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Segundo Serasa, demanda entre os que ganham até R$ 500 mensais recuou 25,1% em março, na comparação com mesmo mês do ano passado
RIO - A combinação de inflação e juros altos fez a demanda do consumidor por crédito recuar 3,2% no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2013, informou a Serasa Experian nesta segunda-feira.
Só em março, a queda foi de 7,5%, em relação ao mesmo mês do ano passado, e ainda mais intensa entre os que têm renda pessoal mensal de até R$ 500. Nessa faixa de renda, o recuo no trimestre foi de 7,6% e em março chegou a 25,1%, na comparação anual, o maior registrado desde o início da série história, em janeiro de 2008.
O recuo também foi mais intenso no grupo dos mais ricos. Entre os consumidores com renda pessoal mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a demanda por crédito diminuiu 6,8% no trimestre e, entre os que ganham mais de R$ 10 mil, caiu 7%, no mesmo período.
Nas camadas intermediárias, também houve queda, porém mais branda, de 1,4% entre os que ganham de R$ 1 mil a R$ 2 mil por mês.
Na comparação com fevereiro deste ano, no entanto, o indicador aumentou 1,9% em março, após ter tido queda de 9,6% no mês anterior.
A melhora foi puxada pela alta no grupo com renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil mensais, onde a alta chegou a 8,4% em março, recuperando parte do recuo de 8,8% do mês anterior.
Segundo o economista da Serasa Experian Luiz Rabi, as pessoas com menor renda são mais vulneráveis às oscilações de preços e juros porque, normalmente, não têm uma reserva financeira para amortecer os efeitos das altas.
Além disso, a inflação dos alimentos, vilã deste ano, dói mais nos bolsos de quem ganha menos.
— Entre rendas maiores, mesmo com os juros subindo, as pessoas podem tirar de uma poupança ou de uma reserva. Quem tem renda menor não tem opção, a não ser não tomar crédito — explica o especialista.
Ainda de acordo com Rabi, o impacto moderado sobre as faixas de renda intermediárias é reflexo do alto grau de endividamento da classe média nos últimos anos.
— A renda intermediária foi onde o crédito mais cresceu ao longo do tempo. É uma faixa de renda que ainda está tentando obter crédito para sair da inadimplência, buscando principalmente o crédito consignado e empréstimos pessoais — afirma o economista, destacando que um negativado na Serasa tem, em média, dívidas com quatro credores.
Pressão dos juros
Pela análise da Serasa, as elevadas taxas de juros estão entre os principais fatores que contribuíram para diminuir a disposição do brasileiro em buscar crédito na praça. Parte desse cenário é influenciado pelas sucessivas altas na taxa básica de juros realizadas pelo Banco Central desde o ano passado.
Em março de 2013, a Selic estava na mínima histórica de 7,25% ao ano. Já no mês passado, estava em 10,75% ao ano e, mais recentemente, subiu para 11% ao ano.A pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) também indica uma escalada nos juros no último ano.
Em março do ano passado, a média das taxas ao consumidor estava em 87,97% ao ano. No mesmo mês deste ano, chegava a 98,05%. Só os juros do cartão de crédito subiram de 192,94% ao ano para 216,59% ao ano, durante o mesmo período.
A inflação também tem se mostrado resistente, mas está em um patamar inferior ao registrado em março do ano passado. Segundo dados divulgados na semana passada pelo IBGE, o IPCA subiu em março para 6,15%, no acumulado em 12 meses, contra a alta acumulada de 6,59% registrada no mesmo mês de 2013.
Só em março, a queda foi de 7,5%, em relação ao mesmo mês do ano passado, e ainda mais intensa entre os que têm renda pessoal mensal de até R$ 500. Nessa faixa de renda, o recuo no trimestre foi de 7,6% e em março chegou a 25,1%, na comparação anual, o maior registrado desde o início da série história, em janeiro de 2008.
O recuo também foi mais intenso no grupo dos mais ricos. Entre os consumidores com renda pessoal mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a demanda por crédito diminuiu 6,8% no trimestre e, entre os que ganham mais de R$ 10 mil, caiu 7%, no mesmo período.
Nas camadas intermediárias, também houve queda, porém mais branda, de 1,4% entre os que ganham de R$ 1 mil a R$ 2 mil por mês.
Na comparação com fevereiro deste ano, no entanto, o indicador aumentou 1,9% em março, após ter tido queda de 9,6% no mês anterior.
A melhora foi puxada pela alta no grupo com renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil mensais, onde a alta chegou a 8,4% em março, recuperando parte do recuo de 8,8% do mês anterior.
Segundo o economista da Serasa Experian Luiz Rabi, as pessoas com menor renda são mais vulneráveis às oscilações de preços e juros porque, normalmente, não têm uma reserva financeira para amortecer os efeitos das altas.
Além disso, a inflação dos alimentos, vilã deste ano, dói mais nos bolsos de quem ganha menos.
— Entre rendas maiores, mesmo com os juros subindo, as pessoas podem tirar de uma poupança ou de uma reserva. Quem tem renda menor não tem opção, a não ser não tomar crédito — explica o especialista.
Ainda de acordo com Rabi, o impacto moderado sobre as faixas de renda intermediárias é reflexo do alto grau de endividamento da classe média nos últimos anos.
— A renda intermediária foi onde o crédito mais cresceu ao longo do tempo. É uma faixa de renda que ainda está tentando obter crédito para sair da inadimplência, buscando principalmente o crédito consignado e empréstimos pessoais — afirma o economista, destacando que um negativado na Serasa tem, em média, dívidas com quatro credores.
Pressão dos juros
Pela análise da Serasa, as elevadas taxas de juros estão entre os principais fatores que contribuíram para diminuir a disposição do brasileiro em buscar crédito na praça. Parte desse cenário é influenciado pelas sucessivas altas na taxa básica de juros realizadas pelo Banco Central desde o ano passado.
Em março de 2013, a Selic estava na mínima histórica de 7,25% ao ano. Já no mês passado, estava em 10,75% ao ano e, mais recentemente, subiu para 11% ao ano.A pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) também indica uma escalada nos juros no último ano.
Em março do ano passado, a média das taxas ao consumidor estava em 87,97% ao ano. No mesmo mês deste ano, chegava a 98,05%. Só os juros do cartão de crédito subiram de 192,94% ao ano para 216,59% ao ano, durante o mesmo período.
A inflação também tem se mostrado resistente, mas está em um patamar inferior ao registrado em março do ano passado. Segundo dados divulgados na semana passada pelo IBGE, o IPCA subiu em março para 6,15%, no acumulado em 12 meses, contra a alta acumulada de 6,59% registrada no mesmo mês de 2013.
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