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03/01/2013-02h35 -- Atualizado às 11h45
ROBERTO DE OLIVEIRA
ENVIADO ESPECIAL À CHAPADA DIAMANTINA (BA)
As pernas tremem e o coração parece saltar pela boca, enquanto os olhos... Estes encontram disposição, vagam por um penhasco de 280 m de altura e se perdem lá embaixo, seguindo o rabisco dourado do rio em meio ao verde da mata atlântica.
Trilha da cachoeira Encantada é nova aposta para o verão
Conheça a chapada sem suar (tanto) a camisa.
A caminhada por cima até o Cachoeirão, - que, nesta época do ano, se transforma em uma ducha gigantesca, com cerca de 20 quedas-d'água despencando de pontos difusos-, é apenas um dos inúmeros trajetos a percorrer nos cenários naturais do vale do Pati. Mais que uma aventura, ela constitui uma das melhores experiências sensoriais da chapada Diamantina, cravada no coração da Bahia.
Atravessá-la não é tarefa fácil. Durante cinco dias de trekking, são 76 km de trilhas a vencer do vale do Capão até a cidadezinha de Andaraí, no sentido noroeste-sudeste do parque nacional da Chapada Diamantina, quando o caminhante se depara com paisagens tão belas quanto ermas.
Hospeda-se em casa de nativos -os chamados patizeiros. Parte dessas moradas perdeu o clima informal e se transformou em pousadas improvisadas, com refeitório e quartos coletivos.
Tal mudança ocupou demasiado os proprietários que eles mal conseguem arranjar tempo para jogar conversa fora com os turistas. Uma pena.
O banho, frio, é revigorante, com água que vem diretamente do rio. A energia solar abastece parcos pontos de luz, mas, com jeitinho, dá até para carregar a bateria da máquina fotográfica.
Nos quartos, as luzes vêm de velas. Não há sinal de celular, nem de rádio ou TV.
Geralmente, em frente às casas, há uma área reservada para barracas, que também é alugada -os europeus, em especial, adoram!
A comida, caseira, é simples, porém saborosíssima. No jantar, há opções de carnes, legumes, arroz, feijão, macarrão, salada e sobremesa. E sucos naturais.
Cerveja, refrigerante e água mineral (caso não queira consumir água potável das fontes) são vendidos à parte. É bom levar uma grana. De preferência, dinheiro trocado. De manhã, há bolos, pães quentinhos, frutas, café e leite, sempre em pó.
O regulamento manda ir cedo para cama e despertar tão logo os galos anunciem. Se eles falharem, fique tranquilo. O guia te despertará.
Roberto de Oliveira/Folhapress | ||
Vista do vale do Pati, na chapada Diamantina (BA); local é alcançado após trilha que dura cinco dias |
CHAPADA DE TRILHA
Não só gringos de diferentes idades como também, cada vez mais, brasileiros percorrem aqueles caminhos. Calcula-se que existam cerca de 35 trilhas, abertas desde o século 19 por garimpeiros, caçadores e tropeiros.
O trekking no vale do Pati é considerado por guias especializados, tanto nacionais quanto estrangeiros, como o mais belo do Brasil. O terreno é bem diversificado. Sobe aqui, desce ali. Caminha-se sobre areia, terra e pedras, muitas e variadas.
Córregos, rios e corredeiras pipocam por todo canto. Bromélias, sempre-vivas, cactos e orquídeas vão colorindo o trajeto. Dona de uma flora riquíssima, a chapada fica em uma região de transição de biomas. Abrange áreas de cerrado, caatinga, mata atlântica e campos rupestres.
Se falta fôlego no sobe e desce dos seus verdes vales, sobra a cantoria de pássaros e o barulhinho bom e relaxante da água corrente, principalmente nesta época.
Às vezes, parece que o corpo não aguenta mover um dedinho sequer. O suor nos encharca da cabeça aos pés. A roupa pesa, o corpo se exaure. Aí, você cruza um túnel sombreado, esculpido por ipês-amarelos, e dá de cara com uma baita cachoeira. Pronto, amenizou geral.
O cansaço físico até que tenta nos derrubar, só que o cérebro, recarregado constantemente, está tão leve que logo arranjamos forças para encarar a trilhar novamente.
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