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Ministério dos Transportes assinou nesta segunda-feira (7) um memorando de entendimento com o país asiático para realizar pesquisa e planejamento sobre o sistema de transporte.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Mariana Assis, Filipe Matoso, g1 — Brasília
Postado em 07 de Julho de 2.025 às 10h20m
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Brasil e China assinam parceria para projetar ferrovia
Os governos do Brasil e da China assinaram nesta segunda-feira (7) uma parceria para permitir a ligação entre o território brasileiro e o porto de Chancay, no Peru, a fim de facilitar as exportações para a Ásia, especialmente para a China, reduzindo o tempo de transporte e os custos.
Do lado brasileiro, o chamado memorando de entendimento foi assinado pela Infra S.A-empresa, vinculada ao Ministério dos Transportes, e, pelo lado chinês, foi assinado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Econômico China Railway.
A cerimônia ocorreu de maneira virtual, em Brasília. Na sede do ministério, estavam integrantes do governo e da embaixada da China. Os representantes do instituto chinês participaram por videoconferência.
Conforme o governo brasileiro, o projeto inicial prevê que a ferrovia vai sair da Bahia, passará pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, chegando ao Peru — a ideia é garantir que a ferrovia chegue ao porto de Chancay.
Redução de tempo
Projeções do governo do Peru dão conta de que é possível reduzir de 40 para 28 dias o tempo necessário de deslocamento da carga entre os dois continentes. O porto foi financiado pelo governo chinês e inaugurado em 2024 pelo presidente Xi Jinping.
Embora o porto integre a iniciativa "Cinturão e Rota", conhecida como "Nova Rota da Seda", o governo brasileiro não aderiu formalmente à iniciativa — que prevê investimentos chineses na área da infraestrutura em vários países do mundo.
Recentemente, líderes de países da América Latina se encontraram com Xi Jinping na China para tentar aproximar a região dos investimentos chineses.
O entendimento do governo Lula é que, como a China já é o principal parceiro comercial do Brasil e já faz volumosos investimentos no país, não há necessidade de adesão formal à Nova Rota da Seda.
Além disso, Brasil e China integram grupos multilaterais que permitem a discussão de parceria econômica, a exemplo do Brics.
Entenda o acordo
O acordo assinado nesta segunda prevê a parceria entre equipes brasileira e chinesa para aprofundar uma pesquisa sobre a estrutura logística nacional, com foco na intermodalidade e na sustentabilidade econômica, social e ambiental. Sendo assim, o estudo vai incluir além das ferrovias, hidrovias e rodovias.
Para Leonardo Ribeiro, secretário Nacional de Transporte Ferroviário, a parceria representa "um passo estratégico para o setor de transporte no Brasil, especialmente na área ferroviária".
"É o primeiro passo de jornada técnica e diplomática para aproximar continentes, reduzir distâncias e reforçar a relação de longo prazo", disse um dos representantes da empresa chinesa.
"Acreditamos que estamos concretizando parceria essencial com os melhores do mundo para resolver nossos gargalos na infraestrutura de transporte", complementou.
Segundo o secretário, o acordo tem prazo inicial de cinco anos e pode ser prorrogado. Ele relembra, ainda, entre 2015 e 2016 foram feitos estudos sobre o tema, mas não foram adiante porque o Brasil "estava em outro contexto".
Agora, ele acredita que vai ser possível porque o país se desenvolveu mais em termos de infraestrutura, como nas ferrovias, e que pode ser possível utilizar as já existentes no plano.
Ainda não há estimativas em relação ao custo da ferrovia, o que será orçado durante os estudos
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