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segunda-feira, 28 de abril de 2025

Computadores quânticos podem descriptografar em segundos documentos que os atuais demorariam milênios

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Quem tiver essa tecnologia primeiro pode ter acesso a segredos de Estado e controlar a economia no mundo todo.
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Por Fantástico

Postado em 28 de Abril de 2.025 às 06h00m

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Computadores quânticos podem descriptografar em segundos documentos que os atuais demorariam milênios

O Fantástico deste domingo (27) mostrou que o computador quântico promete resolver problemas que achávamos insolucionáveis e desvendar mistérios que ainda nem sabemos formular.

Você já recebeu uma mensagem dizendo: essa conversa é criptografada? Quer dizer que até chegar na gente, as mensagens são totalmente embaralhadas. Se alguém consegue interceptar, só vai ver um monte de coisa misturada e não vai conseguir ler.

Toda a economia digital é baseada em criptografia. Além de segredos de governo e todos os tipos de informações pessoais que você não quer que sejam descriptografadas, afirma Scott Crowder.

Descriptografar qualquer coisa é possível. Mas um computador quântico pode vir a fazer em segundos o que os atuais demorariam milênios — Foto: Fantástico/ Reprodução
Descriptografar qualquer coisa é possível. Mas um computador quântico pode vir a fazer em segundos o que os atuais demorariam milênios — Foto: Fantástico/ Reprodução

Descriptografar qualquer coisa é possível. Mas um computador quântico pode vir a fazer em segundos o que os atuais demorariam milênios. Cientistas da China, por exemplo, anunciaram em outubro de 2024 terem descriptografado documentos secretos de inteligência militar usando um computador quântico. Quem tiver essa tecnologia primeiro pode ter acesso a segredos de Estado e controlar a economia no mundo todo.

Veja a reportagem completa no vídeo abaixo:


































Computador quântico: como funciona a tecnologia que promete revolucionar a vida na Terra

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domingo, 27 de abril de 2025

Fazendas gigantes de cacau na Bahia desafiam crise mundial do chocolate

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Projetos de grande porte em desenvolvimento no oeste da Bahia buscam aplicar, à produção de cacau, a experiência de agricultura em escala industrial.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 27 de Abril de 2.025 às 06h00m

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Amêndoas de cacau — Foto: REUTERS/Luc Gnago
Amêndoas de cacau — Foto: REUTERS/Luc Gnago

Na Bahia, o fazendeiro Moisés Schmidt está desenvolvendo a maior fazenda de cacau do mundo.

Seu plano é revolucionar a forma como o principal ingrediente do chocolate é produzido, cultivando cacaueiros de alto rendimento, totalmente irrigados e fertilizados, em uma região que atualmente não se destaca na produção.

O plano de US$ 300 milhões de Schmidt é o maior e mais inovador da região, mas não é o único.

Há outros projetos de grande porte em desenvolvimento. Grupos agrícolas buscam aplicar a experiência em agricultura em escala industrial à produção de cacau para lucrar com os preços altíssimos do produto (veja abaixo).

Se esses planos derem certo, o centro de gravidade do setor poderá se deslocar da África Ocidental para o Brasil. "Acredito que o Brasil vai se tornar uma importante região para o cacau no mundo", disse Schmidt.

Ele estima que até 500.000 hectares de fazendas de alto rendimento poderiam ser implantadas no Brasil em dez anos, com potencial para produzir até 1,6 milhão de toneladas de cacau.

Produtor de cacau Moisés Schmidt em sua propriedade no oeste da Bahia — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli
Produtor de cacau Moisés Schmidt em sua propriedade no oeste da Bahia — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Produção mundial em queda

O Brasil produz atualmente cerca de 200.000 toneladas, enquanto a Costa do Marfim, maior produtor mundial, colhe dez vezes mais. Gana, o segundo, produz cerca de 700.000 toneladas de grãos.

Atualmente, o setor global de cacau está em crise. Uma combinação de fatores, como doenças nas plantas, mudanças climáticas e plantações envelhecidas, levou a três anos consecutivos de queda na produção..

A crise fez com que os preços do cacau quase triplicassem em 2024, atingindo um recorde de US$ 12.931 por tonelada métrica em dezembro. Desde então, o preço caiu para cerca de US$ 8.200, mas continua bem acima das médias históricas.

De onde vem o que eu como: chocolate

Crise como oportunidade

Para Schmidt e outros agricultores no Brasil, a crise é vista como uma oportunidade.

Sua empresa começou a se preparar para cultivar cacau em 2019, após concluir que haveria um déficit de fornecimento no futuro.

A fazenda planejada de 10.000 hectares superaria de longe as propriedades da África Ocidental, que geralmente não passam de algumas dezenas de hectares. Há grandes fazendas em outros países produtores, com áreas superiores a 1.000 hectares, mas ainda muito menores do que o projeto de Schmidt.

O plano é aplicar técnicas de agricultura em larga escala à fazenda de cacau totalmente irrigada, como se fosse um campo de soja ou milho.

As árvores da fazenda, no município de Riachão das Neves, no oeste da Bahia, serão agrupadas. O espaçamento será mínimo, apenas o suficiente para permitir irrigação mecanizada e aplicação de fertilizantes e pesticidas.

Schmidt está plantando 1.600 árvores por hectare nas novas áreas, em comparação com apenas 300 árvores em fazendas convencionais. A concentração deve garantir produtividade muito superior.

"A única coisa que ainda não é mecanizada é a colheita de frutas das árvores", disse o agricultor.

A Schmidt Agrícola cultiva mais de 35.000 hectares de soja, milho e algodão na Bahia. Ela tem acordos preliminares com produtores de chocolate e comerciantes de cacau, disse Schmidt.

A Cargill, uma das maiores comerciantes de commodities do mundo, já é parceira na fase inicial, que envolve os 400 hectares, e negocia expandir a parceria.

Schmidt disse que grandes comerciantes de cacau ou empresas de chocolate negociam com ele e outros agricultores no Brasil em busca de parcerias, que envolveriam investimentos no desenvolvimento dos projetos em troca de fornecimento garantido.

Ele não revelou as empresas, citando cláusulas de confidencialidade.

Segundo duas fontes ouvidas pela Reuters, a Barry Callebaut, maior fornecedora global de cacau e chocolate, negocia uma parceria com a Fazenda Santa Colomba. O objetivo é implantar uma área de cultivo de 5.000 a 7.000 hectares em Cocos, no oeste da Bahia.

A Barry Callebaut disse ter assinado uma parceria com agricultores do Brasil para desenvolver uma fazenda de cacau de 5.000 hectares na Bahia, mas não citou o nome do grupo. A Santa Colomba não comentou.

A Mars, produtora americana das barras Snickers e M&Ms, desenvolveu um campo de testes de cacau não muito longe da fazenda de Schmidt em Riachão das Neves.

Segundo a empresa, o local integra sua estratégia de enfrentamento às mudanças climáticas e à redução da produtividade global do cacau.

"A Bahia é atraente devido à topografia plana, solos férteis, disponibilidade confiável de água e infraestrutura agronômica estabelecida", disse Luciel Fernandes, gerente do Centro de Ciência do Cacau da Mars no Brasil.

Cacau era considerado alimento dos deuses por diversos povos

Produtividade maior

Nas novas fazendas de Schmidt, os cacaueiros são cultivados a céu aberto, com muita luz solar. Isso contrasta com as plantações tradicionais, onde os cacaueiros crescem sob sombra parcial, ao lado de outras árvores.

A equipe de Schmidt produziu novas variedades de cacau por meio da chamada seleção positiva, projeto que multiplica as mudas a partir de material retirado das plantas que produziram a maior carga de frutos em campos de teste.

As árvores de alto rendimento plantadas estão produzindo cerca de 3.000 kg por hectare (kg/ha), ou dez vezes a produtividade média das áreas tradicionais de cacau no Brasil.

Produções acima de 2.000 kg/ha foram obtidas em campos de teste da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a agência de pesquisa de cacau do Brasil, usando alta densidade de plantas.

Os pesquisadores, no entanto, disseram que os resultados precisariam ser confirmados com o plantio em maior escala. Eles levantaram dúvidas sobre a viabilidade dessa prática, que exigiria cuidados extensivos com a cultura e mão de obra.

Algumas pessoas no mercado têm dúvidas sobre essa expansão.

"Como sempre, o preço é o fator determinante. Com preços em torno de US$ 4.000 por tonelada, o Brasil mal se interessou", disse Pam Thornton, veterana consultora de cacau e comerciante de grãos.

Após conversar com fazendeiros, ela disse ter constatado que os preços precisam se manter próximos ao nível atual por mais um ano, pelo menos, para estimular a expansão do cultivo. Para um crescimento mais significativo, seriam necessários "vários milhares de dólares a mais", acrescentou Thornton.

Schmidt diz que o cacau de sua operação seria lucrativo mesmo a cerca de US$ 4.000 por tonelada. "Acima de US$ 6.000, é muito melhor do que a soja ou o milho", pontuou.

Nem todos estão otimistas. A fitopatologista Karina Peres Gramacho, da Ceplac, alerta para os riscos dessas grandes plantações no oeste da Bahia.

Segundo ela, o uso de milhares de clones idênticos pode tornar as plantações vulneráveis a doenças, comuns no cultivo de cacau.

O Brasil já foi o segundo maior produtor de cacau, atrás apenas da Costa do Marfim, mas um fungo devastador na década de 1980, conhecido como Vassoura de Bruxa, devastou milhares de hectares.

Para evitar esse cenário, Gramacho apoia a ideia de usar variedades mais desenvolvidas e adequadas à região.

Analistas também questionam a qualidade do cacau cultivado sob sol pleno, já que frutos produzidos à sombra tendem a ter sabor superior.

Cristiano Villela Dias, diretor científico do Centro de Inovação do Cacau (CIC) do Brasil, afirma que testes iniciais com frutos do oeste da Bahia não mostraram diferença perceptível no sabor.

"A qualidade das amêndoas é muito semelhante ao melhor cacau produzido no Brasil ou em outros países", disse Villela.

A Mars disse que testou o cacau produzido na área e não identificou "diferença fundamental no sabor ou na qualidade" que possa ser associada ao cultivo a pleno sol.

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sábado, 26 de abril de 2025

As marcas de mordidas encontradas em esqueleto que revelam combates entre gladiadores e leões

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Segundo os especialistas, esta é a primeira evidência física de combates entre humanos e animais no Império Romano.
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TOPO
Por BBC

Postado em 26 de Abril de 2.025 às 06h00m

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O esqueleto do jovem foi descoberto durante uma escavação em York, em 2004 — Foto: Universidade de York
O esqueleto do jovem foi descoberto durante uma escavação em York, em 2004 — Foto: Universidade de York

As marcas de mordida encontradas no esqueleto de um gladiador romano representam a primeira evidência arqueológica de um combate entre um ser humano e um leão, segundo especialistas.

Os restos foram descobertos em 2004, durante uma escavação em Driffield Terrace, em York (Reino Unido), um sítio arqueológico considerado o único cemitério de gladiadores romanos bem preservado no mundo.

A análise forense do esqueleto de um jovem revelou que os buracos e marcas de mordida na região da pelve foram provavelmente causados por um leão.

O professor Tim Thompson, especialista forense que liderou o estudo, afirmou que essa é a primeira "evidência física" de gladiadores enfrentando grandes felinos.

"Durante anos, nosso entendimento sobre os combates de gladiadores romanos e os espetáculos com animais se baseava quase exclusivamente em textos históricos e representações artísticas", declarou.

Ele acrescentou que a descoberta "fornece a primeira prova física direta de que esses eventos realmente ocorreram naquela época, o que muda a forma como enxergamos a cultura do entretenimento romano na região".

A ferida causada pela mordida foi confirmada por meio da comparação com marcas deixadas por um leão em um zoológico — Foto: BBC
A ferida causada pela mordida foi confirmada por meio da comparação com marcas deixadas por um leão em um zoológico — Foto: BBC

Os especialistas usaram novas técnicas forenses para analisar os ferimentos, como escaneamentos em 3D que revelaram que o animal agarrou o homem pela região da pelve.

"Conseguimos determinar que as mordidas ocorreram aproximadamente no momento da morte", afirmou o professor Tim Thompson, da Universidade de Maynooth, na Irlanda.

Por isso, ele explicou, "não se trata de um animal tentando devorar o corpo após a morte; as mordidas estão diretamente ligadas à causa do óbito".

Além de escanear o ferimento, os cientistas compararam seu tamanho e formato com marcas de mordidas de grandes felinos do Zoológico de Londres.

"As marcas de mordida desse indivíduo, em particular, coincidem com as de um leão", disse Thompson à BBC News.

A localização das mordidas também deu aos pesquisadores pistas importantes sobre as circunstâncias da morte do gladiador.

A pelve, explicou Thompson, "não é um ponto típico de ataque para leões, o que nos leva a crer que esse gladiador participava de algum tipo de espetáculo, estava incapacitado e foi mordido e arrastado pelo leão pela região do quadril".

Representações fictícias de combates entre gladiadores e grandes felinos já apareceram em filmes como Gladiador, estrelado por Russell Crowe. — Foto: BBC
Representações fictícias de combates entre gladiadores e grandes felinos já apareceram em filmes como Gladiador, estrelado por Russell Crowe. — Foto: BBC

O esqueleto, de um homem com idade entre 26 e 35 anos, foi enterrado em uma tumba junto com outros dois corpos e coberto por ossos de cavalo.

Análises anteriores indicaram que ele provavelmente era um "bestiarius" — um tipo de gladiador enviado para lutar contra feras.

Malin Holst, professora de Osteoarqueologia na Universidade de York, afirmou que, em três décadas de estudo de esqueletos, "nunca havia visto nada parecido com essas marcas de mordida".

Ela também destacou que os restos revelam a trajetória de uma "vida curta e bastante brutal".

Os ossos indicam músculos grandes e potentes, moldados por esforço físico intenso, e há sinais de lesões no ombro e na coluna vertebral compatíveis com trabalho pesado e combates frequentes.

Holst, que também é diretora da empresa York Osteoarchaeology, afirmou: "É uma descoberta extremamente empolgante, porque agora começamos a montar uma imagem mais clara de como eram esses gladiadores em vida".

Malin Holst descreveu a descoberta como "profundamente empolgante". — Foto: BBC
Malin Holst descreveu a descoberta como "profundamente empolgante". — Foto: BBC

As descobertas, publicadas na revista acadêmica PLoS One, também confirmaram "a presença de grandes felinos e possivelmente outros animais exóticos nos arredores de cidades como York, e como esses animais também precisavam se defender diante da ameaça da morte", afirmaram os pesquisadores.

Os especialistas destacaram que o achado reforça a hipótese da existência de um anfiteatro na York romana — embora ainda não tenha sido localizado —, onde teriam ocorrido combates de gladiadores como forma de entretenimento.

Segundo os estudiosos, a presença de líderes romanos de alta patente em York sugere que eles exigiam um estilo de vida luxuoso. Por isso, não seria surpreendente encontrar evidências de espetáculos de gladiadores, que eram vistos como símbolo de riqueza e status.

David Jennings, diretor-executivo da York Archaeology, declarou: "Talvez nunca descubramos o que levou esse homem até o local onde acreditamos que ele lutou para divertir os outros, mas é impressionante que a primeira evidência osteoarqueológica desse tipo de combate tenha sido encontrada tão longe do Coliseu de Roma — que seria o 'estádio de Wembley' dos confrontos no mundo clássico".

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