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- Com conteúdo inédito, livro de reportagem retrata circunstâncias políticas da captura de dados estratégicos
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Acaba de chegar às lojas virtuais Amazon, iBooks e Google Play “Alô, Obama”, um e-book de reportagem sobre a rede de espionagem montada pelo governo dos Estados Unidos e exposta ao mundo pelo vazamento de milhares de documentos sigilosos por Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa de informática que presta serviços à NSA (a Agência de Segurança Nacional dos EUA).
Veja como comprar na página de e-books do GLOBO.
Com conteúdo inédito e ampliado, o e-book teve como ponto de partida as reportagens publicadas no GLOBO entre julho e setembro, pelos jornalistas Glenn Greenwald, Roberto Kaz e José Casado. A série, que revelou que a NSA espionou milhões de e-mails, documentos e telefonemas de brasileiros, rendeu aos três o Prêmio Esso de Reportagem 2013, que será entregue na próxima quarta-feira em cerimônia no Rio.
O americano Greenwald, que então trabalhava para o “The Guardian”, de Londres, foi o jornalista que cooperou com Snowden na revelação do furo jornalístico do ano. Neste caso, ele trabalhou em parceria com os dois repórteres do “Globo” para localizar, no mar de informação, o que dizia respeito ao Brasil.
Para o livro, Casado fez uma análise detalhada e consistente dos documentos e das circunstâncias políticas nas quais os dados foram coletados.
A descoberta de petróleo na camada do pré-sal, no litoral brasileiro, em 2006, e a tentativa do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva de costurar um acordo para frear o programa nuclear iraniano, em maio de 2010, são dois momentos-chave para se entender o alto interesse americano pelas comunicações de autoridades brasileiras.
No primeiro capítulo, “Sonho de uma noite em Teerã”, Casado, premiado repórter e colunista do GLOBO, reconstitui os bastidores da negociação com o então presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que acendeu a luz vermelha no Departamento de Estado e na Casa Branca. O jornalista mostra como Brasília virou um dos alvos mais importantes da espionagem americana, que alcançou até o telefone celular da presidente Dilma Rousseff.
A NSA se infiltrou na Embaixada do Brasil em Washington e na sede da Missão do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York, instalando programas de computador para a captação de e-mails e dados sigilosos da diplomacia brasileira.
“Alô, Obama” é um esforço coletivo de jornalistas do GLOBO para explicar como a espionagem tomou essa proporção no mundo pós 11 de Setembro, e qual o lugar que o Brasil ocupa nessa realidade. Roberto Maltchik, repórter especializado na cobertura aeroespacial, atualmente editor-assistente de País, disseca a fragilidade tecnológica que deixou o Brasil tão vulnerável.
— A pesquisa reforça uma triste realidade: por décadas, o Brasil despreza a formação de pessoas e o planejamento de longo prazo para executar projetos tecnológicos — afirmou Maltchik.
A correspondente do GLOBO em Washington, Flávia Barbosa, mostra como as liberdades individuais e o direito à privacidade estão sob ataque nos Estados Unidos desde os atentados terroristas de setembro de 2001. Flávia procurou especialistas em segurança nacional e entidades de defesa de direitos civis, e constatou que o trabalho do GLOBO ficou conhecido nos EUA.
— Ao revelar a abrangência da espionagem da NSA no Brasil, O GLOBO se tornou referência sobre o assunto nos EUA. Isso ajudou a alimentar a colaboração para este e-book — disse Flávia, que trabalha na capital americana há quase dois anos.
De Londres, a correspondente Vivian Oswald faz um balanço dos estragos causados nas relações com os aliados dos EUA na Europa e também com a Rússia, país que concedeu asilo a Snowden. O livro traz ainda uma breve história da espionagem desde a Antiguidade, do repórter Cesar Baima, da editoria de História e Ciência.
O e-book custa cerca de R$ 18 ou US$ 7,99, nos casos de cobrança em dólar. Em breve, “Alô, Obama” será lançado também em versões em inglês e em espanhol. O investimento atende a uma percepção de que a realidade brasileira desperta curiosidade em outros países.
— É um investimento que fazemos para entrar em mercados onde há interesse crescente pelo Brasil, como fica demonstrado pelo aumento de downloads de nossos títulos fora do país — diz a editora Fernanda Godoy, que organizou, com José Casado, a publicação de “Alô, Obama”.
Veja como comprar na página de e-books do GLOBO.
Com conteúdo inédito e ampliado, o e-book teve como ponto de partida as reportagens publicadas no GLOBO entre julho e setembro, pelos jornalistas Glenn Greenwald, Roberto Kaz e José Casado. A série, que revelou que a NSA espionou milhões de e-mails, documentos e telefonemas de brasileiros, rendeu aos três o Prêmio Esso de Reportagem 2013, que será entregue na próxima quarta-feira em cerimônia no Rio.
O americano Greenwald, que então trabalhava para o “The Guardian”, de Londres, foi o jornalista que cooperou com Snowden na revelação do furo jornalístico do ano. Neste caso, ele trabalhou em parceria com os dois repórteres do “Globo” para localizar, no mar de informação, o que dizia respeito ao Brasil.
Para o livro, Casado fez uma análise detalhada e consistente dos documentos e das circunstâncias políticas nas quais os dados foram coletados.
A descoberta de petróleo na camada do pré-sal, no litoral brasileiro, em 2006, e a tentativa do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva de costurar um acordo para frear o programa nuclear iraniano, em maio de 2010, são dois momentos-chave para se entender o alto interesse americano pelas comunicações de autoridades brasileiras.
No primeiro capítulo, “Sonho de uma noite em Teerã”, Casado, premiado repórter e colunista do GLOBO, reconstitui os bastidores da negociação com o então presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que acendeu a luz vermelha no Departamento de Estado e na Casa Branca. O jornalista mostra como Brasília virou um dos alvos mais importantes da espionagem americana, que alcançou até o telefone celular da presidente Dilma Rousseff.
A NSA se infiltrou na Embaixada do Brasil em Washington e na sede da Missão do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York, instalando programas de computador para a captação de e-mails e dados sigilosos da diplomacia brasileira.
Reportagem expõe impacto da ação dos EUA no Brasil
— A pesquisa reforça uma triste realidade: por décadas, o Brasil despreza a formação de pessoas e o planejamento de longo prazo para executar projetos tecnológicos — afirmou Maltchik.
A correspondente do GLOBO em Washington, Flávia Barbosa, mostra como as liberdades individuais e o direito à privacidade estão sob ataque nos Estados Unidos desde os atentados terroristas de setembro de 2001. Flávia procurou especialistas em segurança nacional e entidades de defesa de direitos civis, e constatou que o trabalho do GLOBO ficou conhecido nos EUA.
— Ao revelar a abrangência da espionagem da NSA no Brasil, O GLOBO se tornou referência sobre o assunto nos EUA. Isso ajudou a alimentar a colaboração para este e-book — disse Flávia, que trabalha na capital americana há quase dois anos.
De Londres, a correspondente Vivian Oswald faz um balanço dos estragos causados nas relações com os aliados dos EUA na Europa e também com a Rússia, país que concedeu asilo a Snowden. O livro traz ainda uma breve história da espionagem desde a Antiguidade, do repórter Cesar Baima, da editoria de História e Ciência.
O e-book custa cerca de R$ 18 ou US$ 7,99, nos casos de cobrança em dólar. Em breve, “Alô, Obama” será lançado também em versões em inglês e em espanhol. O investimento atende a uma percepção de que a realidade brasileira desperta curiosidade em outros países.
— É um investimento que fazemos para entrar em mercados onde há interesse crescente pelo Brasil, como fica demonstrado pelo aumento de downloads de nossos títulos fora do país — diz a editora Fernanda Godoy, que organizou, com José Casado, a publicação de “Alô, Obama”.
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