerciais no fim de semana, com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, sugerindo que Pequim adiaria seus controles sobre os metais de terras raras, enquanto os EUA recuariam na ameaça de tarifa de 100% e estenderiam uma trégua tarifária anterior.

Mas a China não fez tais declarações, e ainda há risco de que os dois líderes não cheguem a um consenso ou que um comentário imprudente comprometa a delicada détente. Como costuma ocorrer na diplomacia de Trump, muito pode depender da química entre os dois no dia da reunião, que se encontraram pela última vez em 2019. Essa dinâmica ficou evidente na terça-feira no Japão, onde Trump se deu bem com a nova primeira-ministra conservadora, Sanae Takaishi, e prometeu que, se o Japão precisasse de qualquer favor, os EUA estariam à disposição.

No encontro com Trump, as principais prioridades de Xi serão tentar que os EUA reduzam tarifas e revertam controles de exportação, segundo analistas. Para conseguir isso, ele pode estar disposto a flexibilizar ou adiar os mais recentes controles chineses sobre metais de terras raras.

A China impôs esses controles para coagir os EUA a não aplicarem sanções abrangentes sobre o país, mas sim limitar as sanções a apenas alguns setores de segurança nacional, disse o analista de relações exteriores Shen Dingli, com base em Xangai.

Se isso funcionará na prática será testado na quinta-feira, em uma reunião na qual Pequim espera que Trump trate Xi com o tipo de respeito e cordialidade pelo líder chinês que ele vem demonstrando nos últimos meses e durante a campanha eleitoral.

O principal diplomata da China, Wang, fez um lembrete sutil disso em sua ligação com Rubio na segunda-feira.

Xi e Trump são ambos líderes de classe mundial, que se envolveram um com o outro por um longo período e com respeito mútuo, disse Wang, de acordo com um resumo da conversa. Preservar o espírito de igualdade, respeito e benefício mútuo é uma condição-chave para “avançar no relacionamento bilateral, acrescentou.

Esse conteúdo foi publicado originalmente em

inglês   Ver original 

Tópicos

++-====----------------------------------------------   ------------------------=======;;==========-------------------------------------------------------------------  --------------====-++----  

Com valor recorde, Nubank ultrapassa Petrobras e lidera ranking das maiores empresas do país

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Banco digital atingiu valor de mercado de US$ 76,97 bilhões nesta terça-feira (28) e superou nomes tradicionais como Itaú (US$ 72,54 bilhões), Vale (US$ 49,60 bilhões).
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 29 de Outubro de 2.025 às 07h45m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
#.* --  Post. - Nº.\  11.923 --  *.#

O Nubank alcançou um novo marco no mercado financeiro ao atingir valor de mercado de US$ 76,97 bilhões, ultrapassando a Petrobras (US$ 74,67 bilhões) e se consolidando como a empresa mais valiosa do Brasil, segundo dados do site Companies Market Cap, divulgados nesta terça-feira (28).

Com esse desempenho, o banco digital também supera nomes tradicionais como Itaú (US$ 72,54 bilhões), Vale (US$ 49,60 bilhões) e BTG Pactual (US$ 49,60 bilhões), completando o grupo das cinco companhias brasileiras de maior valor na Bolsa.

Na América Latina, o Nubank ocupa a segunda posição, atrás apenas do Mercado Livre, que vale US$ 116,1 bilhões.

Em escala global, a fintech figura como a 40ª maior empresa do setor financeiro, à frente de gigantes internacionais como BNY Mellon (US$ 75,62 bilhões), Barclays (US$ 75,05 bilhões) e US Bancorp (US$ 73,55 bilhões).

As ações do Nubank acumulam alta de 53,7% em 2025, encerrando o pregão de terça a US$ 15,93 — próxima do recorde histórico de US$ 16,30, registrado em 22 de setembro.

Em outubro deste ano, a Nu Holdings, controladora do Nubank, ficou em 4º lugar na lista das 100 empresas que mais crescem no mundo de 2025, da revista Fortune, que reconhece companhias de capital aberto com maior avanço anual em três anos.

A Nvidia liderou o ranking, com a Royal Caribbean, do setor de cruzeiros, em segundo lugar, e a Supermicro, especializada em infraestrutura para data centers, em terceiro.

A lista reúne empresas de capital aberto que registraram o maior ritmo de crescimento nos últimos três anos, considerando indicadores como receita, lucro e retorno aos acionistas.

A metodologia avalia a evolução da receita, o aumento do lucro por ação e o retorno total obtido pelos investidores no período.

Além das métricas, este reconhecimento é a prova mais clara de que nosso modelo operacional digital e de baixo custo funciona. Ao usar tecnologia para manter uma estrutura enxuta, conseguimos repassar economia aos clientes e impulsionar o crescimento orgânico, afirmou Cristina Junqueira, e atual diretora de crescimento (Chief Growth Officer, CGO) da Nu Holdings.

Segundo o relatório do segundo trimestre, o banco digital atingiu 123 milhões de clientes com taxa de atividade mensal acima de 83% e receita recorde de US$ 3,7 bilhões, um salto de 40% em relação ao ano anterior. O custo médio para atender cada cliente ativo segue estável, em US$ 0,8 por mês.

Nubank é a maior das fintechs do Brasil — Foto: Getty Images via BBC
Nubank é a maior das fintechs do Brasil — Foto: Getty Images via BBC

++-====-------------------------------------------------   ----------------------=======;;==========---------------------------------------------------------------------  -----------====-++----