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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Saturno tem conexão elétrica com Encélado, uma de suas luas

"Cientistas já haviam teorizado que uma ligação desse tipo pudesse existir, mas dados comprovando interação foram divulgados pela primeira vez hoje"

Saturno...conexão elétrica com uma de suas Luas.


##= SÃO PAULO - Nesta quarta-feira, 20, a agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou as primeiras imagens e sons de uma conexão elétrica entre Saturno e uma de suas luas, Encélado. Os dados coletados pela sonda Cassini permitem que os cientistas compreendam melhor a complexa interação entre o planeta e suas diversas luas. O resultado da pesquisa será publicado na revista Nature.
Cientistas já haviam teorizado que uma ligação desse tipo pudesse existir em Saturno. Analisando dados coletados em 2008, os cientistas viram um "caminho" entre o planeta e sua lua que brilhava em luz ultravioleta perto do polo norte de Saturno. Essa evidência comprova o circuito, apesar de Encélado estar a 240 mil quilômetros do planeta.
A junção ocorre ao final da linha do campo magnético que liga Sataturno e sua lua. A área, conhecida como pegada de aurora, é o ponto onde elétrons energizados mergulham na atmosfera do planeta, seguindo o campo magnético que vai do polo norte ao polo sul do planeta.

A região da pegada de aurora mede aproximadamente 1,200 quilômetros de largura por 400 quilômetros de altura, cobrindo uma área comparável à Suécia. Os cientistas não encontraram uma pegada similar no polo sul do planeta, embora os cientistas suspeitem que haja uma ligação semelhante entre Saturno e sua lua Io.

Cientistas descobrem que Saturno tem um anel enrugado.

** = Presquisadores acreditam que a ondulação foi provocada pelo impacto de uma nuvem de objetos. = **

##= Washington, 31 mar (EFE).- As imagens de Saturno, tiradas em 2009 pelo objeto espacial "Cassini", permitiram ver que um dos anéis do planeta está enrugado, ou seja, tem uma ondulação provocada, provavelmente, pelo impacto de uma nuvem de objetos, segundo um artigo publicado pela revista Science.

Uma equipe de pesquisadores liderada por Matthew Hedman, do Departamento de Astronomia da Universidade Cornell, em Ithaca (Nova York), estudou as imagens captadas pela nave espacial em um período próximo ao equinócio do planeta dos anéis.
Em agosto de 2009, explica o artigo, o Sol iluminou os anéis de Saturno e a luz evidenciou uma "ruga" que se estende por todo o anel C, o mais interior dos três anéis maiores em torno do planeta.
"Esta ruga tem uma amplitude de 2 a 20 metros e sua longitude de onda é de 30 a 80 quilômetros", assinala o estudo.
"As tendências do comprimento de onda da ruga indicam que esta estrutura, da mesma forma que outra ruga identificada anteriormente no anel D, resulta de uma regressão nodal diferencial dentro de um anel", indicou o artigo.
Os cientistas, que antecipam a hipótese de que isso ocorreu devido ao impacto, não visto da Terra, de um cometa, indicam que os anéis de um planeta podem funcionar como um gigantesco disco de longa duração que "grava" os efeitos de cada cometa que passa por perto.
O estudo do sutil padrão espiral que esses cometas deixam em sua passagem permite que os cientistas "voltem a ouvir" a história de impactos muitos anos e décadas depois.
Por sua parte, Mark Showalter, do grupo Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI, na sigla em inglês), e seus colaboradores já tinham analisado os anéis de Júpiter, observados em 1996 e 2000, pelo objeto espacial "Galileu", e em 2008 pelo "Horizon", e tinham notado ondulações inusitadas.
Ambas as equipes mediram as propriedades dessas ondulações e as compararam com cálculos da possível evolução de tais estruturas, com o qual chegaram à conclusão de que as "rugas" nos anéis de Saturno e Júpiter foram causadas por cometas.
Os escombros que resultaram dessas colisões inclinaram levemente os anéis de ambos os planetas, segundo os cientistas cujos cálculos indicam que as rugas no anel de Saturno provavelmente datam da colisão com um cometa em 1983, e as do anel de Júpiter ocorreram depois do impacto de um cometa em 1994.

 

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