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Telefonema agora seria "inócuo" e "sinal de fraqueza"<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Débora Bergamasco e Daniel Rittner, da CNN, Brasília
Postado em 25 de Julho de 2.025 às 17h30m
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No Palácio do Planalto, a avaliação é de que um telefonema para Trump neste momento teria grandes chances de ser "inócuo" e demonstrar "fragilidade" ou "desespero" nas negociações.
"Inócuo", segundo auxiliares diretos do petista, porque outros países e blocos econômicos com contato próximo com a Casa Branca não conseguiram escapar do tarifaço de Trump.
Nesta semana, ao conversar com Lula por telefone, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, relatou ter sido surpreendida com as alíquotas de 30% no momento em que seus secretários (equivalentes a ministros) estavam em Washington negociando com o governo americano.
A União Europeia, também atingida pela ameaça de alíquotas de 30% sobre seus produtos, vinha mantendo contato direto com a Casa Branca e não foi preservada.
Para o Planalto, isso indica que seria errada a percepção -- de parte do empresariado -- de que basta ter "canais diplomáticos" mais fortes com Trump e com sua equipe para escapar do tarifaço ou prosperar em uma negociação comercial.
Paralelamente, conselheiros de Lula acreditam que uma ligação agora para Trump seria encarada pela Casa Branca como "desespero" e "sinal de fraqueza", como uma ideia de que o Brasil estaria disposto a ceder tudo em troca de um alívio no tarifaço.
E Trump, diz um assessor próximo do petista, não respeita quem adota esse tipo de postura.
O tema -- ligar ou não ligar -- não é totalmente consensual. A maioria dos conselheiros do presidente, incluindo o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e sua assessoria internacional, são contra.
Um dos poucos favoráveis ao telefonema é o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que está embarcando para Washington junto com uma comitiva de senadores.
Setores excluídos
A percepção no Palácio do Planalto é que o tarifaço de Trump realmente vai entrar em vigência no dia 1º e não há mais perspectiva de um acordo comercial de última hora.
No entanto, conforme lembram fontes, é preciso a publicação de uma "executive order" (espécie de decreto presidencial) detalhando como as alíquotas serão aplicadas.
O governo brasileiro ainda tem a esperança de que, graças ao lobby empresarial em Washington, a Casa Branca exclua setores específicos do tarifaço.
Suco de laranja, café e aeronaves da Embraer são vistos como os principais candidatos a escapar -- seja pelo esforço do setor privado brasileiro, seja pelo trabalho dos clientes americanos, que teriam feito chegar ao governo Trump sua preocupação com o aumento de custos.
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