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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Confiança dos serviços cai ao menor nível desde maio de 2021; comércio sobe após 3 meses de perdas

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Resultado do comércio ainda pede cautela, aponta pesquisador.
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Por g1

Postado em 25 de fevereiro de 2022 às 12h10m

Post.- N.\ 10.223

A confiança do setor de serviços recuou pelo quarto mês seguido em fevereiro, para 89,2 pontos – o menor patamar desde maio de 2021, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (25) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda no mês ocorreu tanto pela piora da percepção sobre o volume de serviços no mês quanto pela redução de expectativas para os próximos meses", apontou Rodolpho Tobler, economista da instituição.

No comércio, a confiança teve alta em fevereiro, após três meses seguidos de perdas. O pesquisador apontou, no entanto que, mesmo com o resultado positivo "ainda é necessária certa cautela".

"Para os próximos meses, a expectativa ainda não é muito positiva, em especial no curto prazo. Mesmo com controle da pandemia, o cenário macroeconômico negativo ainda deve dominar as expectativas mais fraca", apontou.

Serviços

Confiança dos serviços - fevereiro/22 — Foto: Economia g1
Confiança dos serviços - fevereiro/22 — Foto: Economia g1

Em fevereiro, o resultado negativo da confiança dos serviços foi influenciado tanto pela piora nas percepções sobre a situação atual quanto pelas perspectivas para os próximos meses.

Além da queda na confiança, o saldo do emprego previsto tem sinalizado perda de força no ritmo de recuperação, registrando também quatro de quedas consecutivas em médias móveis trimestrais.

"A desaceleração no ritmo de recuperação foi influenciada pelo surto de covid, ainda que com restrições mais brandas. Para os próximos meses, as expectativas não são muito favoráveis, dado que o cenário macroeconômico tende a se manter negativo no curto prazo, com inflação resiliente, juros em alta e confiança dos consumidores em patamar baixo. 
Comércio
Confiança do comércio - fevereiro/22 — Foto: Economia g1
Confiança do comércio - fevereiro/22 — Foto: Economia g1

No comércio, a melhora da confiança "foi totalmente influenciada pelas expectativas", afirmou Tobler. Já a percepção sobre a situação atual apresentou leve queda.

Apesar da melhora, a expectativa para os próximos meses ainda não é muito positiva, em especial no curto prazo, com o indicador ainda abaixo da linha dos 100 pontos, que indica o patamar neutro.

"Mesmo com controle da pandemia, o cenário macroeconômico negativo ainda deve dominar as expectativas mais fracas", apontou o pesquisador.

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