Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Quem tiver essa tecnologia primeiro pode ter acesso a segredos de Estado e controlar a economia no mundo todo. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Fantástico Postado em 28 de Abril de 2.025 às 06h00m #.* -- Post. - Nº.\ 11.610 -- *.#
Computadores quânticos podem descriptografar em segundos documentos que os atuais demorariam milênios
O Fantástico deste domingo (27) mostrou que o computador quânticopromete resolver problemas que achávamos insolucionáveis e desvendar mistérios que ainda nem sabemos formular.
Você já recebeu uma mensagem dizendo: essa conversa é criptografada?
Quer dizer que até chegar na gente, as mensagens são totalmente
embaralhadas. Se alguém consegue interceptar, só vai ver um monte de
coisa misturada e não vai conseguir ler.
“Toda
a economia digital é baseada em criptografia. Além de segredos de
governo e todos os tipos de informações pessoais que você não quer que
sejam descriptografadas”, afirma Scott Crowder.
Descriptografar qualquer coisa é possível. Mas um computador quântico
pode vir a fazer em segundos o que os atuais demorariam milênios — Foto:
Fantástico/ Reprodução
Descriptografar
qualquer coisa é possível. Mas um computador quântico pode vir a fazer
em segundos o que os atuais demorariam milênios. Cientistas da
China, por exemplo, anunciaram em outubro de 2024 terem descriptografado
documentos secretos de inteligência militar usando um computador
quântico. Quem tiver essa tecnologia primeiro pode ter acesso a segredos
de Estado e controlar a economia no mundo todo.
Veja a reportagem completa no vídeo abaixo:
Computador quântico: como funciona a tecnologia que promete revolucionar a vida na Terra
Projetos de grande porte em desenvolvimento no oeste da Bahia buscam aplicar, à produção de cacau, a experiência de agricultura em escala industrial. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Reuters 27/04/2025 02h00 Atualizado há 04 horas Postado em 27 de Abril de 2.025 às 06h00m #.* -- Post. - Nº.\ 11.609 -- *.#
Amêndoas de cacau — Foto: REUTERS/Luc Gnago
Na Bahia, o fazendeiro Moisés Schmidt está desenvolvendo a maior fazenda de cacau do mundo.
Seu plano é revolucionar a forma como o principal ingrediente do
chocolate é produzido, cultivando cacaueiros de alto rendimento,
totalmente irrigados e fertilizados, em uma região que atualmente não se
destaca na produção.
O plano de US$ 300 milhões de Schmidt é o maior e mais inovador da região, mas não é o único.
Há outros projetos de grande porte em desenvolvimento. Grupos agrícolas
buscam aplicar a experiência em agricultura em escala industrial à
produção de cacau para lucrar com os preços altíssimos do produto (veja abaixo).
Se esses planos derem certo, o centro de gravidade do setor poderá se
deslocar da África Ocidental para o Brasil. "Acredito que o Brasil vai
se tornar uma importante região para o cacau no mundo", disse Schmidt.
Ele estima que até 500.000 hectares de fazendas de alto rendimento
poderiam ser implantadas no Brasil em dez anos, com potencial para
produzir até 1,6 milhão de toneladas de cacau.
Produtor de cacau Moisés Schmidt em sua propriedade no oeste da Bahia — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli
Produção mundial em queda
O Brasil produz atualmente cerca de 200.000 toneladas, enquanto a Costa
do Marfim, maior produtor mundial, colhe dez vezes mais. Gana, o
segundo, produz cerca de 700.000 toneladas de grãos.
Atualmente, o setor global de cacau está em crise. Uma combinação de
fatores, como doenças nas plantas, mudanças climáticas e plantações
envelhecidas, levou a três anos consecutivos de queda na produção..
A crise fez com que os preços do cacau quase triplicassem em 2024,
atingindo um recorde de US$ 12.931 por tonelada métrica em dezembro.
Desde então, o preço caiu para cerca de US$ 8.200, mas continua bem
acima das médias históricas.
Para Schmidt e outros agricultores no Brasil, a crise é vista como uma oportunidade.
Sua empresa começou a se preparar para cultivar cacau em 2019, após concluir que haveria um déficit de fornecimento no futuro.
A fazenda planejada de 10.000 hectares superaria de longe as
propriedades da África Ocidental, que geralmente não passam de algumas
dezenas de hectares. Há grandes fazendas em outros países produtores,
com áreas superiores a 1.000 hectares, mas ainda muito menores do que o
projeto de Schmidt.
O plano é aplicar técnicas de agricultura em larga escala à fazenda de
cacau totalmente irrigada, como se fosse um campo de soja ou milho.
As árvores da fazenda, no município de Riachão das Neves, no oeste da
Bahia, serão agrupadas. O espaçamento será mínimo, apenas o suficiente
para permitir irrigação mecanizada e aplicação de fertilizantes e
pesticidas.
Schmidt está plantando 1.600 árvores por hectare nas novas áreas, em
comparação com apenas 300 árvores em fazendas convencionais. A
concentração deve garantir produtividade muito superior.
"A única coisa que ainda não é mecanizada é a colheita de frutas das árvores", disse o agricultor.
A Schmidt Agrícola cultiva mais de 35.000 hectares de soja, milho e
algodão na Bahia. Ela tem acordos preliminares com produtores de
chocolate e comerciantes de cacau, disse Schmidt.
A Cargill,
uma das maiores comerciantes de commodities do mundo, já é parceira na
fase inicial, que envolve os 400 hectares, e negocia expandir a
parceria.
Schmidt disse que grandes comerciantes de cacau ou empresas de
chocolate negociam com ele e outros agricultores no Brasil em busca de
parcerias, que envolveriam investimentos no desenvolvimento dos projetos
em troca de fornecimento garantido.
Ele não revelou as empresas, citando cláusulas de confidencialidade.
Segundo duas fontes ouvidas pela Reuters, a Barry Callebaut,
maior fornecedora global de cacau e chocolate, negocia uma parceria com
a Fazenda Santa Colomba. O objetivo é implantar uma área de cultivo de
5.000 a 7.000 hectares em Cocos, no oeste da Bahia.
A Barry Callebaut disse ter assinado uma parceria com agricultores do
Brasil para desenvolver uma fazenda de cacau de 5.000 hectares na Bahia,
mas não citou o nome do grupo. A Santa Colomba não comentou.
A Mars,
produtora americana das barras Snickers e M&Ms, desenvolveu um
campo de testes de cacau não muito longe da fazenda de Schmidt em
Riachão das Neves.
Segundo a empresa, o local integra sua estratégia de enfrentamento às
mudanças climáticas e à redução da produtividade global do cacau.
"A
Bahia é atraente devido à topografia plana, solos férteis,
disponibilidade confiável de água e infraestrutura agronômica
estabelecida", disse Luciel Fernandes, gerente do Centro de Ciência do
Cacau da Mars no Brasil.
Cacau era considerado alimento dos deuses por diversos povos
Produtividade maior
Nas novas fazendas de Schmidt, os cacaueiros são cultivados a céu
aberto, com muita luz solar. Isso contrasta com as plantações
tradicionais, onde os cacaueiros crescem sob sombra parcial, ao lado de
outras árvores.
A equipe de Schmidt produziu novas variedades de cacau por meio da
chamada seleção positiva, projeto que multiplica as mudas a partir de
material retirado das plantas que produziram a maior carga de frutos em
campos de teste.
As árvores de alto rendimento plantadas estão produzindo cerca de 3.000
kg por hectare (kg/ha), ou dez vezes a produtividade média das áreas
tradicionais de cacau no Brasil.
Produções acima de 2.000 kg/ha foram obtidas em campos de teste da
Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a agência de
pesquisa de cacau do Brasil, usando alta densidade de plantas.
Os pesquisadores, no entanto, disseram que os resultados precisariam
ser confirmados com o plantio em maior escala. Eles levantaram dúvidas
sobre a viabilidade dessa prática, que exigiria cuidados extensivos com a
cultura e mão de obra.
Algumas pessoas no mercado têm dúvidas sobre essa expansão.
"Como
sempre, o preço é o fator determinante. Com preços em torno de US$
4.000 por tonelada, o Brasil mal se interessou", disse Pam Thornton,
veterana consultora de cacau e comerciante de grãos.
Após conversar com fazendeiros, ela disse ter constatado que os preços
precisam se manter próximos ao nível atual por mais um ano, pelo menos,
para estimular a expansão do cultivo. Para um crescimento mais
significativo, seriam necessários "vários milhares de dólares a mais",
acrescentou Thornton.
Schmidt diz que o cacau de sua operação seria lucrativo mesmo a cerca
de US$ 4.000 por tonelada. "Acima de US$ 6.000, é muito melhor do que a
soja ou o milho", pontuou.
Nem todos estão otimistas. A fitopatologista Karina Peres Gramacho, da
Ceplac, alerta para os riscos dessas grandes plantações no oeste da
Bahia.
Segundo ela, o uso de milhares de clones idênticos pode tornar as plantações vulneráveis a doenças, comuns no cultivo de cacau.
O Brasil já foi o segundo maior produtor de cacau, atrás apenas da
Costa do Marfim, mas um fungo devastador na década de 1980, conhecido
como Vassoura de Bruxa, devastou milhares de hectares.
Para evitar esse cenário, Gramacho apoia a ideia de usar variedades mais desenvolvidas e adequadas à região.
Analistas também questionam a qualidade do cacau cultivado sob sol
pleno, já que frutos produzidos à sombra tendem a ter sabor superior.
Cristiano Villela Dias, diretor científico do Centro de Inovação do
Cacau (CIC) do Brasil, afirma que testes iniciais com frutos do oeste da
Bahia não mostraram diferença perceptível no sabor.
"A qualidade das amêndoas é muito semelhante ao melhor cacau produzido no Brasil ou em outros países", disse Villela.
A Mars disse que testou o cacau produzido na área e não identificou
"diferença fundamental no sabor ou na qualidade" que possa ser associada
ao cultivo a pleno sol.
Segundo os especialistas, esta é a primeira evidência física de combates entre humanos e animais no Império Romano. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por BBC 24/04/2025 11h31 Atualizado há 2 dias Postado em 26 de Abril de 2.025 às 06h00m #.* -- Post. - Nº.\ 11.608 -- *.#
O esqueleto do jovem foi descoberto durante uma escavação em York, em 2004 — Foto: Universidade de York
As marcas de mordida encontradas no esqueleto de um gladiador romano
representam a primeira evidência arqueológica de um combate entre um ser
humano e um leão, segundo especialistas.
Os
restos foram descobertos em 2004, durante uma escavação em Driffield
Terrace, em York (Reino Unido), um sítio arqueológico considerado o
único cemitério de gladiadores romanos bem preservado no mundo.
A análise forense do esqueleto de um jovem revelou que os buracos e
marcas de mordida na região da pelve foram provavelmente causados por um
leão.
O professor Tim Thompson, especialista forense que liderou o estudo,
afirmou que essa é a primeira "evidência física" de gladiadores
enfrentando grandes felinos.
"Durante anos, nosso entendimento sobre os combates de gladiadores
romanos e os espetáculos com animais se baseava quase exclusivamente em
textos históricos e representações artísticas", declarou.
Ele
acrescentou que a descoberta "fornece a primeira prova física direta de
que esses eventos realmente ocorreram naquela época, o que muda a forma
como enxergamos a cultura do entretenimento romano na região".
A ferida causada pela mordida foi confirmada por meio da comparação com
marcas deixadas por um leão em um zoológico — Foto: BBC
Os especialistas usaram novas técnicas forenses para analisar os
ferimentos, como escaneamentos em 3D que revelaram que o animal agarrou o
homem pela região da pelve.
"Conseguimos determinar que as mordidas ocorreram aproximadamente no
momento da morte", afirmou o professor Tim Thompson, da Universidade de
Maynooth, na Irlanda.
Por isso, ele explicou, "não se trata de um animal tentando devorar o
corpo após a morte; as mordidas estão diretamente ligadas à causa do
óbito".
Além de escanear o ferimento, os cientistas compararam seu tamanho e
formato com marcas de mordidas de grandes felinos do Zoológico de
Londres.
"As marcas de mordida desse indivíduo, em particular, coincidem com as de um leão", disse Thompson à BBC News.
A localização das mordidas também deu aos pesquisadores pistas importantes sobre as circunstâncias da morte do gladiador.
A
pelve, explicou Thompson, "não é um ponto típico de ataque para leões, o
que nos leva a crer que esse gladiador participava de algum tipo de
espetáculo, estava incapacitado e foi mordido e arrastado pelo leão pela
região do quadril".
Representações fictícias de combates entre gladiadores e grandes
felinos já apareceram em filmes como Gladiador, estrelado por Russell
Crowe. — Foto: BBC
O esqueleto, de um homem com idade entre 26 e 35 anos, foi enterrado em
uma tumba junto com outros dois corpos e coberto por ossos de cavalo.
Análises anteriores indicaram que ele provavelmente era um "bestiarius"
— um tipo de gladiador enviado para lutar contra feras.
Malin Holst, professora de Osteoarqueologia na Universidade de York,
afirmou que, em três décadas de estudo de esqueletos, "nunca havia visto
nada parecido com essas marcas de mordida".
Ela também destacou que os restos revelam a trajetória de uma "vida curta e bastante brutal".
Os ossos indicam músculos grandes e potentes, moldados por esforço
físico intenso, e há sinais de lesões no ombro e na coluna vertebral
compatíveis com trabalho pesado e combates frequentes.
Holst, que também é diretora da empresa York Osteoarchaeology, afirmou:
"É uma descoberta extremamente empolgante, porque agora começamos a
montar uma imagem mais clara de como eram esses gladiadores em vida".
Malin Holst descreveu a descoberta como "profundamente empolgante". — Foto: BBC
As descobertas, publicadas na revista acadêmica PLoS One,
também confirmaram "a presença de grandes felinos e possivelmente
outros animais exóticos nos arredores de cidades como York, e como esses
animais também precisavam se defender diante da ameaça da morte",
afirmaram os pesquisadores.
Os
especialistas destacaram que o achado reforça a hipótese da existência
de um anfiteatro na York romana — embora ainda não tenha sido localizado
—, onde teriam ocorrido combates de gladiadores como forma de
entretenimento.
Segundo os estudiosos, a presença de líderes romanos de alta patente em
York sugere que eles exigiam um estilo de vida luxuoso. Por isso, não
seria surpreendente encontrar evidências de espetáculos de gladiadores,
que eram vistos como símbolo de riqueza e status.
David Jennings, diretor-executivo da York Archaeology, declarou:
"Talvez nunca descubramos o que levou esse homem até o local onde
acreditamos que ele lutou para divertir os outros, mas é
impressionante que a primeira evidência osteoarqueológica desse tipo de
combate tenha sido encontrada tão longe do Coliseu de Roma — que seria o 'estádio de Wembley' dos confrontos no mundo clássico".