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domingo, 24 de julho de 2011

Discussões sobre dívida terão dias difíceis, diz Casa Branca


Dívida


E C O N O M I A

 

Crise Americana!...Até quando?




Reuters/Brasil Online
     
    O chefe de gabinete da Casa Branca Bill Daley disse que negociações sobre o limite de endividamento dos Estados Unidos e a redução do déficit terão dias difíceis

    %#/$-$\#% WASHINGTON - Com a proximidade de abertura dos mercados financeiros na Ásia na segunda-feira, em algumas poucas horas, autoridades dos EUA lutam para encontrar uma forma de ampliar o limite de endividamento dos EUA de US$ 14,3 trilhões antes do prazo limite de 2 de agosto.

    O chefe de gabinete da Casa Branca Bill Daley disse neste domingo que as negociações sobre o limite de endividamento dos Estados Unidos e a redução do déficit terão "dias difíceis" à frente e que chegar a um acordo em breve é crucial para manter a confiança dos mercados. Também neste domingo, autoridades da Casa Branca e líderes republicanos se esforçavam para assegurar aos mercados globais que os Estados Unidos irão evitar o calote da dívida, mas os dois lados não davam sinais de estarem próximos de um acordo.
    O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, afirmou que há pressões de reuplicanos e democratas contra as medidas durante uma entrevista para um programa de TV.


    Falando no programa da NBC "Meet the Press," o chefe de gabinete da Casa Branca, Bill Daley, se mostrou confiante que o Congresso agiria em tempo para aumentar o teto do endividamento, já que os líderes disseram que a moratória não é uma opção.

    Daley acrescentou, contudo, que mercados ao redor do mundo estão esperando para ver se as autoridades nos EUA conseguem chegar a um acordo.

    - Estamos chegando ao ponto que mercados no mundo vão questionar se o sistema político pode chegar a um consenso e ceder para o bem maior do país - disse.

    Daley afirmou que a Casa Branca busca um acordo que aumentaria o teto do endividamento para que outra votação sobre o tema não seja necessária antes das eleições de novembro de 2012.

    Ele disse também que a Casa Branca está aberta a um processo em duas etapas no qual algumas reduções no déficit são acordadas no final deste ano ou no início do ano que vem. - Isto precisa ser em dois passos, mas o segundo passo deve nos levar até 2013 sem ter de passar por essa batalha ridícula sobre o aumento do teto do endividamento - acrescentou.

    Mai tarde, em entrevista ao programa "This Week" da rede de televisão ABC, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, disse que há pressões dos dois lados no Congresso americano.

    Secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner / Foto: Reuters
    - Os líderes do Congresso têm deixado evidente - não apenas os democratas - que não irão permitir que não cumpramos com nossas obrigações. Nós não vamos entrar em default - disse Geithner.

    A perspectiva de um acordo é incerta, com republicanos falando em elevar o limite da dívida no curto prazo e a Casa Branca rejeitando essa ideia. O presidente da Câmara dos EUA, o republicano John Boehner, prometeu revelar um acordo bipartidário para elevar o teto da dívida dos EUA.

    Os EUA ficarão sem recursos para pagar os juros de sua dívida se o Congresso não elevar o limite de endividamento do país. Republicanos têm insistido que a Casa Branca precisa concordar com cortes profundos nos gastos para uma redução do déficit do país no longo prazo antes de qualquer aprovação no Congresso.

    As negociações se arrastam há semanas.
    Autoridades da administração do presidente Barack Obama disseram que uma proposta que combinaria o aumento do limite da dívida com um plano de 10 anos para reduzir o déficit em US$ 4 trilhões ainda é uma possibilidade, apesar da decisão do presidente da Câmara na sexta-feira de abandonar as negociações com a Casa Branca sobre essa proposta.

    Agências de rating disseram que poderão cortar a nota de crédito "AAA" dos EUA se o país não conseguir honrar seus pagamentos, provavelmente causando desordem nos mercados financeiros globais.

    Mesmo se os EUA não entrarem em default, o rating poderá ficar sob pressão se o Congresso e o presidente falharem em acertar um plano de longo prazo de redução do déficit.

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