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Entre as maiores altas, escola, passagens aéreas, lanches fora de casa e consultas médicas
Os serviços, que ganham cada vez mais importância na economia brasileira — já representam quase 70% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 — devem continuar a pressionar o orçamento dos brasileiros em 2014.
Nos preços ao consumidor, a desaceleração do mercado de trabalho e o reajuste mais moderado do salário mínimo poderiam sugerir um arrefecimento dos valores cobrados por seviços, mas os números apontam o contrário.
Levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) em 50 serviços pesquisados no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mostra que 74% deles tiveram altas acima da inflação de 1,69% no início deste ano.
As mensalidades escolares, sobretudo na educação infantil, estão entre as maiores altas, com avanço de 12,45% em janeiro e fevereiro. Passagens aéreas também ficaram 12,37% mais caras. Consultas médicas e sessões de terapia subiram 2,71% e 4,06%, respectivamente. A alta também chegou aos preços de lanches feitos fora de casa: sanduíches, sorvetes, refrigerantes.
Para a Tendências Consultoria, a julgar pelos preços de mensalidades escolares e da alimentação fora de casa no início do ano, a inflação continuará pressionada neste ano. Segundo a economista Adriana Molinari, da Tendências Consultoria, apesar da alta temporada e do reajuste habitual de preços de mensalidades, as altas no Índice Preço ao Consumidor Amplo (IPCA-15) em fevereiro surpreenderam: as mensalidades subiram 7,65%.
A alimentação fora de casa também chamou a atenção: subiu 1,03%, enquanto a expectativa era de alta de 0,70%. Os preços da refeição em restaurantes já avançaram 9,97% e as mensalidades, 9,11% nos últimos 12 meses, quase o dobro da inflação medida no período de 5,65%.
— Ainda que observemos alguma desaceleração, o mercado de trabalho continua muito apertado. Vimos nos últimos anos mudanças muito expressivas. Achamos que os serviços continuarão sendo a principal fonte de pressão da inflação e põem um viés de alta para o fim do ano — afirma Adriana.
Alimentação fora puxa preços
Para o economista André Braz, da FGV, não existe razão para alimentação fora estar barata: a demanda, que já era grande, aumentará com o fluxo de turistas com a Copa do Mundo.
O mercado imobiliário aquecido encarece os preços de aluguéis e os próprios preços de alimentos, que tiveram a maior contribuição para a inflação em 2013, encarecem a refeição fora. No ano passado, mesmo a safra recorde não ajudou a conter os preços dos alimentos, que subiram 8,48%.
— Os serviços poderiam vir mais baixos, não fosse pela demanda. O Brasil vai continuar muito requisitado por turistas e haverá uma rigidez para desaceleração de serviços. Os preços de fast food, lanches e restaurantes não devem ceder — afirma Braz.
O economista da FGV calcula que os serviços voltam a terminar o ano acima da inflação média, com avanço superior a 7% no IPC.
Adriana, da Tendências, estima que o IPCA atinja o pico do ano em junho, na Copa, com alta de 0,87%, impulsionado por passagens aéreas, diárias de hotel e alimentação em bares e restaurantes. Desses, os serviços deverão contribuir com 75% da inflação mensal.
O aumento deverá ser diluído nos meses posteriores ao Mundial, mas, de toda forma, nas contas da consultoria, os serviços deverão subir 8,10% no ano, com viés de alta.
A valorização do salário mínimo nos últimos dez anos tem aumentado a procura por serviços.
No levantamento de Braz, o gasto com empregado doméstico subiu 3,52% no início deste ano. Em 2014, o salário mínimo nacional para empregados domésticos foi reajustado em 6,78% para R$ 724. Na semana passada, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou reajuste de 9% que, se sancionado pelo governador, passará o salário de empregados domésticos para R$ 874,76.
— Ainda que a pessoa não receba o mínimo, ela tem o reajuste do salário influenciado pelo mínimo. Serviços têm espaço para continuarem acima da inflação. Dado que vai haver aumento na demanda, não podemos esperar recuo de preços, mas aumento — afirma Braz.
Mercado de trabalho ainda aquecido
O economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal, não acha que um reajuste menor do mínimo seja suficiente para reduzir o impulso dos preços de serviços tampouco a sazonalidade.
Leal lembra que, em 2012, os serviços subiram 9%, enquanto o salário mínimo teve reajuste de 14,13%. Ano passado, quando a alta do mínimo foi de 9%, o aumento de preço de serviços desacelerou pouco, para 8,74%.
Neste ano, em que o reajuste foi de 6,78%, eles devem ficar acima de 8%, Para Leal, a demanda continua sendo o grande impulsionador dos preços.
— É intuitivo achar que o salário mínimo mais baixo levaria a serviços com preços mais baixos, mas há mais coisa envolvida nisso, como o mercado de trabalho, que apesar da desaceleração ainda está aquecido. O que vai determinar a trajetória da inflação é o que está resistindo mais, ou seja, os serviços — afirma Leal.
Nos preços ao consumidor, a desaceleração do mercado de trabalho e o reajuste mais moderado do salário mínimo poderiam sugerir um arrefecimento dos valores cobrados por seviços, mas os números apontam o contrário.
Levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) em 50 serviços pesquisados no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mostra que 74% deles tiveram altas acima da inflação de 1,69% no início deste ano.
As mensalidades escolares, sobretudo na educação infantil, estão entre as maiores altas, com avanço de 12,45% em janeiro e fevereiro. Passagens aéreas também ficaram 12,37% mais caras. Consultas médicas e sessões de terapia subiram 2,71% e 4,06%, respectivamente. A alta também chegou aos preços de lanches feitos fora de casa: sanduíches, sorvetes, refrigerantes.
Para a Tendências Consultoria, a julgar pelos preços de mensalidades escolares e da alimentação fora de casa no início do ano, a inflação continuará pressionada neste ano. Segundo a economista Adriana Molinari, da Tendências Consultoria, apesar da alta temporada e do reajuste habitual de preços de mensalidades, as altas no Índice Preço ao Consumidor Amplo (IPCA-15) em fevereiro surpreenderam: as mensalidades subiram 7,65%.
A alimentação fora de casa também chamou a atenção: subiu 1,03%, enquanto a expectativa era de alta de 0,70%. Os preços da refeição em restaurantes já avançaram 9,97% e as mensalidades, 9,11% nos últimos 12 meses, quase o dobro da inflação medida no período de 5,65%.
— Ainda que observemos alguma desaceleração, o mercado de trabalho continua muito apertado. Vimos nos últimos anos mudanças muito expressivas. Achamos que os serviços continuarão sendo a principal fonte de pressão da inflação e põem um viés de alta para o fim do ano — afirma Adriana.
Alimentação fora puxa preços
Para o economista André Braz, da FGV, não existe razão para alimentação fora estar barata: a demanda, que já era grande, aumentará com o fluxo de turistas com a Copa do Mundo.
O mercado imobiliário aquecido encarece os preços de aluguéis e os próprios preços de alimentos, que tiveram a maior contribuição para a inflação em 2013, encarecem a refeição fora. No ano passado, mesmo a safra recorde não ajudou a conter os preços dos alimentos, que subiram 8,48%.
— Os serviços poderiam vir mais baixos, não fosse pela demanda. O Brasil vai continuar muito requisitado por turistas e haverá uma rigidez para desaceleração de serviços. Os preços de fast food, lanches e restaurantes não devem ceder — afirma Braz.
O economista da FGV calcula que os serviços voltam a terminar o ano acima da inflação média, com avanço superior a 7% no IPC.
Adriana, da Tendências, estima que o IPCA atinja o pico do ano em junho, na Copa, com alta de 0,87%, impulsionado por passagens aéreas, diárias de hotel e alimentação em bares e restaurantes. Desses, os serviços deverão contribuir com 75% da inflação mensal.
O aumento deverá ser diluído nos meses posteriores ao Mundial, mas, de toda forma, nas contas da consultoria, os serviços deverão subir 8,10% no ano, com viés de alta.
A valorização do salário mínimo nos últimos dez anos tem aumentado a procura por serviços.
No levantamento de Braz, o gasto com empregado doméstico subiu 3,52% no início deste ano. Em 2014, o salário mínimo nacional para empregados domésticos foi reajustado em 6,78% para R$ 724. Na semana passada, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou reajuste de 9% que, se sancionado pelo governador, passará o salário de empregados domésticos para R$ 874,76.
— Ainda que a pessoa não receba o mínimo, ela tem o reajuste do salário influenciado pelo mínimo. Serviços têm espaço para continuarem acima da inflação. Dado que vai haver aumento na demanda, não podemos esperar recuo de preços, mas aumento — afirma Braz.
Mercado de trabalho ainda aquecido
O economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal, não acha que um reajuste menor do mínimo seja suficiente para reduzir o impulso dos preços de serviços tampouco a sazonalidade.
Leal lembra que, em 2012, os serviços subiram 9%, enquanto o salário mínimo teve reajuste de 14,13%. Ano passado, quando a alta do mínimo foi de 9%, o aumento de preço de serviços desacelerou pouco, para 8,74%.
Neste ano, em que o reajuste foi de 6,78%, eles devem ficar acima de 8%, Para Leal, a demanda continua sendo o grande impulsionador dos preços.
— É intuitivo achar que o salário mínimo mais baixo levaria a serviços com preços mais baixos, mas há mais coisa envolvida nisso, como o mercado de trabalho, que apesar da desaceleração ainda está aquecido. O que vai determinar a trajetória da inflação é o que está resistindo mais, ou seja, os serviços — afirma Leal.
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