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terça-feira, 18 de julho de 2023

Fóssil preserva ataque raro que indica que pequenos mamíferos não foram somente presas dos dinossauros

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Estudo de uma equipe de cientistas chineses e canadenses aponta que mamífero carnívoro foi capaz de atacar um dinossauro herbívoro de maior porte. Luta entre os espécimes foi preservada por detritos vulcânicos.
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Por g1

Postado em 18 de julho de 2023 às 15h45m

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Fóssil mostra o  Repenomamus robustus atacando um Psittacosaurus lujiatunensis; pesquisa foi publicada na Scientific Reports. — Foto: Divulgação/Scientific Reports
Fóssil mostra o Repenomamus robustus atacando um Psittacosaurus lujiatunensis; pesquisa foi publicada na Scientific Reports. — Foto: Divulgação/Scientific Reports

Uma pesquisa publicada nesta terça-feira (18) na revista científica "Science Reports", do grupo Nature, aponta evidências rara da disputa entre dinossauros e mamíferos no período Mesozoico, ocorrido há cerca de 230 milhões de anos.

Cientistas de uma equipe formada por chineses e canadenses afirmam que um fóssil encontrado na China em 2012 mostra um claro ataque de um pequeno mamífero contra um dinossauro.

O fóssil descoberto na Formação Yixian, na China, mostra o confronto entre o mamífero Repenomamus robustus, que tinha o tamanho de um gato doméstico e era semelhante a um texugo, contra um dinossauro Psittacosaurus lujiatunensis, que era herbívoro e tinha o tamanho de um cachorro grande.

Representação artística da luta entre o pequeno mamífero e o dinossauro. — Foto: Divulgação/Michael Skrepnick
Representação artística da luta entre o pequeno mamífero e o dinossauro. — Foto: Divulgação/Michael Skrepnick

De acordo com o estudo, a análise do achado sugere que o mamífero estava predando o dinossauro maior quando ambos foram repentinamente soterrados por um fluxo de detritos vulcânicos semelhante a um lahar (avalanche de lodo formado pela fluidificação de materiais vulcânicos saturados de água).

"Os dois animais estão travados em um combate mortal, intimamente entrelaçados, e é uma das primeiras evidências que mostram comportamento predatório real de um mamífero em relação a um dinossauro", explica o Dr. Jordan Mallon, paleobiólogo do Museu Canadense de Natureza e coautor do estudo.

Os pesquisadores descartaram a possibilidade de o mamífero estar apenas se alimentando de um dinossauro morto. Por exemplo, os ossos do dinossauro não têm marcas de dentes, sugerindo que não estava sendo devorado, mas sim predado. "O peso das evidências sugere que um ataque ativo estava em curso", diz Mallon.

Ainda segundo os pesquisadores, a importância da descoberta vai além das evidências diretas de interação entre as duas espécies. Ela desafia a noção comum de que os mamíferos do Mesozoico viviam apenas às sombras dos dinossauros dominantes.

A presença de mamíferos, mesmo em tamanho reduzido, representando uma ameaça para dinossauros quase completamente crescidos, é encarada como uma possível reviravolta na compreensão do ecossistema da época.

Reconstrução artística do ataque do mamífero contra o dinossauro. — Foto: Divulgação/Michael Skrepnick
Reconstrução artística do ataque do mamífero contra o dinossauro. — Foto: Divulgação/Michael Skrepnick

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