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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Confiança da indústria cai pelo 9º mês seguido, diz FGV


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O indicador recuou 1,6% em setembro, após cair 2,2% em agosto


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30 de setembro de 2011 | 8h 19
Alessandra Saraiva, da Agência Estado


||*-.-=-.-*|| RIO - Pela nona vez consecutiva, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) mostrou queda, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador recuou 1,6% em setembro, após cair 2,2% em agosto. O recuo na confiança em setembro foi influenciada principalmente pela piora das perspectivas em relação aos próximos meses.


O ICI, que vai até 200 pontos, caiu de 102,7 pontos em agosto para 101,1 pontos em setembro. Este é o menor patamar de confiança desde agosto de 2009 (100,2 pontos), ano em que o País sofria os efeitos negativos da crise global em sua economia. O resultado também ficou 2,9 pontos abaixo da média histórica do indicador, apurada desde 2003.


Entre os dois subindicadores componentes do ICI, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,6%, após mostrar um recuo de 3,6% em agosto. Mas o segundo componente do ICI, o Índice de Expectativas (IE), teve queda mais intensa em setembro, de 2,6%, ante retração de 0,7% apurada em agosto. No caso do IE, o nível do indicador em setembro ficou abaixo da linha divisória entre expectativas favoráveis e desfavoráveis pela primeira vez desde agosto de 2009.


Na comparação com setembro do ano passado, o ICI registrou queda de 11% em setembro deste ano, mais forte que a apurada em agosto (-9,2%), no mesmo tipo de comparação. Ainda na comparação com setembro do ano passado, houve quedas de 10,7% e de 11,2%, respectivamente, para o Índice de Situação Atual e para o Índice de Expectativas, em setembro deste ano.


O levantamento para o cálculo do índice foi feito entre os dias 5 e 27 deste mês, em uma amostra de 1.241 empresas informantes.


Contratações
A piora nas expectativas de novas contratações na indústria foi um dos fatores que levaram à queda de 1,6% no ICI de setembro. Segundo a FGV, das 1.241 empresas consultadas para cálculo do indicador, a parcela das que planejavam contratar mais mão de obra nos próximos três meses diminuiu de 22,6% em agosto para 17,7% em setembro. No mesmo período, aumentou de 11,9% para 12,6% a fatia de empresas pesquisadas que projetam diminuir o efetivo.


Isso fez com que o indicador de expectativas de emprego industrial atingisse 105,1 pontos em setembro, o pior resultado desde junho de 2009 (98 pontos). Para a fundação, o quesito foi um dos destaques negativos entre as respostas dos empresários sobre o futuro.


Sobre os tópicos relacionados ao momento presente, a FGV informou que houve estabilidade nas respostas sobre satisfação com a situação dos negócios; e sobre nível de estoques. No entanto, as respostas relacionadas à demanda atingiram o pior nível desde setembro de 2009. A fatia de empresas pesquisadas que classificam a demanda atual como forte diminuiu de 14,9% para 14,0% de agosto para setembro, enquanto a parcela das que a avaliam como fraca aumentou de 10,6% para 11,7%, no mesmo período. 
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