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sexta-feira, 9 de maio de 2014

Alta nos preços dos serviços tem forte desaceleração em abril e fica em 0,44%


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Em março, grupo havia subido 1,09%
Inflação dos alimentos desacelera e IPCA recua a 0,67% em abril. Em 12 meses, índice oficial acumula variação de 6,28%
Rio se manteve no topo do ranking nacional, com índice de 7,69% em 12 meses
RIO - Os preços dos serviços desaceleraram com força em abril, segundo informou nesta sexta-feira o IBGE. O grupo subiu 0,44% depois de avançar 1,09% no mês anterior, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A alta do IPCA também perdeu ritmo e ficou em 0,67% em abril, depois de ficar em 0,92% em março.

O resultado ficou acima do registrado em abril de 2013, quando a taxa foi de 0,55%. Com isso, a taxa em 12 meses aumentou para 6,28%, se aproximando mais do teto da meta do governo, que é de 6,5%. Até março, o acumulado em 12 meses estava em 6,15%.

Nos últimos 12 meses, os serviços avançam 8,99%. A passagem aérea, por exemplo, tinha subido 26,49% em março e agora recua 1,87%; estacionamento passou de 1,08% para 0,62%. Alimentação fora de casa subiu 0,57% em abril, depois de avançar 0,96% no mês anterior. Empregado doméstico passou de 1,28% para 0,58%. Serviço de manicure passou de 1,33% para -0,02%.

Eulina Nunes, coordenadora de Índice de Preços do IBGE, faz a ressalva, porém, que, no caso de alimentação fora, os dados foram influenciados por um mês com muitos feriados.
— Não se pode falar que houve uma verdadeira desaceleração nesse caso — afirmou.

Os serviços com preço controlado (serviços públicos), por outro lado, saíram de uma leve queda de 0,02%, em março, para alta de 0,77%, em abril.

O grupo Alimentação e bebidas continuou com a maior variação, com avanço de 1,19%, embora já perdendo fôlego frente a março, quando variou 1,92%. Mesmo assim, é o grupo com maior impacto no índice, com 0,30 ponto percentual.

— O índice de abril faz praticamente uma inversão em relação a março, quando as principais pressões vieram de Transportes e de Alimentação e bebidas que concentraram os prejuízos da estiagem. Agora o grupo Alimentos continuou a pressionar a inflação, mas a um ritmo menor. 

Houve alívio de alguns itens de produtos alimentícios, mas, nos últimos anos, os alimentos vêm pressionado a taxa significativamente — afirma Eulina.

Segundo ela, o grupo sofre efeito do aumento da renda da população e de problemas climáticos.
— Em abril, porém, os dados mostram que a estiagem está interferindo menos — diz.



Entre os alimentos cujos preços desaceleraram entre março e abril estão a mandioca, que passou de alta de 2,26% para deflação de 8,58%; o tomate, que caiu 1,94%, depois de avançar 32,85%; e hortaliças que passaram de uma alta de 9,36% para uma variação negativa de 1%.

O açúcar passou de alta de 0,54% para uma variação negativa de 0,82%; e a farinha de trigo recuou 0,50% depois de avançar 1,07%. Na mesma base de comparação, a batata inglesa perdeu fôlego ao passar de 35,05% para 22,26% e as carnes passaram de 2,25% para 1,83%.

Os remédios, dentro do grupo Despesas Pessoais, subiram 1,84%. No fim de março, os medicamentos com preço controlado tiveram reajustes de até 5,68% autorizados pelo governo.

Segundo Eulina, os medicamentos e a batata inglesa tiveram as principais influências individuais do mês, ambos com impacto de 0,06 ponto percentual, seguidos por carnes, com 0,05, e energia elétrica, com 0,04 ponto.
No ano, o IPCA acumula avanço de 2,86%. 

O índice se refere às famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia e Campo Grande. 

Dentre os índices regionais, a maior variação foi verificada no Rio, com alta de 7,69% em 12 meses.
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo IBGE para famílias de até cinco salários mínimos, apresentou variação de 0,78%.

Entre as principais pressões previstas para maio estão reajustes de taxa de água e esgoto em Belo Horizonte e Goiânia, além de energia elétrica em Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador e Recife. Ônibus urbano em Porto Alegre e Goiânia e táxi em Porto Alegre e Belo Horizonte, telefone fixo e um aumento residual de remédios são outras pressões à vista.

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