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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A guerra síria vista pelo celular


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Rifle numa das mãos, telefone na outra, rebeldes travam também a batalha psicológica

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Álvaro de Cozar, do El País
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Vídeo divulgado na Internet mostra um tanque capturado por rebeldes sírios em Qusayr, perto de Homs: imagens a serviço da propaganda de guerra
Foto: AFP
Vídeo divulgado na Internet mostra um tanque capturado por rebeldes sírios em Qusayr, perto de Homs: imagens a serviço da propaganda de guerraAFP
DAMASCO - Em uma casa em Kilis, o povoado turco mais próximo de Aleppo, um menino assiste a alguns vídeos na tela de um laptop. Um soldado desertor do Exército sírio vive ali com sua família. O garoto, sempre sorrindo, olha as imagens e as mostra a quem quiser vê-las. Na tela há todos os tipos de atrocidades: rebeldes atirando, os resultados desses disparos, cadáveres mutilados no chão. "É a Síria", disse o menino, apontando para o laptop. Na verdade, os vídeos retratam cenas de horror no México. Ao saber disso, o jovem fica desolado.

A guerra na Síria, assim como a da Líbia, está deixando uma série de imagens chocantes que não publicadas nos jornais, mas que circulam pelas redes sociais na Internet. Algumas delas são divulgadas na tentativa de mostrar a crueldade do regime de Bashar al-Assad, mas, também, para vangloriar supostas façanhas dos rebeldes.

Há alguns dias, em Marea, cidade a 32 quilômetros de Aleppo, um menino mostrava o vídeo da execução de Zino Berri, chefe do clã Berri. Os rebeldes o consideravam um dos líderes da shabiha, a temida milícia alauita pró-Assad, e decidiram assassiná-lo na mesma escola que transformaram em quartel-general. Nas imagens, um homem idoso, ferido por espancamentos, é executado a sangue frio. Não há cortes. A sequência parece ainda mais cruel no celular de um menino que grita a todo momento "Berri! Berri!". Na verdade, o celular é de seu pai, que faz questão de mostrar o vídeo ininterruptamente, como se fosse o aparelho fosse um souvenir.

Um fuzil em uma das mãos e um celular na outra. Esta é a guerra em que não há soldado que não registre a batalha, ou como mostra de sua coragem ou com um objetivo mais prático: colocar as imagens a serviço da propaganda. O Exército Livre da Síria (ELS) invadiu uma escola e a transformou em quartel-general há mais ou menos três semanas e instalou vários computadores com conexão à internet em uma das salas, que recebeu o ambicioso nome de Centro de Imprensa, apesar de não passar do lugar de onde se divulga a propaganda a favor dos rebeldes. Quem quisesse usar os computadores para enviar uma matéria, tinha que esperar um grupo de jovens terminar de descarregar imagens da batalha e divulgá-las na rede.

- Eles estão muito ocupados - disse um dos porta-vozes dos rebeldes. - Você só vai conseguir trabalhar depois que eles terminarem o que estão fazendo.

Alguns dos soldados que haviam registrado as batalhas em vídeo eram tratados como heróis, recebendo quase o mesmo prestígio de alguém que destrói um tanque inimigo. As imagens são usadas como incentivo aos insurgentes e principalmente à população, como arma na guerra psicológica, já que são usadas para difundir, entre as pessoas, a ideia de que os rebeldes estão a cada dia mais próximos da vitória.

Entre os rebeldes, as notícias de cada tanque destruído, cada inimigo capturado, cada bairro conquistado se difundem independentemente da brutalidade das imagens e se elas caem nas mãos das crianças. Elas também participam da guerra. Gritam aos rebeldes "Alahu akbar!" (Deus é maior) quando os combatentes rendem inimigos, acompanham seus pais em manifestações, assistem aos funerais dos mártires e morrem nos bombardeios.
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