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Segundo investigação conjunta do 'Guardian' e de publicações israelenses, inteligência militar identificou que combatentes de grupos terroristas eram 8.900 do 53 mil mortos na guerra na Faixa de Gaza até maio deste ano.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1
Postado em 21 de Agosto de 2.025 às 18h35m
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Palestinos começam a fugir da Cidade de Gaza
Em um banco de dados confidencial, as Forças Armadas de Israel identificaram como membros de grupos terroristas apenas 17% do total de mortos por conta da guerra na Faixa de Gaza até maio deste ano.
Os 83% restantes — cerca de 42 mil pessoas, até aquela data — eram civis.
O banco de dados, que pertence ao serviço de inteligência militar de Israel, foi encontrado por uma investigação conjunta do jornal "The Guardian", da revista israelo-palestina "+972 Magazine" e do site israelense Local Call.
Segundo a investigação, a agência de inteligência israelense listou os 8.900 combatentes mortos, todos pertencentes ao Hamas e à Jihad Islâmica, os dois principais grupos terroristas que atuam em Gaza.
Na ocasião, o balanço do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, apontava que o número de mortes no território palestino desde o início da guerra era de 53 mil pessoas.
“Essa proporção de civis entre os mortos seria excepcionalmente alta, especialmente considerando que isso já acontece há tanto tempo”, disse ao The Guardian Therése Pettersson, do Programa de Dados de Conflitos de Uppsala, que monitora as baixas civis em todo o mundo.
“Se você destacar uma cidade ou batalha específica em outro conflito, poderá encontrar taxas semelhantes, mas muito raras no geral.”
Prédios destruídos durante as operações terrestres e aéreas israelenses
no norte da Faixa de Gaza, vistos do sul de Israel, sexta-feira, 8 de
agosto de 2025. — Foto: Leo Correa/AP
Segundo o banco de dados do Programa de Uppsala, apenas três episódios nas últimas três décadas ultrapassaram a proporção de civis mortos em Gaza: o genocídio de Ruanda (1994), o cerco russo a Mariupol em 2022 e o massacre de Srebrenica (entre 1992 e 1995, na Bósnia e Herzegovina).
O governo israelense ainda não havia se manifestado sobre a investigação até a última atualização desta reportagem.
A Organização das Nações Unidas (ONU), que verifica os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza, já afirmou que a maioria dos mortos na Faixa de Gaza é de civis, muitos deles mulheres e crianças.
O ataque do Hamas em outubro de 2023, que desencadeou a guerra, provocou a morte de 1.219 pessoas, segundo um balanço da agência de notícias AFP baseado em números oficiais. A ofensiva israelense matou mais de 61.500 palestinos, segundo números do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.
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