<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>Fala do primeiro-ministro indiano aconteceu durante encontro bilateral com o presidente chinês, Xi Jinping<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Da Reuters
Postado em 31 de Agosto de 2.025 às 07h05
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Primeiro-ministro indiano,
Narendra Modi e o presidente da China, Xi Jinping. • DOORDARSHAN /
Reute
Modi
está na China pela primeira vez em sete anos para participar de uma reunião de
dois dias da Organização de Cooperação de Xangai, juntamente com o presidente
russo, Vladimir Putin, e outros líderes da Ásia
Central, do Sul e do Sudeste Asiático e do Oriente Médio.
A
reunião bilateral ocorreu cinco dias após Washington impor tarifas punitivas de 50% sobre produtos
indianos devido
às compras de petróleo russo por Nova Déli. Analistas afirmam que Xi e Modi
buscam apresentar uma frente unida contra a pressão ocidental.
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Norte se reúnem em demonstração de força
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comerciais na véspera de visita à China
Modi afirmou que a Índia e a China buscam autonomia estratégica e que seus laços não devem ser vistos pela perspectiva de um terceiro país, de acordo com um comunicado do ministério das Relações Exteriores da Índia sobre a reunião.
Modi
e Xi discutiram a necessidade de prosseguir a partir de uma "direção política e estratégica" para expandir os laços
bilaterais de comércio e investimento e reduzir o déficit comercial da Índia
com a China, afirmou o ministério.
Os
líderes também discutiram a expansão de pontos em comum em questões bilaterais,
regionais e globais, além de desafios como terrorismo e comércio justo em
plataformas multilaterais, afirmou o comunicado indiano.
"Estamos comprometidos em
progredir em nossas relações com base no respeito mútuo, na confiança e na
sensibilidade", disse Modi a Xi durante a
reunião à margem da cúpula, de acordo com um videoclipe publicado na conta
oficial do líder indiano no X.
QUESTÃO DA FRONTEIRA
Modi
afirmou que uma atmosfera de "paz e estabilidade" foi criada na disputada
fronteira com o Himalaia, local de um prolongado impasse militar após
confrontos fatais entre tropas em 2020, que congelaram a maioria das áreas de
cooperação entre os rivais estratégicos com armas nucleares.
Ele
acrescentou que um acordo foi alcançado entre as duas nações sobre a gestão da
fronteira, sem fornecer detalhes. Os vizinhos compartilham uma fronteira de
3.800 km mal demarcada e disputada desde a década de 1950.
"Não devemos... deixar que a
questão da fronteira defina a relação geral entre China e Índia", disse Xi, segundo a agência de
notícias estatal chinesa, Xinhua.
Os
laços entre China e Índia poderiam ser "estáveis e de longo alcance" se ambos os lados se
concentrassem em se ver como parceiros ao invés de rivais, acrescentou Xi.
Ambos
os líderes tiveram uma reunião decisiva na Rússia no ano passado, após chegarem
a um acordo de patrulha de fronteira, desencadeando um degelo provisório nas
relações que se acelerou nas últimas semanas, à medida que Nova Déli busca se
proteger contra novas ameaças tarifárias de Washington.
Os
voos diretos entre os dois países, suspensos desde 2020, estão sendo retomados,
acrescentou Modi, sem fornecer um prazo.
A
China concordou em suspender as restrições à exportação de terras raras,
fertilizantes e máquinas de perfuração de túneis neste mês, durante uma visita
importante à Índia do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.
A
China se opõe às tarifas elevadas impostas por Washington à Índia e "apoiará firmemente a Índia", afirmou Xu Feihong, embaixador
chinês na Índia, neste mês.
Durante
décadas, Washington cultivou laços com Nova Déli na esperança de que ela
atuasse como um contrapeso regional a Pequim.
Nos
últimos meses, a China permitiu que peregrinos indianos visitassem locais
hindus e budistas no Tibete, e ambos os países suspenderam as restrições
recíprocas de vistos de turismo.
"Tanto a Índia quanto a China
estão envolvidas no que provavelmente será um processo longo e tenso para
definir um novo equilíbrio no relacionamento",
disse Manoj Kewalramani, especialista em relações sino-indianas do think tank
Takshashila Institution, em Bengaluru.
No
entanto, outros problemas de longa data permanecem no relacionamento.
A
China é o maior parceiro comercial bilateral da Índia, mas o déficit comercial
de longa data atingiu o recorde de US$ 99,2 bilhões este ano.
Enquanto
isso, o planejamento de uma mega-barragem chinesa no Tibete gerou temores de um
desvio em massa de água, o que poderia reduzir o fluxo de água no importante
rio Brahmaputra em até 85% na estação seca, segundo estimativas do governo
indiano.
A Índia também abriga o Dalai Lama, o líder espiritual budista tibetano exilado, que Pequim considera uma perigosa influência separatista. O arquirrival da Índia, o Paquistão, também se beneficia do firme apoio econômico, diplomático e militar da China.
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