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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

O excepcional alinhamento de Júpiter e Saturno, que não acontece de tal modo desde a Idade Média

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21 de dezembro marcará o ápice da "grande conjunção" entre os dois planetas, que poderá ser vista facilmente de horizontes abertos; proximidade tamanha entre eles só ocorreu séculos atrás.
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TOPO
Por Alejandro Millán Valencia, BBC

Postado em 26 de novembro de 2020 às 13h00m


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Alinhamento dos planetas ocorre a cada duas décadas, mas não de modo tão próximo como o previsto em dezembro. — Foto: Getty Images via BBC
Alinhamento dos planetas ocorre a cada duas décadas, mas não de modo tão próximo como o previsto em dezembro. — Foto: Getty Images via BBC

Entre 16 e 21 de dezembro, uma grande parte dos habitantes da Terra poderá observar um fenômeno que não ocorria pelo menos desde 1623 - ou, segundo alguns astrônomos, desde o século 13: o que é conhecido como a "grande conjunção" de Júpiter e Saturno.

Durante esses dias, e especialmente às noites, os dois planetas estarão alinhados de tal maneira que parecerá que formam um planeta "duplo".

"Depois de meses de aproximação lenta, em 21 de dezembro, que coincide com o solstício de inverno, Júpiter e Saturno se reunirão em uma espetacular grande conjunção", diz à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Hernando Guarín, professor de Astronomia da Universidade del Valle, na Colômbia, e diretor da Rede Colombiana de Astronomia.

Para Guarín, a noite de 21 de dezembro será um "presente de Natal" antecipado para os fãs de astronomia.

"É algo especial, porque Júpiter e Saturno são considerados os 'reis da observação', e o fato de estarem juntos não é algo que ocorra normalmente", diz.

Segundo Guarín, esse alinhamento e a possibilidade de vê-lo desde a Terra são excepcionais por conta do próprio movimento dos três planetas.

"A Terra leva um ano para dar volta no Sol; Júpiter leva 12 anos e Saturno, 30 anos", explica. "Isso torna difícil que o fenômeno aconteça com regularidade."

Embora o alinhamento ocorra aproximadamente a cada duas décadas, o fenômeno deste ano tem características específicas que são inéditas há muitas centenas de anos.

"Esta conjunção será excepcionalmente rara devido a quão próximos os planetas estarão entre si", explica Patrick Hartigan, astrônomo da Universidade de Rice (EUA).

Fenômeno será visível em áreas com o céu limpo, principalmente perto da linha do Equador. — Foto: Getty Images via BBC
Fenômeno será visível em áreas com o céu limpo, principalmente perto da linha do Equador. — Foto: Getty Images via BBC

Uma conjunção com os planetas próximos entre si ocorreu em 16 de julho de 1623, mas Hartigan acha que o que vai acontecer em dezembro só tem paralelo com um fenômeno ainda mais antigo.

"Seria preciso retroceder até antes do amanhecer de 4 de março de 1226 para ver um alinhamento mais próximo entre esses planetas (de modo) visível no céu noturno", diz.

Passado 21 de dezembro, "aqueles que preferirem esperar e ver Júpiter e Saturno tão perto e mais acima no céu noturno terão que aguardar até 15 de março de 2080. Depois disso, a dupla não fará aparição semelhante até depois de 2400", diz ele. 

Para Guarín, há outro ponto a ser levado em conta.

"Podemos ver como os planetas estão se aproximando entre si. Ou seja, é um espetáculo que podemos seguir desde agora até 21 de dezembro, quando infelizmente eles voltarão a se separar".

A relevância é desde o ponto de vista científico, mas também "para as pessoas que queiram voltar a olhar para o céu", opina Guarín.

A luminosidade de ambos os planetas no mês de dezembro tornará ainda mais simples essa observação: segundo o pesquisador, será possível ver o fenômeno a olho nu, principalmente de pontos próximos à linha do Equador, embora a visão através de um telescópio ou observatório seja muito melhor.

Mas para conseguir avistar a conjunção "é essencial ter um bom horizonte, totalmente limpo, sem nuvens, montanhas ou edifícios".

Ao mesmo tempo, Peter Lawrence, assessor editorial da revista Sky at Night, da BBC, aponta que é é preciso ter cuidado ao observar tais fenômenos com binóculos.

"Binóculos podem separar os planetas devido ao efeito ótico, por isso é melhor usar um telescópio", afirma o astrônomo. "Com um telescópio você não verá apenas um disco duplo (dos planetas alinhados), como também poderá apreciar os anéis de Saturno e os cinturões de Júpiter."

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"Precisamos de políticas públicas para evitar uma nova pandemia", diz especialista em mudanças climáticas

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Vice-presidente da Academia Brasileira de Ciência alerta que a Amazônia abriga vírus desconhecidos que podem infectar as pessoas com o desmatamento. Ele diz que foi encontrado na floresta pelo menos oito variantes do Sars-CoV-2 recentemente, sendo algumas são novas e que ainda não haviam sido descritas no Brasil. 
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TOPO
Por Izabel Santos, Deutsche Welle  
25/11/2020 13h08 Atualizado há um dia
Postado em 26 de novembro de 2020 às 11h00m


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Desmatamento ilegal na área de Uruará, no Pará.  — Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace
Desmatamento ilegal na área de Uruará, no Pará. — Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace

Desmatamento, tráfico de animais e falta de políticas públicas que mantenham equilibrada a relação entre o homem e o meio ambiente podem favorecer o surgimento de novas pandemias, ainda no século 21. A Amazônia e sua biodiversidade abundante, mas negligenciada, é forte candidata a celeiro dessas doenças.

O biólogo Adalberto Luis Val vem alertando desde o início da pandemia de covid-19 sobre esses riscos: "É muito provável que várias das pandemias que a humanidade já enfrentou tenham sido causadas por micro-organismos que pularam da floresta para o homem", disse Val ao InfoAmazonia.

Adalberto é um dos pesquisadores mais experientes e respeitados da Amazônia. Vice-presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC) para a Região Norte, atua no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) há mais de 40 anos.

No local, comanda um dos mais modernos laboratórios e das mais produtivas equipes da região, que recebe pesquisadores do mundo inteiro em busca de compreensão sobre como a maior floresta tropical do mundo sobreviverá no futuro.

Para ele, o Brasil vem cometendo erros que podem comprometer a luta contra doenças que coloquem o mundo sob novas pandemias. Deixar "passar a boiada" é o caminho pra gente aumentar os processos de transmissão de vírus da floresta para o homem, destaca.

Leia abaixo a entrevista completa.

InfoAmazonia: Existe um risco real do surgimento de uma pandemia na Amazônia?

Na Amazônia, existem mais coisas do que aquilo que podemos ver, como plantas e animais terrestres e aquáticos, mas também um vasto, imenso, número de espécies que a gente não consegue ver, que são os micro-organismos, entre eles bactérias, fungos e vírus. De uma maneira geral, vários deles habitam o corpo de animais e plantas. Esses micro-organismos estão na floresta em equilíbrio, eles vivem onde encontraram os ambientes ideais para viver. É evidente que enquanto eles estiverem ali, sem nenhum distúrbio, está tudo bem e sob controle. Mas, se a gente começa a mexer com essa floresta, se a gente começa a entrar lá, derrubar essa floresta, a mudar o ambiente, contaminar a água, ter uma relação próxima com esses animais e plantas, evidentemente existe a possibilidade de alguns desses organismos "pularem" para o homem e causarem problemas extremamente sérios.

Próxima epidemia ‘já está a caminho’, alerta médico sobre desmatamento na Amazônia
Próxima epidemia ‘já está a caminho’, alerta médico sobre desmatamento na Amazônia

Para responder de maneira direta a sua pergunta: se a gente não parar de interagir fortemente e de forma irresponsável com a floresta, derrubando, colocando os animais que vivem na floresta em desafios, interagindo com esses animais sem os devidos cuidados, traficando animais para outros lugares em sacos, caixas, mochilas, é óbvio que existe a possibilidade de algum desses micro-organismos "pularem" para o homem e causarem novas pandemias. E digo mais: a frequência com que isso tem acontecido nos últimos tempos tem aumentado significativamente de tal forma que isso nos coloca em uma luz amarela e com possibilidade de se tornar vermelha e nos colocar em um novo desafio pandêmico.

Quais são as possibilidades?

Existem vários estudos mostrando o número de novas cepas de vírus que nós temos na Amazônia. O Instituto Evandro Chagas, por exemplo, tem listado mais de 20 mil tipos diferentes de vírus. Vários desses vírus, pelo que já foi estudado até aqui, já causaram algum tipo de dano ao homem, algum episódio epidêmico em algum lugar da Amazônia. Isso quer dizer que nós temos que tomar muito cuidado, pois existe sim a possibilidade de nós termos novos processos epidêmicos a partir da interação com esses animais.

Na Dinamarca, surgiu uma nova cepa de Sars-CoV-2 a partir da infecção de visons. O senhor avalia como possível isso acontecer aqui?

Existe a possibilidade de acontecer, por várias razões. Até pouco tempo, não conhecíamos vírus transmitidos por plantas, mas existe um trabalho recente sobre uma espécie de vírus transmitido por uma espécie de pimenta. Não é aqui na Amazônia, mas é muito provável que também tenhamos coisa semelhante aqui, porque a gente só conhece uma pontinha da diversidade que existe na região. Nós já tivemos outras situações de vírus transmitidos de animal para animal e muitos foram sacrificados. Um exemplo disso é a gripe suína [do vírus H1N1], que atingiu o homem também. Mas existe a transmissão de zoonoses entre animais silvestres que foram domesticados para servir de alimento ao homem. Isso favorece um sistema de ponte, que é quando o vírus "pula" dos animais para o homem.

Dinamarca diz que mutação do vírus em fazendas de Visons está provavelmente extinta
Dinamarca diz que mutação do vírus em fazendas de Visons está provavelmente extinta

Essas situações podem provocar mutações?

Recentemente, nós ficamos sabendo da existência de, pelo menos, oito variantes do Sars-CoV-2 circulando na Amazônia. Dentre essas, algumas são novas e ainda não haviam sido descritas no Brasil, ou seja, apareceram a partir da interação com populações humanas aqui na região em função do ambiente, dos desafios e coisas desse tipo.

É importante que as pessoas saibam que o material genético dos vírus vai sempre mudando, é uma coisa selecionada. Mutações estão sempre acontecendo, mas algumas podem ser problemáticas como as patogênicas [infecciosas], outras podem ser menos ruins e deixar de causar problemas. As mutações podem ter um lado bom e ruim nessa história. Fato é que nós estamos vendo no caso do Sars-CoV-2 uma dinamicidade grande do processo de aparecimento de novas variantes.

O risco de uma nova pandemia é apontado como iminente. Dizem que ela pode surgir nos próximos anos. Na sua opinião, ela pode ser evitada ou somente adiada?

Precisamos trabalhar para evitar. Adiar, significa que nós vamos viver o problema daqui a alguns anos. Temos que trabalhar na recomposição do equilíbrio do ambiente, temos que entender que somos parte desse mundo e não donos dele, não podemos fazer qualquer coisa. Temos que respeitar nossa relação com a floresta, pois, toda vez que a gente vai lá e derruba a floresta, nós estamos impondo um estresse àqueles organismos que vivem lá e eles respondem da melhor forma que podem. Portanto, eu diria que são várias as políticas necessárias para recompor esse equilíbrio.

Segundo, precisamos de políticas voltadas para a compreensão desses processos, que não é só a capacitação de pessoal em altos níveis, de doutorado ou pós-doutorado, na verdade precisamos de uma sociedade cada vez mais educada para se apropriar e usar as informações que temos produzido nos laboratórios, de maneira geral. Em terceiro lugar, temos que entender as verdadeiras vocações de determinados lugares e investir em transporte, comunicação e processos de saúde adequados, garantir segurança alimentar e assim sucessivamente. Então, para que a gente recomponha esse equilíbrio sistêmico de maneira geral, é necessário que tenhamos políticas nos vários estratos sociais, para que possamos trabalhá-los da melhor maneira possível. Do contrário, não tenho dúvidas de que o estresse que causamos aos ambientes nos expõe mais e mais a novas pandemias.

Onde nós, como sociedade, estamos falhando para evitar essa nova pandemia?

Em todos esses aspectos com falta de políticas adequadas. Deixar passar a boiada é o caminho para a gente aumentar os processos de transmissão de vírus da floresta para o homem, isso aumenta a possibilidade de novas pandemias.

A presença da covid-19 no estado do Amazonas tem apontado a necessidade de uma política de vigilância epidemiológica e de saúde diferenciada para a região. No entanto, existem deficiências de comunicação, infraestrutura e outras muito básicas que favorecem a ausência do estado em municípios do interior. O senhor acredita que a ciência e a educação podem apontar alguma solução nesse sentido?

Não se trata de fé cega na ciência, mas sim o único caminho. Não podemos tomar atitudes na base do achismo. A ciência tem um conjunto de verdades que assim o são até que elas sejam substituídas por outras novas, mas cientificamente provadas. Ciência e educação são fundamentais para esse processo.

Aprendemos isso há centenas de anos, mas estamos vendo acontecer novamente com o Sars-CoV-2. Precisamos ter mecanismos epidemiológicos mundiais, e acredito que também precisamos de um fundo [financeiro] mundial que possa manter essa vigilância epidemiológica e surtir algum efeito.

O que senhor acha que esta pandemia está ensinando ao mundo?

Solidariedade. Acho que o mundo está aprendendo que é preciso acreditar na ciência e a fazer colaborações nas pesquisas científicas. Vimos que tivemos avanços significativos a partir de processos colaborativos, que são extremamente importantes e que já fazem parte do processo científico, de uma maneira geral. Mas a pandemia está nos exigindo essa colaboração em todos os níveis sociais para uma vida mais tranquila, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social.Isso tudo é uma coisa que cada um faz para se proteger, mas, também, para proteger o próximo. No contexto geral, isso significa cooperação, colaboração, uma solidariedade para que todos juntos caminhemos para um novo momento.

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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Diego Maradona morre aos 60 anos; veja repercussão

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Maior jogador da história do futebol argentino sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, segundo o jornal argentino 'Clarín'.  
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Por G1  
25/11/2020 13h54 Atualizado há 2 horas
Postado em 25 de novembro de 2020 às 19h00m


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Veja a repercussão da morte de Maradona em jornais internacionais
Veja a repercussão da morte de Maradona em jornais internacionais 

Famosos usaram as redes sociais para lamentar a morte de Diego Maradona, nesta quarta-feira (25), aos 60 anos.

Maior jogador da história do futebol argentino, Maradona sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, segundo o jornal argentino 'Clarín'. Ele havia passado por uma cirurgia no cérebro no início do mês.

Pelé, ex-jogador

"Que notícia triste. Eu perdi um grande amigo e o mundo perdeu uma lenda. Ainda há muito a ser dito, mas por agora, que Deus dê força para os familiares. Um dia, eu espero que possamos jogar bola juntos no céu."

Papa Francisco

Segundo o diretor da sala de imprensa da Santa Sé, o papa Francisco "foi informado da morte de Diego Maradona, relembra com afeto as ocasiões de encontro desses anos e o recorda na oração, como fez nos dias passados desde que tomou conhecimento de suas condições de saúde".

Lionel Messi, jogador:

"Um dia muito triste para todos os argentinos e para o futebol. Ele nos deixa, mas não vai, porque Diego é eterno.

Guardo todos os belos momentos vividos com ele e queria aproveitar a oportunidade para enviar minhas condolências a todos os seus familiares e amigos. Descanse em paz."

Cristiano Ronaldo, jogador

"Hoje despeço-me de um amigo e o Mundo despede-se de um génio eterno. Um dos melhores de todos os tempos. Um mágico inigualável. Parte demasiado cedo, mas deixa um legado sem limites e um vazio que jamais será preenchido. Descansa em paz, craque. Nunca serás esquecido."

Neymar, jogador

"RIP LEGEND!! Sempre estarás em nossas memórias, você deixou o seu legado. FUTEBOL te agradece 🙏🏽 Descanse em paz lenda."

Alberto Fernández, presidente da Argentina

"Você nos levou ao topo do mundo. Você foi o maior de todos. Obrigado por ter existido, Diego. Nós vamos sentir sua falta para sempre".

Cristina Kirchner, ex-presidente e atual vice da Argentina

"Muita tristeza ... Muita. Foi ótimo. Adeus Diego, nós te amamos muito. Um grande abraço aos seus familiares e entes queridos".

Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil:

"O Maradona foi um grande craque. Lamentável ter morrido cedo, aos 60 anos de idade. Nessa época em que nós vivemos, é uma idade jovem ainda.

A Copa de 86, acho que ali foi o ápice dele. Depois, infelizmente, ele andou enveredando por uns caminhos que não foram tão bons assim, que prejudicaram a segunda parte da sua carreira. Mas a Copa de 86, ele levou nas costas. A Argentina foi campeã com ele jogando o que podia e o que não podia.

Eu lamento, gosto muito do pessoal da Argentina, tenho muitos amigos no país. Sei que, pela forma como os argentinos reagem, eles são passionais. Vai ser uma comoção esses próximos dias. Nossa solidariedade a todos os argentinos e aos amantes do futebol."

Davi Alcolumbre, presidente do Senado:

"Registro, com pesar, a morte do craque Diego Maradona, ocorrida nesta manhã. Campeão mundial em 86, sua despedida deixa toda a Argentina e o futebol mundial de luto. Vá em paz, campeão!"

Romário, ex-jogador

"Meu amigo se foi. Maradona, a lenda! O argentino que conquistou o mundo com a bola nos pés, mas também por sua alegria e personalidade única. Já disse algumas vezes, dos jogadores que vi em campo, ele foi o melhor. Sua passagem pelo mundo levou muita felicidade ao seu país e encantou a todos nós. Nunca vou esquecer das risadas que demos juntos. Certamente, ele nunca foi um adversário. Me chamava de Chapolin e me tratava como irmão. Um menino, que se foi cedo demais. Meu abraço aos argentinos, à família. Que tristeza, vai com Deus, hermano."

Usain Bolt, atleta

"Descanse em paz, lenda #Maradona"

Marta, jogadora

"Arrasada, triste, chocada... Perdemos um dos Deuses da Bola, uma Lenda HISTÓRICA, e de Âmbito Mundial, que inspirou a TODOS nós, profissionais da bola, com sua magia e amor ÚNICOOOOO na forma/maneira como ele tratava a bola!!! GRATIDÃO por ter a HONRA de ter conhecido vc: MEU REI🤴 HERMANO ❤️‼️‼️"

Cafu, ex-jogador

"Que notícia mais triste! Ainda sem acreditar que nosso eterno @maradona se foi! Que ele descanse em paz 🌟🙏🏾 ! Seu legado será sempre recordado entre nós! Sua memória viverá eternamente em nossos corações! Meus sentimentos a todos familiares, desejo que encontrem paz e alívio para esta grande dor. Descanse em paz meu eterno e grande amigo @maradona"

Javier Mascherano, ex-jogador

"Eternamente grato Diego por tudo que você nos deu!! Descanse em paz."

Adriano Imperador, ex-jogador

"Vamos lembrar de você assim que papai do céu te receba de braços abertos e que Deus conforte sua família"

Mauricio Macri, ex-presidente argentino

"Um dia muito trista para todos os fãs de futebol do mundo, especialmente os argentinos. Serão inapagáveis as enormes alegrias que Diego nos deu"

Lula, ex-presidente do Brasil

"Diego Armando Maradona foi um gigante do futebol, da Argentina e de todo o mundo, um talento e uma personalidade única. A sua genialidade e paixão no campo, a sua intensidade na vida e seu compromisso com a soberania latinoamericano marcaram nossa época. No campo, foi um dos maiores adversários, talvez o maior, que a seleção brasileira já enfrentou. Fora da rivalidade esportiva, foi um grande amigo do Brasil. Só posso agradecer toda sua solidariedade com as causas populares e com o povo brasileiro. Maradona jamais será esquecido."

Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidente de Cuba

"Triste notícia, Maradona, o Pibe de Ouro, jogador único, amigo de Fidel, morreu. Cuba sente muito e lembrará dele para sempre como o amigo sincero e jogador virtuoso que foi. Nossas condolências a familiares e amigos."

Avós da Praça de Maio, organização argentina de direitos humanos:

"Nos despedimos de Diego. O Diego do povo, aquele que percebeu as injustiças e a dor dos outros. O solidário Diego, que sabia dizer a verdade independentemente das consequências. O que nos encheu de alegrias e sua partida nos inunda de tristeza. Até sempre. Obrigado. Você vai viver em nossa memória."

Luigi de Magistris, prefeito de Nápoles

"Morreu Diego Armando Maradona, o maior jogador de todos os tempos. Diego fez nosso povo sonhar, marcou Nápoles com sua genialidade. Em 2017 se tornou nosso cidadão honorário. Diego, napolitano e argentino, nos deu alegaria e felicidade. Nápoles te ama!"

Giuseppe Conte, premiê da Itália

"O mundo inteiro lamenta a partida de Maradona, que com seu talento inigualável escreveu páginas inesquecíveis na história do futebol. Adeus eterno, campeão"

Noel Gallagher, músico

"Buenos Aires 97. Que vida. Que lenda. (Ele estava em prisão domiciliar na época!!)"

Luciano Huck, apresentador

"RIP Maradona. Um artista da bola. O futebol arte perdeu um dos seus criadores. O mundo chora por ti, Argentina. Deixo meu carinho a família do craque e todo povo argentino."

Mauricio de Sousa, desenhista:

"O Maradona que eu conheci...

Jovem, afável, na super blindada concentração da seleção argentina (vésperas da Copa do Mundo), bem distante de Buenos Aires, me recebeu amável, disposto a falar de infância, dos amiguinhos da época.

Era o começo da pesquisa para eu criar a Turma do Dieguito, nome que combinamos de usar no projeto que pretendíamos mundial. Tudo serviria para eu criar a Turma do Maradona: os importantes personagens secundários. E Maradona se entusiasmava durante nossa conversa. Sugeria temas.

Ia buscar na memória momentos que ele julgava interessantes para o conhecimento dos fãs. Desenhei alguns personagens pra ele e, para minha surpresa, ele sacou um bloco, lápis e também desenhou para mim. Uma paisagem simples, mas super valiosa.

Em pouco eu tinha, no estúdio de São Paulo, estudos prontos para o lançamento. O projeto infelizmente não teve continuidade. Encaminhei todo o material produzido para sua família.

Um abraço especial nos irmãos argentinos."

Alexandre Nero, ator

Era mágico. Fui dos muitos, ainda jovem, que teve a sorte de o ver jogar. Assombroso. Espetáculo para quem não torcia pra time e sim para o futebol. Meus sentimentos aos irmãos argentinos.

Queen, banda de rock

"Descanse em paz, lenda do futebol Diego Maradona."

Teresa Cristina, cantora

Sempre entendi que a bola gosta do craque e que a relação do craque com a bola é definida como puro amor. A maneira como Dieguito(sim, nós amantes de futebol tínhamos intimidade com ele) tratava a bola era muito singular. Maradona colocou nas quatro linhas a realeza e a magia de um esporte que encanta a muita gente. E esse mesmo futebol fica mais pobre com sua partida. Va con D1OS, gênio. A gente continua te aplaudindo daqui.

Asif Kapadia, diretor do filme "Diego Maradona"

"Não posso acreditar que Diego Maradona se foi. Difícil de assimilar. Ele sempre pareceu indestrutível. Eu tive 10 horas com esse homem. Toquei seu pé direito. Nós fizemos nosso melhor para mostrar ao mundo o homem, o mito o guerreiro que ele foi."

Carolina Dieckmann, atriz

"Gênio. Gigante. Descanse"

Samuel Rosa, cantor

"O maior que vi jogar"

Xuxa, apresentadora

"Sinto muito, muito mesmo. Que Dios acalme el corazon de la famila. ARGENTINA"

Daniela Mercury, cantora

"Um dos maiores gênios do futebol mundial! Sinto muitíssimo a morte dele! Nos conhecemos em um de meus shows na Argentina, em 1993. Sempre alegre, Maradona será lembrado pelo talento, pela genialidade e pela luta social ao lado do povo argentino! Um beijo especial para toda família dele e para todos os irmãos argentinos! Axé!"

Maluma, cantor

"Se foi o maior que já tivemos no futebol. Vamos sentir muito a sua falta. Força para seus familiares."

Leandro Lima, ator

Walcyr Carrasco, escritor e dramaturgo

Humberto Carrão, ator

"Gigante. Vá em paz"

Pedro Baby, músico

Antonio Tabet, ator

"Morreu o único jogador que transformou futebol em religião de um jeito positivo. Descanse em paz, Maradona."

Ricky Martin, cantor:

"Voe alto, amigo. Uma estrela está nos deixando. Nós sentiremos sua falta."

Buchecha, cantor:

"Descanse em paz, gigante Diego Maradona! Meus sentimentos aos familiares e amigos."

Diego Maradona comemora após marcar seu gol da vitória contra a Inglaterra na semifinal da Copa do Mundo no México, em 22 de junho de 1986 — Foto: Ted Blackbrow/Pool/Reuters/Arquivo 
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