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Alunos contam por que decidiram pagar para estudar os Fab Four em curso na PUC.
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*-#\0/#-* RIO - A partir desta quarta-feira (3), 25 pessoas se reunirão semanalmente para discutir um assunto que é do interesse de milhões mundo afora: os Beatles. O cenário, porém, não é um bar, uma festinha, o apartamento de algum integrante da turma ou mesmo um fã-clube. O grupo vai passar a frequentar as salas de aula da PUC-RJ para acompanhar o curso "Beatles: história, arte e legado", ministrado pelo departamento de Letras da universidade. Durante 12 aulas, os alunos estudarão o período que antecedeu o surgimento dos fab four - cujo primeiro single, "Love me do", completa 50 anos em outubro -, a fase iê-iê-iê, o começo dos conflitos na banda, as carreiras solos e tudo o que veio a reboque do sucesso de John, Paul, George e Ringo.
Para participar, cada aluno desembolsou R$ 1.860. A iniciativa de levar um assunto tão pop à academia, a princípio, causou estranhamento, mas além de ter as vagas esgotadas, a lista de espera para o curso já tem 13 nomes, o que pode resultar numa segunda turma, já no segundo semestre. É o que explica o Doutor em Literatura Brasileira, pós-doutor pela Universidad de Salamanca, na Espanha, e coordenador do curso, o professor Júlio Diniz.
- A ideia surgiu do professor Eduardo Brocchi, engenheiro metalúrgico, e beatlemaníaco confesso e praticante. Para lecionar, chamamos especialistas em Beatles antes de tudo. A equipe é formada por engenheiros, filósofos, jornalistas, professores e um dentista que têm em comum o interesse, a pesquisa, o conhecimento e a paixão pela arte e pelo legado dos quatro músicos que sairam de Liverpool para conquistar o mundo. - explica Diniz, em entrevista ao GLOBO.
O ensino de Beatles em uma universidade, porém, não é exclusividade do Brasil, país que já conta com um curso superior de Formação de Músicos e Produtores de Rock, na gaúcha Unisinos. A Universidade de Liverpool, cidade natal dos quatro rapazes, na Inglaterra, já conta com um mestrado sobre Beatles, música popular e sociedade, programa semelhante ao que será abordado nas aulas cariocas.
- Vamos falar sobre a trajetória artística dos meninos de Liverpool, destacando as principais características da obra e o legado que eles deixaram não só para o rock, mas para a cultura a partir dos anos 1960 – conta Diniz. - Queremos cobrir toda a história dos Beatles, comentando os discos e a músicas mais relevantes, mostrando clipes e filmes, aproximando o grupo da história do seu tempo, e revelando curiosidades e fatos importantes que envolvem os quatro músicos mais importantes da segunda metade do século passado.
Alunos de 19 a 61 anos
E, por mais que os temas tratados não pareçam nenhuma novidade para os beatlemaníacos de plantão, eles são maioria na turma, que se divide em 13 mulheres e 12 homens, com idades entre 19 e 61 anos e vindos de diferentes áreas como administração, biblioteconomia, análise de sistemas, psicologia, direito e comunicação. O médico Rodrigo Toledo, de 37 anos, é fã de Beatles desde criancinha, colecionador de material relativo à banda e frequentador assíduo de Liverpool.
- Vou a Liverpool todos os anos para tocar com minha banda cover, a The Blue Beatles, assisto a palestras de pessoas ligadas à história do grupo e sempre volto de lá com novos artigos sobre a banda para casa: discos, Cds, livros e até réplicas das guitarras usadas por John e George. - explica.
Com tanto material, é de se espantar que Toledo ainda pague caro para frequentar um curso sobre um assunto que tanto domina.
- Fiz minha matrícula pelo simples prazer de falar sobre o assunto. Leio muito sobre eles, sei bastante coisa, mas quero trocar experiências com outros fãs. Para mim isso é um hobby, não é uma aula. Vou frequentar o curso a título de diversão, pelo exercício da minha paixão - brinca o médico.
O caso de Toledo é bem parecido com o de Leonardo Alencar, funcionário de uma multinacional e músico amador. Aos 39 anos, Alencar diz que já nasceu fã de Beatles (“sou filho da geração que viveu a época deles”) e acha graça quando os amigos questionam por que diabos ele, que teoricamente sabe tudo sobre a banda, se matriculou em um curso como esse.
- Meus amigos estranham porque sou colecionador de material dos Beatles e até já dei palestras sobre eles. Eles dizem que eu deveria ser professor, mas fico feliz só de participar. - conta. - Na época em que prestei vestibular para engenharia, lembro de estar estudando para a prova de cálculo, desesperado porque não entendia nada daqueles números e pensar “por que não existe faculdade de Beatles? Eu passaria em primeiro lugar!”. Esse curso é o que mais se aproxima do que eu queria na juventude. – diverte-se.
Para Alencar, um curso como esse está longe de ser necessário em seu currículo, mas por quê, não?
- Vai ser interessante poder conversar com outros estudiosos no assunto, saber como foi a influência dos Beatles na vida e no comportamento de cada um. Fora que uma coisa é pesquisar por conta própria na internet, outra é ter o respaldo acadêmico.
Mascote da turma, a estudante do primeiro período de psicologia Theodora França, de apenas 19 anos, também se encaixa no quesito beatlemaníaco e, assim como seus colegas, quer mais é discutir o assunto e trocar experiências.
- Acho que nunca é demais se aprofundar em algo que você já ama. Quem sabe não acabo aprendendo algo novo, que eu nunca tenha parado para prestar atenção? Só tendo aulas para saber!
Para participar, cada aluno desembolsou R$ 1.860. A iniciativa de levar um assunto tão pop à academia, a princípio, causou estranhamento, mas além de ter as vagas esgotadas, a lista de espera para o curso já tem 13 nomes, o que pode resultar numa segunda turma, já no segundo semestre. É o que explica o Doutor em Literatura Brasileira, pós-doutor pela Universidad de Salamanca, na Espanha, e coordenador do curso, o professor Júlio Diniz.
- A ideia surgiu do professor Eduardo Brocchi, engenheiro metalúrgico, e beatlemaníaco confesso e praticante. Para lecionar, chamamos especialistas em Beatles antes de tudo. A equipe é formada por engenheiros, filósofos, jornalistas, professores e um dentista que têm em comum o interesse, a pesquisa, o conhecimento e a paixão pela arte e pelo legado dos quatro músicos que sairam de Liverpool para conquistar o mundo. - explica Diniz, em entrevista ao GLOBO.
O ensino de Beatles em uma universidade, porém, não é exclusividade do Brasil, país que já conta com um curso superior de Formação de Músicos e Produtores de Rock, na gaúcha Unisinos. A Universidade de Liverpool, cidade natal dos quatro rapazes, na Inglaterra, já conta com um mestrado sobre Beatles, música popular e sociedade, programa semelhante ao que será abordado nas aulas cariocas.
- Vamos falar sobre a trajetória artística dos meninos de Liverpool, destacando as principais características da obra e o legado que eles deixaram não só para o rock, mas para a cultura a partir dos anos 1960 – conta Diniz. - Queremos cobrir toda a história dos Beatles, comentando os discos e a músicas mais relevantes, mostrando clipes e filmes, aproximando o grupo da história do seu tempo, e revelando curiosidades e fatos importantes que envolvem os quatro músicos mais importantes da segunda metade do século passado.
Alunos de 19 a 61 anos
E, por mais que os temas tratados não pareçam nenhuma novidade para os beatlemaníacos de plantão, eles são maioria na turma, que se divide em 13 mulheres e 12 homens, com idades entre 19 e 61 anos e vindos de diferentes áreas como administração, biblioteconomia, análise de sistemas, psicologia, direito e comunicação. O médico Rodrigo Toledo, de 37 anos, é fã de Beatles desde criancinha, colecionador de material relativo à banda e frequentador assíduo de Liverpool.
- Vou a Liverpool todos os anos para tocar com minha banda cover, a The Blue Beatles, assisto a palestras de pessoas ligadas à história do grupo e sempre volto de lá com novos artigos sobre a banda para casa: discos, Cds, livros e até réplicas das guitarras usadas por John e George. - explica.
Com tanto material, é de se espantar que Toledo ainda pague caro para frequentar um curso sobre um assunto que tanto domina.
- Fiz minha matrícula pelo simples prazer de falar sobre o assunto. Leio muito sobre eles, sei bastante coisa, mas quero trocar experiências com outros fãs. Para mim isso é um hobby, não é uma aula. Vou frequentar o curso a título de diversão, pelo exercício da minha paixão - brinca o médico.
O caso de Toledo é bem parecido com o de Leonardo Alencar, funcionário de uma multinacional e músico amador. Aos 39 anos, Alencar diz que já nasceu fã de Beatles (“sou filho da geração que viveu a época deles”) e acha graça quando os amigos questionam por que diabos ele, que teoricamente sabe tudo sobre a banda, se matriculou em um curso como esse.
- Meus amigos estranham porque sou colecionador de material dos Beatles e até já dei palestras sobre eles. Eles dizem que eu deveria ser professor, mas fico feliz só de participar. - conta. - Na época em que prestei vestibular para engenharia, lembro de estar estudando para a prova de cálculo, desesperado porque não entendia nada daqueles números e pensar “por que não existe faculdade de Beatles? Eu passaria em primeiro lugar!”. Esse curso é o que mais se aproxima do que eu queria na juventude. – diverte-se.
Para Alencar, um curso como esse está longe de ser necessário em seu currículo, mas por quê, não?
- Vai ser interessante poder conversar com outros estudiosos no assunto, saber como foi a influência dos Beatles na vida e no comportamento de cada um. Fora que uma coisa é pesquisar por conta própria na internet, outra é ter o respaldo acadêmico.
Mascote da turma, a estudante do primeiro período de psicologia Theodora França, de apenas 19 anos, também se encaixa no quesito beatlemaníaco e, assim como seus colegas, quer mais é discutir o assunto e trocar experiências.
- Acho que nunca é demais se aprofundar em algo que você já ama. Quem sabe não acabo aprendendo algo novo, que eu nunca tenha parado para prestar atenção? Só tendo aulas para saber!
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