<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho. É o primeiro mês sem efeitos claros do programa de descontos em veículos novos do governo federal.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1
Postado em 05 de setembro de 2023 às 14h55m
#.*Post. - N.\ 10.936*.#
Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) produz Yaris e Etios — Foto: Toyota/Divulgação
As vendas de veículos caíram 8% no mês de agosto, primeiro mês desde o fim do programa do governo federal de descontos no carro zero. Foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho.
Ainda assim, agosto foi o segundo melhor mês deste ano em vendas, de acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados nesta terça-feira (5).
Agosto foi o primeiro mês sem efeitos claros do programa de incentivos do governo federal. Com os descontos, a média diária de vendas em julho chegou a 10,7 mil veículos. Em agosto, foram 9 mil vendas diárias.
A produção de veículos, por outro lado, teve aumento de 24% em agosto, com a redução dos estoques no mês anterior. Foram 227 mil veículos produzidos, contra 183 mil no mês de julho. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve queda de 4,6%.
No acumulado do ano, houve queda de 0,4% em relação à mesma janela do ano anterior. Foram 1,542 milhão de veículos produzidos agora, contra 1,549 milhão em 2022.
“A ausência da parada de fábricas é um sinal muito positivo em relação ao que vivemos nos últimos anos”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.
Segundo Lima Leite, parte do resultado foi ajudado pelas exportações. O executivo aponta para um crescimento expressivo de vendas para o México, que representa hoje 31% das exportações de veículos brasileiros. Em seguida, vem a Argentina, com 29% de participação, seguida de Colômbia (10%) e Chile (6%).
“O México tem recebido investimentos expressivos nos últimos anos. O país está crescendo muito, tem investimentos vindos da China e de países asiáticos. Vive um outro momento em termos de indústria automotiva, mas tem impacto direto no Brasil em função do nosso acordo de livre comércio”, diz.
Sem descontos, perfil muda
O programa de redução de preços de veículos do governo federal tinha como foco a venda de carros populares. Os descontos, portanto, foram de R$ 2 mil a R$ 8 mil para carros de pequeno porte, com valor total de até R$ 120 mil.
Inicialmente, o prazo previsto era de quatro meses, mas os recursos terminaram depois de apenas um mês. A estimativa do governo é que 125 mil veículos tenham sido vendidos, após liberação de R$ 650 milhões dos R$ 800 milhões previstos em descontos para a modalidade.
Com preço menor em carros de entrada, a venda de hatches subiu, enquanto SUVs e picapes tiveram queda. No mês de agosto, a tendência se inverteu.
Veja abaixo:
HATCHES
- 20,8% em maio;
- 25,2% em junho;
- 28,6% em julho;
- 22,7% em agosto.
SUVs
- 42,2% em maio;
- 39,9% em junho;
- 38,1% em julho;
- 40% em agosto.
PICAPES
- 20,8% em maio;
- 18,1% em junho;
- 16% em julho;
- 19,1% em agosto.
As ondas aconteceram porque, em geral, os hatches têm preços mais baixos e passaram pelo teto definido pelo governo. Não é o caso de boa parte dos SUVs e das picapes no mercado brasileiro. Já os sedãs tiveram pouca variação no período, por terem faixas variadas de preço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário