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quinta-feira, 19 de março de 2015

Tema de funk e líder de vendas, Honda Hornet deixa 'viúvos'

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Fãs da moto analisam substituta CB 650F e aguardam moto mais potente.
Em 10 anos na frente entre as nakeds, moto teve 48 mil unidades vendidas.

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Rafael Miotto Do G1, em São Paulo
19/03/2015 06h00 - Atualizado em 19/03/2015 08h28
Postado às 10h50m
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Fernando Coelho, proprietário de Hornet (Foto: Caio Kenji/G1)
Desde seu lançamento no Brasil no final de 2004, a Honda CB 600F Hornet conquistou muitos admiradores no país, que se tornou o segundo maior mercado para a moto no mundo, atrás apenas da Itália, onde modelos de alta cilindrada são tradição. Em quase 10 anos, foram 47.723 unidades vendidas, resultando na liderança do segmento "naked" (moto sem carenagem) por 10 anos.

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Para quem não está familiarizado com a moto, a Hornet, chamada popularmente te “Rornéte”, é um ícone moderno entre as motos, podendo ser comparado, por exemplo, ao sucesso que o Chevrolet Monza fez entre os carros das décadas de 80 e 90.

Custando na faixa de R$ 32 mil, nunca foi a moto mais cara, porém atraía por suas características esportivas, som do motor e visual.

Esta popularidade chegou até o mundo música, onde MC Guimê a eternizou na canção “Plaquê de 100”. Na composição, o funkeiro diz: “Aí nóis convida, porque sabe que elas vêm. 

De transporte nóis tá bem, de Hornet ou 1100”, conta a letra da música, fazendo referência a outra moto que também saiu de linha: a Honda CBR 1100XX SuperBlackbird.
mc guimê (Foto: Caetanno Freitas/G1)
Por que virou hit?
Mas não foi apenas para ostentação que a moto fez e ainda faz sucesso. Para os seus grandes fãs, o verdadeiro atrativo está em seu desempenho. “Curto acelerar”, diz Luiz Carlos Coelho, empresário de 32 anos, um entre tantos "doentes” pela moto no Brasil.

“É uma moto gostosa, não é tão barata, não é tão cara. Dá para usar no dia a dia, dá para viajar também. Barulho muito bom. Moto boa de curva também”, acrescenta Luiz, que divide sua moto com o irmão Fernando Coelho, de 25 anos, também empresário.

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VENDAS DA HORNET
(em unidades por ano)
2004 200
2005 3.508
2006 4.803
2007 4.166
2008 5.864
2009 6.136
2010 5.842
2011 5.879
2012 4.279
2013 4.416
2014 2.575
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Mesmo com sua legião de fãs, a Hornet não resistiu às forças do mercado, especialmente o europeu, onde foi “atacada” por modelos de maior cilindrada, como Kawasaki Z750, já na década passada, e depois a Z800. Além disso, sofreu com produtos mais simples e de preço mais competitivo, como a Yamaha XJ6, a partir de 2009.

Já não havia tanto espaço para uma 600 de alta potência e itens especiais, como suspensões invertidas e chassi de aço, como o modelo da Honda.

O resultado foi que, no fim do ano passado, sumariamente, a Hornet saiu de linha deixando "viúvos" os seus fãs, especialmente os brasileiros. Em seu lugar, entrou a pragmática CB 650F mais simples (leia avaliação completa feita pelo G1 e assista vídeo exclusivo).  


“Leve, compacta e ágil. Fiquei muito triste por saber que saiu de linha. Tinha uma 2010, mas queria pegar uma nova”, afirma Ivan Galli, de 38 anos, comerciante.

CB 650F não é a 'nova Hornet'
A própria Honda não esconde que a CB 650F não é uma “nova Hornet”. “A Hornet tinha um conjunto mais esportivo, e também mais caro, assim, tivemos que mudar o conceito para a nova linha, mais acessível. Esta não é a nova Hornet”, explica Marcos Paulo Monteiro, gerente de planejamento de produto.


Fica claro que desvincular o nome Hornet da moto não foi por acaso, e os “Horneteiros” apontam o porquê. “Não dá pra ser Hornet por causa da potência dela, caiu um pouco. De 102 para 87 cv é uma grande diferença. Mas também deve gastar menos, isso deve atrair compradores. Essa questão do seguro também será importante”, opina Fernando Coelho.

Enquanto alguns apontam certos pontos positivos da CB 650F em relação à Hornet, os mais apaixonados são enfáticos. “A Hornet morreu”, afirma Ivan Galli.
Ivan Galli, proprietário de Hornet (Foto: Arquivo pessoal)
Apesar do descontentamento por parte dos motociclistas, a aposta da Honda parece ter sido certeira no ponto mercadológico.
Lançada no final de 2014, a CB 650F já é a líder do segmento naked em 2015, vendendo exatas 602 unidades nos 2 primeiros meses do ano. Com o número, superou a líder anterior, a CB 500F, que registrou 461 motos no mesmo período.

Roubos trouxeram má-fama
Durante o auge, um fator que freou o que poderiam ser vendas ainda maiores foi o alto índice de roubos, que levou muita gente desistir de comprar a moto. Para os irmãos Coelho, que já estão em sua terceira Hornet, este foi um drama sentido na pele.


“Estava próximo à Ponte do Socorro, em São Paulo, eu vi o pessoal me seguindo. Vi que era melhor deixar levar (a moto), vieram dois caras em uma CBR 600”, relembra Luiz.

Muito visada por bandidos por sua potência e também por ser objeto de status, o preço do seguro da moto disparou. “Cogitei fazer o seguro e me cobraram R$ 6 mil. Pensei: com esse valor eu compro uma CG”, explica Galli, que é morador de Guarujá (SP).

Pensando nisso, a Honda preparou um pacote de seguro especial para a CB 650F ao preço fechado variando de R$ 2.500 a R$ 3.300, dependendo da região.

Subistuída pela CB 650F, Honda Hornet sai de linha no Brasil e deixa órfãos (Foto: Caio Kenji/G1)Irmãos Coelho conhecem a CB 650 F; eles já tiveram 3 Hornet (Foto: Caio Kenji/G1)

Marca diz que Hornet pode voltar
Com tanto sucesso e ainda muitos fãs, seria estranho a empresa simplesmente apagar o nome Hornet de sua linha e, realmente, isso não deve acontecer. “Quem sabe a Hornet volta mais para a frente, mais diferenciada”, disse Marcos Monteiro, gerente de planejamento de produto da Honda, durante a apresentação da CB 650F no ano passado.

Nos bastidores, já se fala em um modelo de maior cilindrada, talvez de 800 cc, que resgate a essência da Hornet, com alto desempenho e elementos mais requintados. “Se o nome Hornet voltasse teria que trazer mais esportividade, ficaria bacana, que sabe chega uma 800 aí”, afirma Fernando Coelho.

Para os atuais donos de Hornet entrevistados, a CB 650F não é vista como opção para a próxima compra, eles buscam modelos de maior potência. “Meu sonho é uma CBR 600, pois acho que acima da Hornet, somente ela”, aponta Galli.

Honda CB 650F (Foto: Caio Kenji/G1)
CB 650F se mostra boa para cidade (Foto: Caio Kenji/G1)

Avaliação da CB 650F
Durante a apresentação da CB 650F, no final de 2014, o G1 avaliou o modelo apenas no circuito (veja detalhes no vídeo abaixo), porém, ainda faltava comprovar a eficácia da moto em trechos urbanos e na estrada.


Se na pista a moto agradou, apesar de perder em esportividade para a Hornet, na cidade, o seu desempenho é ainda melhor. Com uma entrega de torque linear e mais baixos giros que sua antecessora, não é necessário ficar trocando muito de marcha no "para e anda" da cidade, nem ficar jogando o giro do motor lá para cima.

Sua ergonomia também foi bem planejada para um uso diário, com bom encaixe das pernas, enquanto braços e pernas não ficam muito esticados, nem flexionados em demasia. Este conforto proporcionado também ajuda na estrada para que o motociclista possa ficar algumas horas em cima da moto sem problemas, graças também a densidade da espuma do assento.
  
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