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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Documentos divulgados pelo WikiLeaks revelam abusos dos EUA na prisão de Guantánamo.

""Polêmica...Maiores crimes de guerras pode contar em cima dos E.U.A!...Quem mais acusa outros paises e "Ditadores", são os Estados Unidos, mas, no entanto são quem mais comete este tipo de abuso e crimes contra a humanidade...invadindo territórios e soberanias estrangeiras, matando civis inocentes em várias partes do mundo e ficando impune de culpa e isento de punições pelos orgãos internacionais,aliás, estes orgãos são controlados por americanos "E.U.A". A prova disto está vindo à tona por meio dos documentos secretos revelados ultimamente, pelo Wikileaks...""

Tortura e humilhação imposta por Americanos...


##=  - Um conjunto de mais de 700 documentos secretos divulgados pelo WikiLeaks mostram que o governo dos Estados Unidos usou a prisão de Guantánamo, em Cuba, para obter informações dos detentos a qualquer custo, fossem inocentes ou não. O material refere-se a avaliações de 759 dos 779 presos que passaram pelo local feitas por militares entre fevereiro de 2002 e janeiro de 2009. Os memorandos revelam um sistema baseado em delações de outros detentos, suspeitas e conjecturas, sem regras claras, e que não necessitava de provas para manter uma pessoa presa. O governo Obama classificou a publicação como "infeliz".
Os documentos - que tinham a finalidade de recomendar se o preso deveria continuar detido, ser libertado ou transferido - mostram que os prisioneiros foram classificados de acordo com a qualidade das informações que podem prover e o risco que representam para a segurança americana, independentemente de serem inocentes ou culpados. São três níceis: o mais alto, para quem "provavelmente" é "uma ameaça para os EUA"; o médio, para quem "talvez" represente; e o baixo, para quem é "improvável" que seja um risco - nível em que os presos chegaram a ficar oito ou nove anos na prisão.
Ao menos 150 dos presos eram afegãos e paquistaneses inocentes, incluindo motoristas, agricultores e cozinheiros, que foram detidos durante operações de inteligência em zonas de guerra. Muitos destes permaneceram detidos durante anos devido a confusões de identidade ou simplesmente por terem estado no lugar errado na hora errada
Militares entram na áera Delta da prisão de Guantánamo - AP
Há casos em que nem sequer o governo sabe os motivos pelos quais o preso foi transferido para Guantánamo, e outros em que concluiu que o dentento não representava perigo algum: um idoso de 89 anos com demência senil e depressão que morava em um complexo onde apareceu um telefone por satélite, um pai que foi buscar seu filho; um comerciante que viajava sem documentação; e um homem que pedia carona para comprar remédios.
Ainda de acordo com os memorandos, os 172 presos que ainda permanecem em Guantánamo - criada após o 11 de setembro de 2001 pelo então presidente George W. Bush para abrigar presos da guerra no Afeganistão - são classificados como "alto risco" para os EUA e aliados. Cerca de um terço dos 604 detentos que já foram enviados para outros países também foram catalogados como de "alto risco" antes de serem libertados ou entregues a outros governos.
Detentos falam sobre planos de ataques terroristas na Inglaterra e nos EUA Os documentos também revelaram detalhes de supostos planos de ataques terroristas a alvos na Inglaterra e nos Estados Unidos. Em interrogatórios, os presos teriam mencionado a suposta existência de uma arma nuclear a ser detonada na Europa em caso de prisão do líder da rede extremista Al-Qaeda, Osama Bin Laden. Entre outros supostos planos, estaria o de impregnar o sistema de ar condicionado de edifícios públicos americanos com cianeto, um veneno mortal, e recrutar militantes no aeroporto londrino de Heathrow, o mais movimentado da Europa.
O governo americano criticou a decisão da mídia internacional divulgar "informações delicadas".
- É lamentável que diversas organizações de mídia tenham tomado a decisão de publicar numerosos documentos obtidos ilegalmente pelo WikiLeaks sobre a prisão de Guantánamo - disse o embaixador Daniel Fried, assessor especial do governo Obama para detentos.
 

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