GIPOPE - MÍDIA.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.
INTERNACIONAL -- POLÍTICA & PODER
PIONEIRISMO E QUALIDADE CONSERVANDO A TRADIÇÃO DO SABOR CASEIRO!
Xx.______________-______ _____ _______......._____________ ____-___________.xX
DE SÃO PAULO
|:|*\\^\\*|:| O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, deverá renunciar após a formação de um governo de coalizão, anunciou neste domingo a rede de televisão americana CNN, citando fontes do governo que não foram identificadas.
Até o momento, entretanto, o governo grego nega a possibilidade de renúncia de Papandreou enquanto não houver um "acordo interpartidário" para formar um gabinete de coalizão e para "designar um novo primeiro-ministro", segundo informa a agência de notícias France Presse citando fontes governamentais.
"Não pode haver renúncia sem acordo sobre um governo, já que existiria um vácuo de poder. Antes é preciso um acordo interpartidário e designar um novo primeiro-ministro", indicou esta fonte, que ressaltou que o atual governo deseja que o acordo seja fechado ainda "hoje", domingo.
Já a fonte citada pela CNN, do partido socialista de Papandreou, o Pasok, afirmou que o premiê deverá renunciar logo após o anúncio do governo de coalizão.
John Kolesidis/Reuters | ||
Primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, chega ao palácio presidencial, em Atenas, no sábado (5) |
De acordo com a emissora norte-americana, o gabinete do premiê vai se reunir pela última vez neste domingo tendo Papandreou como primeiro-ministro.
O encontro deverá tratar sobre os temas que serão discutidos no encontro de participantes da zona do euro na segunda-feira (7), onde a Grécia será representada pelo ministro das Finanças, Evangelos Venizelos.
Venizelos deve permanecer em seu cargo, de acordo com fontes citadas pela televisão grega. Entre os possíveis candidatos ao cargo de primeiro-ministro, estariam Petros Moliviatis e Loukas Papaimos, ainda segundo a TV local.
O novo governo de coalizão deverá durar um período de quatro meses e, em seguida, serão convocadas eleições.
O anúncio ocorre e meio às crises política e econômica na Grécia, intensificadas após o anúncio na semana passada, feito pelo premiê George Papandreou, de que submeteria o acordo de resgate do país a um referendo popular.
Segundo analistas, um "default" (suspensão de pagamentos) da Grécia poderia contaminar as demais economias europeias, principalmente Itália, Espanha, Portugal e Irlanda.
REFERENDO
Os líderes da zona do euro concordaram, no dia 26 de outubro, em conceder a Atenas um segundo pacote bilionário de resgate e um corte de 50% em sua dívida. Em contrapartida, a Grécia deve se comprometer em continuar com uma política de cortes de gastos como privatizações, redução de empregos públicos e cortes salariais.
Há apenas uma semana, o acordo de resgate parecia estar garantido, mas, então, o primeiro-ministro jogou uma bomba ao anunciar que faria uma votação popular sobre o pacote --que exige outra rodada de medidas de austeridade sobre a população grega.
Com a ameaça de que o acordo pudesse não ser aceito, Alemanha e França disseram a Papandreou que a Grécia não receberia um centavo a mais de ajuda se não cumprisse seu lado do acordo.
Papandreou voltou atrás no referendo, mas apenas depois que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmaram que a Grécia precisava tomar uma decisão sobre se queria permanecer no euro ou não.
XXX..___________________________ -.- _____________________ -.- ___________________________...XXX
Nenhum comentário:
Postar um comentário