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Publicado em : 31-08-2011 | por : FGV | em : Mba FGV
!!=*.-.*=!! O Brasil tem sido um exemplo para o mundo quando o assunto é energia elétrica. Além de atender à quase totalidade da sua população (98%), o modelo brasileiro de geração de energia é limpo, provêm de fontes renováveis e, portanto, é ambientalmente sustentável. O grande problema enfrentado pelo país neste setor é o alto preço das tarifas, puxado principalmente por tributos, encargos e custos de geração e de transmissão.
Esta foi a principal conclusão do painel promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na noite de segunda-feira, sob o tema “Energia e Sustentabilidade no Brasil do Século XXI”, que contou com palestras da economista Joisa Dutra (“O Papel da Energia Elétrica no Crescimento Sustentável do País”), coordenadora do Centro de Regulação da FGV, e da diretora de Planejamento, Novos Negócios e Comercialização da Eletrobras Furnas, Olga Simbalista (“A Sustentabilidade da Matriz Energética Brasileira”). O painel foi mediado pelo jornalista Sidney Rezende, apresentador da GloboNews.
Reunidos no auditório do Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, cerca de 400 pessoas participaram do evento e foram saudados, na abertura, pelo diretor da FGV, Mario Pinto. O painel foi transmitido ao vivo para a sede da FGV na Barra da Tijuca, onde aproximadamente 70 pessoas também participaram dos debates.
Joisa Dutra afirmou que o Brasil vive um momento muito favorável com a estabilidade macroeconômica, mas terá que vencer os desafios impostos pelos grandes eventos esportivos que sediará nos próximos anos – o mais urgente, o resgate do papel do planejamento no setor. “A energia elétrica no país caracteriza-se pela carga dispersa e pelo extenso sistema de transmissão”, afirmou. Em todo o território nacional há, atualmente, mais de 95,5 mil quilômetros de linhas de transmissão, que precisam ser expandidas em 38% até 2019 – para 132,4 mil quilômetros.
Destacando o “momento mágico” vivido pelo país, Olga Simbalista disse que o futuro já chegou para o setor energético brasileiro, que tem quase 90% de sua energia elétrica gerada por fontes renováveis. “Temos uma energia limpa e singular”, avaliou, informando que apenas 5% da energia consumida no Brasil hoje são importados de outros países, contra os 45% observados no final dos anos 70. “Não existe país no mundo que tenha o mesmo desempenho, o que nos coloca num patamar competitivo fantástico”, resumiu.
No debate seguinte às palestras, o presidente da Eletrobras Furnas, Flávio Decat, afirmou que os problemas ambientais causados pelos reservatórios das hidrelétricas estão com os dias contados: as usinas do Rio Tapajós – que nasce no Mato Grosso, atravessa o Pará e deságua no Rio Amazonas – serão construídas no modelo das plataformas de petróleo. As áreas destruídas durante as obras serão reconstruídas e reflorestadas e o acesso se dará apenas aos funcionários, por helicópteros. “Os problemas ambientais são causados pelo homem que fica na área das usinas e tem que sobreviver”, informou.
No encerramento do painel, o diretor da FGV, Mario Pinto, disse que duas grandes lições o levariam a refletir: o otimismo quanto ao futuro energético do país e a certeza de que em dez anos o mundo será muito melhor do que o atual. “Estamos no limiar de uma nova era na área de energia”, concluiu, comparando o setor com o de telecomunicações, que deu grandes saltos qualitativos nas duas últimas décadas.
*-* Conteúdo: Via Texto
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Esta foi a principal conclusão do painel promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na noite de segunda-feira, sob o tema “Energia e Sustentabilidade no Brasil do Século XXI”, que contou com palestras da economista Joisa Dutra (“O Papel da Energia Elétrica no Crescimento Sustentável do País”), coordenadora do Centro de Regulação da FGV, e da diretora de Planejamento, Novos Negócios e Comercialização da Eletrobras Furnas, Olga Simbalista (“A Sustentabilidade da Matriz Energética Brasileira”). O painel foi mediado pelo jornalista Sidney Rezende, apresentador da GloboNews.
Reunidos no auditório do Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, cerca de 400 pessoas participaram do evento e foram saudados, na abertura, pelo diretor da FGV, Mario Pinto. O painel foi transmitido ao vivo para a sede da FGV na Barra da Tijuca, onde aproximadamente 70 pessoas também participaram dos debates.
Joisa Dutra afirmou que o Brasil vive um momento muito favorável com a estabilidade macroeconômica, mas terá que vencer os desafios impostos pelos grandes eventos esportivos que sediará nos próximos anos – o mais urgente, o resgate do papel do planejamento no setor. “A energia elétrica no país caracteriza-se pela carga dispersa e pelo extenso sistema de transmissão”, afirmou. Em todo o território nacional há, atualmente, mais de 95,5 mil quilômetros de linhas de transmissão, que precisam ser expandidas em 38% até 2019 – para 132,4 mil quilômetros.
Destacando o “momento mágico” vivido pelo país, Olga Simbalista disse que o futuro já chegou para o setor energético brasileiro, que tem quase 90% de sua energia elétrica gerada por fontes renováveis. “Temos uma energia limpa e singular”, avaliou, informando que apenas 5% da energia consumida no Brasil hoje são importados de outros países, contra os 45% observados no final dos anos 70. “Não existe país no mundo que tenha o mesmo desempenho, o que nos coloca num patamar competitivo fantástico”, resumiu.
No debate seguinte às palestras, o presidente da Eletrobras Furnas, Flávio Decat, afirmou que os problemas ambientais causados pelos reservatórios das hidrelétricas estão com os dias contados: as usinas do Rio Tapajós – que nasce no Mato Grosso, atravessa o Pará e deságua no Rio Amazonas – serão construídas no modelo das plataformas de petróleo. As áreas destruídas durante as obras serão reconstruídas e reflorestadas e o acesso se dará apenas aos funcionários, por helicópteros. “Os problemas ambientais são causados pelo homem que fica na área das usinas e tem que sobreviver”, informou.
No encerramento do painel, o diretor da FGV, Mario Pinto, disse que duas grandes lições o levariam a refletir: o otimismo quanto ao futuro energético do país e a certeza de que em dez anos o mundo será muito melhor do que o atual. “Estamos no limiar de uma nova era na área de energia”, concluiu, comparando o setor com o de telecomunicações, que deu grandes saltos qualitativos nas duas últimas décadas.
*-* Conteúdo: Via Texto
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