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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Cerrito, o mais brasileiro dos clubes uruguaios

Lá o Maraca não fecha

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Publicada em 03/11/2011 às 08h34m
Eduardo Zobaran 
O time do Cerrito no Parque Maracaná. Foto: Site oficial do clube

\\||*=*||// RIO - Domingo é dia de matar saudade de um clássico no Maracanã. Em reformas para a Copa de 2014, o estádio carioca anda parecendo o Coliseu e a bola ainda vai demorar para passar por ali. Mas no bairro Cerrito de la Victoria, onde o majestoso Santuário Nacional do Sagrado Coração de Jesus oferece uma vista privilegiada de Montevidéu, a capital uruguaia, um estádio batizado Parque Maracaná vai receber um choque de dimensões bem diferentes das rivalidades cariocas quando os donos da casa, Cerrito, enfrentam os vizinhos de bairro, os Rentistas.

O nome de seu estádio não é a única curiosidade que aproxima o Cerrito dos cariocas. Apesar dos 82 anos completos no último dia 29, o clube só conseguiu chegar à primeira divisão em 2003, justamente quando adotou outro símbolo bastante ligado ao Rio. Com chuteira, bola no pé e uniforme do clube, o mascote é Zé Carioca, personagem criado nos anos 40 pela Disney. A camisa do Cerrito, é claro, é canarinho como a da seleção brasileira e tem até detalhes em verde.

Gerente de futebol do clube, Walter Audiffred é agente Fifa. Ele enche a boca para falar de sua amizade com "o grande uruguaio" Juan Figger, um dos empresários mais influentes do futebol brasileiro. Profundo conhecedor da história do Club Sportivo Cerrito, que amarga a 12ª posição do Clausura, Audiffred explica que a escolha das cores nada tem a ver com o Brasil:

- Foi uma história acidental. Em 1929, alguns rapazes do bairro se juntaram para criar o clube e o único tecido que havia na loja de um dos fundadores era amarelo. Virou a cor do clube.
Nascido e criado em Cerrito de la Victoria, Audiffred, de 64 anos, já mora há quase 40 anos longe do bairro que define como "humilde".

Zé Carioca, mascote do Cerrito. Foto: Site Oficial do Clube

- O primeiro campo do Cerrito foi inaugurado nos anos 50, justamente quando o Uruguai foi campeão do mundo no Maracanazzo. Há também uma grande simpatia pelo Brasil e tratamos de manter essa identidade com uniforme, as cores e o Zé Carioca - conta Audifferd, que lembra que, depois que perdeu o primeiro Maracaná, o clube passou mais de 35 anos sem casa. - Quando construímos o novo estádio, em 2008, colocamos o mesmo nome do primeiro estádio.

Para o clássico de domingo, às 17h, os 350 sócios do clube, que pagam anualmente 1.440 pesos uruguaios, ou 127 reais, dividos em seis parcelas, já têm garantidas suas entradas. Os demais vão pagar 12 reais. Com capacidade para quatro mil pessoas, o Maracaná é modesto até para os clubes a Série B do estadual do Rio.

- O Cerrito leva o nome do bairro e é o mais popular, mas o Rentistas tem sua própria trajetória - conta Audiffred, sem mencionar que o rival é dono de maior experiência na primeira divisão. - É de gente com outro nível aquisitivo e, por isso, tem melhores dependências.

Torcida faz festa no Parque Maracaná. Foto: Site oficial do clube

O Maracaná não recebe partidas do Cerrito contra Nacional e Peñarol, os clubes mais populares do Uruguai. Apesar de perder o mando, a receita de bilheteria do Centenário não é desprezada. E o mítico estádio ainda traz doces lembranças.

- Em 2003, o clube conseguiu o primeiro ascenso de sua história para a primeira divisão e foi justamente num clássico contra o Rentista, no Centenário. Quem me entregou a taça do título da segunda divisão, que se chamava Copa Roque Gastón Máspoli, foi o próprio Máspoli, goleiro da seleção campeã do mundo em 50 - conta Audiffred, feliz por encontrar mais uma relação com o Brasil. - Foi uma satisfação enorme. Eram 8 mil torcedor no estádio naquele dia!

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