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terça-feira, 15 de julho de 2014

Brics: especialistas defendem novo banco para combater 'assimetria' econômica

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Jornal do Brasil -.- Louise Rodrigues
Hoje às 09h23 - Atualizada hoje às 09h51
Postado às 14h45m

Acontece nesta terça-feira (14), em Fortaleza (CE), a 6ª cúpula do Brics. A expectativa é que sejam assinados os acordos de criação do Novo Banco de Desenvolvimento dos Brics e o Acordo Contingente de Reserva, importantes mecanismos para a integração entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 

Uma das grandes polêmicas em torno da criação do Banco é o investimento, uma vez que a ideia é que seja criada uma instituição financeira conservadora e sustentável. Do capital total ( US$ 50 bilhões ), 20% será investido em dinheiro, com parcelas de dois bilhões de dólares para cada um dos sócios. Assim, em um primeiro momento, o Banco emprestará capital apenas para os governos dos países do Brics.

Para o economista e professor da Unicamp, Pedro Rossi, a “iniciativa dos bancos marca um tipo de relação norte-sul que não existia antes. É um marco geopolítico importante. Por enquanto, se restringe mais aos países com menos capital. Ou seja, o Brasil ganharia mais em poder político com essa iniciativa. 

A criação do Banco é um canal de influência do Brics nos países em desenvolvimento. É uma grande vantagem para o futuro.  A dificuldade maior é reconhecer uma igualdade porque os países vão investir quantias diferentes nesse projeto, mas me parece que isso será solucionado. Essa equiparação também, por um lado é boa. Por outro, pode limitar a capacidade de financiar o banco porque a China pode investir uma quantia que a África do Sul não pode”.


O professor de economia da Unicamp Antonio Carlos Macedo e Silva explica que "economistas desenvolvimentistas defendem, desde os anos 1940, a ideia de que iniciativas de integração entre países emdesenvolvimento podem dar importante contribuição ao processo de desenvolvimento. 

Mais recentemente, essa ideia, que inicialmente foi proposta tendo em vista o comércio, foi estendida ao âmbito das finanças. O tema foi já foi explorado em vários documentos da UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento)".

Antonio Carlos acredita que "os dois mecanismos [Novo Banco de Desenvolvimento e Acordo Contingente de Reserva] são uma resposta às assimetrias do sistema financeiro internacional, que dá às economias desenvolvidas um poder decisório que já não corresponde a seu peso na economia internacional e que sempre pune os países deficitários, como se o déficit sempre tivesse origem em políticas expansionistas - quando pode igualmente se dever a políticas contracionistas adotadas nos países superavitários. 

O Banco de Investimento pode contribuir para acelerar o investimento em infraestrutura e o Acordo de Reservas pode ensejar a criação de mecanismos que enfrentem os desequilíbrios do balanço de pagamentos de forma mais equilibrada".


Sobre as expectativas para a economia que será definida a partir da reunião, Antônio Carlos diz: "Espero que os negociadores consigam definir formas de governança que não reproduzam as assimetrias de legitimidade duvidosa que caracterizam FMI e Banco Mundial, e que adotem normas de operação que, sem deixar de levar em consideração a existência dessas instituições, abram espaço para a adoção de políticas responsáveis e eficazes, mas voltadas para a preservação do crescimento e atentas aos custos sociais dos processos de ajustamento, portanto diferentes daquelas que marcaram a frustrante atuação do FMI na maior parte da sua história". 


El País: BRICS se rebela contra o FMI e cria seu próprio banco

Banco de Desenvolvimento dos países emergentes busca competir com FMI e Banco Mundial


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Jornal do Brasil
14/07 às 15h22 - Atualizada em 14/07 às 15h26
Postado às 14h45m

O jornal espanhol El País publicou uma matéria neste domingo (13) informando sobre a criação de um banco de desenvolvimento por parte dos países do BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 

O aporte inicial foi de 50 bilhões de dólares para formar o capital do banco e 100 bilhões de capacidade de empréstimo, além de um fundo de reservas de outros 100 bilhões para ajudar os países do grupo no caso de uma possível crise de liquidez. O texto aponta que a novidade é uma demonstração da força econômica do grupo.

De acordo com o embaixador brasileiro José Alfredo Graça Lima, a criação do banco é um passo decisivo para a consolidação do grupo. 

Jim O'Neill, inventor do termo BRICS há 13 anos, afirma que este foi "um primeiro passo evidente", mas que agora o grupo precisa passar para a ação. Por outro lado, o autor infere que a iniciativa levantou dúvidas quanto ao alcance e a eficácia da coordenação do BRICS, pois a criação do banco demorou dois anos devido a divergências internas. 

“A intenção é que o banco dos BRICS se torne, com o tempo, uma alternativa ao Banco Mundial e ao FMI e que seja um novo jogador entre as instituições financeiras globais. É um objetivo ambicioso, que exigirá um grau de coordenação e harmonia que nem sempre vimos nesse grupo”, acrescenta Vivek Dehejia, professor de economia da Universidade de Carleton, no Canadá. 

A publicação relata que Nicholas Stern, presidente do Grantham Research Institute da London School of Economics e da Academia Britânica, e o prêmio Nobel Joseph Stiglitz lembraram que o banco precisa dar respostas às necessidades urgentes dos países emergentes em termos de infra-estrutura. 

Segundo Stern, o gasto em infraestrutura deve aumentar dos 800 bilhões de dólares atuais para pelo menos 2 trilhões na próxima década.

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