=---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
\..________-------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________../
Gipope™ - Logística & Solutions®.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Brasil -.x.x.-.> Economia & Mercados - Recessão & Crise - Emprego & Renda - ]]> Estatística & Números <[[
Brasil terá de qualificar 13 milhões de pessoas até 2020, diz Senai; profissões transversais e tecnológicas levam vantagem. Escolha de curso deve levar em conta vocação e polos regionais.
.________------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________..
/==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\
Linha de montagem em fábrica automotiva, em imagem de arquivo (Foto: Nigel Roddis/Reuters)
A indústria absorveu mais trabalhadores de nível técnico que de nível superior no primeiro semestre deste ano, aponta levantamento do Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) divulgado nesta segunda-feira (11).
Segundo a pesquisa, atividades mais próximas à linha de produção – operadores, técnicos de manutenção e de vendas, por exemplo – voltaram a abrir vagas, enquanto as oportunidades para engenheiros e diretores continuam baixas. Das dez áreas de engenharia pesquisadas, apenas três tiveram saldo de empregos positivo (veja tabela abaixo).
O diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, credita esse cenário à recuperação do consumo das famílias e ao perfil do próprio sistema de emprego. Segundo ele, os dados também revelam "sinais de recuperação" da indústria e da economia, de modo geral.
"O sistema de emprego, via de regra e em qualquer atividade, é piramidal. Por exemplo, você tem um professor titular, alguns adjuntos, vários auxiliares e ainda mais alunos", explica Lucchesi. Essa lógica se repete em outros ambientes, como a indústria.
"Então, é claro que você tem um contingente maior de operadores, de funções mais subalternas. Com qualificação técnica superior a 200 horas, um número intermediário. Aí, um número menor de técnicos, e ainda menor de engenheiros."
Essa distribuição do trabalho, segundo o diretor do Senai, faz com que os empregos de menor qualificação sejam os primeiros na "fila do corte" quando a crise chega – e os primeiros na fila da recontratação, quando a economia se estabiliza.
Em outro estudo recente, o Senai apontou que o Brasil terá de qualificar 13 milhões de trabalhadores em ocupações industriais até 2020. Segundo o órgão, boa parte desse número se refere à requalificação – por exemplo, alguém que já atua como eletricista, mas precisará fazer um curso de automação para se manter competitivo.
Diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi (Foto: Alexandre Bastos/G1)
Profissões 'promissoras'
Profissões 'promissoras'
De acordo com o Senai, devem levar vantagem nessa retomada os profissionais capazes de trabalhar em diversos segmentos da economia. Nesse sentido, um "técnico em manutenção de máquinas e equipamentos", por exemplo, tem mais chances no mercado que um "especialista em editoração".
"Se o trabalhador tem uma formação transversal, tende a ficar mais tempo vinculado ao emprego, e menos tempo desempregado. Só fica em situação adversa se a economia cair como um todo. Em geral, há setores caindo e setores em maior desenvolvimento, ao mesmo tempo", diz Lucchesi.
O economista afirma que todas essas formações "transversais", mais versáteis, estão associadas à tecnologia da informação. Mais que isso, estão ligadas ao conceito de indústria 4.0 – que, além de TI, engloba áreas como "internet das coisas", "cyberserviços", "virtualização" e outros conceitos que, até pouco tempo atrás, eram restritos aos "think tanks" de engenheiros na Europa e nos EUA.
Ao G1, Lucchesi também negou que essas formações técnicas, por serem mais rápidas que um curso superior, tenham remuneração inicial menor. "Um técnico em mineração recém-formado, por exemplo, tem salário médio inicial de R$ 7 mil.
Alunas em aula de corte e modelagem, em curso de qualificação em Rondônia (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
E quais são essas áreas?
E quais são essas áreas?
O levantamento do Senai usou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. A lista do órgão foi dividida por nível de formação – qualificação de até 200 horas, qualificação superior a 200 horas, curso técnico (de 800 a 2 mil horas) e curso superior. As engenharias foram consideradas em uma outra tabela.
Confira o 'top 5' em cada um desses níveis, de acordo com o Senai, e o saldo de empregos de cada área no primeiro semestre deste ano:
Confira o 'top 5' em cada um desses níveis, de acordo com o Senai, e o saldo de empregos de cada área no primeiro semestre deste ano:
Qualificação até 200 horas
Ocupação | Saldo de empregos |
Alimentadores de linhas de produção | 42.463 |
Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações | 23.972 |
Trabalhadores da mecanização agropecuária | 17.725 |
Motoristas de veículos de cargas em geral | 9.443 |
Preparadores de fumo | 9.072 |
Qualificação com mais de 200 horas
Ocupação | Saldo de empregos |
Instaladores e reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados | 4.785 |
Operadores de máquinas para costura de peças do vestuário | 3.494 |
Mecânicos de manutenção de máquinas industriais | 2.808 |
Montadores de equipamentos eletroeletrônicos | 1.664 |
Operadores de instalações e máquinas de produtos plásticos, de borrachas e parafinas | 1.521 |
Qualificação técnica
Ocupação | Saldo de empregos |
Técnicos de vendas especializadas | 2.536 |
Instaladores-reparadores de linhas e equipamentos de telecomunicações | 1.347 |
Técnicos em operação e monitoração de computadores | 879 |
Montadores de veículos automotores (linha de montagem) | 841 |
Técnicos em programação | 828 |
Nível superior
Ocupação | Saldo de empregos |
Desenhistas industriais | 314 |
Diretores de produção e operações de construção civil e obras públicas | 15 |
Profissionais da metrologia | 5 |
Especialistas em editoração | - |
Profissionais da biotecnologia | -3 |
Engenharias
Ocupação | Saldo de empregos |
Engenheiros de alimentos e afins | 16 |
Engenheiros mecatrônicos | 5 |
Engenheiros ambientais e afins | 2 |
Engenheiros agrimensores e engenheiros cartógrafos | -32 |
Engenheiros em computação | -90 |
Questionado pelo G1, Rafael Lucchesi preferiu não estabelecer padrões muito rígidos ao indicar os "empregos do futuro" – ou mesmo dos próximos meses. Segundo ele, tão importante quanto seguir tendências globais é prestar atenção na vocação de cada região do país.
"Os setores que mais empregam na indústria são alimento, vestuário, calçados e construção civil. São indústrias mais distribuídas, multiplantas. Em todas as cidades, as pessoas precisam desses bens."
"Os demais setores, aí depende dos eixos de desenvolvimento econômico. A indústria petroquímica, por exemplo, tem polos em Camaçari (BA), Paulínia (SP), Duque de Caxias (RJ), Porto Alegre (RS). O mesmo acontece com a indústria automobilística, com a mineração", afirma.
Aluno de ensino profissionalizante brasileiro na competição mundial 'World Skills', em Londres, em 2011 (Foto: Vanessa Fajardo/G1)
Nesses setores, é preciso pesquisar a dinâmica econômica, o tipo de formação exigida e, mais uma vez, quais as novas tecnologias envolvidas na cadeia de produção. As secretarias estaduais de trabalho, o "sistema S" (Senai, Senac, Senar e Sebrae) e o Ministério do Trabalho costumam produzir cartilhas, gratuitas e disponíveis na web, com esse tipo de informação.
Gargalo
Gargalo
Mas se o ensino técnico e profissionalizante paga bem, é mais rápido e emprega mais, por que apenas 8% dos jovens brasileiros passam por essa etapa da educação? Segundo o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, o problema está ligado ao preconceito, ao baixo investimento e a uma mentalidade "antiga".
"Nosso contingente ainda é baixo, o que cria um problema de competitividade. Na Alemanha, na Áustria, na Suíça, no Japão, mais de 50% fazem educação profissional junto à educação regular", compara.
Uma das soluções para esse gargalo, segundo o Senai, pode vir com a reforma do ensino médio. Sancionada em fevereiro, a lei preve expansão do ensino integral, flexibilização da grade curricular e expansão da formação técnica e profissional. No entanto, ainda não há um cronograma claro para que tudo isso comece a ser implementado.
"A reforma é um sopro de modernidade. Ainda estamos discutindo a Base Nacional Curricular Comum e, aí, você vai ter uma rampa de implementação disso. É uma oportunidade para o Brasil mudar essa distorção", diz Lucchesi.
Post.N.\8.024
.__-______________________________________________________________________________________-__.
<.-.-.- Atendimento Personalizado com recepção Vip! -.-.-.>
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 18:00 às 02:00
-----------------------------------------------
|||---------------________--_____________--------------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches. ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98262 - 7946
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Nenhum comentário:
Postar um comentário