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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Lenovo anuncia compra da CCE por R$ 300 milhões


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Valor da aquisição está em documento enviado para investidores da Lenovo.
Fabricante chinesa não revelou valor de compra da CCE em evento em SP.

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05/09/2012 15h04 - Atualizado em 05/09/2012 16h37
Postado às 18h55
Amanda Demetrio Do G1, em São Paulo*

Presidente mundial da companhia, Yang Yanquing, em anúncio da compra da CCE (Foto: Amanda Demetrio/G1)
Presidente mundial da companhia, Yang
Yanquing, em anúncio da compra da CCE
(Foto: Amanda Demetrio/G1)
A fabricante chinesa Lenovo anunciou a compra da brasileira CCE nesta quarta-feira (5). O anúncio foi feito pelo presidente mundial da companhia, Yang Yanquing, em evento em São Paulo, durante o qual a companhia não divulgou o valor da aquisição.

Entretanto, em documento enviado para investidores e órgãos reguladores, a Lenovo afirmou que o valor da compra da CCE é de R$ 300 milhões a serem pagos em dinheiro e ações. O valor corresponde ao preço base e está sujeito a ajustes.

A Lenovo e a CCE juntas passam a ter 7% do mercado de PCs no Brasil. O objetivo, segundo Yanquing, é fazer a companhia se tornar a maior fabricante de PCs do Brasil, superando a Positivo, atual líder no mercado, dentro de três anos.

Além de fabricar PCs, a compra da CCE permite que a empresa chinesa possa dobrar a participação no setor no Brasil e ainda adicionar a linha de celulares e de televisores. Na feira CES, a Lenovo apresentou uma TV inteligente com sistema Android, do Google, que pode chegar ao mercado nacional.

Executivos da Lenovo, em anúncio no Brasil (Foto: Amanda Demetrio/G1)Executivos da Lenovo, em anúncio no Brasil (Foto: Amanda Demetrio/G1)
O presidente da empresa disse ainda que, pelo menos nos próximos meses, os produtos Lenovo e CCE serão vendidos separadamente no mercado brasileiro. As duas marcas continuiarão a existir nas lojas brasileiras.

De acordo com Dan Stone, gerente geral da Lenovo Brasil, a aquisição junta a herança da marca CCE com o posicionamento e a cadeia de produção da Lenovo. "A CCE traz uma história de entendimento do mercado brasileiro", disse.

Com a junção das duas empresas, o portfólio de produtos da CCE passa a fazer parte da Lenovo. Os produtos da marca brasileira continuarão sendo vendidos normalmente, com a mesma marca, por enquanto, dizem os executivos.
Stone também destacou que a Lenovo vai usar, no Brasil, o conhecimento que adquiriu em outras aquisições no resto do mundo.

Digibras
A CCE é controlada pela Digibras, criada em 1964. A companhia tem sete fábricas no polo industrial de Manaus e em São Paulo, cerca de 6 mil funcionários e faturou R$ 1,6 bilhão em 2011. Em 2011, a empresa produziu 774 mil PCs. A expectativa para este ano é que produza 887 mil unidades.

Segundo executivos da CCE, já foram produzidos 80 milhões de produtos da marca no Brasil --do total, 30 milhões correspondem a TVs.

Segundo o banco Morgan Stanley, a Lenovo está perto de atingir o equilíbrio financeiro em mercados emergentes, mas o Brasil é a região onde a maior parte de suas perdas ocorrem, principalmente por causa de altas taxas de importação e fraca rede de distribuição de produtos.

No primeiro trimestre fiscal de 2012, a Lenovo divulgou um lucro de US$ 141,4 milhões, um salto de 30% ante os US$ 108,8 milhões registrados um ano antes.

A fabricante do ThinkPad, que está perto de ultrapassar a Hewlett Packard (HP) na primeira posição de PCs, deu um salto no setor global de computadores devido à política agressiva de preços, aquisições no exterior e um mercado interno em crescimento. Estes rápidos ganhos de participação no mercado, porém, vieram às custas de margens, com os lucros crescendo em um ritmo lento por mais de um ano.

Em 2004, a Lenovo conseguiu projeção mundial ao comprar a divisão de PCs da IBM. A empresa também aduiriu a alemã Medion e criou uma joint venture com a NEC, do Japão.

Planos para Brasil
Em maio, uma reportagem do "Wall Street Journal" disse que a companhia tinha planos de abrir uma fábrica no Brasil para produzir computadores e evitar taxas de importação. “Temos interesse em comprar ou trabalhar com empresas no Brasil”, disse Milko Van Duijl, executivo da empresa responsável pela Ásia e pela América Latina na época.

Ele também disse na entrevista que a empresa não consegue ser competitiva no Brasil, sem ter uma base de fabricação local. “Quando você precisa adicionar taxas de importação ao negócio do PC, que já tem margens pequenas, não há chance de sucesso”, disse.


A empresa anunciou em julho um investimento de US$ 30 milhões (cerca de R$ 61 milhões) a construção de uma fábrica em Itu, no interior de São Paulo. As instalações de 325 mil metros quadrados devem entrar em operação em até dezembro de 2012.

A fábrica produzirá uma "linha completa" de desktops e notebooks para o mercado comercial e de consumo do Brasil, permitindo à empresa "expandir significativamente o seu portfólio de produtos no país e fortalecer a sua competitividade em preços, ao mesmo tempo em que minimizará o tempo de entrega dos produtos", segundo comunicado na época. Aproximadamente 700 funcionários serão contratados para trabalhar no local.

Conforme pesquisa da Gartner divulgada em abril,
a Lenovo teve o maior crescimento entre as cinco principais fabricantes de computadores no mundo no primeiro trimestre de 2012. A companhia registrou aumento de 28,1% nas vendas no período e alcançou fatia de mercado de 13,1%.


Funcionários da CCE serão mantidos
A Lenovo afirmou que a equipe a equipe de administração da CCE, comandada pelo fundador Roberto Sverner, será mantida e a empresa não vê necessidade de demissões por conta da complementaridade dos negócios das duas companhias.


As ações da Lenovo encerraram em queda de 7,5% nesta quarta-feira, depois que a japonesa NEC vendeu toda a sua participação na companhia chinesa por cerca de US$ 230 milhões.

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** com informações da Reuters.

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