Feijão-preto tem alta de no ano 28,92% e arroz avanço de 19,25%. Já os preços da passagem aérea acumulam queda de 57,86%.
Por G1
09/09/2020 10h57 Atualizado há 2 horas
Postado em 09 de setembro de 2020 às 13h00m
Miriam Leitão: ‘Inflação de alimentos é muito visível e está subindo muito’
Alimentos da cesta básica como arroz, feijão, leite e óleo de soja estão entre os itens que mais subiram em 2020, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, divulgados nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Já os preços da passagem aérea e do transporte por aplicativo foram os
que tiveram a maior queda no ano dentre os produtos e serviços
pesquisados pelo IBGE.
Veja abaixo as 20 maiores altas e as 20 quedas no acumulado no ano até agosto:
20 maiores altas
- manga: 61,63%
- cebola: 50,40%
- abobrinha: 46,87%
- peixe tainha: 39,99%
- limão: 36,56%
- feijão-macáçar (fradinho): 35,91%
- pimentão: 33,07%
- feijão-mulatinho: 32,59%
- morango: 31,99%
- feijão-preto: 28,92%
- mamão: 26,86%
- fígado: 25,86%
- leite longa vida: 22,99%
- tangerina: 22,12%
- cenoura: 21,61%
- batata-doce: 19,57%
- arroz: 19,25%
- pera: 19,09%
- peixe-filhote: 19,00
- óleo de soja: 18,63
- passagem aérea: -57,86%
- transporte por aplicativo: -23,89%
- abacate: -22,49%
- filé-mignon: -18,44%
- laranja-lima: -17,14%
- alcatra: -12,31%
- etanol: -11,69%
- móvel para copa e cozinha: -11,37%
- mochila: -11,30%
- mudança: -10,92%
- móvel para sala: -10,46%
- seguro voluntário de veículo: -9,39%
- laranja-baía: -9,12%
- móvel para quarto: -9,05%
- óleo diesel: -8,58%
- aluguel de veículo: -8,53%
- hospedagem: -8,44%
- contrafilé: -8,31%
- carne de carneiro: -8,19%
- ônibus interestadual: -8,10%
Entre os alimentos que registraram o maior aumento de preço em agosto,
estão o tomate (12,98%), óleo de soja (9,48%) o leite longa vida
(4,84%), frutas (3,37%), carnes (3,33%), e o arroz (3,08%). Por outro
lado, houve recuo nos preços da cebola (-17,18%), do alho (-14,16%), da
batata-inglesa (-12,40%) e do feijão-carioca (-5,85%).
Segundo o IBGE, alta nos custos de alimentação no domicílio em 12 meses
(11,39%) é a mais intensa desde novembro de 2016, quando foi de 11,57%.
Nos combustíveis, a gasolina teve alta de 3,22% em agosto, enquanto o
diesel subiu 2,49% e o etanol avançou 1,29%. Outro destaque de alta no
mês foi o custo com acesso à internet (8,51%).
O IPCA é calculado com base em uma cesta de consumo típica das famílias
com rendimento um a 40 salários mínimos, abrangendo dez regiões
metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio
Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.
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