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Por Altieres Rohr
25/06/2018 17h05 Atualizado há 4 horas
Postado em 25 de junho de 2018 às 21h20m
Parceiros e ex-parceiros mantêm controle de dispositivos 'inteligentes' e realizam abuso psicológico forçando toques fantasmas de campainha, manipulando luzes e escolhendo músicas na própria casa das vítimas. (Foto: Simon Stratford/Freeimages.com)
Luzes que se apagam ou ligam sozinhas, uma música tocando sem aviso e o ar-condicionado mudando do quente para o frio sem explicação.
Graças à Internet das Coisas, pessoas mal-intencionadas podem realizar esse tipo de atividade nas " casas inteligentes " que não estiverem com a segurança digital em dia. Mas, segundo uma reportagem do jornal norte-americano " New York Times " publicada neste sábado (23), essas ações se tornaram uma arma de violência doméstica por parte de cônjuges que detém o controle dos aparelhos.
Os parceiros ou ex-parceiros das vítimas se aproveitam da capacidade de manipular os aparelhos " inteligentes " da casa para criar eventos sem explicação -- desde um toque da campainha a uma mudança na senha de uma trava eletrônica.
De acordo com o jornal, os casos tendem a ocorrer em áreas ricas, onde o uso dessas tecnologias está ficando mais comum. Todas as vítimas entrevistadas pelo jornal, que não tiveram seus nomes revelados, são mulheres. Segundo a reportagem, são normalmente os homens que instalam esses equipamentos na casa e mantêm em seus celulares os aplicativos que os controlam.
Mesmo após a relação terminar, muitos não sabem que devem trocar as senhas e reconfigurar seus aparelhos para tirá-los do controle do ex-parceiro. Para piorar, a configuração de fábrica desses equipamentos é normalmente insegura, o que significa que não basta realizar o procedimento de restauração ao estado de fábrica. Sem as medidas adequadas para proteger o equipamento de ataques, ele continuará vulnerável ao controle remoto de alguém mal-intencionado -- incluindo um ex-parceiro.
Segundo os especialistas ouvidos pelo ' New York Times ' , algumas vítimas precisam de atendimento psicológico por sentirem que " estavam ficando malucas " .
O atendimento a esses casos esbarra na falta de preparo e treinamento. Como a tecnologia é muito nova, não há um roteiro estabelecido sobre como verificar o que está havendo, orientar a vítima e retificar a situação.
Pedidos na Justiça que obrigam os abusadores a ficarem longe das vítimas também passam a exigir a inclusão de termos ligados aos dispositivos conectados da casa.
" Uma das minhas fantasias é poder dizer OK, Google, toque a música que eu quero" , disse uma das vítimas ao ' NYT ' . Ela, que é uma doutora no Vale do Silício -- região conhecida por abrigar gigantes da tecnologia -- tinha uma relação com um engenheiro. Quanto ao termostato, que também vem sendo controlado pelo ex, ela disse que pretendia " arrancá-lo da parede" .
Desligar ou desconectar os equipamentos pode não ser uma boa solução em todos os casos. Jennifer Becker, uma advogada especialista em direito da mulher ouvida pelo 'NYT', alerta que isso pode enfurecer o abusador e estimular formas mais graves de violência.
Segurança da 'Internet das Coisas'
A segurança de dispositivos da chamada " Internet das Coisas " é um assunto ainda em discussão. Muitos desses aparelhos não possuem uma boa segurança já de fábrica, o que permitiu, por exemplo, a disseminação do vírus Mirai. O Brasil foi o 2º país mais contaminado pela praga digital , principalmente por conta do uso de câmeras de vigilância inseguras.
Mesmo que o aparelho seja seguro, no entanto, o tempo de vida estimado para esses equipamentos também é um desafio. Embora celulares e computadores sejam trocados a cada poucos anos, uma geladeira, uma câmera de segurança, um termostato, um sistema de iluminação ou uma trava eletrônica podem ser utilizados por muito mais tempo - talvez mais de uma década.
Como esses aparelhos estão conectados e têm sistemas complexos, eles precisam de atualizações regulares dos fabricantes para permanecerem seguros. Como o fabricante precisa investir em novos produtos e funcionalidades para concorrer no mercado, essas atualizações podem ficar em segundo plano - e isso também ocorreu no caso do Mirai, em que várias câmeras vulneráveis já não recebiam atualizações da fabricante chinesa Dahua.
Segundo o 'New York Times', os fabricantes dos dispositivos conectados disseram que ainda não receberam relatos de nenhum abuso doméstico envolvendo seus produtos. Eles recomendaram a troca da senha do Wi-Fi e a reconfiguração dos aparelhos.
Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com
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